O que é a Síndrome do Desfiladeiro Torácico?

Esqueleto

Você já sentiu fraqueza nos braços, formigamento ou até mesmo dificuldade para realizar atividades que exigem a elevação dos membros superiores? Esses sintomas podem ser sinais da Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT), uma condição que ocorre devido à compressão neurovascular na região do desfiladeiro torácico, localizado entre a primeira costela e a clavícula. Neste artigo, vamos abordar as causas, sintomas e tratamentos para essa síndrome, que pode ser adquirida ao longo da vida ou ser uma predisposição genética. Se você sofre com esses sintomas, continue lendo e descubra como lidar com a SDT.

No vídeo, o cirurgião vascular fala sobre a síndrome do desfiladeiro torácico, uma condição em que o paciente pode apresentar sintomas neurológicos ou vasculares nos membros superiores, como formigamento, dormência, perda de força, palidez ou rubor. A síndrome é causada por uma compressão dos vasos subclávios do plexo braquial, geralmente entre a primeira costela torácica e a clavícula. Em alguns casos, pode ser causada por uma alteração anatômica, como uma costela cervical extra ou uma banda fibrótica. O diagnóstico é feito através de exames como a eletroneuromiografia e a ultrassonografia. Além disso, o vídeo destaca que a síndrome pode coexistir com outras doenças, como a síndrome do túnel do carpo ou hérnia de disco cervical, e que o tratamento pode envolver reabilitação física com fisioterapia, exercícios posturais, medicamentos e relaxamento muscular.

Olá, pessoal! Tudo bem? Hoje eu vou falar um pouco da síndrome do desfiladeiro torácico. Nessa síndrome, o paciente costuma apresentar sintomas neurológicos ou vasculares no braço ou nas mãos, geralmente formigamento, dormência, perda de força, palidez ou rubor nos membros superiores. Essa síndrome geralmente é causada por uma compressão dos vasos subclávios do plexo braquial, nessa região anterior do pescoço, muitas vezes entre a primeira costela torácica e a clavícula. Existem alguns pacientes que têm uma alteração anatômica nessa região e possuem, por exemplo, uma costela extra, então uma costela que a gente chama de costela cervical, ela se insere numa vértebra cervical e muitas vezes essa costela é que está apertando essas estruturas ou os vasos subclávios ou o plexo braquial. Às vezes, existe uma banda fibrótica ou mesmo uma musculatura anômala que pode comprimir essas estruturas também. Nesses casos o paciente possui geralmente o que a gente chama de síndrome neurológica o neuro gênica verdadeira e os dados são bem típicos bem clássicos da síndrome do desfiladeiro torácico. O diagnóstico é mais fácil de ser realizado e geralmente aparece no exame de eletroneuromiografia quando o comprometimento é neurológico. E nos testes vasculares, ultrassonografia ou arteriografia com manobras de provocação do desfiladeiro torácico. Existe uma outra situação que é até mais comum que é a compressão dessas estruturas por uma disfunção muscular, então pacientes que possuem disfunção da ATM, bruxismo ou mesmo uma hérnia de disco cervical em que a musculatura dessa região está muito desequilibrada e acompanhada do que a gente chama de síndrome miofacial. Esse desequilíbrio muscular, contraturas musculares podem comprimir o plexo braquial ou os vasos subclávios e dar sintomas neurológicos ou vasculares nos membros superiores assim como a síndrome neurogênica verdadeira. E esses casos, a investigação por não mostrar uma alteração anatômica, dificilmente uma cirurgia pode ajudar. Então o tratamento costuma ser principalmente uma reabilitação física, com fisioterapia, exercícios posturais, medicamentos, relaxamento muscular nessa região, seja com trabalho físico ou com medicamentos. E uma observação importante é que a síndrome do desfiladeiro torácico pode coexistir com outras doenças, como a síndrome do túnel do carpo ou mesmo uma hérnia de disco cervical e nessas situações para o tratamento ser eficaz, essas outras doenças precisam ser tratadas concomitantemente. Se você gostou do nosso vídeo, não deixe de se inscrever no nosso canal, curtir, seguir nas nossas redes sociais e deixe seu comentário suas sugestões para a gente abordar outros temas em próximos vídeos ou mesmo dúvidas sobre o que a gente conversou hoje, ok?! Até mais!

A Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) ocorre devido à compressão neurovascular. E o que isso significa? Quer dizer que nervos (neuro) e vasos sanguíneos (vascular) são comprimidos causando sintomas. Por ser uma síndrome, pode-se dizer que existem diferentes causas que levam a esse mesmo quadro, e uma somatória de diferentes sintomas.

Mas a quais nervos e vasos se refere essa síndrome? Ela se refere às estruturas presentes no chamado desfiladeiro torácico, que é a região entre a primeira costela e a clavícula – esta pode ser palpada do ombro ao centro do corpo, em ambos os lados do pescoço. Aí também se encontram os músculos escalenos e o músculo peitoral.

Dentro dessa região passa um importante conjunto de nervos que vem da lateral do pescoço, chamado plexo braquial, assim como a artéria subclávia e a veia de mesmo nome. Se essas estruturas forem afetadas, a síndrome poderá se fazer presente. Uma síndrome de desfiladeiro comum e conhecida é o túnel do carpo.

Mas o que se sente? Como na maioria das vezes os nervos são os mais acometidos, o que se sente é fraqueza nos braços, dor e formigamento principalmente no quarto e quinto dedos das mãos. O comprometimento do fluxo sanguíneo pode causar inchaço e vermelhidão ou uma aparência azulada na pele, ou ainda uma sensação gelada nos braços; também pode se tornar difícil realizar atividades que exijam a elevação dos membros superiores.

E o que pode causar essa condição? Principalmente alterações de postura ou anatômicas, como a presença de uma pequena costela extra, na região do pescoço, alterações musculares, como o aumento do músculo (hipertrofia) que ocorre com atletas. Dessa forma, algumas vezes a pessoa nasce propensa a isso e em outras ela pode adquiri-la  no decorrer da vida.

Quando esses sintomas se fizerem presentes, é importante procurar um especialista (neurocirurgião, cirurgião ortopedista ou vascular), que avaliará a necessidade de tratamento cirúrgico para o caso ou irá orientar o tratamento clínico, que pode ser feito com medicação sintomática e exercícios posturais (fisioterapia). Às vezes torna-se necessária a redução do peso e adaptar as atividades do dia a dia, inclusive no trabalho, a uma nova postura. É importante manter em mente que pode demorar alguns meses até a melhora completa dos sintomas.

 

 

 
>
Rolar para cima