Qual a melhor técnica para tratamento dos vasinhos? Glicose, crioglicose, oxypolyethoxydodecane, espuma ou laser?

Detalhe macro da textura da espuma de cerveja fresca com bolhas. Imagem relacionada ao artigo sobre tratamento de vasinhos.

Você sofre com vasinhos e não sabe qual é a melhor técnica para tratá-los? A resposta pode ser mais simples do que você imagina. Não existe uma única técnica perfeita para todos os casos, pois cada uma tem suas vantagens e desvantagens. O ideal é buscar um especialista que possua conhecimento, treinamento, experiência e tecnologia para aplicar a melhor técnica para cada vaso e caso específico. Neste artigo, abordaremos algumas das técnicas mais comuns, incluindo a espuma, glicose, crioglicose e oxypolyethoxydodecane, além do uso do laser. Saiba que cada técnica pode apresentar riscos, mas com cuidado e por especialistas, é possível obter ótimos resultados estéticos e de saúde. Leia mais e descubra a melhor opção para você.

Sumário

Um dos tratamentos das veias varicosas é a escleroterapia, que significa literalmente terapia do endurecimento da veia. Aqui no Brasil é conhecida como aplicação de vasinhos, e secagem de vasinhos, mas é uma técnica que pode também ser aplicada em veias maiores. Na veia doente é injetada uma substancia chamada esclerosante, que irrita a parede da veia, fazendo-a endurecer e eventualmente desaparecer, muitas vezes com o objetivo estético. A escleroterapia foi descrita inicialmente lá pelos idos de 1800 e desde lá houve muita evolução e melhoras para transformá-la no tratamento seguro e útil de hoje em dia. Enquanto os primeiros esclerosantes causavam muitos efeitos colaterais graves e os esclerosantes de 20 a 30 anos atrás eram desconfortáveis para a paciente, as medicações atuais são mais seguras e raramente causam efeitos colaterais. São bem confortáveis e geralmente produzem um excelente resultado estético.

Neste vídeo, o Dr. Alexandre Amato explica como funciona a aplicação de espuma em varizes. A espuma é feita a partir de várias substâncias, sendo o polidocanol a mais utilizada. Quando aplicada em forma de espuma na veia, ela ocupa todo o espaço dentro da veia, encostando em todo o endotélio e tendo uma eficácia muito maior do que a substância líquida. A espuma é um esclerosante líquido transformado em espuma ao adicionar o oxigênio ou gás carbônico, e a técnica utilizada para sua aplicação é chamada de técnica de Tessari. A aplicação da espuma na veia causa a trombose e fibrose, o que leva ao fechamento da veia. A espuma é aplicada no consultório e o procedimento é feito pelo próprio cirurgião vascular. No Brasil, não há espuma comercial, mas é possível criar a espuma na hora do procedimento. O vídeo termina com um convite para curtir, compartilhar e ativar o sino de notificações para o próximo vídeo.

o olá sou o doutor alexandre amato e hoje eu vou falar como funciona a aplicação de espuma em varizes tão a espuma pode ser feita por em várias substâncias hoje em dia a gente utiliza bastante o polidocanol o polidocanol é uma substância aqui lá na década de 50 60 ele foi estudado como um anestésico local então ele tinha essa propriedade né no local que ele era injetado ele causava uma analgesia uma perda da dor no local mas eles perceberam já nessa mesma época quando errava o local de aplicação e aplicava numa veia por exemplo essa ver acabava se fechando e o efeito anestésico dele não era tão forte assim então ele ele deixou de ser utilizado como anestésico é hoje ainda tem tem uma situação em que ele ainda é usado como anestésico aquele aquele neném dente que passa na gengiva de neném quando tá nascendo o dentinho para de a possibilidade também é o polidocanol só resquício do aspecto analgésico desse desse medicamento hoje em dia para o restante não se usa muito mas só para ver que como é utilizado para criança é uma substância muito muito segura então percebeu-se que ele era mais eficaz para fechar a veia do que como do que como anestésico então mesmo como um líquido ao injetar na veia ele causa aquela destruição da primeira camada de células que eu já falei e a causa uma trombose nessa nessa veia e que vai levar uma fibrose ou fechamento dessa veia agora o que foi descoberto depois de um de algum tempo foi que quando a gente transforma essa substância que ela tem uma característica de detergente é como se fosse um sabão quando a gente transforma essa essa substância numa espuma pela técnica de tessari essa espuma é bem isso bom e no momento em que a gente injeta na veia essa espuma ela ocupa todo o espaço dentro da veia encostando em toda a parede da veia tô com a gente injetável líquido líquido ele já se diluiria no sangue ele encostava de um lado não encostava no outro quando já estava um pouquinho lá para frente ele já tava mais diluído e não fazia tanto perfeito no formato de espuma ele empurra o sangue ele ocupa o espaço da veia encostando em todo o endotélio e tendo uma eficácia muito maior do que a substância líquida então as a espuma ela nada mais é do que um esclerosante líquido transformado em espuma ao adicionar o oxigênio é o ambiente ou mesmo gás carbônico que é mais inerte existem várias maneiras de se fazer essa espuma aqui no brasil essa espuma ela é feita no consultório é muito do do procedimento pelo próprio cirurgião vascular e não existe a espuma comercial nos estados unidos existe uma espuma comercial que vem em um vidrinho mal espuma extremamente estável mas aqui no brasil nós não temos mas nós temos a possibilidade de criar esse espuma na hora do procedimento ea pressa técnica que eu falei que a técnica de tessari então aplicando essa espuma dentro da veia vai causar essa trombose a fibrose e aveia vai acabar regredindo de tamanho tratando então as varizes gostou do nosso vídeo clique aqui embaixo no sininho compartilhe e até o próximo [Música] e aí e aí

Melhor técnica para tratamento de vasinhos:

Bom, muitos termos e muitas dúvidas, certo? Vou tentar simplificar: não existe uma melhor técnica. Cada técnica tem suas vantagens e desvantagens, de modo que pensando no problema, a melhor solução é a união delas, o uso da melhor técnica para cada vaso e dependendo de cada caso.

Somente o médico especialista pode indicar o melhor tratamento. E o melhor especialista é aquele que tem conhecimento, treinamento, experiência e tecnologia à sua disposição. Portanto uma única técnica pode não ser adequada, muitas vezes a associação de técnicas é mais eficaz. Veja sobre o Clacs: Criolaser com crioglicose.

Quanto às técnicas citadas, espuma, glicose, crioglicose e oxypolyethoxydodecane, todas são técnicas de escleroterapia, ou seja ablação quimica ou física do vasinho (teleangiectasia ou reticular). A crioglicose ou crioescleroterapia consiste na aplicação de glicose congelada, que fica com uma consistencia gelatinosa, sendo mais efetiva e menos dolorosa que a glicose comum. O oxypolyethoxydodecane é uma substância liquida, que quando aplicada a técnica de Tessari transforma-se em espuma. É uma substância esclerosante que foi, há décadas estudada como anestésico local, ou seja, apresenta menor dor à aplicação. Tanto liquida quanto em espuma tem ação esclerosante mas com aplicações diferentes. Por ser uma substância adversa ao organismo, pode apresentar reação alérgica. O uso de espuma com ar ambiente também oferece mais riscos do que o uso de um gás inerte, como o CO2.

Todas as técnicas podem, de alguma forma, manchar a pele, por isso, devem ser aplicadas com cuidado e por especialista. Cada técnica tem um risco inerente de manchas, a espuma, por exemplo possui relatos de manchas em até 60% dos casos. Por isso, para quem tem desejo estético, existem outras técnicas com menos riscos.

E o laser para tratar vasinhos?

O laser é um método não químico de ocluir o vasinho (teleangiectasia): o calor gerado coagula o sangue e destrói o vaso, o paciente relata uma pequena sensação de calor no local que é minimizada por técnicas de anestesia térmica.

Alguns dos esclerosantes mais comuns incluem:

O oxypolyethoxydodecane ou polidocanol

O oxypolyethoxydodecane, originalmente foi desenvolvido como anestésico e é provavelmente o esclerosante mais utilizado no mundo, ele é confortável para o paciente, tem uma incidência baixa de reação alérgica e geralmente produz bons resultados estéticos, ele também pode ser diluído para produzir concentrações adaptáveis a qualquer diâmetro de veia, mas sendo um detergente ele também pode ser usado para criar uma espuma que é muito efetiva para ao tratamento de veias grandes varicosas

A glicerina

A glicerina é considerada off label, ela é bem espessa e normalmente é diluída com anestésico para ficar mais fina e fácil de injetar, a glicerina é confortável e efetiva para o tratamento de telangectasias com bons resultados.

A glicose hipertônica

A glicose hipertônica é muito utilizada no Brasil e funciona pela sua alta osmolaridade, causando o fechamento das veias após lesão do endotélio venoso. É a substância esclerosante mais segura, mas com um poder esclerosante baixo. Por isso sua associação com outras técnicas, como o laser transdérmico (CLaCs) e radiofrequência é bem interessante, aumentando efetividade sem aumentar riscos.

A espuma

A espuma pode ser feita a partir de diversos esclerosantes, como  oxypolyethoxydodecane e o sódio tetradecil sulfato. Muitos médicos começaram a produzir a espuma para aumentar a potência ou diminuir a quantidade de medicação necessária, quando o liquido esclerosante é injetado, ele automaticamente se mistura com o sangue na veia, ficando diluído. Isso resulta em uma concentração menor do que ele tem a oferecer. Então, mais medicação é necessária para conseguir a irritação necessária da parede da veia. Quando o esclerosante é injetado na forma de espuma ele não se dilui tão fácil e tão rápido, e é capaz de irritar a parede da veia mais efetivamente e com uma menor quantidade de esclerosante atinge o mesmo efeito. Sendo assim as veias fecham mais rápido e mais facilmente.

O laser

O laser pode ser aplicado tanto por dentro da veia (endolaser na cirurgia de varizes) como por fora da veia (transdérmico), para o tratamento de vasinhos.

  • Evelyn da Cruz Vidal disse:

    Tem como iliminar

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