O que é a Trombose e quais seus riscos?

trombose - Coagulação

Você sabia que a trombose venosa profunda é uma das principais causas de morte em hospitais? Uma em cada dez mortes no hospital ocorre por embolia pulmonar, que é uma complicação perigosa causada pela trombose venosa profunda. Por isso, é importante conhecer mais sobre essa doença silenciosa e seus fatores de risco. Neste artigo, você encontrará informações completas sobre a trombose venosa profunda, incluindo causas, tipos, fatores de risco e tratamentos. Fique por dentro e previna-se!

A trombose é uma doença silenciosa que já matou milhares de pessoas nos últimos anos devido às suas complicações perigosas. Saiba tudo sobre a trombose e tire todas as suas dúvidas ao decorrer desse artigo.

Sumário

O que é a trombose?

A trombose é a formação de um coágulo de sangue, chamado de trombo, no lúmen dos vasos ou artérias sanguíneas que levam ao bloqueio da passagem do fluxo de sangue. Caso esse coágulo se desprenda da parede do vaso ou artéria, não se trata mais de um caso de trombose sim de embolia. Outra situação médica crítica. No entanto, existem alguns tipos diferentes de trombose e como as classificamos.

Quais os tipos de trombose?

A trombose pode ser classificada de acordo com o vaso em que o trombo é formado, em resumo podemos classificar da seguinte maneira:

Trombose arterial:

Quando há formação de um trombo em uma artéria. A presença de trombose arterial implica no bloqueio do fluxo sanguíneo para o coração, para o cérebro, membros e outros órgãos, podendo resultar em um ataque cardíaco, derrame ou gangrena.

 

Trombose venosa:

Quando há formação de um trombo em uma veia. Quando o coágulo se forma em uma veia calibrosa, gerando reação inflamatória, chamamos de trombose venosa profunda. Vale ressaltar que qualquer veia pode ser acometida, sendo a mais comum a veia da perna como a femoral, ou a ilíaca, braquial e jugular interna.

Mas e quando se trata de um processo de trombose, porém em vasos mais superficiais? Nesses casos utilizamos o termo tromboflebite para designar processos inflamatórios com formação de coágulo nas veias superficiais.

O que causa trombose?

São diversas as causas de uma trombose, sendo as mais comuns:

  • Desordens nos Fatores de Coagulação (Trombofilia)
  • Traumas ou operações cirúrgicas
  • Obesidade
  • Imobilidade e incapacidade de se movimentar (como ficar longos períodos sentado, sedentarismo ou internações longas)
  • Fraturas ósseas
  • Alguns medicamentos
  • Injúrias nas veias das pernas
  • Desordens de origem autoimune

Quais os fatores de risco para a trombose?

Além das causas da trombose, existem algumas situações que vão aumentar as chances de desenvolvimento de um coágulo na parede dos vasos ou artérias, sendo as vezes diferentes para cada uma das classificações da trombose. Veja abaixo:

Quais os fatores de risco para trombose venosa?

  • Gravidez: o risco de coágulos durante o período gestacional continua até 6 semanas após o parto.
  • Tabagismo: afeta a coagulação e o fluxo sanguíneo.
  • Controle de natalidade a partir de pílulas anticoncepcionais
  • Histórico prévio de trombose venosa profunda na família, ou no próprio indivíduo
  • Cateter venoso central
  • Pessoas idosas
  • Trombofilia

O vídeo discute a trombose venosa profunda, que é a coagulação do sangue dentro de uma veia profunda e pode levar a uma embolia pulmonar, que é uma complicação grave que pode ser fatal. A trombose venosa profunda é causada por três fatores principais: lesão no endotélio, alteração na coagulação do sangue e estase sanguínea. Os principais sintomas são dor e inchaço nas pernas, mas esses sintomas são genéricos e não são suficientes para diagnosticar trombose venosa profunda. É necessário levar em conta os fatores de risco, como idade, gravidez, imobilização prolongada, uso de anticoncepcionais, câncer e trombofilia. O tratamento envolve anticoagulantes, que devem ser tomados com rigor e acompanhamento médico. O vídeo ressalta a importância de seguir as orientações do médico e de fazer consultas periódicas para prevenir complicações graves.

O vídeo fala sobre trombose venosa profunda e sua relação com embolia pulmonar. A trombose venosa profunda é uma coagulação de sangue dentro de uma veia profunda e pode levar a uma embolia pulmonar, que é uma das principais causas de morte em hospitais. A trombose venosa profunda é causada por três fatores: lesão do endotélio, alteração no sangue e aumento da coaguabilidade, e estase sanguínea. A trombose venosa profunda pode ser tratada com medicamentos anticoagulantes e cirurgia. É importante que as pessoas procurem atendimento médico caso suspeitem de trombose venosa profunda para evitar complicações graves como embolia pulmonar.

Uma em cada dez mortes no hospital ocorre por embolia pulmonar. São 500 mil mortes por ano na Europa por embolia pulmonar e 300 mil mortes por ano nos Estados Unidos. A embolia pulmonar causa mais mortes do que câncer de mama, Aids, câncer de próstata e acidentes automobilísticos somados no mundo. Chamei sua atenção? Embolia pulmonar é importante? A questão é que o que leva à embolia pulmonar é a trombose venosa profunda, e eu me assustei que eu não tinha feito um vídeo falando da trombose venosa profunda aqui nesse canal. Então estou corrigindo esse erro agora! Vamos falar sobre essa doença que é extremamente preocupante, que todo mundo tem que se atentar e realmente quando alguém fala trombose é para se preocupar, não no intuito de ficar preocupado, perdido, mas de buscar informação e buscar atendimento médico.

Então, em primeiro lugar, o que é a trombose venosa profunda? Trombose venosa profunda nada mais é do que a coagulação do sangue dentro de uma veia e de uma veia específica, uma veia que está lá no sistema venoso profundo e não no sistema venoso superficial. Essa separação é importante, porque quando esse sangue coagula em uma veia superficial, a gente chama de Tromboflebite superficial. Até essa nomenclatura é diferente para não causar tanto temor. Então, por que a trombose acaba sendo para as veias profundas? Quando a gente fala de trombose geral, estamos falando de veia profunda ou de uma trombose arterial, mas este vídeo aqui é sobre trombose venosa.

Porque tem essa diferenciação? Por causa do risco de levar a uma embolia pulmonar. Uma trombose superficial, uma tromboflebite, tem um risco pequeno de levar a uma embolia pulmonar. Agora, uma trombose venosa profunda, esse risco vai aumentando e quanto mais proximal ao coração essa trombose, maior o risco. Então, se a gente está falando de uma trombose bem distal, lá na planta do pé, esse risco de embolia é pequeno, mas uma trombose venosa de uma veia iliaca ou uma veia cava, tem um risco enorme de ter uma embolia pulmonar, então por isso essa separação.

Então, o que leva à formação desse coágulo no sangue é a trombogênese, ou seja, a capacidade de formar um trombo, gerar um trombo. Isso foi descrito há muito tempo atrás por Virchow como uma tríade, são três fatores principais. Então, o primeiro é a lesão do endotélio, que significa um pequeno trauma nessa parede do vaso. O segundo é a alteração no sangue e aumento da coagulabilidade, são as trombofilias e, em terceiro lugar, a estase sanguínea.

Então, se o sangue ficar parado por muito tempo, ele também aumenta a probabilidade de formar um trombo. Se ele ficar parado, ele vai coagular, e nós temos no nosso sangue um equilíbrio muito tênue para manter a fluidez desse sangue. Esse equilíbrio é entre os fatores pró-coagulantes e os fatores anticoagulantes. Sim, nós temos anticoagulantes naturais no nosso corpo. Aliás, se eles diminuírem muito, acaba causando uma trombofilia, gerando uma probabilidade maior de causar um trombo.

Agora, do ponto de vista da trombose venosa profunda, a gente tem que pensar no que ela pode levar. Porque a trombose em si, ela vai causar uma inflamação naquele local, vai causar a dor, vai causar um inchaço. A gente pode se preocupar com esses sintomas, mas não é isso que traz a relevância para trombose. O que traz a relevância são as suas complicações. Então, em primeiro lugar, a embolia pulmonar é a complicação principal que a gente tem que se preocupar, porque ela leva sim à morte muito frequentemente.

Então, em primeiro lugar, a gente trata a trombose não por causa da trombose, mas para evitar a embolia pulmonar. Uma segunda complicação também aguda seriam as flegmasias. As flegmasias são tromboses maciças, são realmente complicações bem graves, mas felizmente elas são bem raras. Não é algo que você tem que se preocupar com tanta frequência assim, e chegando no atendimento médico, a gente na maior parte das vezes consegue ajudar, desde que seja com tempo hábil para isso.

Agora, a gente pode pensar na complicação mais tardia da trombose venosa profunda, que seria a síndrome pós-trombótica. Então, uma pessoa que teve uma trombose hoje, daqui a dez anos pode ter varizes, pode ter insuficiência venosa, tudo decorrente dessa trombose inicial. Então, tudo o que a gente faz é para evitar a embolia em primeiro lugar, evitar uma flegmasia também, embora mais rara. Obviamente, a gente vai ter que tratar também os sintomas que podem incomodar, mas também evitar uma síndrome pós-trombótica no futuro.

Cirurgia para trombose venosa não é tão frequente assim. Existem alguns procedimentos que podem ser feitos, então a colocação de um filtro de veia cava, que tem uma indicação bem restrita. Não é rotina em nenhum caso. Especificamente quem tem a impossibilidade do tratamento com a anticoagulação, por exemplo, é uma das necessidades de colocar um filtro de veia cava. Existem outras cirurgias que seriam a retirada desse trombo. São métodos físicos, por métodos químicos, farmacológicos. E esses medicamentos, eles podem quebrar esse trombo. E você pode pensar: “Puxa, isso é tão legal, acho que deve funcionar para todo mundo.” Mas, na verdade, são cirurgias que têm um risco e que você tem que colocar na balança o risco benefício.
Então, normalmente elas vão evitar a grande indicação e evitar aquela síndrome pós-trombose no futuro. Então, se a gente tira esse trombo, esse trombo, ele não vai causar uma reação inflamatória muito grande nessa parede do vaso, não vai destruir as válvulas venosas, de modo que não leva aquela síndrome pós-traumática no futuro. A questão é: quem vai se beneficiar disso? Normalmente, são as pessoas mais jovens que têm menos risco cirúrgico e cuja trombose foi muito extensa e maciça, de forma que a probabilidade de ter essa síndrome pós-trombótica é muito alta. Então, esse não é um procedimento para evitar uma embolia pulmonar, por exemplo. Então, o tratamento você tem que levar muito, muito, muito a sério. Se foi feito o diagnóstico de trombose, você tem que tratar rigorosamente. E assim, existem algumas novidades que são muito boas por um lado, mas elas atrapalham por outro.

Então, eu lembro no meu início de carreira que a gente não tinha muita opção de medicamento para fazer anticoagulação, e os medicamentos que a gente tinha à disposição eram medicamentos que necessitavam de um rigor e que a gente precisava ficar acompanhando quase que diariamente a alteração no sangue. Então, eu lembro até que a gente pedia às vezes fax para o paciente, mandar o resultado do exame para a gente acompanhar semanalmente essa evolução. A questão é que isso mostrava para o paciente o quanto era necessário e importante esse controle.

Os medicamentos atuais são os novos anticoagulantes. Eles não precisam desse rigor todo no acompanhamento. Só que ao retirar esse rigor todo e facilitar a vida do paciente, alguns não levam tão a sério o tratamento. Pode esquecer um medicamento, pode esquecer a importância do medicamento, e pode esquecer a razão pela qual a gente está tratando. Aí, eu volto tudo o que eu falei, e é por causa da embolia pulmonar. A gente está tratando a trombose para evitar uma embolia pulmonar e, consequentemente, evitar um óbito. Então, por isso, é extremamente importante você seguir à risca a orientação do seu médico. Não é para parar com anticoagulante sem a indicação e o acompanhamento médico. E não é para continuar também sem o rigor de um acompanhamento médico. Faça consultas periódicas, e isso é muito importante.

Agora, para fazer o diagnóstico da trombose, a gente precisa de dois sinais principais: dor e inchaço. O paciente vai se queixar de dor e inchaço, só que dor e inchaço são extremamente genéricos e frequentes. Quem nunca teve dor e inchaço nas pernas e não necessariamente isso foi uma trombose? Tem, por exemplo, a Síndrome da pedrada, uma lesão muscular fazendo esporte, subindo escada, que também causa dor e inchaço e não é uma trombose. Então só isso não é o suficiente. A gente tem que usar os critérios de fatores de risco: quanto mais fatores de risco, mais chance dessa dor e inchaço ser decorrente de uma trombose. Então, quais são os fatores de risco mais comuns? Neoplasia, o câncer ou o próprio tratamento para o câncer. A quimioterapia também pode desencadear trombose. Uma trombose prévia: quem já teve uma trombose já entra em um grupo de pessoas que têm uma probabilidade maior de ter trombose. Uma trombofilia, uma doença na cascata da coagulação do sangue, uma doença do sangue que aumenta a probabilidade de ter trombose. O uso de anticoncepcionais também aumenta o risco, aumenta um pouquinho, mas aumenta. Uma gravidez aumenta mais ainda o risco de uma trombose. Esses são fatores comuns. Existem também, por exemplo, o trauma, um politraumatizado principalmente, a imobilização de um membro. Então, se alguém ficou imobilizado por muito tempo, usando o gesso, usando alguma bota ortopédica ou uma cadeira de rodas, vai causar essa imobilidade que é um fator de risco para trombose. A desidratação, então quem toma pouca água, e às vezes, toma muito pouca água, fica desidratado. Isso também aumenta o risco de trombose. A idade: passou dos 40 anos já tem um risco maior de ter trombose. Varizes, que é extremamente frequente na população, também é um fator de risco para trombose. Não quer dizer que quem tem varizes todo mundo vai ter trombose, não é isso! É que você vai somando um fator de risco ao outro. Na verdade, não é nem somar. Você vai multiplicar, porque quanto mais fatores você vai aumentando exponencialmente o risco de desenvolver uma trombose. Então, tendo esses fatores, tendo dor e inchaço, a probabilidade de ser uma trombose aumenta. Então é necessário uma avaliação médica, muitas vezes com o exame de sangue ou um exame de imagem para comprovar esse diagnóstico. Gostou do nosso vídeo? Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seus amigos e até o próximo!

O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre trombofilias, que são doenças do sangue que aumentam o risco de desenvolver trombose. Elas podem ser genéticas ou adquiridas ao longo da vida e nem sempre resultam em trombose. Muitas vezes a trombofilia é descoberta após um evento de trombose, durante a investigação da sua causa. O tratamento da trombofilia varia de acordo com a gravidade da doença e o histórico do paciente. O diagnóstico precoce pode ajudar a prevenir eventos trombóticos, mas nem todos que têm trombofilia vão desenvolver trombose. O médico recomenda conversar com o cirurgião vascular ou hematologista para avaliar cada caso e adotar hábitos saudáveis, como exercícios físicos e uso de meias elásticas para prevenir trombose.

Eu sou o Dr. Alexandre Amato, Cirurgião Vascular no Instituto Amato, e nesse vídeo falaremos sobre a trombofilia.

Olá! Sou Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato. Hoje, eu vou falar sobre trombofilias, aquelas doenças do sangue que acabam levando a trombose. Antes, eu queria pedir um favor para você: para manter o nosso canal funcionando, clique aqui embaixo para se inscrever e clique no sininho para a gente continuar fazendo esses vídeos e ajudar todo mundo.

Mas vamos falar então de trombofilia. Trombofilia é a propensão que as pessoas têm a desenvolver uma trombose. Essas trombofilias podem ser doenças do sangue genéticas congênitas, ou adquiridas que você desenvolveu durante a vida. Não tinha antes, mas teve alguma coisa que acabou desencadeando essa trombofilia.

Então, a trombofilia em si é simplesmente o risco aumentado de desenvolver uma trombose. Não necessariamente a trombose já aconteceu. Aqui, muitas vezes a trombofilia só é descoberta depois que aconteceu a trombose. O paciente tem uma trombose, vai no cirurgião vascular, faz o tratamento da trombose e, na investigação da causa dessa trombose, acaba chegando numa trombofilia que pode ser uma doença do sangue genética ou não.

Então, quando o caminho é feito dessa maneira, teve a trombose, depois investiga e acaba chegando a trombofilia, é feito o tratamento adequado para a trombose já no início, então a trombofilia não precisa ser identificada imediatamente, porque a própria anticoagulação, o tratamento da trombose, já vai estar evitando uma nova trombose. Então, já está, por consequência, tratando a trombofilia.

Mas aí vem a questão: vai ser necessário o tratamento depois do tratamento da trombose? Vai ser necessário o tratamento da trombofilia? Aí vai depender da trombofilia. Existem trombofilias mais leves e trombofilias mais graves. As trombofilias mais leves normalmente não precisam de um tratamento posterior, apenas evitar os fatores de risco, saber o que tem que ser feito para evitar um procedimento médico ou mesmo numa viagem de avião, usar a meia elástica, a compressão elástica, para evitar uma trombose. Agora, as trombofilias mais graves podem exigir um tratamento prolongado para evitar essa trombose.

Normalmente, se for um evento trombótico, uma trombose, é tratada por um determinado período. Se for mais de um evento trombótico, esse período vai aumentar. A grande questão é quando a gente inverte a ordem, vamos fazer o diagnóstico da trombofilia antes de ter uma trombose. Isso é um problema e entra em outro aspecto da medicina, que é o sobre diagnóstico. É você ficar sabendo de mais da sua saúde e acabar, às vezes, fazendo um tratamento que não seria necessário no seu caso.

Então, o que eu estou querendo dizer com isso é: se você tem uma trombofilia, não é todo mundo que tem uma trombofilia que vai ter uma trombose e que vai precisar tratar. Tem muita gente, 5% da da população, que tem, por exemplo, a trombofilia fator 5 de Leiden heterozigoto. Então, não quer dizer que toda essa população vai ter trombose. Então, se a gente sai tratando com anticoagulante todos esses pacientes, é uma porcentagem muito grande que pode ter complicação do tratamento da anticoagulação. A população pode causar sangramento, então não faz sentido a gente tratar alguém que não necessariamente vá ter uma trombose. Então, para quem teve a trombose, saber se tem ou não uma, o que é bastante importante. Agora, para quem não teve nada, não teve nenhum evento, muitas vezes, saber se tem ou não uma trombofilia pode ser mais uma pulga atrás da orelha, é uma preocupação a mais e que pode não desenvolver nada durante a vida, pode ter uma vida completamente normal, mas vai estar sempre preocupado se souber e não vai poder fazer nada porque não vai tomar remédio. Não tem muitas delas não têm as congênitas reais genéticas. Principalmente, o tratamento seria uma articulação mais a gente chegou algo lá. Alguém que nunca teve uma trombose ou que tem uma trombofilia leve, então a gente tem que dosar muito bem a informação que a gente que a gente quer pelo sobre o nosso corpo e principalmente o que vai fazer com essa informação. Então, muitas vezes, só saber, ok, mas saber ser muito invasivo num tratamento pode acabar trazendo consequências graves também. Converse bastante com seu cirurgião vascular. O cirurgião vascular costuma tratar o paciente que já veio porque teve a trombose, né? Aquele que tem só a trombofilia e não teve a trombose ainda, a porta até aí no cirurgião vascular que sabe é tratar. Aí é a rotina. Mas o hematologista, que é o médico do sangue, também pode ajudar bastante o paciente que não teve a trombose ainda. Então, a trombofilia é isso, a propensão maior a ter eventos trombóticos. Hábitos de vida saudáveis, na exercício físico, se movimentar bastante, hidratar-se bem, usar elastocompressão, tudo isso já ajuda evita uma trombose e para a maior parte das pessoas, muitas vezes sem a necessidade de uma medicação, mas cada caso é um caso e precisa ser avaliado pelo médico responsável. Gostou do nosso vídeo? Compartilhe em você e até o próximo. E aí, e aí.

Quais os fatores de risco para trombose arterial?

  • Diabetes
  • Pressão e colesterol altos
  • Tabagismo
  • Dieta deficitária
  • Histórico familiar prévio de trombos na artéria
  • Pessoas idosas maiores de 60 anos

Quais os sintomas da trombose?

No geral, cada indivíduo apresenta sintomatologias únicas e o ideal é sempre procurar um profissional médico para ser realizado o diagnóstico. No entanto, existem alguns sintomas que podem ser apresentados no quadro de trombose, sendo eles:

Como a trombose pode ser diagnosticada?

Através de alguns exames que podem ser indicados pelo profissional que cuida da sua saúde:

  • Ultrassom: um exame que emite ondas sonoras e é capaz de checar a passagem do fluxo sanguíneo pelas artérias ou veias.
  • Testes de sangue: em busca de entender a capacidade de coagulação do sangue e fragmentos de um coágulo sendo dissolvido
  • Venografia ou Flebografia: um procedimento de radiografia das veias, após a injeção de um corante especial para mostrar como o sangue está fluindo

A trombose tem cura?

O plano de tratamento irá depender de uma série de fatores como: sua idade, a gravidade da sua condição, o quão bem você reage a determinadas terapêuticas. Tendo isso em mente o processo terapêutico da trombose pode ser elencado em alguns pontos:

  • Medicamentos com propriedades anticoagulantes que ajudam a reduzir a viscosidade do fluído sanguíneo e portanto, dissolver o coágulo.
  • Meias elásticas que oferecem compressão nas pernas também são indicadas
  • Medicações que reduzem o colesterol
  • Drogas vasodilatadoras.

Possíveis complicações em detrimento da trombose

Como comentamos acima, a trombose se caracteriza como uma formação de um trombo em uma parede venosa ou arterial. Sendo assim, a complicação mais grave da trombose é a embolia pulmonar, quando o coágulo se desprende da parede do vaso seguindo pela corrente sanguínea.

A embolia pulmonar é uma condição que coloca a vida do indivíduo em risco, levando a sintomas de:

  • Falta de ar repentina
  • Dores no peito enquanto respira ou tosse
  • Frequência cardíaca e respiratória aumentadas
  • Tosse com sangue
  • Fraqueza e tontura.

Após o tratamento há chance de recidivas?

Depende do que causou a trombose. Digamos que você foi para o centro cirúrgico realizar uma cirurgia, cirurgia esta que foi a causa da sua trombose. Como sendo uma causa muito específica e sem recorrência, as chances de recidiva desse trombo são baixas.

No entanto, se falarmos de alguém que desenvolveu trombose sem nenhum fator agravante, apenas por conta dos seus hábitos ou uma trombofilia, existe uma chance maior de recidiva caso a pessoa não se adapte.

Como prevenir o aparecimento de trombos?

Para prevenir o aparecimento de trombos o primeiro passo é interferir nos fatores de causa ou de risco, ou seja:

  • Parar com o hábito do fumo
  • Beber com moderação
  • Pratique exercícios físicos regularmente
  • Melhore os hábitos alimentares com o objetivo de diminuir o colesterol, a diabetes e a hipertensão.
  • Mantenha vigilância sobre o peso, para não causar uma maior pressão nos vasos e artérias.

E o conselho mais valioso: se movimente!

Se precisar longas horas sentado ou deitado, tire 15 minutos a cada 2 horas para se levantar, e se alongar, fazendo com que o sangue circula melhor.

Além disso, não cruze as pernas enquanto sentado, para não prejudicar o fluxo do sangue.

Enquanto você estiver viajando, mesmo de carro ou de avião tente sempre tirar os 15 minutos. E se não puder se levantar e andar, você também pode fazer alguns exercícios de baixo impacto apenas visando a movimentação das articulações e músculos.

Prof. Dr. Alexandre Amato

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