O que Ć© a Trombose e quais seus riscos?

trombose - CoagulaĆ§Ć£o

VocĆŖ sabia que a trombose venosa profunda Ć© uma das principais causas de morte em hospitais? Uma em cada dez mortes no hospital ocorre por embolia pulmonar, que Ć© uma complicaĆ§Ć£o perigosa causada pela trombose venosa profunda. Por isso, Ć© importante conhecer mais sobre essa doenƧa silenciosa e seus fatores de risco. Neste artigo, vocĆŖ encontrarĆ” informaƧƵes completas sobre a trombose venosa profunda, incluindo causas, tipos, fatores de risco e tratamentos. Fique por dentro e previna-se!

A trombose Ć© uma doenƧa silenciosa que jĆ” matou milhares de pessoas nos Ćŗltimos anos devido Ć s suas complicaƧƵes perigosas. Saiba tudo sobre a trombose e tire todas as suas dĆŗvidas ao decorrer desse artigo.

SumƔrio

O que Ć© a trombose?

A trombose Ć© a formaĆ§Ć£o de um coĆ”gulo de sangue, chamado de trombo, no lĆŗmen dos vasos ou artĆ©rias sanguĆ­neas que levam ao bloqueio da passagem do fluxo de sangue. Caso esse coĆ”gulo se desprenda da parede do vaso ou artĆ©ria, nĆ£o se trata mais de um caso de trombose sim de embolia. Outra situaĆ§Ć£o mĆ©dica crĆ­tica. No entanto, existem alguns tipos diferentes de trombose e como as classificamos.

Quais os tipos de trombose?

A trombose pode ser classificada de acordo com o vaso em que o trombo Ć© formado, em resumo podemos classificar da seguinte maneira:

Trombose arterial:

Quando hĆ” formaĆ§Ć£o de um trombo em uma artĆ©ria. A presenƧa de trombose arterial implica no bloqueio do fluxo sanguĆ­neo para o coraĆ§Ć£o, para o cĆ©rebro, membros e outros Ć³rgĆ£os, podendo resultar em um ataque cardĆ­aco, derrame ou gangrena.

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Trombose venosa:

Quando hĆ” formaĆ§Ć£o de um trombo em uma veia. Quando o coĆ”gulo se forma em uma veia calibrosa, gerando reaĆ§Ć£o inflamatĆ³ria, chamamos de trombose venosa profunda. Vale ressaltar que qualquer veia pode ser acometida, sendo a mais comum a veia da perna como a femoral, ou a ilĆ­aca, braquial e jugular interna.

Mas e quando se trata de um processo de trombose, porĆ©m em vasos mais superficiais? Nesses casos utilizamos o termo tromboflebite para designar processos inflamatĆ³rios com formaĆ§Ć£o de coĆ”gulo nas veias superficiais.

O que causa trombose?

SĆ£o diversas as causas de uma trombose, sendo as mais comuns:

  • Desordens nos Fatores de CoagulaĆ§Ć£o (Trombofilia)
  • Traumas ou operaƧƵes cirĆŗrgicas
  • Obesidade
  • Imobilidade e incapacidade de se movimentar (como ficar longos perĆ­odos sentado, sedentarismo ou internaƧƵes longas)
  • Fraturas Ć³sseas
  • Alguns medicamentos
  • InjĆŗrias nas veias das pernas
  • Desordens de origem autoimune

Quais os fatores de risco para a trombose?

AlĆ©m das causas da trombose, existem algumas situaƧƵes que vĆ£o aumentar as chances de desenvolvimento de um coĆ”gulo na parede dos vasos ou artĆ©rias, sendo as vezes diferentes para cada uma das classificaƧƵes da trombose. Veja abaixo:

Quais os fatores de risco para trombose venosa?

  • Gravidez: o risco de coĆ”gulos durante o perĆ­odo gestacional continua atĆ© 6 semanas apĆ³s o parto.
  • Tabagismo: afeta a coagulaĆ§Ć£o e o fluxo sanguĆ­neo.
  • Controle de natalidade a partir de pĆ­lulas anticoncepcionais
  • HistĆ³rico prĆ©vio de trombose venosa profunda na famĆ­lia, ou no prĆ³prio indivĆ­duo
  • Cateter venoso central
  • Pessoas idosas
  • Trombofilia

O vĆ­deo discute a trombose venosa profunda, que Ć© a coagulaĆ§Ć£o do sangue dentro de uma veia profunda e pode levar a uma embolia pulmonar, que Ć© uma complicaĆ§Ć£o grave que pode ser fatal. A trombose venosa profunda Ć© causada por trĆŖs fatores principais: lesĆ£o no endotĆ©lio, alteraĆ§Ć£o na coagulaĆ§Ć£o do sangue e estase sanguĆ­nea. Os principais sintomas sĆ£o dor e inchaƧo nas pernas, mas esses sintomas sĆ£o genĆ©ricos e nĆ£o sĆ£o suficientes para diagnosticar trombose venosa profunda. Ɖ necessĆ”rio levar em conta os fatores de risco, como idade, gravidez, imobilizaĆ§Ć£o prolongada, uso de anticoncepcionais, cĆ¢ncer e trombofilia. O tratamento envolve anticoagulantes, que devem ser tomados com rigor e acompanhamento mĆ©dico. O vĆ­deo ressalta a importĆ¢ncia de seguir as orientaƧƵes do mĆ©dico e de fazer consultas periĆ³dicas para prevenir complicaƧƵes graves.

O vĆ­deo fala sobre trombose venosa profunda e sua relaĆ§Ć£o com embolia pulmonar. A trombose venosa profunda Ć© uma coagulaĆ§Ć£o de sangue dentro de uma veia profunda e pode levar a uma embolia pulmonar, que Ć© uma das principais causas de morte em hospitais. A trombose venosa profunda Ć© causada por trĆŖs fatores: lesĆ£o do endotĆ©lio, alteraĆ§Ć£o no sangue e aumento da coaguabilidade, e estase sanguĆ­nea. A trombose venosa profunda pode ser tratada com medicamentos anticoagulantes e cirurgia. Ɖ importante que as pessoas procurem atendimento mĆ©dico caso suspeitem de trombose venosa profunda para evitar complicaƧƵes graves como embolia pulmonar.

Uma em cada dez mortes no hospital ocorre por embolia pulmonar. SĆ£o 500 mil mortes por ano na Europa por embolia pulmonar e 300 mil mortes por ano nos Estados Unidos. A embolia pulmonar causa mais mortes do que cĆ¢ncer de mama, Aids, cĆ¢ncer de prĆ³stata e acidentes automobilĆ­sticos somados no mundo. Chamei sua atenĆ§Ć£o? Embolia pulmonar Ć© importante? A questĆ£o Ć© que o que leva Ć  embolia pulmonar Ć© a trombose venosa profunda, e eu me assustei que eu nĆ£o tinha feito um vĆ­deo falando da trombose venosa profunda aqui nesse canal. EntĆ£o estou corrigindo esse erro agora! Vamos falar sobre essa doenƧa que Ć© extremamente preocupante, que todo mundo tem que se atentar e realmente quando alguĆ©m fala trombose Ć© para se preocupar, nĆ£o no intuito de ficar preocupado, perdido, mas de buscar informaĆ§Ć£o e buscar atendimento mĆ©dico.

EntĆ£o, em primeiro lugar, o que Ć© a trombose venosa profunda? Trombose venosa profunda nada mais Ć© do que a coagulaĆ§Ć£o do sangue dentro de uma veia e de uma veia especĆ­fica, uma veia que estĆ” lĆ” no sistema venoso profundo e nĆ£o no sistema venoso superficial. Essa separaĆ§Ć£o Ć© importante, porque quando esse sangue coagula em uma veia superficial, a gente chama de Tromboflebite superficial. AtĆ© essa nomenclatura Ć© diferente para nĆ£o causar tanto temor. EntĆ£o, por que a trombose acaba sendo para as veias profundas? Quando a gente fala de trombose geral, estamos falando de veia profunda ou de uma trombose arterial, mas este vĆ­deo aqui Ć© sobre trombose venosa.

Porque tem essa diferenciaĆ§Ć£o? Por causa do risco de levar a uma embolia pulmonar. Uma trombose superficial, uma tromboflebite, tem um risco pequeno de levar a uma embolia pulmonar. Agora, uma trombose venosa profunda, esse risco vai aumentando e quanto mais proximal ao coraĆ§Ć£o essa trombose, maior o risco. EntĆ£o, se a gente estĆ” falando de uma trombose bem distal, lĆ” na planta do pĆ©, esse risco de embolia Ć© pequeno, mas uma trombose venosa de uma veia iliaca ou uma veia cava, tem um risco enorme de ter uma embolia pulmonar, entĆ£o por isso essa separaĆ§Ć£o.

EntĆ£o, o que leva Ć  formaĆ§Ć£o desse coĆ”gulo no sangue Ć© a trombogĆŖnese, ou seja, a capacidade de formar um trombo, gerar um trombo. Isso foi descrito hĆ” muito tempo atrĆ”s por Virchow como uma trĆ­ade, sĆ£o trĆŖs fatores principais. EntĆ£o, o primeiro Ć© a lesĆ£o do endotĆ©lio, que significa um pequeno trauma nessa parede do vaso. O segundo Ć© a alteraĆ§Ć£o no sangue e aumento da coagulabilidade, sĆ£o as trombofilias e, em terceiro lugar, a estase sanguĆ­nea.

EntĆ£o, se o sangue ficar parado por muito tempo, ele tambĆ©m aumenta a probabilidade de formar um trombo. Se ele ficar parado, ele vai coagular, e nĆ³s temos no nosso sangue um equilĆ­brio muito tĆŖnue para manter a fluidez desse sangue. Esse equilĆ­brio Ć© entre os fatores prĆ³-coagulantes e os fatores anticoagulantes. Sim, nĆ³s temos anticoagulantes naturais no nosso corpo. AliĆ”s, se eles diminuĆ­rem muito, acaba causando uma trombofilia, gerando uma probabilidade maior de causar um trombo.

Agora, do ponto de vista da trombose venosa profunda, a gente tem que pensar no que ela pode levar. Porque a trombose em si, ela vai causar uma inflamaĆ§Ć£o naquele local, vai causar a dor, vai causar um inchaƧo. A gente pode se preocupar com esses sintomas, mas nĆ£o Ć© isso que traz a relevĆ¢ncia para trombose. O que traz a relevĆ¢ncia sĆ£o as suas complicaƧƵes. EntĆ£o, em primeiro lugar, a embolia pulmonar Ć© a complicaĆ§Ć£o principal que a gente tem que se preocupar, porque ela leva sim Ć  morte muito frequentemente.

EntĆ£o, em primeiro lugar, a gente trata a trombose nĆ£o por causa da trombose, mas para evitar a embolia pulmonar. Uma segunda complicaĆ§Ć£o tambĆ©m aguda seriam as flegmasias. As flegmasias sĆ£o tromboses maciƧas, sĆ£o realmente complicaƧƵes bem graves, mas felizmente elas sĆ£o bem raras. NĆ£o Ć© algo que vocĆŖ tem que se preocupar com tanta frequĆŖncia assim, e chegando no atendimento mĆ©dico, a gente na maior parte das vezes consegue ajudar, desde que seja com tempo hĆ”bil para isso.

Agora, a gente pode pensar na complicaĆ§Ć£o mais tardia da trombose venosa profunda, que seria a sĆ­ndrome pĆ³s-trombĆ³tica. EntĆ£o, uma pessoa que teve uma trombose hoje, daqui a dez anos pode ter varizes, pode ter insuficiĆŖncia venosa, tudo decorrente dessa trombose inicial. EntĆ£o, tudo o que a gente faz Ć© para evitar a embolia em primeiro lugar, evitar uma flegmasia tambĆ©m, embora mais rara. Obviamente, a gente vai ter que tratar tambĆ©m os sintomas que podem incomodar, mas tambĆ©m evitar uma sĆ­ndrome pĆ³s-trombĆ³tica no futuro.

Cirurgia para trombose venosa nĆ£o Ć© tĆ£o frequente assim. Existem alguns procedimentos que podem ser feitos, entĆ£o a colocaĆ§Ć£o de um filtro de veia cava, que tem uma indicaĆ§Ć£o bem restrita. NĆ£o Ć© rotina em nenhum caso. Especificamente quem tem a impossibilidade do tratamento com a anticoagulaĆ§Ć£o, por exemplo, Ć© uma das necessidades de colocar um filtro de veia cava. Existem outras cirurgias que seriam a retirada desse trombo. SĆ£o mĆ©todos fĆ­sicos, por mĆ©todos quĆ­micos, farmacolĆ³gicos. E esses medicamentos, eles podem quebrar esse trombo. E vocĆŖ pode pensar: “Puxa, isso Ć© tĆ£o legal, acho que deve funcionar para todo mundo.” Mas, na verdade, sĆ£o cirurgias que tĆŖm um risco e que vocĆŖ tem que colocar na balanƧa o risco benefĆ­cio.
EntĆ£o, normalmente elas vĆ£o evitar a grande indicaĆ§Ć£o e evitar aquela sĆ­ndrome pĆ³s-trombose no futuro. EntĆ£o, se a gente tira esse trombo, esse trombo, ele nĆ£o vai causar uma reaĆ§Ć£o inflamatĆ³ria muito grande nessa parede do vaso, nĆ£o vai destruir as vĆ”lvulas venosas, de modo que nĆ£o leva aquela sĆ­ndrome pĆ³s-traumĆ”tica no futuro. A questĆ£o Ć©: quem vai se beneficiar disso? Normalmente, sĆ£o as pessoas mais jovens que tĆŖm menos risco cirĆŗrgico e cuja trombose foi muito extensa e maciƧa, de forma que a probabilidade de ter essa sĆ­ndrome pĆ³s-trombĆ³tica Ć© muito alta. EntĆ£o, esse nĆ£o Ć© um procedimento para evitar uma embolia pulmonar, por exemplo. EntĆ£o, o tratamento vocĆŖ tem que levar muito, muito, muito a sĆ©rio. Se foi feito o diagnĆ³stico de trombose, vocĆŖ tem que tratar rigorosamente. E assim, existem algumas novidades que sĆ£o muito boas por um lado, mas elas atrapalham por outro.

EntĆ£o, eu lembro no meu inĆ­cio de carreira que a gente nĆ£o tinha muita opĆ§Ć£o de medicamento para fazer anticoagulaĆ§Ć£o, e os medicamentos que a gente tinha Ć  disposiĆ§Ć£o eram medicamentos que necessitavam de um rigor e que a gente precisava ficar acompanhando quase que diariamente a alteraĆ§Ć£o no sangue. EntĆ£o, eu lembro atĆ© que a gente pedia Ć s vezes fax para o paciente, mandar o resultado do exame para a gente acompanhar semanalmente essa evoluĆ§Ć£o. A questĆ£o Ć© que isso mostrava para o paciente o quanto era necessĆ”rio e importante esse controle.

Os medicamentos atuais sĆ£o os novos anticoagulantes. Eles nĆ£o precisam desse rigor todo no acompanhamento. SĆ³ que ao retirar esse rigor todo e facilitar a vida do paciente, alguns nĆ£o levam tĆ£o a sĆ©rio o tratamento. Pode esquecer um medicamento, pode esquecer a importĆ¢ncia do medicamento, e pode esquecer a razĆ£o pela qual a gente estĆ” tratando. AĆ­, eu volto tudo o que eu falei, e Ć© por causa da embolia pulmonar. A gente estĆ” tratando a trombose para evitar uma embolia pulmonar e, consequentemente, evitar um Ć³bito. EntĆ£o, por isso, Ć© extremamente importante vocĆŖ seguir Ć  risca a orientaĆ§Ć£o do seu mĆ©dico. NĆ£o Ć© para parar com anticoagulante sem a indicaĆ§Ć£o e o acompanhamento mĆ©dico. E nĆ£o Ć© para continuar tambĆ©m sem o rigor de um acompanhamento mĆ©dico. FaƧa consultas periĆ³dicas, e isso Ć© muito importante.

Agora, para fazer o diagnĆ³stico da trombose, a gente precisa de dois sinais principais: dor e inchaƧo. O paciente vai se queixar de dor e inchaƧo, sĆ³ que dor e inchaƧo sĆ£o extremamente genĆ©ricos e frequentes. Quem nunca teve dor e inchaƧo nas pernas e nĆ£o necessariamente isso foi uma trombose? Tem, por exemplo, a SĆ­ndrome da pedrada, uma lesĆ£o muscular fazendo esporte, subindo escada, que tambĆ©m causa dor e inchaƧo e nĆ£o Ć© uma trombose. EntĆ£o sĆ³ isso nĆ£o Ć© o suficiente. A gente tem que usar os critĆ©rios de fatores de risco: quanto mais fatores de risco, mais chance dessa dor e inchaƧo ser decorrente de uma trombose. EntĆ£o, quais sĆ£o os fatores de risco mais comuns? Neoplasia, o cĆ¢ncer ou o prĆ³prio tratamento para o cĆ¢ncer. A quimioterapia tambĆ©m pode desencadear trombose. Uma trombose prĆ©via: quem jĆ” teve uma trombose jĆ” entra em um grupo de pessoas que tĆŖm uma probabilidade maior de ter trombose. Uma trombofilia, uma doenƧa na cascata da coagulaĆ§Ć£o do sangue, uma doenƧa do sangue que aumenta a probabilidade de ter trombose. O uso de anticoncepcionais tambĆ©m aumenta o risco, aumenta um pouquinho, mas aumenta. Uma gravidez aumenta mais ainda o risco de uma trombose. Esses sĆ£o fatores comuns. Existem tambĆ©m, por exemplo, o trauma, um politraumatizado principalmente, a imobilizaĆ§Ć£o de um membro. EntĆ£o, se alguĆ©m ficou imobilizado por muito tempo, usando o gesso, usando alguma bota ortopĆ©dica ou uma cadeira de rodas, vai causar essa imobilidade que Ć© um fator de risco para trombose. A desidrataĆ§Ć£o, entĆ£o quem toma pouca Ć”gua, e Ć s vezes, toma muito pouca Ć”gua, fica desidratado. Isso tambĆ©m aumenta o risco de trombose. A idade: passou dos 40 anos jĆ” tem um risco maior de ter trombose. Varizes, que Ć© extremamente frequente na populaĆ§Ć£o, tambĆ©m Ć© um fator de risco para trombose. NĆ£o quer dizer que quem tem varizes todo mundo vai ter trombose, nĆ£o Ć© isso! Ɖ que vocĆŖ vai somando um fator de risco ao outro. Na verdade, nĆ£o Ć© nem somar. VocĆŖ vai multiplicar, porque quanto mais fatores vocĆŖ vai aumentando exponencialmente o risco de desenvolver uma trombose. EntĆ£o, tendo esses fatores, tendo dor e inchaƧo, a probabilidade de ser uma trombose aumenta. EntĆ£o Ć© necessĆ”rio uma avaliaĆ§Ć£o mĆ©dica, muitas vezes com o exame de sangue ou um exame de imagem para comprovar esse diagnĆ³stico. Gostou do nosso vĆ­deo? Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seus amigos e atĆ© o prĆ³ximo!

O Dr. Alexandre Amato, cirurgiĆ£o vascular do Instituto Amato, fala sobre trombofilias, que sĆ£o doenƧas do sangue que aumentam o risco de desenvolver trombose. Elas podem ser genĆ©ticas ou adquiridas ao longo da vida e nem sempre resultam em trombose. Muitas vezes a trombofilia Ć© descoberta apĆ³s um evento de trombose, durante a investigaĆ§Ć£o da sua causa. O tratamento da trombofilia varia de acordo com a gravidade da doenƧa e o histĆ³rico do paciente. O diagnĆ³stico precoce pode ajudar a prevenir eventos trombĆ³ticos, mas nem todos que tĆŖm trombofilia vĆ£o desenvolver trombose. O mĆ©dico recomenda conversar com o cirurgiĆ£o vascular ou hematologista para avaliar cada caso e adotar hĆ”bitos saudĆ”veis, como exercĆ­cios fĆ­sicos e uso de meias elĆ”sticas para prevenir trombose.

Eu sou o Dr. Alexandre Amato, CirurgiĆ£o Vascular no Instituto Amato, e nesse vĆ­deo falaremos sobre a trombofilia.

OlĆ”! Sou Dr. Alexandre Amato, cirurgiĆ£o vascular do Instituto Amato. Hoje, eu vou falar sobre trombofilias, aquelas doenƧas do sangue que acabam levando a trombose. Antes, eu queria pedir um favor para vocĆŖ: para manter o nosso canal funcionando, clique aqui embaixo para se inscrever e clique no sininho para a gente continuar fazendo esses vĆ­deos e ajudar todo mundo.

Mas vamos falar entĆ£o de trombofilia. Trombofilia Ć© a propensĆ£o que as pessoas tĆŖm a desenvolver uma trombose. Essas trombofilias podem ser doenƧas do sangue genĆ©ticas congĆŖnitas, ou adquiridas que vocĆŖ desenvolveu durante a vida. NĆ£o tinha antes, mas teve alguma coisa que acabou desencadeando essa trombofilia.

EntĆ£o, a trombofilia em si Ć© simplesmente o risco aumentado de desenvolver uma trombose. NĆ£o necessariamente a trombose jĆ” aconteceu. Aqui, muitas vezes a trombofilia sĆ³ Ć© descoberta depois que aconteceu a trombose. O paciente tem uma trombose, vai no cirurgiĆ£o vascular, faz o tratamento da trombose e, na investigaĆ§Ć£o da causa dessa trombose, acaba chegando numa trombofilia que pode ser uma doenƧa do sangue genĆ©tica ou nĆ£o.

EntĆ£o, quando o caminho Ć© feito dessa maneira, teve a trombose, depois investiga e acaba chegando a trombofilia, Ć© feito o tratamento adequado para a trombose jĆ” no inĆ­cio, entĆ£o a trombofilia nĆ£o precisa ser identificada imediatamente, porque a prĆ³pria anticoagulaĆ§Ć£o, o tratamento da trombose, jĆ” vai estar evitando uma nova trombose. EntĆ£o, jĆ” estĆ”, por consequĆŖncia, tratando a trombofilia.

Mas aĆ­ vem a questĆ£o: vai ser necessĆ”rio o tratamento depois do tratamento da trombose? Vai ser necessĆ”rio o tratamento da trombofilia? AĆ­ vai depender da trombofilia. Existem trombofilias mais leves e trombofilias mais graves. As trombofilias mais leves normalmente nĆ£o precisam de um tratamento posterior, apenas evitar os fatores de risco, saber o que tem que ser feito para evitar um procedimento mĆ©dico ou mesmo numa viagem de aviĆ£o, usar a meia elĆ”stica, a compressĆ£o elĆ”stica, para evitar uma trombose. Agora, as trombofilias mais graves podem exigir um tratamento prolongado para evitar essa trombose.

Normalmente, se for um evento trombĆ³tico, uma trombose, Ć© tratada por um determinado perĆ­odo. Se for mais de um evento trombĆ³tico, esse perĆ­odo vai aumentar. A grande questĆ£o Ć© quando a gente inverte a ordem, vamos fazer o diagnĆ³stico da trombofilia antes de ter uma trombose. Isso Ć© um problema e entra em outro aspecto da medicina, que Ć© o sobre diagnĆ³stico. Ɖ vocĆŖ ficar sabendo de mais da sua saĆŗde e acabar, Ć s vezes, fazendo um tratamento que nĆ£o seria necessĆ”rio no seu caso.

EntĆ£o, o que eu estou querendo dizer com isso Ć©: se vocĆŖ tem uma trombofilia, nĆ£o Ć© todo mundo que tem uma trombofilia que vai ter uma trombose e que vai precisar tratar. Tem muita gente, 5% da da populaĆ§Ć£o, que tem, por exemplo, a trombofilia fator 5 de Leiden heterozigoto. EntĆ£o, nĆ£o quer dizer que toda essa populaĆ§Ć£o vai ter trombose. EntĆ£o, se a gente sai tratando com anticoagulante todos esses pacientes, Ć© uma porcentagem muito grande que pode ter complicaĆ§Ć£o do tratamento da anticoagulaĆ§Ć£o. A populaĆ§Ć£o pode causar sangramento, entĆ£o nĆ£o faz sentido a gente tratar alguĆ©m que nĆ£o necessariamente vĆ” ter uma trombose. EntĆ£o, para quem teve a trombose, saber se tem ou nĆ£o uma, o que Ć© bastante importante. Agora, para quem nĆ£o teve nada, nĆ£o teve nenhum evento, muitas vezes, saber se tem ou nĆ£o uma trombofilia pode ser mais uma pulga atrĆ”s da orelha, Ć© uma preocupaĆ§Ć£o a mais e que pode nĆ£o desenvolver nada durante a vida, pode ter uma vida completamente normal, mas vai estar sempre preocupado se souber e nĆ£o vai poder fazer nada porque nĆ£o vai tomar remĆ©dio. NĆ£o tem muitas delas nĆ£o tĆŖm as congĆŖnitas reais genĆ©ticas. Principalmente, o tratamento seria uma articulaĆ§Ć£o mais a gente chegou algo lĆ”. AlguĆ©m que nunca teve uma trombose ou que tem uma trombofilia leve, entĆ£o a gente tem que dosar muito bem a informaĆ§Ć£o que a gente que a gente quer pelo sobre o nosso corpo e principalmente o que vai fazer com essa informaĆ§Ć£o. EntĆ£o, muitas vezes, sĆ³ saber, ok, mas saber ser muito invasivo num tratamento pode acabar trazendo consequĆŖncias graves tambĆ©m. Converse bastante com seu cirurgiĆ£o vascular. O cirurgiĆ£o vascular costuma tratar o paciente que jĆ” veio porque teve a trombose, nĆ©? Aquele que tem sĆ³ a trombofilia e nĆ£o teve a trombose ainda, a porta atĆ© aĆ­ no cirurgiĆ£o vascular que sabe Ć© tratar. AĆ­ Ć© a rotina. Mas o hematologista, que Ć© o mĆ©dico do sangue, tambĆ©m pode ajudar bastante o paciente que nĆ£o teve a trombose ainda. EntĆ£o, a trombofilia Ć© isso, a propensĆ£o maior a ter eventos trombĆ³ticos. HĆ”bitos de vida saudĆ”veis, na exercĆ­cio fĆ­sico, se movimentar bastante, hidratar-se bem, usar elastocompressĆ£o, tudo isso jĆ” ajuda evita uma trombose e para a maior parte das pessoas, muitas vezes sem a necessidade de uma medicaĆ§Ć£o, mas cada caso Ć© um caso e precisa ser avaliado pelo mĆ©dico responsĆ”vel. Gostou do nosso vĆ­deo? Compartilhe em vocĆŖ e atĆ© o prĆ³ximo. E aĆ­, e aĆ­.

Quais os fatores de risco para trombose arterial?

  • Diabetes
  • PressĆ£o e colesterol altos
  • Tabagismo
  • Dieta deficitĆ”ria
  • HistĆ³rico familiar prĆ©vio de trombos na artĆ©ria
  • Pessoas idosas maiores de 60 anos

Quais os sintomas da trombose?

No geral, cada indivĆ­duo apresenta sintomatologias Ćŗnicas e o ideal Ć© sempre procurar um profissional mĆ©dico para ser realizado o diagnĆ³stico. No entanto, existem alguns sintomas que podem ser apresentados no quadro de trombose, sendo eles:

Como a trombose pode ser diagnosticada?

AtravĆ©s de alguns exames que podem ser indicados pelo profissional que cuida da sua saĆŗde:

  • Ultrassom: um exame que emite ondas sonoras e Ć© capaz de checar a passagem do fluxo sanguĆ­neo pelas artĆ©rias ou veias.
  • Testes de sangue: em busca de entender a capacidade de coagulaĆ§Ć£o do sangue e fragmentos de um coĆ”gulo sendo dissolvido
  • Venografia ou Flebografia: um procedimento de radiografia das veias, apĆ³s a injeĆ§Ć£o de um corante especial para mostrar como o sangue estĆ” fluindo

A trombose tem cura?

O plano de tratamento irĆ” depender de uma sĆ©rie de fatores como: sua idade, a gravidade da sua condiĆ§Ć£o, o quĆ£o bem vocĆŖ reage a determinadas terapĆŖuticas. Tendo isso em mente o processo terapĆŖutico da trombose pode ser elencado em alguns pontos:

  • Medicamentos com propriedades anticoagulantes que ajudam a reduzir a viscosidade do fluĆ­do sanguĆ­neo e portanto, dissolver o coĆ”gulo.
  • Meias elĆ”sticas que oferecem compressĆ£o nas pernas tambĆ©m sĆ£o indicadas
  • MedicaƧƵes que reduzem o colesterol
  • Drogas vasodilatadoras.

Possƭveis complicaƧƵes em detrimento da trombose

Como comentamos acima, a trombose se caracteriza como uma formaĆ§Ć£o de um trombo em uma parede venosa ou arterial. Sendo assim, a complicaĆ§Ć£o mais grave da trombose Ć© a embolia pulmonar, quando o coĆ”gulo se desprende da parede do vaso seguindo pela corrente sanguĆ­nea.

A embolia pulmonar Ć© uma condiĆ§Ć£o que coloca a vida do indivĆ­duo em risco, levando a sintomas de:

  • Falta de ar repentina
  • Dores no peito enquanto respira ou tosse
  • FrequĆŖncia cardĆ­aca e respiratĆ³ria aumentadas
  • Tosse com sangue
  • Fraqueza e tontura.

ApĆ³s o tratamento hĆ” chance de recidivas?

Depende do que causou a trombose. Digamos que vocĆŖ foi para o centro cirĆŗrgico realizar uma cirurgia, cirurgia esta que foi a causa da sua trombose. Como sendo uma causa muito especĆ­fica e sem recorrĆŖncia, as chances de recidiva desse trombo sĆ£o baixas.

No entanto, se falarmos de alguĆ©m que desenvolveu trombose sem nenhum fator agravante, apenas por conta dos seus hĆ”bitos ou uma trombofilia, existe uma chance maior de recidiva caso a pessoa nĆ£o se adapte.

Como prevenir o aparecimento de trombos?

Para prevenir o aparecimento de trombos o primeiro passo Ć© interferir nos fatores de causa ou de risco, ou seja:

  • Parar com o hĆ”bito do fumo
  • Beber com moderaĆ§Ć£o
  • Pratique exercĆ­cios fĆ­sicos regularmente
  • Melhore os hĆ”bitos alimentares com o objetivo de diminuir o colesterol, a diabetes e a hipertensĆ£o.
  • Mantenha vigilĆ¢ncia sobre o peso, para nĆ£o causar uma maior pressĆ£o nos vasos e artĆ©rias.

E o conselho mais valioso: se movimente!

Se precisar longas horas sentado ou deitado, tire 15 minutos a cada 2 horas para se levantar, e se alongar, fazendo com que o sangue circula melhor.

AlĆ©m disso, nĆ£o cruze as pernas enquanto sentado, para nĆ£o prejudicar o fluxo do sangue.

Enquanto vocĆŖ estiver viajando, mesmo de carro ou de aviĆ£o tente sempre tirar os 15 minutos. E se nĆ£o puder se levantar e andar, vocĆŖ tambĆ©m pode fazer alguns exercĆ­cios de baixo impacto apenas visando a movimentaĆ§Ć£o das articulaƧƵes e mĆŗsculos.

Prof. Dr. Alexandre Amato

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