Se você sofre de dor nas pernas, sabe o quão desconfortável e incapacitante pode ser. No entanto, o que muitas pessoas não sabem é que a dor nas pernas pode ser um sintoma de uma variedade de condições médicas, que vão desde lesões musculares simples até doenças vasculares e neurológicas mais graves. Neste artigo, exploraremos as causas mais comuns de dor nas pernas e como identificar os sintomas para ajudá-lo a obter o tratamento correto.
Sumário
O que pode ser dor nas pernas?
A dor nas pernas pode ser um sintoma de várias condições médicas, incluindo problemas de circulação, neuropatia, problemas musculares e ósseos, entre outros. Algumas das causas mais comuns de dor nas pernas incluem:
- Doença vascular periférica
- Trombose venosa profunda
- Insuficiência venosa
- Cãibras noturnas
- Lesões musculares
- Tendinite
- Síndrome do piriforme
- Síndrome da dor femoropatelar
- Neuropatia diabética
- Neuroma de Morton
- Esporão de calcâneo
- Artrite reumatoide
- Espondilite anquilosante
- Fibromialgia
A dor nas pernas pode variar de uma leve sensação de desconforto até uma dor aguda e incapacitante, e pode afetar apenas uma perna ou ambas. É importante consultar um médico para identificar a causa da dor e obter o tratamento adequado.
Quais são as causas vasculares de dor nas pernas?
As causas vasculares de dor nas pernas incluem problemas de circulação arterial, como aterosclerose, doença vascular oclusiva e síndrome compartimental, que podem resultar em dor durante a caminhada (claudicação intermitente). Também podem ocorrer úlceras arteriais, úlceras mistas e úlceras hipertensivas. Doenças venosas, como tromboflebite, úlceras de estase ou venosas, insuficiência venosa e trombose venosa profunda, também podem causar dor nas pernas. Varizes e veias varicosas, bem como veias perfurantes insuficientes, são outras condições vasculares que podem levar à dor nas pernas. É importante consultar um médico para identificar a causa da dor e obter o tratamento adequado.
Quando procurar um médico por causa de dor nas pernas?
Deve-se procurar um médico se a dor nas pernas persistir por um período prolongado, se houver inchaço ou vermelhidão na perna, ou se houver sinais de infecção, como febre. Também é importante buscar atendimento médico imediatamente se a dor nas pernas for súbita e intensa, especialmente se estiver acompanhada de falta de ar, dor no peito ou outros sintomas graves.
Além disso, se a dor nas pernas estiver afetando sua qualidade de vida, limitando suas atividades diárias ou causando dor intensa, é recomendável procurar um médico para avaliação e tratamento.
Se houver histórico familiar de doenças vasculares ou problemas de circulação, é importante estar atento a sintomas como dor nas pernas, especialmente durante a caminhada, e informar o médico sobre o histórico familiar ao procurar atendimento.
Em resumo, é recomendável procurar um médico se a dor nas pernas for persistente, acompanhada de outros sintomas graves ou afetando significativamente sua qualidade de vida.
Quando procurar um cirurgião vascular por causa de dor nas pernas?
Deve-se procurar um cirurgião vascular se a dor nas pernas estiver relacionada a problemas de circulação arterial, como aterosclerose, doença vascular oclusiva ou síndrome compartimental, ou se houver úlceras arteriais, úlceras mistas ou úlceras hipertensivas. Além disso, se houver histórico familiar de doenças vasculares ou se a dor nas pernas for acompanhada de sintomas como claudicação intermitente (dor durante a caminhada), é importante buscar atendimento de um cirurgião vascular.
O cirurgião vascular pode realizar exames de diagnóstico, como ultrassonografia Doppler, angiografia ou ressonância magnética, para avaliar o fluxo sanguíneo nas pernas e identificar a causa da dor. Dependendo do diagnóstico, o tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, como exercícios físicos regulares e dieta saudável, medicamentos para melhorar a circulação, cirurgia vascular ou procedimentos minimamente invasivos, como angioplastia ou colocação de stent.
Em resumo, se a dor nas pernas estiver relacionada a problemas de circulação arterial ou úlceras arteriais, ou se houver histórico familiar de doenças vasculares, é importante procurar um cirurgião vascular para avaliação e tratamento.
O que é má circulação?
Má circulação é um termo geral que pode ser usado para descrever uma variedade de problemas circulatórios, incluindo tanto problemas arteriais quanto venosos. É importante realizar uma avaliação médica detalhada para identificar a causa específica da má circulação, a fim de garantir o tratamento adequado. Dependendo da causa, o tratamento pode incluir medidas como mudanças no estilo de vida, medicamentos, terapia de compressão, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia.
O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre 12 sinais de má circulação. Ele explica que má circulação é um termo genérico que pode significar um problema no sistema arterial, venoso ou linfático, e que pode ser similar a dizer a um eletricista que há um problema elétrico ou a um encanador que há um problema de encanamento. Ele menciona que a dor é o principal sinal de má circulação e que a dor pode ser diferente dependendo do tipo de problema de circulação, como a claudicação intermitente em um problema arterial ou a sensação de peso em um problema venoso. O segundo sinal é o inchaço, que normalmente está relacionado a um problema venoso ou linfático. O terceiro sinal é o aparecimento de varizes em membros inferiores. O quarto sinal é a presença de feridas e úlceras nas pernas, que podem ser causadas por má circulação venosa, arterial ou linfática. Outros sinais incluem mudança de coloração, mudança de temperatura, infecções recorrentes, alterações tróficas, parestesias, amaurose fugaz e síndrome do dedo azul. O Dr. Amato recomenda que, se alguém apresentar qualquer um desses sinais, deve conversar com um cirurgião vascular para obter ajuda.
Olá! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje vou falar 12 sinais da má circulação. Então em primeiro lugar o que é a má circulação? Má circulação é um termo que eu não gosto muito, é um termo extremamente genérico, pode significar um problema tanto no sistema arterial, como no sistema venoso, como no sistema linfático. É um problema assim similar, se eu falasse para um eletricista que tem um problema elétrico, ou usando uma piadinha interna, ou falar para o encanador, que na verdade o cirurgião vascular acaba lidando com os canos do corpo, com os vasos, falar para o encanador que tem um problema de encanamento. Então má circulação é extremamente genérico, pode significar qualquer problema dentro da especialidade da angiologia e da cirurgia vascular. Mas isso não me impede de falar quais são os 12 principais sinais de um problema de má circulação. Sem sombra de dúvidas, o principal, número 1 é a dor! Então a dor acomete a grande maioria dos pacientes que têm má circulação. A questão é que a dor, ela pode ser um pouco diferente, então num problema da circulação venosa, essa dor pode aparecer com uma sensação de peso, cansaço nas pernas. Agora numa situação onde o problema é arterial, essa dor pode ser mais uma claudicação intermitente, então aquele paciente que caminha e aí ele tem que parar por causa da dor, e essa dor em grupos musculares, então panturrilha, glúteo, todos os músculos da coxa e perna. Então porquê? Porque falta oxigênio, não tem oxigênio para produzir a energia necessária para contração muscular. Então falei a primeira causa de toda, sem sombra de dúvidas é a dor. Agora vou falar a segunda causa, a segunda causa é bem interessante, porque ela quase que separa um grupo de doenças, de outra. Então é o inchaço, o edema. Esse inchaço em membros inferiores, normalmente ele está relacionado a um problema venoso ou a um problema linfático. É muito raro ter inchaço num problema arterial, o que pode acontecer é coexistir. Pode ter o problema arterial junto com um problema venoso e/ou linfático. Agora quando tenho esse inchaço, normalmente a gente está pensando no problema venoso, linfático ou ainda o Lipedema que eu falo bastante nos outros vídeos aqui do canal. O terceiro sinal, bastante frequente também, é o aparecimento de veias tortuosas, dilatadas em membros inferiores, são as famosas varizes. Ela só é extremamente frequente, porque varizes é muito frequente. Então a gente vai encontrar desde varizes que tem uma questão mais estética, desde uma insuficiência venosa que tem um problema de uma má circulação venosa aí muito mais significativo, podendo causar desde manchas, eczema, coceira, uma pele mais endurecida. E tudo isso pode ser desencadeado por causa dessa insuficiência venosa. A ponto de levar ao quarto sinal de má circulação que seria as feridas, as úlceras nas pernas, em primeiro lugar eu vou separar a ferida, de úlcera. A ferida, mormalmente são mais agudas, são aqueles ferimentos que acontecem e podem resolver em torno aí de 15 dias. Agora as úlceras, não, as úlceras são crônicas, um dia elas podem ter sido ferida só que por ter se perpetuado por muito tempo, elas acabam se cronificando e viram as úlceras, então as feridas e úlceras podem ser decorrentes de má circulação. Pode ser tanto pela má circulação venosa, quanto pela má circulação arterial e mesmo até linfática, então só a presença da úlcera, a gente não consegue definir qual o sistema que está acometido, mas todo o aspecto dessa úlcera pode indicar, por exemplo, o formato da úlcera, a localização pode direcionar para uma úlcera venosa, uma úlcera mais dolorosa, com bordas delimitadas, com áreas necróticas, tecido morto, pode indicar mais uma úlcera arterial, ou pode ter também o úlcera mista também. Já falei de tudo isso aqui em outros vídeos do canal! Agora a mudança de coloração também é um sinal de má circulação. Veja, quando a gente tem uma obstrução arterial, a gente vai ter uma palidez, se isso se prorrogar, pode ter até uma gangrena que muda de cor, pode ficar até preto o pé. Ele normalmente as cores que chamam a atenção pra gente são a palidez, quando fica bem bem clarinho, a Cianose que é quando fica bem roxinho o membro. Essa coloração pode ter várias tonalidades de roxo e quando fica muito vermelho quando fica hiperemiado, fica esse vermelhão, também é importante. Então a questão pode ser a coloração fixa, pode ser a coloração que fica mudando de cor, ou em sequência quando tem a sequência da mudança de cor, pode ser o fenômeno de Raynaud, que é um vaso espasmo quando essa artéria se fecha. Por exemplo, desencadeada pelo frio ou desencadeada por algum stress, isso pode acontecer e levar à má circulação, com alteração da coloração. Outro sinal é a mudança da temperatura, então a gente pode ter áreas mais frias, áreas mais quentes. Normalmente as áreas mais frias indicam uma má circulação onde não chega o sangue arterial, e áreas mais quentes podem sugerir uma infecção, por exemplo, uma infecção do sistema linfático, uma erisipela, por exemplo. Então essa mudança da temperatura, pode ser no mesmo membro ou comparado com outro membro. Então se você tem uma perna quente, uma perna fria, alguma coisa está errada e pode sim ser um problema de má circulação. As infecções recorrentes como já mencionei, a erisipela, por exemplo, que deixa o vermelhão, que deixa febre, que deixa até em alguns casos aquelas bolhas, elas podem indicar um problema de má circulação linfática. Um outro sinal interessante são as alterações tróficas, como perda de pêlo, por exemplo, na insuficiência venosa mais avançada, começa a perder pêlo abaixo do joelho. Às vezes as pessoas acham que é por causa da meia que está usando, que está fazendo atrito, até pode colaborar, mas a insuficiência venosa por muito tempo acaba fazendo cair esses pêlos, então há uma mudança da pilificação. Uma outra coisa seria a velocidade de crescimento das unhas, então se alguém tem uma obstrução arterial crônica de um lado da perna e não tem do outro, pode ter uma velocidade de crescimento da unha diferente, então uma unha na perna boa cresce mais rápido e a unha na perna ruim cresce muito lentamente. Então a frequência de cortar unha, pode ser uma dica de má circulação nas pernas. Quando não chega sangue adequadamente na perna, ou seja, de novo má circulação, há uma atrofia muscular, então esse músculo começa a se atrofiar, então perde força, essa atrofia muscular também é um sinal da perda da circulação arterial. Nós temos também as parestesias que seriam o típico formigamento, quando a gente sente um formigamento em alguma extremidade que pode ser nas mãos, pode ser nos pés. Isso muitas vezes está relacionado com uma questão neurológica, mas em uma parcela desses pacientes, a influência da má circulação é enorme. Então a gente pode ter, por exemplo, no diabetes, a lesão do Vasa nervorum, o que é o Vasa nervorum? São os pequenos vasinhos que irrigam os nervos, então esses vasinhos perdem essa capacidade de irrigar os nervos de forma adequada, os nervos morrem e o paciente passa a ter esse formigamento ou essa dormência relacionado a um problema neurológico e vascular. Agora algumas obstruções arteriais também podem levar esse formigamento e dormência, então pode ser um sinal de má circulação também. Agora um sinal bem interessante que eu tenho certeza que você nunca ia imaginar que era um sinal de má circulação é a amaurose fugaz. Vou falar o que é a amaurose fugaz. É a cegueira monocular transitória, ou seja, você fica cego de um olho por um período e depois essa visão volta. Então imagina, você parou de ver por um olho só, aí você começa a ficar bem preocupado e quando você começa a se preparar para ir para o hospital, volta a enxergar. Aí você marca uma consulta, com quem você vai marcar consulta? Com certeza não é com um cirurgião vascular, você vai marcar com um oftalmologista que é o médico do olho. E aí, você vai descobrir que na verdade isso é um problema vascular. Muitas vezes é uma placa na carótida que se desprendeu e foi parar na artéria retiniana, causando essa cegueira transitória, e é um pequeno sinal de que pode vir a ter um AVC, um derrame em pouco tempo. É um sinal essencialmente de má circulação e esse mesmo problema pode levar a outro sinal que eu queria mencionar, que é a síndrome do dedo azul, quando a gente fica com o dedo azul de forma fixa, é isquemia, falta de oxigênio nessa periferia. Agora por que acontece isso? Quando uma pequena placa aterosclerótica, também ocorre o desprendimento de micro cristais de colesterol, mas ao invés de ir parar na artéria retina, vão parar numa artéria bem distal do dedo, uma artéria bem fininha, e aí, causa essa pequena área de isquemia. Então, eu falei aqui 12 sinais frequentes de má circulação que pode ser de má circulação arterial, venosa ou linfática. Se você tiver qualquer um desses sinais, eu recomendo conversar com seu cirurgião vascular que ele vai poder te ajudar com certeza. Gostou desse vídeo! Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seus amigos e até o próximo!
Principais causas vasculares:
O que é doença vascular oclusiva?
A doença vascular oclusiva é uma condição médica em que ocorre o estreitamento ou bloqueio das artérias que fornecem sangue para as pernas. Isso pode levar a uma diminuição do fluxo sanguíneo para as pernas, o que pode causar dor, sensação de queimação ou dormência, especialmente durante a atividade física. A doença vascular oclusiva é mais comum em idosos e em pessoas com fatores de risco, como tabagismo, hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto.
A doença vascular oclusiva pode ser tratada de diversas maneiras, dependendo da gravidade da condição. Mudanças no estilo de vida, como exercícios físicos regulares e dieta saudável, podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo e aliviar os sintomas. Medicamentos também podem ser prescritos para melhorar a circulação sanguínea. Em casos mais graves, pode ser necessária cirurgia vascular ou procedimentos minimamente invasivos, como angioplastia ou colocação de stent, para restaurar o fluxo sanguíneo nas pernas.
É importante consultar um médico se houver suspeita de doença vascular oclusiva, especialmente se houver dor nas pernas durante a caminhada, para avaliação e tratamento adequados.
O que é insuficiência venosa?
Insuficiência venosa é uma condição médica em que as veias das pernas têm dificuldade em retornar o sangue ao coração devido a um mau funcionamento das válvulas venosas. Isso pode levar ao acúmulo de sangue nas pernas, resultando em inchaço, dor, cansaço e sensação de peso nas pernas. As varizes são um dos sinais mais comuns da insuficiência venosa.
A insuficiência venosa pode ser tratada de diversas maneiras, dependendo da gravidade da condição. Mudanças no estilo de vida, como exercícios físicos regulares, manter as pernas elevadas quando sentado e evitar ficar de pé por longos períodos, podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas e aliviar os sintomas. O uso de meias de compressão também pode ajudar a melhorar a circulação sanguínea nas pernas. Em casos mais graves, pode ser necessário tratamento cirúrgico, como a remoção das veias afetadas ou procedimentos minimamente invasivos, como a ablação a laser.
É importante consultar um médico se houver suspeita de insuficiência venosa, especialmente se houver inchaço nas pernas, dor, vermelhidão ou outros sintomas associados, para avaliação e tratamento adequados.
O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, explica que existem dois sistemas venosos nos membros inferiores: o superficial e o profundo. As varizes são decorrentes de uma falha no sistema venoso superficial, responsável por apenas 10% do retorno venoso no corpo, enquanto o sistema venoso profundo é responsável por 90%. Quando há uma doença do sistema venoso superficial, as varizes podem ser retiradas e tratadas, pois o fluxo sanguíneo é direcionado para o sistema venoso profundo. No entanto, o problema ocorre quando há um dano no sistema venoso profundo, causando insuficiência venosa profunda. Nesses casos, é importante fortalecer a bomba da panturrilha para melhorar o retorno venoso. O uso de medicação para aliviar sintomas como dor, cansaço e peso e o uso da meia elástica são importantes no tratamento da insuficiência venosa profunda. O acompanhamento a longo prazo com um cirurgião vascular é fundamental, pois o tratamento não é igual ao das varizes superficiais.
Olá sou Dr Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, e hoje vou falar sobre a insuficiência venosa profunda. Nós temos dois principais sistemas venosos em membros inferiores. Nós temos o sistema venoso superficial e temos o sistema venoso profundo; quando nós estamos falando de varizes, varizes visíveis, veias tortuosas, visíveis a olho nu. Elas são decorrentes de uma falha do sistema venoso superficial. O sistema venoso superficial é responsável por 10% do retorno venoso no nosso corpo e o sistema venoso profundo que está escondido lá dentro da perna e que não é visível ele é responsável por 90% do retorno venoso. Tanto o sistema venoso superficial quanto o sistema venoso profundo possuem válvulas que direcionam esse fluxo do sangue para cima, quando há uma doença do sistema venoso superficial, das varizes que são visíveis. Elas podem ser retiradas e tratadas. É mais simples porque o sistema venoso superficial é responsável só por 10 % do retorno venoso. Então se a gente tira essas veias que estão direcionando o fluxo para o lado errado o sangue passa a ser levado para o coração pelo sistema venoso profundo que tem a capacidade natural de 90% do retorno venoso. Agora o problema ocorre quando há um dano do sistema venoso profundo. Já ouvi as pessoas chamarem de varizes internas. Esse termo não existe. Varizes internas. Varizes tem que ser veias visíveis e tortuosas. Então não tem como haver varizes internas, mas o princípio é esse: Então as válvulas venosas do sistema venoso profundo não estão funcionando. Então o sistema venoso profundo não está direcionando o fluxo do sangue de volta para o coração. Quando isso ocorre a gente não pode tirar as veias do sistema venoso profundo porque elas são muito importantes e a gente começa a ficar mais restrito com os tratamentos que a gente pode oferecer. Então passa a ser muito mais importante o fortalecimento da bomba da panturrilha, que ela é a principal fonte do retorno venoso da musculatura contrai, bombeia o sangue de volta para cima, então o fortalecimento da panturrilha, o fortalecimento muscular da coxa, caminhada, exercício físico, evitar a anquilose. que eu Já falei em outro vídeo. Tudo isso vai melhorar o retorno venoso. Agora o que a gente pode oferecer externamente para melhorar. Bom, se houver sintomas como dor, cansaço, peso, a gente pode usar medicação para aliviar esses sintomas e o uso da meia elástica. A Meia elástica é essencial no tratamento da insuficiência do sistema venoso profundo. Muitas vezes há uma associação da doença superficial com com a doença no sistema venoso profundo. A gente pode tratar cirurgicamente o sistema venoso superficial, as varizes, mas, a gente vai continuar tendo que tratar o sistema venoso profundo com as medidas clínicas. Então a insuficiência venosa profunda apesar de ser a falha das válvulas venosas o tratamento não é igual ao tratamento das varizes superficiais. É preciso fazer um acompanhamento a longo prazo com observação pelo seu cirurgião vascular. Gostou do nosso vídeo? assine nosso canal. Compartilhe. Clique aqui embaixo. Sininho é até o próximo vídeo.
O que é trombose venosa?
A trombose venosa é uma condição médica em que um coágulo sanguíneo se forma em uma veia profunda, geralmente nas pernas. Isso pode causar inchaço, dor e sensação de calor na área afetada. A trombose venosa profunda é uma forma mais grave da trombose venosa que pode levar a complicações graves, como embolia pulmonar, se o coágulo se soltar e se mover para os pulmões.
A trombose venosa pode ser tratada de diversas maneiras, dependendo da gravidade da condição. O tratamento pode incluir medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação de novos coágulos e reduzir o risco de complicações, como embolia pulmonar. Compressas quentes ou frias também podem ser aplicadas para aliviar a dor e o inchaço. Em alguns casos, é necessária cirurgia para remover o coágulo.
É importante consultar um médico imediatamente se houver suspeita de trombose venosa, especialmente se houver dor ou inchaço nas pernas e outros sintomas, como falta de ar, dor no peito ou tosse com sangue, para avaliação e tratamento adequados.
O vídeo aborda a importância da trombose venosa profunda e seus riscos. A trombose venosa profunda é a coagulação do sangue dentro de uma veia específica, localizada no sistema venoso profundo, e pode levar a uma embolia pulmonar, que é a complicação mais grave e pode levar à morte. A trombose venosa profunda pode ocorrer devido a três fatores principais: lesão do endotélio, alteração no sangue e aumento da coaguabilidade e estase sanguínea. Alguns fatores de risco incluem neoplasia, trombose prévia, trombofilia, uso de anticoncepcionais, gravidez, trauma, imobilização, desidratação, idade e varizes. É importante seguir à risca a orientação médica e fazer consultas periódicas para evitar complicações. O tratamento pode incluir anticoagulantes e procedimentos cirúrgicos, como a retirada do trombo. O vídeo alerta para a necessidade de se informar sobre a trombose e buscar atendimento médico ao apresentar sinais e fatores de risco.
Uma em cada dez mortes no hospital ocorre por embolia pulmonar. 500 mil mortes por ano na Europa por embolia pulmonar, 300 mil mortes por ano nos Estados Unidos. A embolia pulmonar causa mais mortes do que câncer de mama, Aids, câncer de próstata e acidentes automobilísticos somados no mundo. Chamei sua atenção? Embolia pulmonar é importante? A questão é que o que leva à embolia pulmonar é a trombose venosa profunda, e eu me assustei que eu não tinha feito um vídeo falando da trombose venosa profunda aqui nesse canal. Então estou corrigindo esse erro agora! Vamos falar sobre essa doença que é extremamente preocupante, que todo mundo tem que se atentar, e realmente quando alguém fala trombose é para se preocupar, não no intuito de ficar preocupado, perdido, mas de buscar informação, buscar atendimento médico. Então em primeiro lugar o que é a trombose venosa profunda? Trombose venosa profunda nada mais é do que sangue coagulação dentro de uma veia e de uma veia específica, uma veia que está lá no sistema venoso profundo e não no sistema venoso superficial. Essa separação é importante, porque quando esse sangue coagulação numa veia superficial, a gente chama de Tromboflebite superficial. Até essa nomenclatura é diferente para não causar tanto temor. Então porque a trombose acaba sendo então para as veias profundas, quando a gente fala trombose geral, a gente está falando de veia profunda ou de uma trombose arterial, mas este vídeo aqui é sobre trombose venosa. Por que tem essa diferenciação? Por causa do risco de levar a uma embolia pulmonar, uma trombose superficial uma tromboflebite tem um risco pequeno de levar a uma embolia pulmonar. Agora uma trombose venosa profunda, esse risco vai aumentando e quanto mais proximal ao coração essa trombose, maior o risco. Então se a gente está falando de uma trombose bem distal, lá na planta do pé, esse risco de embolia é pequeno, mas uma trombose venosa de uma veia iliaca ou uma veia cava, tem um risco enorme de ter uma embolia pulmonar, então por isso essa separação. Então o que leva à formação desse coágulo no sangue é a trombogênese, ou seja, a capacidade de formar um trombo, gerar um trombo. Isso foi descrito há muito tempo atrás por Virchow como uma tríade, são três fatores principais. Então o primeiro é a lesão do endotélio, que significa o que um pequeno trauma nessa parede do vaso. O segundo que é a alteração no sangue e aumento da coaguabilidade, são as trombofilias e em terceiro lugar a estase sanguínea. Então se o sangue ficar parado por muito tempo, ele também aumenta a probabilidade de formar um trombo, se ele ficar parado, ele vai ele vai coagular e nós temos no nosso sangue um equilíbrio muito tênue para manter a fluidez desse sangue, esse equilíbrio é entre os fatores pró-coagulantes e os fatores anticoagulantes. Sim! Nós temos anticoagulantes naturais no nosso corpo, que aliás se eles diminuírem muito acaba causando uma trombofilia, acaba gerando uma probabilidade maior de causar um trombo. Agora do ponto de vista da trombose venosa profunda, a gente tem que pensar o que ela pode levar, porque a trombose em si ela vai causar uma inflamação naquele local, vai causar a dor, vai causar um inchaço, a gente pode se preocupar com esses sintomas, mas não é isso que traz a relevância para trombose, o que traz a relevância são as suas complicações. Então em primeiro lugar, a embolia, a embolia pulmonar é disparado a complicação principal que a gente tem que se preocupar, porque ela leva sim a óbito, ela leva à morte muito frequentemente. Então em primeiro lugar a gente trata trombose, não por causa da trombose, mas para evitar a embolia pulmonar. Uma segunda complicação também aguda seriam as flegmasias, as flegmasias são trombose maciças, são realmente complicações bem graves, mas felizmente elas são bem raras. Não é algo que você tem que se preocupar com tanta frequência assim e chegando no atendimento médico, a gente na maior parte das vezes consegue ajudar, desde que seja com tempo hábil para isso. Agora a gente pode pensar na complicação mais tardia da trombose venosa profunda que seria a síndrome pós-trombótica, então uma pessoa teve uma trombose hoje, daqui a dez anos pode ter varizes, pode ter insuficiência venosa, tudo decorrente dessa trombose inicial. Então tudo o que a gente faz é para evitar a embolia em primeiro lugar, evitar uma flegmasia também embora mais rara. Obviamente, a gente vai ter que tratar também os sintomas que podem incomodar, mas também evitar uma síndrome pós-trombótica no futuro. Cirurgia para trombose venosa não é tão frequente assim. Existem alguns procedimentos que podem ser feitos, então a colocação de um filtro de veia cava que tem uma indicação bem restrita. Não é rotina em nenhum caso, especificamente quem tem a impossibilidade do tratamento com a anticoagulação, por exemplo, é uma das necessidades de colocar um filtro de veia cava. Existem outras cirurgias que seriam a retirada desse trombo, são métodos físicos, por métodos químicos, farmacológicos e esses medicamentos, eles podem quebrar esse trombo e você pode pensar “Puxa, isso é tão legal, acho que deve funcionar para todo mundo.” Mas na verdade são cirurgias que têm um risco e que você tem que colocar na balança o risco benefício. Então normalmente elas vão evitar aí a grande indicação e evitar aquela síndrome pós trombose no futuro, então se a gente tira esse trombo, esse trombo, ele não vai causar uma reação inflamatória muito grande nessa parede do vaso, não vai destruir as válvulas venosa, de modo que não leva aquela síndrome pós traumática no futuro. A questão é quem vai se beneficiar disso? Normalmente são as pessoas mais jovens que têm menos risco cirúrgico e cuja trombose foi muito extensa maciça de forma que a probabilidade de ter essa síndrome pós-trombótica é muito alta. Então esse não é um procedimento para evitar uma embolia pulmonar, por exemplo. Então o tratamento você tem que levar muito, muito, muito a sério, se foi feito o diagnóstico de trombose, você tem que tratar rigorosamente e assim existem algumas novidades que são muito boas por um lado, mas elas atrapalham por outro. Então eu lembro no meu início de carreira que a gente não tinha muita opção de medicamento para fazer anticoagulação e os medicamentos que a gente tinha à disposição, eram medicamentos que necessitavam um rigor e que a gente precisava ficar acompanhando quase que diariamente a alteração no sangue. Então eu lembro até que a gente pedir às vezes fax para o paciente, mandar o resultado do exame para a gente acompanhar semanalmente essa evolução. A questão é que isso mostrava para o paciente o quanto era necessário e importante esse controle. Os medicamentos atuais são os novos anticoagulantes, eles não precisam desse rigor todo no acompanhamento. Só que ao retirar esse rigor todo e facilitar a vida do paciente, alguns não levam tão a sério o tratamento. Pode esquecer um medicamento, pode esquecer a importância do medicamento, e pode esquecer a razão pela qual a gente está tratando. Aí eu volto tudo o que eu falei, e é por causa da embolia pulmonar. A gente está tratando a trombose para evitar uma embolia pulmonar e consequentemente evitar um óbito. Então por isso é extremamente importante você seguir à risca a orientação do seu médico, não é para parar com anticoagulante sem a indicação e o acompanhamento médico. E não é para continuar também sem o rigor de um acompanhamento médico. Faça consultas periódicas e isso é muito importante. Agora para fazer o diagnóstico da trombose, a gente precisa de dois sinais principais são dor e inchaço, o paciente vai se queixar de dor inchaço, só que dor inchaço é extremamente genérico e frequente, quem nunca teve dor e inchaço nas pernas e não necessariamente isso foi uma trombose. Tem, por exemplo, a Síndrome da pedrada, uma lesão muscular fazendo esporte, subindo escada que também causa dor e inchaço e não é uma trombose. Então só isso não é o suficiente, a gente tem que usar os critérios de fatores de risco. Quanto mais fatores de risco, mais chance dessa dor e inchaço ser decorrente de uma trombose. Então quais são os fatores de risco mais comuns? Neoplasia, o câncer ou o próprio tratamento para o câncer, a quimioterapia também pode desencadear trombose. Uma trombose prévia, quem já teve uma trombose já entra em um grupo de pessoas que têm uma probabilidade maior de ter trombose. Uma trombofilia, uma doença na cascata da coagulação do sangue, uma doença do sangue que aumenta a probabilidade de ter trombose. O uso de anticoncepcionais também aumenta o risco, aumenta um pouquinho, mas aumenta, uma gravidez aumenta mais ainda o risco de uma trombose. Esses são fatores comuns existem também, por exemplo, o trauma, um politraumatizado principalmente, a imobilização de um membro, então se alguém ficou imobilizado por muito tempo, usando o gesso, usando alguma bota ortopédica ou uma cadeira de rodas, vai causar essa imobilidade que é um fator de risco para trombose. A desidratação, então quem toma pouca água, e às vezes, toma muito pouca água, fica desidratado, isso também aumenta o risco de trombose. A idade, passou dos 40 anos já tem um risco maior de ter trombose, varizes que é extremamente frequente na população também é um fator de risco para trombose, não quer dizer que quem tem varizes, todo mundo vai ter trombose, não é isso! É que você vai somando um fator de risco ao outro. Na verdade, não é nem somar, você vai multiplicar, porque quanto mais fatores você vai aumentando exponencialmente o risco de desenvolver uma trombose. Então tendo esses fatores, tendo dor e inchaço, a probabilidade de ser uma trombose aumenta. Então é necessário uma avaliação médica, muitas vezes com o exame de sangue ou um exame de imagem para comprovar esse diagnóstico. Gostou do nosso vídeo! Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seus amigos e até o próximo!
O que é lipedema?
O lipedema é uma condição crônica e progressiva em que ocorre um acúmulo anormal de gordura nas pernas, glúteos e, às vezes, nos braços, semelhante a um edema. É mais comum em mulheres e muitas vezes é confundido com obesidade ou linfedema.
Os sintomas incluem dor nas pernas, sensação de peso e sensibilidade ao toque. A dor pode piorar com a atividade física e pode ser acompanhada de alterações na pele, como celulite. O diagnóstico do lipedema é baseado nos sintomas, histórico médico e exame físico.
O tratamento para lipedema inclui medidas para controlar a dor e a inflamação, como exercícios físicos, uso de roupas de compressão e fisioterapia. A lipossucção é uma opção de tratamento para reduzir o acúmulo de gordura e melhorar a aparência das pernas. Além disso, o tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, como manter um peso saudável e seguir uma dieta equilibrada.
É importante consultar um médico se houver suspeita de lipedema, especialmente se houver dor nas pernas ou sensibilidade ao toque, para avaliação e tratamento adequados.
Neste vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre os 8 sinais que podem indicar a presença de Lipedema. Ele explica que o Lipedema é uma doença que causa a deposição de gordura em membros inferiores e superiores, mas poupa o abdômen e o tronco. Os sintomas incluem dor, cansaço e peso. Os 8 sinais descritos são:
- Desproporção nos membros inferiores e superiores
- Início em um momento de grande variação hormonal
- Poupa as mãos e os pés, mas pode haver pequena deposição em até 30% dos casos
- Presença de roxos, equimoses e hematomas em pernas e braços
- Nódulos palpáveis embaixo da pele
- Alargamento da perna resistente à elevação
- Sinal de Godet (quando aperta a pele forma um buraco), pode ser positivo ou negativo
- Presença de outros membros afetados na família com a doença.
O médico destaca a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico para o tratamento adequado do Lipedema.
Olá! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, hoje vou falar sobre os 8 sinais que podem indicar que você tem Lipedema. Então ter esse conhecimento pode abrir portas, pode te ajudar a procurar uma qualidade de vida melhor. Um assunto importantíssimo para todas as mulheres do Brasil. Mas antes disso aproveita, clica lá embaixo no botãozinho de inscreva-se para entrar no nosso canal aqui do YouTube e receber os melhores conteúdos de saúde. E não deixe de me seguir também lá no Instagram no @dr.alexandreamato. Tem um monte de conteúdo inédito lá também no Instagram. Vamos, me siga lá também! Então o Lipedema é aquela deposição de gordura em membros inferiores, acomete abaixo da cintura ou membros superiores. Poupa o abdômen, o tronco, é uma gordura doente uma gordura que traz sintomas, como dor, cansaço, peso. Então quais são os 8 principais sinais que podem indicar que você tem um Lipedema? Em primeiro lugar é a desproporção, essa gordura lipedêmica em membros inferiores e superiores que você não consegue tirar facilmente, qualquer tratamento para a obesidade, como uma dieta e exercício físico não direcionado para o Lipedema, não permite que essa gordura saia facilmente. Então essa gordura vai se acumulando com o passar do tempo e não sai fácil. A segunda característica é o início em algum momento de grande variação hormonal. Então é muito frequente que o Lipedema inicie, embora já carregue a genética desde antes, mas inicie os sintomas num momento de grande variação hormonal da mulher que poderia ser a puberdade, uma gestação, ou mesmo a menopausa. Existem outros gatilhos, mas a variação hormonal é o mais frequente de todos. O terceiro sinal é que essa gordura, ela poupa as mãos e os pés, apesar disso em até 30% dos casos pode haver uma pequena deposição, uma mudança da característica da mão e dos pés ou por uma associação com o Linfedema ou por uma mudança da elasticidade desse tecido conjuntivo. O quarto sinal também é muito frequente é a presença de roxos, equimozes, hematomas em pernas pode ocorrer nos braços também, principalmente nos momentos de maior inflamação do Lipedema. Acontece que esses roxos, eles aparecem muitas vezes com um pequeno trauma que você nem lembra, vão aparecendo vários, vão aparecendo em locais erráticos, momentos que você não imagina, então esse aparecimento o que sugere uma fragilidade capilar, é um segundo sinais importantes no diagnóstico do Lipedema. O quinto sinal é a presença de nódulos palpáveis embaixo da pele, então imagina na coxa, uma pele em que você pode palpar e sentir nódulos embaixo. Então já ouvi gente descrevendo isso como um saco de sagu embaixo da pele, um saquinho de lentilhas, de milho. Essa sensação de nódulos que podem ser nódulos menores ou nódulos maiores pode sugerir a presença da inflamação do Lipedema. Então é um dos sinais importantes para o diagnóstico dessa doença. O sexto sinal é o alargamento da perna resistente à elevação, o que isso significa? É aquela desproporção do corpo do corpo superior, do corpo inferior, com uma assimetria entre o lado esquerdo e o lado direito e que quando a gente levanta a perna essa volume da perna, esse inchaço, ele não diminui. Ele não diminui, porque é mais tecido gorduroso do que realmente um inchaço, embora traga toda essa sensação de inchaço, de edema das pernas. É nítido que quando a gente levanta as pernas numa insuficiência venosa ou num Linfedema, por exemplo, essas pernas diminuem de volume e no Lipedema e isso não vai acontecer. Você levanta a perna e não vai ter essa diminuição volumétrica de membros inferiores. O sétimo sinal é o Sinal de Godet ou o Sinal de Cacifo, que a gente chama entre entre os médicos. Agora para vocês o que significa isso? O que é o Sinal de Godet? O Sinal de Godet é quando a gente aperta e forma um buraco na esse buraco, ele pode ser pequeno pode ser um buraco grande e pode sugerir líquido extravasado para fora da célula, no interstício, isso é o edema. Acontece que no Lipedema, esse sinal de Godet, ele pode ser positivo, como pode ser negativo, pode ter depressão como pode não ter depressão. Normalmente, quando ocorre essa depressão é uma depressão discreta, não formam um buraco tão grande assim. Eu estou falando um buraco, eu não estou falando apertar e ficar branquinho. Isso é muito importante! Então esse edema, ele pode ou não estar presente nas fases mais avançadas da doença pode estar mais frequentemente presente. E o oitavo sinal que eu queria falar para vocês, é a presença de outros membros afetados na família com a doença. Então por ser uma doença com característica genética, com característica hereditária é muito frequente a gente pegar outras mulheres na família com essa doença e isso é uma das razões pela qual as pessoas falam que é uma composição corporal da família. Ah, esse é o corpo da família! Você segue a família da mãe ou a família do pai! Então todas as mulheres da família do pai têm essa composição corporal e você puxou esse lado da família. Esse puxou esse lado é a característica hereditária da doença. Acontece que como os homens, muito raramente vão apresentar Lipedema essa doença, ela pode pular gerações. Então pode ser que algumas mulheres também não tenham, porquê não teve o gatilho inflamatório ainda, como eu disse, pode ser que desencadeie somente lá na frente na menopausa ou pode ser antes da puberdade, então pode ser que alguém não tenha desenvolvido ainda, mas que é muito frequente a presença de outros membros da família com essa característica de deposição de gordura em membros. Então esses são os oito principais sinais que foram descritos no último guideline publicado para o diagnóstico do Lipedema. Gostou do nosso vídeo? Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com as suas amigas, envie para aquela amiga que você acha que pode ter um Lipedema e até o próximo!
O que é erisipela?
Erisipela é uma infecção cutânea que afeta a camada superficial da pele e o tecido subcutâneo. Geralmente é causada por bactérias do gênero Streptococcus, que entram no corpo através de pequenas fissuras ou lesões na pele. Os sintomas incluem vermelhidão, inchaço, dor, calor e febre. A erisipela pode afetar qualquer parte do corpo, mas é mais comum nas pernas e nos pés. O tratamento inclui o uso de antibióticos e medidas para aliviar os sintomas, como compressas frias e elevação da área afetada. É importante procurar um médico para diagnóstico e tratamento adequados.
Neste vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre a erisipela, também conhecida como celulite infecciosa, que é uma doença grave que precisa ser tratada. Ele explica que a celulite infecciosa pode ser causada por qualquer bactéria, enquanto a erisipela é causada por um grupo específico de bactérias, o Streptococcus pyogenes do grupo beta-hemolítico. A erisipela causa uma inflamação aguda e intensa na pele e no subcutâneo, geralmente nas pernas, causando um grande vermelhão no local, associado a febre, mal-estar e dor na região afetada. O médico alerta que a evolução da doença é rápida e que ela pode ser catastrófica se não for tratada. O tratamento inclui o uso de antibióticos, além de cuidados locais, como higiene e hidratação adequadas, e o controle de doenças como diabetes, que podem aumentar o risco de erisipela. O médico enfatiza a importância de procurar atendimento médico rápido em caso de suspeita de erisipela e de seguir as orientações do profissional de saúde para evitar complicações.
Olá! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato. E hoje eu vou falar sobre a erisipela. O que a gente pode chamar também de celulite infecciosa, que é uma situação muito grave que a gente precisa tratar, é a celulite infecciosa, erisipela. Ela são quase a mesma coisa, a celulite infecciosa, ela pode ser causada por qualquer bactéria. Enquanto a erisipela ela vai acontecer por um grupo específico de bactérias, que é o Streptococcus pyogenes do grupo beta hemolítico. Então, quando a gente tem uma celulite infecciosa, ela pode acontecer por várias bactérias. Mas quando a gente tem especificamente por essa bactéria, a gente vai chamar, então, essa celulite infecciosa de erisipela. Então a gente está falando de quase a mesma coisa, mas essa celulite infecciosa, ela é completamente diferente daquela celulite estética. Que seria a lipodistrofia ginoide, que está extremamente relacionada com o lipedema. Então essa celulite estética é mais uma inflamação, é uma retração inflamatória. Essa lipodistrofia, aí você pode ver nos meus vídeos sobre o lipedema que eu falo bastante da celulite estética. Agora a gente está falando dessa celulite infecciosa, então, que tem um agente causador, um agente infeccioso. E esse agente infeccioso, ele vai agir na pele no subcutâneo, normalmente de pernas, causando então um grande vermelhão no local. Esse vermelhão normalmente vem associado a uma febre, uma febre alta, um mal estar, uma sensação de doença. Em alguns casos, pode formar bolhas. Então pode vir com uma dor, como uma náusea, na região do vermelhão. Tudo isso por causa de uma inflamação naquela região, uma inflamação aguda, uma inflamação muito intensa. Normalmente, a evolução dessa doença é muito rápida. É uma doença que pode começar de manhã de uma forma mais leve, e à noite já está numa situação bem críticica. Essas áreas avermelhadas são mais quentes, então tem esse aumento de temperatura local, e aumento da temperatura sistêmica. Então vai ter uma febre também. E tudo isso levando também a um a um inchaço, um membro que está afetado, muitas vezes pode ser um membro só. Vai ter tudo isso que eu falei mais esse inchaço, dor, vermelhidão de uma forma intensa. Normalmente, a erisipela tem que ter uma porta de entrada, então o que é uma porta de entrada? É alguma lesão, alguma quebra da barreira de proteção nossa que é a pele e que vai deixar essa bactéria entrar. Então, o que pode ser? Pode ser desde de uma fissura, de uma rachadura num pé muito ressecado, muito frequentemente é uma micose não tratada. Então aquela micose interdigital, aquele pé de atleta, tudo isso pode a porta de entrada para essa bactéria, mas pode ser uma coceira, por exemplo. Então, se você foi lá e recebeu uma picada de um inseto, começou a coçar ou teve uma alergia, começou a coçar a sua unha, pode fazer microlesões, microfissuras na pele e acaba colocando, injectando ali, inoculando, aquela bactéria que aí ela vai se proliferar naquela região. A erisipela é muito importante porque se ela não é tratada, a evolução pode ser catastrófica. Até antes da descoberta dos antibióticos, a erisipela era uma grande causa de morte no passado. Então, depois que a gente descobriu o antibiótico, ficou uma doença controlada. Mas a gente tem que diagnosticar e tem que tratar. Agora a erisipela, ela vai causar uma inflamação muito importante do sistema linfático e isso se chama linfangite. Essa inflamação do sistema linfático também é uma infecção do sistema linfático vai diminuir o retorno, o funcionamento do sistema linfático e danificar esses vasos. De forma que quem teve uma erisipela acaba tendo uma propensão a ter novos eventos, a cada erisipela que você tem, aumenta sua chance de ter uma próxima erisipela. Então tem que ficar muito atento com isso, tem que ter muito cuidado os locais, cuidar muito bem da região, dos pés, principalmente higiene. Às vezes, eu falo tem que ter higiene dos pés, a pessoa fala mas é óbvio que eu trato dos meus pés e cuido, higiene eu tenho. Mas a questão é que muitas vezes quem tem uma erisipela, pode ter diabetes, diabete, e uma doença onde ela pode proliferar muito rápido e virar uma doença gravíssima velozmente. Mas a diabetes pode também dificultar a visão. Então, por mais que você tenha higiene dos pés, talvez você não esteja vendo muito bem. E quem tem diabetes também tem uma diminuição da sensibilidade dos pés. Então, não vai sentir uma pequena lesão que pode ser uma porta de entrada. Então, a gente tem que ficar muito atento a isso, a higiene, então o que tem que ser feito? Manter seco na região entre os dedos, como pode ser feito isso? Fazer com uma toalha de papel, pode ser com um secador de cabelo, uma toalha, uma toalha limpa e seca. Imagina se você está lá secando os pés todos os dias com a mesma toalha e não lava a toalha, você está simplesmente pegando a bactéria em um dia e colocando ela de volta no outro. Então, a gente tem que usar um lencinho para secar essa região, e não deixar proliferar uma micose. Agora, se já tem uma micose, tem que tratar. Sugiro passar no médico e tomar medicamento se for necessário passar um creme, uma pomada tem vários tratamentos para micose hoje em dia. Usar calçado aberto, calçado aberto vai deixar ventilar, não vai deixar acontecer essas micoses. Mesma coisa com o uso de meias, o uso de meias de algodão diminuem a formação de pé de atleta. Tomar cuidado com calos, com rachaduras e não ficar tirando cutícula à toa. Isso aí é simplesmente correr o risco de acabar infectando ou abrindo uma ferida para a bactéria se aproveitar e entrar por ali. Então, se você tem a suspeita de uma erisipela, então procure atendimento médico rápido. Normalmente, você vai conseguir isso num pronto socorro. Muito frequentemente, quem lida com isso vai ser o dermatologista ou o cirurgião vascular. Mas se você for marcar uma consulta para passar sobre isso alguns dias depois, talvez já seja tarde demais. É melhor começar o tratamento antes e o pronto socorro é o melhor lugar para fazer isso. Lá você faz o diagnóstico da erisipela, mas também vai fazer o diagnóstico diferencial de outras doenças. Então, o que pode mimetizar, fingir que é uma erisipela e não ser? Então, por exemplo, uma alergia ao contato, uma situação chamada de erisipeloide que mimetiza a erisipela. Até mesmo alguns angioedemas podem mimetizar uma erisipela, mas assim, afastando esse diagnóstico, a gente tem que iniciar o tratamento da erisipela o mais rápido possível. E identificar duas coisas ou se é uma forma grave de erisipela, e que vai precisar ficar internado, vai precisar tomar mais antibiótico e ficar sob as vistas do médico, sendo controlado, observado ou uma situação gravíssima, como uma fasceíte necrosante, que seria aquela bactéria comedora de carne humana. Parece um nome meio midiático, mas a fasceíte necrosante, ela realmente é catastrófica e a gente precisa tratar rápido. A evolução ocorre em poucas horas. Lembrando que a erisipela pode acometer outros lugares, embora seja mais frequente em membros inferiores, ela pode ocorrer no rosto também Então, ficar com vermelhidão, com febre, dor, aumento de temperatura nessa região, essa é uma região bem crítica também, a evolução é mais rápida, muitas vezes mais grave. Então, procurar o hospital e o médico rápido. E o tratamento, como eu já mencionei, vai precisar do antibiótico, não tem jeito. Se a gente voltar na era pré antibiótico, a evolução era catastrófica. Uma ou outro poderia se safar da evolução da erisipela, mas a grande maioria acabava sucumbindo. Então tem que usar o antibiótico, não tem jeito. Não vamos brigar contra a natureza. Agora, o que mais a gente pode fazer? Hidratação, tomar muito líquido, seja via oral, seja na veia, tem que tomar bastante água. Isso é importantíssimo! Eu já falei aqui nos meus vídeos a importância da água. Isso é essencial quando a gente está lutando contra uma infecção e os cuidados locais, a limpeza, às vezes, tem que fazer um desbridamento ou, às vezes, tem que fazer curativo. Mas tudo isso vai ser indicado pelo médico dependendo de cada caso. Gostou do nosso vídeo? Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seus amigos e até o próximo! E fica um pouquinho que eu vou colocar o próximo vídeo que você vai assistir e que é importantíssimo para você!
Existem outras causas de dor nas pernas?
Dor nas pernas pode significar muita coisa, desde lesão muscular, até doenças mais graves vasculares e neurológicas:
- Dor nas pernas
- Arterial
- Doença vascular oclusiva
- Síndrome compartimental
- úlcera arterial, úlcera mista, úlcera hipertensiva (Martorrel)
- Aterosclerose
- Infecção
- Erisipela
- Celulite
- Neurológica
- Ciática
- claudicação Neurológica
- neuropatia
- Hérnia de disco
- venoso
- Tromboflebite
- Úlcera de estase ou venosa (não é frequente a dor, que pode sugerir úlcera mista)
- Varizes e veias varicosas
- Insuficiência Venosa
- Trombose venosa profunda
- Veias perfurantes insuficientes
- Linfático
- Linfedema maligno
- Outros órgãos e sistemas
- Câncer ósseo
- Lipedema
- Fratura
- Estiramento ou torção
- Obesidade (sobrecarga)
- Cãimbras
- Alterações eletrolíticas
- Fibromialgia
- Lúpus
- Fadiga crônica
- Dor miofascial
- Uso de medicamentos ou drogas
- Estatinas
- Por localização
- Dor no tornozelo
- Artrite
- Contratura do tendão de Aquiles
- Deslocamento
- Fratura
- Tenossinovite
- Torção
- Dor no quadril
- Artrite
- Bursite
- Deslocamento
- Fratura
- Necrose avascular
- Sépsis
- Tumor
- Dor no pé
- Artrite
- Calo ou calosidade
- Dedo em martelo
- Deslocamento
- Doença de Köhler
- Doença vascular oclusiva DAOP / Aterosclerose
- Fasceíte plantar
- Fratura
- Hálux rigido
- Joanete
- Neuroma de morton
- Pé plano
- Radiculopatia
- Síndrome do túnel do tarso
- Tabes dorsalis
- Unha encravada
- Verruga plantar
- Dor no joelho
- Dor em coxa
- Dor ardente em coxa, meralgia parestésica
- Dor no tornozelo
- Arterial