Impacto Psicológico do Lipedema: Como Aceitar e Enfrentar a Doença

Impacto psicológico do lipedema

Na complexa trama de interações entre corpo e mente, o lipedema se apresenta como um desafio ímpar – uma doença metabólica de corpo inteiro cuja inflamação crônica é diretamente impactada por fatores emocionais e psicológicos. Dr. Alexandre Amato nos convida a adentrar neste universo, delineando com cuidado os contornos psicológicos da doença e como a ansiedade e o estresse podem intensificar seus efeitos. A jornada não é apenas clínica, mas emocional, uma vez que o diagnóstico de lipedema envolve atravessar as cinco fases do luto – negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. A perspectiva iluminada do Dr. Amato alerta para os perigos das promessas de soluções rápidas e milagrosas, em favor de uma abordagem consciente e aceitação do lipedema, fundamentais para um tratamento adequado. Este artigo aprofunda a relação inextricável entre o lipedema e aspectos psicológicos, incluindo a imagem corporal, TDAH, impulsividade e a influência da dopamina – neurotransmissor associado ao prazer e recompensa. Ele oferece conselhos práticos sobre como gerenciar o lipedema, equilibrar a inflamação e melhorar a qualidade de vida. Como um guia para desvendar os mistérios do lipedema, esta exploração meticulosa do Dr. Amato é essencial para todos aqueles em busca de compreensão e soluções significativas.

O médico Dr. Alexandre Amato aborda o impacto psicológico do lipedema, uma doença metabólica que acomete o corpo inteiro. Ele explica que a ansiedade e estresse podem agravar a inflamação crônica sistêmica e prejudicar a qualidade do sono. Dr. Alexandre também discute as cinco fases do luto em relação ao diagnóstico do lipedema e como esses estados afetam a aceitação e tratamento da doença. As fases são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Ele alerta para o perigo de soluções milagrosas e a importância de entender e aceitar a condição para ter um tratamento adequado. A responsabilidade do tratamento do lipedema está nas mãos do paciente, com o médico fornecendo orientações e suporte. Consequentemente, é fundamental aceitar a doença e estar disposto a seguir todas as etapas necessárias para gerenciá-la e melhorar a saúde e qualidade de vida. O vídeo aborda os principais aspectos psicológicos relacionados ao lipedema, uma doença que afeta principalmente mulheres e que causa inflamação e desproporção no corpo. Algumas das questões discutidas incluem a forma como a mulher com lipedema enxerga seu corpo, a relação com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a impulsividade na tomada de decisões, como optar por cirurgias sem considerar tratamentos conservadores. Outro ponto abordado é a questão da dopamina, neurotransmissor liberado em situações de prazer e recompensa e que pode ser liberada tanto por hábitos saudáveis quanto por vícios. Para lidar com os aspectos psicológicos do lipedema e combater a inflamação, é recomendado adotar uma dieta anti-inflamatória, praticar exercícios físicos moderados e diários, meditação, técnicas respiratórias, psicoterapia e yoga. O tratamento medicamentoso também é mencionado, mas ressalta-se a importância de seguir as orientações médicas e considerar a peculiaridade de cada caso. Por fim, é enfatizado que não há uma fórmula secreta para tratar o lipedema e que é crucial compreender o que causa inflamação no corpo de cada paciente.

Olá, sou Doutor Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e, abrindo o mês de Junho Lipedema, que é o mês de conscientização do lipedema, a gente vai falar aqui sobre o impacto psicológico do lipedema. O que a mente sofre com essa doença é um assunto que eu adoro falar. O lipedema, vocês podem ver aqui no canal, tem uma playlist enorme cheia de vídeos sobre o lipedema, já falam disso há muito tempo aqui no canal e agora eu acho que tá na hora da gente atualizar alguns conceitos que estão sendo falados por aí, principalmente porque, só para vocês terem uma ideia, nos últimos cinco anos, foi publicado a mesma quantidade de artigos científicos do que todos os últimos anos desde a sua primeira descrição lá em 1940. Isso quer dizer o quê? Que tem muita coisa saindo como publicação científica nos meses e eu tenho muito orgulho de dizer que, aqui no Instituto Amato, a gente publica bastante na literatura internacional científica sobre o lipedema. Então, a gente vai falar hoje sobre a parte mental, vamos abordar todas essas questões psicológicas e as estratégias de como enfrentar esse problema. Afinal, o lipedema não é só um problema estético e muito menos só um problema de deposição de gordura em membros inferiores: é um problema metabólico que acomete o corpo inteiro e se você não tem essa consciência, vai acabar achando que só tirar essa gordura da perna resolveu o problema e tá muito longe disso.
O primeiro aspecto é a ansiedade e o estresse. A ansiedade e o estresse são capazes de gerar inflamação e o lipedema se nutre com a inflamação crônica sistêmica de baixo grau, aquela inflamação que fica lá no nosso corpo o tempo todo. Então, se a gente tem alguma razão externa, um aumento do estresse da ansiedade, a gente vai ter um aumento dessa inflamação no nosso corpo. Só que o inverso também é verdadeiro: então, à medida que a gente tem um aumento dessa inflamação no nosso corpo, a gente vai responder com mais ansiedade e estresse e isso acaba gerando um ciclo negativo, uma espiral negativa em que muitas mulheres acabam entrando e não conseguem sair se não tiver uma orientação adequada. Eu acho curioso que muitas dessas mulheres estão assim extremamente ansiosas e percebem essa ansiedade, mas não percebem o que isso impacta na sua vida. Essa ansiedade, esse estresse, vai mudar o ritmo circadiano, são mulheres têm uma dificuldade de dormir pouco ou com sono não repousante. Só que a quebra do ritmo circadiano também vai piorar esse ansiedade e estresse. Então são vários fatores aí, por exemplo, o cafezinho, né? O cafezinho tem algumas pessoas que têm uma mutação genética que são extremamente suscetíveis ao impacto da cafeína na ansiedade e eu vejo muitas com uma ansiedade lá estourado e não abrem mão do cafezinho. Não vale a pena fazer um teste, ficar algumas semanas sem o cafezinho para ver se isso não tá influenciando na sua vida. E aí? Você gosta de um cafezinho? Toma todo dia com cafeína? Quero saber, conta lá embaixo o quanto que o café influencia na sua ansiedade. Você já parou para prestar atenção nisso? Seu corpo fala. Se você prestar atenção nos sinais que ele vai te dar, você vai perceber se há uma dificuldade para dormir, se é uma mudança de humor de alguma forma e ficar algum tempo sem para depois reintrodução, aí você percebe mais.
Um outro aspecto importante de ser mencionado são as fases do luto, né? Isso é bem mencionado aí na literatura, há cinco fases do luto. “Ah, mas você tá falando de lipedema, por que começou a falar de luto?” Porque não é só luto. Apesar do nome “fases do luto”, isso pode ocorrer em qualquer notícia ruim. Então, quando você tem, por exemplo, um diagnóstico do lipedema, pode considerar isso uma notícia ruim e você pode passar por essas cinco fases do luto, que começam com a negação.
A negação é o problema: “não é meu, eu não sei, não tenho, não é comigo, tá falando com outra pessoa”. No caso do lipedema, seria o médico dando o diagnóstico do lipedema e a pessoa fecha o ouvido, né? Fala: “não tem, não tem lipedema, não! Entrei na internet, vi as fotos, não tem nada a ver comigo. Não, não tenho nada!” O problema da fase da negação é que, se você não considera que o problema é seu, por que você teria que resolver? Por que você teria que dar o próximo passo para tentar melhorar a sua vida? Afinal, você não tem esse problema, então… A negação é isso, é uma fase ruim, normalmente é a primeira fase em que você fica imóvel, não faz nada em relação ao seu problema.

A próxima fase é a fase da raiva. A fase da raiva é: “Caramba, por que isso logo comigo? Eu não mereço isso!” É a raiva com a notícia, né? A notícia ruim do diagnóstico do lipedema: “Puxa vida, todas as minhas amigas estão lá bem e eu tenho o lipedema, que ódio, né?” Essa seria, então, a fase da raiva. E assim, todo mundo passa. Muitas vezes essas fases são curtas, né? Pode ser algumas horas ou, às vezes, até dias. E o problema da fase da raiva é que, de novo, você está numa fase imóvel, em que você não vai mexer uma palha para melhorar a sua qualidade de vida.

Muitas vezes eu vejo que a raiva está sendo colocada na gordura do lipedema, é desproporcional ao problema e um desentendimento do que o lipedema representa. Afinal, o lipedema é a forma que o seu corpo encontrou de protegê-la da inflamação. Então, você pode não gostar da gordura, pode não gostar do aspecto estético que ela apresenta, pode não gostar de todos os sintomas (dor, peso, cansaço) que podem aparecer nas suas pernas, mas você tem que reconhecer o que é o lipedema.

O lipedema é o seu corpo tentando te proteger de um outro problema maior que está te perseguindo, que é a inflamação. Então, na hora que você tem raiva pura, né? Raiva disso aqui, você não entendeu o problema. Tem que ter, na verdade, uma relação de amor e ódio, né? “Ah, tudo bem, entendo que o lipedema está me ajudando, tá protegendo dessa inflamação e entendo que eu não gosto do lipedema por causa do aspecto visual, estético e dos sintomas que ele me traz”. Mas tem que ter essa dualidade, porque se não tivesse, você só retiraria o lipedema e você vai ter um problema enorme para resolver depois, que é a inflamação sem o lipedema para te proteger.

Mas a terceira fase é a pior de todas, é a fase da barganha. É a fase em que você tenta negociar com o cosmos uma solução para o seu problema. “Tudo bem, então eu tenho lipedema. Então, eu quero pagar para que esse problema não exista mais”. E é aí que muita gente se aproveita das portadoras de lipedema, onde aparecem as soluções milagrosas. Ou seja, “pague aqui para ter a sua solução”. E a solução pode ser qualquer coisa, né? Pode ser uma cirurgia que vai resolver o problema (já adianto que não vai), a solução pode ser uma pílula milagrosa ou a solução pode ser um curso milagroso. Gente, não existe solução milagrosa para o problema do lipedema, porque o lipedema não é só a doença da gordura. O lipedema é um problema metabólico muito mais complexo do que isso.

Então, tome muito cuidado com a fase da barganha, porque a fase da barganha vai se inter-relacionar também com a impulsividade relacionada ao TDAH que também está conectado ao lipedema (a gente vai falar disso mais para frente). Fiquem atentas: quando você tiver essa vontade de resolver o problema, “Ah, eu pago aqui, vou vender a minha casa para fazer essa cirurgia, porque cirurgia vai resolver o meu problema”, você carrega o problema desde que nasceu. Pode ter tido os sintomas mais tardiamente porque a inflamação demorou mais para aparecer. Você não precisa e não deve resolver no ímpeto o problema do lipedema. Primeiro, você tem que entender o seu corpo antes de passar por um processo que é irreversível.

A próxima fase do luto é a fase da depressão. A fase da depressão é aquela em que céus, só comigo. Puxa vida! Todo mundo pode passar por essa fase da depressão. Existe a depressão relacionada ao lipedema; a inflamação também gera depressão. Agora, é mais frequente o TDAH como causa e consequência da inflamação do que a depressão pura. Ansiedade e TDAH são muito mais uma resposta comum às mulheres que portam o lipedema do que a depressão, mas a depressão tá lá. Então a gente tem que ficar atento; é uma sombra que a gente tem que sempre se preocupar. E, aviso: tirar a gordura não vai resolver esse problema.

E aí vem a quinta fase, que é a fase da aceitação. Essa sim é a melhor fase para se estar com relação ao diagnóstico do lipedema. Na hora que você aceita o problema, tudo bem: “Eu entendi, eu tenho o lipedema, eu aceito isso. Então, o que que eu tenho que fazer para melhorar?” Então essa aceitação, aceitação da responsabilidade, aceitação do fato e aceitação de que o lipedema é uma resposta do seu corpo a outro problema, você consegue dar o próximo passo. Você consegue se perguntar: “Então tá bom, então o que que eu tenho que fazer para melhorar?” E só isso já é um passo enorme para melhora na qualidade de vida, melhora da doença, melhora da estética e melhora de tudo mais.

Porque se você não aceita que o problema é seu, você vai colocar a responsabilidade também no médico de tirar esse problema de você. A gente consegue ajudar, a gente consegue mostrar o caminho, a gente consegue falar: “Olha, isso aqui é bom, isso aqui é ruim”. Porque se você não perceber isso e colocar a responsabilidade 100% no médico, realmente o que pode ser feito de responsabilidade quase que exclusiva do médico é a cirurgia. Mas aí você não vai fazer todo o restante que é necessário para resolver aquele problema enorme que é a inflamação.

A responsabilidade do tratamento do lipedema está nas suas mãos, não está na mão do médico. O médico consegue te orientar, consegue te guiar, consegue colocar no trilho, consegue orientar medicamentos que podem te ajudar, os medicamentos que podem não te ajudar, pode fazer uma cirurgia em casos eventuais onde isso seja necessário – a maioria dos casos não precisa de cirurgia. Mas o médico não pode ser responsabilizado para excluir essa doença da sua vida.

E se você entendeu que o médico é capaz de tirar essa doença do seu corpo e você não vai ter que fazer mais nada, é porque você não tá lendo as letrinhas lá embaixo, você não tá lendo as notas de rodapé. E tomem muito cuidado!

Um outro aspecto muito frequente é o que algumas pessoas entendem como dismorfia corporal, mas eu discordo completamente: não é uma dismorfia corporal, é uma desproporção do que a pessoa enxerga do próprio corpo com relação ao que as pessoas ao seu redor acabam enxergando. Algumas pessoas têm mais, outras pessoas têm menos, e tudo isso depende da quantidade de inflamação que tá no corpo.

Isso quer dizer que quando a mulher com lipedema tem uma inflamação muito elevada, ela vai enxergar muito mais no seu corpo do que outras pessoas enxergam, porque as outras pessoas não estão buscando esses sinais de inflamação; elas estão vendo o que é o visual, o que tá lá. Agora, a mulher que tem o lipedema, que tem uma inflamação estourada, é exatamente aquela mulher que, após uma cirurgia e que vai manter a inflamação estourada, pode não ter uma melhora da sua queixa estética, porque ela vai continuar enxergando de alguma forma essa inflamação.
Um outro aspecto psicológico importantíssimo é o que a gente acabou de publicar recentemente em revista internacional científica séria, é sobre a correlação do TDAH com lipedema. Então, o que é o TDAH? É o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, muito embora nas mulheres seja mais incomum ou menos frequente a hiperatividade, né? Seja o TDA ao déficit de atenção, e que pessoalmente discordo do nome, não deveria ser déficit de atenção, mas sim uma variação de atenção. São pessoas que não conseguem colocar a atenção em alguns momentos, mas para aquilo que ela realmente gosta, ela pode depositar toda a atenção da sua vida, que seria o hiperfoco. Eu tenho um vídeo inteiro falando do TDAH, se você quiser se aprofundar nisso, é só assistir aqui no canal.

Mas vamos falar então do aspecto psicológico do TDAH relacionado com o lipedema. Se as mulheres que têm lipedema têm uma probabilidade maior de ter o TDAH. Qual é a importância disso? É que o TDAH tem uma impulsividade muito grande. Essa impulsividade pode levar a tomar decisões inadequadas, muitas vezes para operar. Então é aquele negócio, no médico e o médico propõe como primeiro tratamento a cirurgia para o lipedema, e essa mulher que tem o TDAH vai pensar “caramba que legal, tem a cirurgia, então quero operar para ontem”. É essa impulsividade.

Mas quem tem TDAH e quem tem lipedema não tem um déficit mental, nada disso, não tem falha de QI, longe disso, são mulheres muito inteligentes e elas vão perceber em algum momento que aquela decisão foi uma decisão guiada pelo impulso e que não foi pensado e decidido com base no seu corpo, no que você conhece do seu corpo, na doença ou até em fatos reais e ligados aos sintomas, e que você tem visto durante a vida toda. A sua vida toda tem desses sintomas, aí alguém apresenta a solução milagrosa e, por causa dessa impulsividade, decide operar, não vai dar uma chance para fazer o tratamento conservador e ver que realmente há uma melhora significativa na qualidade de vida e na causa da doença que é inflamação. E aí o que que vem? Vem o arrependimento.

Então, o que eu vejo aqui no consultório são mulheres que já operaram as pernas, já fizeram lipoaspiração nas pernas e estão descontentes com o resultado, estão descontroladas do ponto de vista clínico, têm o metabolismo extremamente difícil de controlar. Muitas vezes operaram as pernas sem nem saber do diagnóstico do lipedema, foi um desejo estético lá atrás e encontrou algum cirurgião plástico que fizesse a cirurgia. E hoje em dia, com o aparecimento do lipedema na mídia, vejam muitos cirurgiões operando, falando que lipedema e mostrando isso como se fosse a solução definitiva dessa questão, e não é.

Mas o TDAH tem outro aspecto, que também é o teste da dopamina na região frontal do cérebro. A dopamina é o nosso neurotransmissor que indica a recompensa, tudo que a gente faz que libera uma dopamina depois, a gente gosta e aí a gente tende a fazer mais vezes. Então, essa dopamina está ligada a várias atitudes que a gente faz no dia a dia e muitas vezes a gente acaba escolhendo a dopamina ruim. O que eu quero dizer? Todos os vícios liberam alguma dopamina, porque senão não acabaria virando um vício, então como assim? O cigarro, o cigarro vai liberar um pouquinho de dopamina no cérebro, essa dopamina vai dar uma sensação de prazer e vai estimular que a pessoa fume o próximo cigarro, assim como uma comidinha. Então aquela comida que você não tem fome, mas você quer dar uma beliscadinha, você come por causa da liberação da dopamina.
E aí, acaba gostando, né? Aí acaba entrando num ciclo vicioso de ficar comendo várias vezes para ter essa pequena dose de dopamina no dia ou nas mídias sociais. Esse negócio mesmo de ficar arrastando para cima tem uma microdose de dopamina no cérebro e, aí, você vai arrastar de novo, arrastar de novo, e aí entra num ciclo que não consegue sair. Outros vícios, como vício de compra, vício até de pornografia ou vício de droga mesmo, né? Que aí, começa que a droga, a maior parte das drogas vai liberar um pouquinho de dopamina e que é o que vai, às vezes não é nem um pouquinho, é muita, né? E aí vai induzir a tomar a próxima dose. E aí, você tem algum vício? Me escreve lá embaixo nos comentários que eu quero saber.

Mas, falando dos vícios também que liberam a dopamina, também tem a dopamina saudável. A saudável tá no exercício físico, só que tem que ser um exercício físico que você gosta. Se você for fazer um exercício que você não gosta, que você vai arrastada, esquece, que não vai sair, pode espremer lá que não vai sair uma gotinha de dopamina. Então, muitas vezes, no começo, tem que fazer um pouquinho de exercício até que não gosta, mas para ganhar um pouquinho de ânimo, um pouquinho de capacidade funcional para conseguir fazer o exercício que você gosta, né?

Por exemplo: “Ah, gosta de dançar”, mas às vezes não tem nem fôlego para isso, tem que começar caminhando para depois evoluir para uma dança. Agora, se você entende que seu cérebro está buscando a dopamina naquele momento, por exemplo, tá lá o brigadeiro na sua frente. Você quer comer o brigadeiro e sabe que não tá com fome, faz “opa, é meu cérebro buscando uma dopamina”. Você pode entregar, naquele momento, uma dopamina que vai durar mais tempo, é mais saudável. A dopamina desse brigadeiro vai durar alguns segundos, talvez minutos, mas se você vai fazer um exercício, nem que seja 30 minutos de caminhada, essa dopamina vai durar horas e aí você não vai ficar buscando esses pequenos vícios maléficos para o seu corpo e que são também inflamatórios.

Dito todos esses principais aspectos psicológicos do lipedema. E aí, o que que a gente pode fazer para melhorar? Já mencionei aqui algumas coisas, né? Falei do café na ansiedade, falei do exercício e a relação com a dopamina. Mas o exercício também tem um aspecto com a inflamação. A única forma que a gente tem no nosso corpo de liberar substâncias anti-inflamatórias e combater a inflamação, desde que seja numa intensidade moderada.

Eu tenho vários vídeos aqui no canal falando do exercício físico, principalmente do exercício no lipedema, e tenho também até escrito um livro sobre o exercício no lipedema, em que eu discorro bastante sobre a inflamação e o exercício físico. Mas, resumindo, é muito importante que o exercício físico seja diário, moderado, né? Ninguém tá querendo criar um maratonista da noite para o dia, principalmente que as mulheres que têm lipedema já têm uma perda da massa muscular, não dá para começar exagerando porque senão vai ficar doendo e aí vai desistir do exercício.

mas a dieta também é muito importante a gente busca a dieta anti-inflamatória para combater a causa de tudo isso mas existem outras ferramentas também como a meditação as técnicas meditativas podem ajudar a diminuir a inflamação melhorar a forma como você lida com a sua mente exercício respiratório a inspiração prolongada e expiração prolongada né também tem um impacto bem importante na nossa mente a psicoterapia também é muito valorosa encontrando um profissional bom profissional que se dedica a você te ajudar no Auto conhecimento vai ajudar demais nessa nessa busca pela desinflamação e pela melhora da Saúde Mental a yoga também são exercícios né então tem um aspecto do exercício e que também trabalha o mesmo tempo como que a gente lida com a nossa mente então a yoga principalmente a Yoga para nayama que tem junto os exercícios respiratórios e também tem muito medicamento Lembrando que é o medicamento é responsabilidade do médico a responsabilidade sua seria tomar o medicamento conforme a prescrição Isso depende muito de caso para caso existe uma Bio individualidade muito muito peculiar no lipema aquilo que funcionou para uma não necessariamente vai funcionar para outra então não é só sair tomando o que as suas amigas com lipedema estão tomando o problema é muito mais complicado para isso participe de um monte de Fórum de cirurgião vascular e outro dia me perguntaram Ah e até a fórmula secreta para o lipedema?
Mas a dieta também é muito importante. A gente busca a dieta anti-inflamatória para combater a causa de tudo isso, mas existem outras ferramentas também, como a meditação. As técnicas meditativas podem ajudar a diminuir a inflamação, melhorar a forma como você lida com a sua mente. Exercício respiratório, a inspiração prolongada e expiração prolongada, também têm um impacto bem importante na nossa mente. A psicoterapia também é muito valorosa, encontrando um profissional bom, profissional que se dedica a você, te ajudar no autoconhecimento, vai ajudar demais nessa busca pela desinflamação e pela melhora da saúde mental.

A yoga também são exercícios, então tem um aspecto do exercício e que também trabalha o mesmo tempo como que a gente lida com a nossa mente. Então, a yoga, principalmente a Yoga Paranayama, que tem junto os exercícios respiratórios, e também tem muito medicamento. Lembrando que é o medicamento é responsabilidade do médico, a responsabilidade sua seria tomar o medicamento conforme a prescrição. Isso depende muito de caso para caso, existe uma bioindividualidade muito peculiar no lipedema, aquilo que funcionou para uma, não necessariamente vai funcionar para outra. Então não é só sair tomando o que as suas amigas com lipedema estão tomando, o problema é muito mais complicado.

Para isso, participe de um monte de fórum de cirurgião vascular e outro dia me perguntaram: “Ah, e até a fórmula secreta para o lipedema?” Gente, não tem fórmula secreta! Isso depende de paciente para paciente, isso depende da causa base. A grande pergunta, acho que a grande fórmula, o grande segredo, é essa pergunta: “O que que te inflama?” O dia que você conseguir resolver e responder essa pergunta, o problema está resolvido.

E aí, gostou desse vídeo? Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com as suas amigas, pega esse link lá em cima, encaminha para todas que você acha que pode ter lipedema. Comenta lá embaixo o que você gostou, o que você não gostou, o que deu certo para você e o que não deu certo para você. Isso é muito importante porque eu quero que as pessoas que viram esse vídeo, que estão sofrendo com o lipedema, que leiam lá embaixo os comentários porque aí vocês vão se identificar com um ou outro problema. Vamos ver que vocês não estão sozinhas no mundo e muita gente dedicada, apesar de ter muita gente se aproveitando do lipedema, tentando te vender goela abaixo uma solução milagrosa. Tem muita gente séria tentando te ajudar, tem muita gente séria estudando e produzindo conteúdo científico de verdade para mudar o rumo do lipedema no mundo. Então, vamos lá! Vou colocar aqui no próximo vídeo o melhor para você assistir. [Música]

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