O que é um ataque isquêmico transitório ?

Imagem de um cérebro explodindo, ilustrando o artigo sobre ataque isquêmico transitório.

Os ataques isquêmicos transitórios (AIT, “início de derrame”) cursam com sintomas parecidos com o acidente vascular cerebral (AVC, “derrame”), mas são de duração curta (menos de 1 hora). Pode ocorrer perda repentina da força muscular, perda de sensibilidade ou formigamento de um braço ou perna ou todo um lado do corpo. Também pode haver dificuldade de comunicação, tonturas, alteração na memória e perda subita e momentânea da visão, uma cegueira transitória, também conhecida como amaurose fugaz.

No programa Vili Saluz na TV, Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular e professor assistente de cirurgia vascular da Unisa, fala sobre como problemas vasculares podem causar derrames e o que fazer para evitar complicações graves. Ele destaca a importância de fazer um acompanhamento médico após um início de derrame ou acidente vascular cerebral, e de procurar um especialista adequado para o tratamento. Em casos de estenose ou obstrução da carótida, existem tratamentos clínicos e cirúrgicos disponíveis, e é fundamental agir rapidamente para evitar que a condição se agrave. Dr. Amato enfatiza que um início de derrame é um aviso e deve ser levado a sério, mesmo que o paciente se recupere completamente.

[Música] Nesse momento no programa Vili Saluz na TV, eu recebo novamente, Dr. Alexandre Amato, ele quer cirurgião, vascular e indo, vascular e professora assistente de cirurgia, vascular da Unisa, e vai falar mais sobre problemas, vasculares. Seja bem-vindo, Dr.
Olá, Mario, Olá, todos. Obrigado pelo convite. Acho que o assunto de hoje aqui é muito pertinente, importante, para todo o mundo. Importante isso. E eu quero começar essa conversa, falando se problemas vasculares podem causar derrâmes. Sim, Mario, existem problemas vasculares que podem causar derrâmes. Então, o nosso cérebro é irrigado por algumas artérias principais, com umas carote das eas vertebrais. Quando ocorre uma estenose, que é uma obstrução, ou mesmo uma inclusão da artéria que irriga o cérebro, isso pode se causar um derrâmen. Então, existem outras causas para derrâme também. Mas quando a causa é vascular, isso deve ser pesquisado e deve ser investigado e tratado por um especialista. E como evitar que se agrave até esse ponto do zoar? Então, o importante, principalmente nos casos de quem teve um início de derrâme, que é o chamado acidente esquemico-transitório. São pessoas que vão no pronto-socorro, que tem o diagnóstico desse início de derrâme, e que não fazem um acompanhamento depois. Esse acompanhamento é necessário a investigação da causa desse início de derrâme, ou mesmo de quem teve um derrâme de verdade, ou acidente vascular cerebral, a causa precisa ser identificada. E o que fazer após o início de um derrâme? Bom, deve procurar o pronto-socorro. O pronto-socorro, mais próximo, é o indicado. E lá vai encontrar um médico que será há apto a fazer o diagnóstico e o tratamento inicial.
O tratamento inicial é essencial, mas deve haver um acompanhamento depois. Então, o paciente melhorou, ficou tudo bem, foi para casa, não deve tomar atitude de “tem o medo de médico”, não quero mais passar em médio, que ele tem, deve acompanhar com o seu médico de confiança. Após esse pronto atendimento, qual especialista o paciente deve procurar para a continuidade do tratamento? Maria é o seguinte, se a causa já foi diagnóstica, dele deve procurar o médico especialista. Então, se a causa do derrâme foi um problema cardíaco, ele deve procurar o seu carodologista, ou se a causa foi vascular, deve procurar o seu cirurgião vascular. Se a causa não foi identificada na internação que pode acontecer e não é
nenhum absurdo, ele deve procurar o seu clínico ou o seu neurologista e fazer um acompanhamento tentar identificar essa causa. O caso de uma causa vascular, quais são os tratamentos possíveis? Bom, havendo uma estenose ou uma obstrução da carótida, existem os pacientes que necessitam de um tratamento clínico, com o medicamento, alteração de hábitos de vida, e tem aqueles que precisam de tratamento cirurgio. Então, em que essa obstrução deve ser concertada, nós abrimos essa artéria e retiramos essa placa que está obstruindo. Então, existe a cirurgia aberta, que é a cirurgia tradicional, em que há um corte no pescoço, existe a cirurgia ainda o vascular, que é feita por punção, e cada uma com suas vantagens e desvantagens, eu recomendo conversar com o seu especialista, que é a sua apto a realizar ambos os procedimentos para saber quais são, qual é o mais indicado no seu caso. Então, todos os casos, quanto antes, o especialista foi chamado, mas, faz isso, será essa intervenção assim como a reperação do paciente? Sem dúvida, sem dúvida. Obviamente, há um momento exato, um momento mais certo de se fazer o procedimento, às vezes é necessário esperar um pouquinho, mas é o especialista que vai indicar isso. É o melhor mais uma vez, obrigada pela sua participação. Por esclarecer essas dúvidas, afinal, é um tema tão importante, e às vezes falta informação. As pessoas não buscam, não continuam o tratamento após um derrame, por não saber que isso pode acarretar em consequências graves para o seu organismo, como, ou, então, pode ser decorrência também de um problema vascular, que a pessoa nem sonhava que tinha. Sem dúvida, às vezes, um início de um derrame é apenas um aviso. Fique atento, pode vir um derrame muito pior pela frente, ou um derrame, não quer dizer que não vá ter outro.
Então, deve ser feito um acompanhamento e o tratamento necessário. Sim, esse é o aleta do Dr. Alechandre Amato. Muito obrigada pela sua participação. Muito obrigado, honra. Programa, ver e saúde, na TV, em formação com responsabilidade para você. [Música]

O vídeo do Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, aborda a relação entre o AVC (derrame) e a artéria carótida. Ele explica que a carótida é a artéria que leva o sangue ao cérebro e que, quando há um entupimento ou uma placa de aterosclerose nessa artéria, pode haver uma diminuição da irrigação do cérebro e pequenas embolizações que podem levar a um AVC. O Dr. Amato enfatiza que a placa aterosclerótica é uma doença que ocorre lenta e progressivamente, associada a todos os fatores de risco da aterosclerose. Ele esclarece que a identificação da estenose em um momento assintomático é um momento bom para começar o tratamento e prevenir a evolução para um AVC. O tratamento pode ser clínico, com medicações para tratar os fatores de risco e melhoria dos hábitos de vida, ou cirúrgico, com a retirada da placa ou colocação de um stent na artéria. O Dr. Amato enfatiza que a estenose de carótida deve ser acompanhada pelo cirurgião vascular e que é importante controlar os fatores de risco, parar de fumar imediatamente e fazer check-ups regulares.

Olá, sou doutor Alexandre Amato, sou cirurgião vascular do Instituto Amato. E hoje vamos falar sobre derrame e a carótida. O derrame o AVC todo mundo já ouviu falar de uma maneira ou de outra já sabe mais ou menos o que que é. Agora, o que é a carótida e qual a relação entre os dois? Bom, o AVC o derrame é uma maneira ou de outra a falta da irrigação ou uma isquemia de uma parte do cérebro e onde o cérebro deixa de funcionar, a carótida é a artéria que passa pelo pescoço e leva o sangue ao cérebro, essa artéria nós temos dos dois lados as artérias carótidas e as artérias vertebrais, são as 4 principais artérias que irrigam o nosso cérebro, quando nós temos um entupimento ou uma estenose ou uma placa de aterosclerose nessa artéria nós podemos ter uma diminuição da irrigação do cérebro e também pequenas embolizações, pequenas as partículas que vão para o cérebro e que podem diminuir a irrigação lá em cima. Então, o que que é a placa? A placa aterosclerótica nada mais é do que uma oclusão gradual dessa artéria até um ponto em que ela pode ocluir por completo. Essa placa ela não aparece da noite para o dia, é uma doença que ocorre lenta e progressivamente, normalmente está associada a todos os fatores de risco da aterosclerose, como cigarro e hipertensão e alimentação muito gordurosa, tudo isso está relacionado com a formação da placa, mas um aspecto muito importante que as pessoas não entendem é, quando fazem o exame identificam essa placa aterosclerótica na carótida e já começa a ser associado com a ideia do AVC, com a ideia do derrame. Na realidade a identificação dessa placa dessa estenose ela não significa que o paciente vai ter um AVC, essa é uma das grandes vantagens da medicina atual é quando a gente identifica a doença num paciente assintomático, que não tenham o sintoma ainda da doença e é aí que a gente pode atuar para prevenir a evolução para um AVC o derrame. Então quando a gente identifica a estenose em um momento assintomático em que o paciente não percebeu ainda que tinha essa lesão, esse é um momento bom em que a gente pode começar o tratamento, porque não aconteceu nada não teve o derrame, não teve um AVC ainda. Obvio, também tem os casos em que já ocorreu, mas hoje eu estou falando sobre os pacientes assintomáticos. Então, identificado a doença existe o tratamento clínico e o tratamento cirúrgico. O tratamento clínico consiste em medicações principalmente para tratar os fatores de risco, parar com os hábitos de vida deletérios, como o cigarro principalmente, melhorar a alimentação e dependendo do grau de estenose, veja bem, aqui nessa placa ela pode estar tão ocluída que pode ser necessário já alguma cirurgia. E hoje em dia nós temos a cirurgia aberta mas temos também a cirurgia endovascular. A cirurgia aberta consiste em um corte no pescoço, onde a gente retira essa placa e abre o caminho para um fluxo adequado para o cérebro ou a cirurgia endovascular que é um pequeno furinho nessa ateria, na artéria da virilha normalmente e que a gente coloca um stent e esse stent vai abrir essa artéria novamente. Então, identificado o problema não é para entrar em desespero, a estenose de carótida ela deve ser acompanhada pelo cirurgião vascular, quando identificada no paciente assintomático que não teve o derrame não teve o AVC ainda, há muito a ser feito. Então, o tratamento Clínico consiste principalmente no controle dos fatores de risco então, tabagismo parar de fumar imediatamente e controle das outras doenças associadas e alguns medicamentos para estabilização dessa placa, mas se a estenose ou a placa já foi muito grande, já tiver muito apertada, estiver passando pouco sangue ou essa placa for de alto risco para a embolização, pode ser necessário a cirurgia. Lembrando que eu estou sempre aqui para tirar as suas dúvidas. Esse foi um assunto muito pedido nas nossas redes sociais, entre você também nas nossas redes sociais solicite um assunto da competência vascular e compartilhe o nosso vídeo. Muito obrigado.

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