Terapia com Laser Endovenoso (EVLT, ELA, ELT)

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A Terapia com Laser Endovenoso (EVLT) é um avanço revolucionário no tratamento de varizes. Essa técnica foi desenvolvida inicialmente nos EUA no final da década de 1990, e atualmente cerca de 80% dos pacientes nos EUA estão sendo tratados com EVLT em vez da remoção cirúrgica tradicional. Essa tendência também está acontecendo em outras nações desenvolvidas. No Brasil, ainda não é a realidade para a maioria da população. A EVLT envolve a passagem de uma sonda de fibra ótica a laser através de um pequeno orifício na perna, dentro da veia. Isso causa danos irreparáveis na parede da veia, que resulta em retração e tecido cicatricial. Com o tempo, as varizes tratadas são completamente substituídas por um cordão fibroso e reabsorvidas completamente. A EVLT tornou a remoção cirúrgica tradicional obsoleta, pois tem taxas de recorrência menores, é menos invasiva e tem um tempo de recuperação mais curto. Prepare-se para descobrir como a EVLT pode mudar

Sumário

O que é a cirurgia de laser para varizes?

Terapia com Laser Endovenoso (EVLT) é relativamente um recente avanço no tratamento de varizes. Esta técnica foi desenvolvida inicialmente nos EUA no final da década de 1990. Aproximadamente 80% dos pacientes afligidos por varizes nos EUA agora estão sendo tratados por EVLT em vez da tradicional técnica de remoção cirúrgica. Esta tendência acontecendo também em outras nações desenvolvidas. No Brasil o laser ainda não é a realidade para a grande maioria da população.

Como funciona a cirurgia de laser para varizes?

A EVLT envolve a passagem de uma sonda de fibra ótica a laser através de pequeno orificio na perna por dentro da veia. 

A fibra (sonda) entra na veia através de uma pequena punção na pele, geralmente logo acima ou abaixo do joelho, ou mesmo na parte de trás da panturrilha, dependendo de qual veia está sendo tratada. A frequência exata (comprimento de onda do laser 980nm a 1470nm), emitida pelo laser é definida para alvejar especificamente apenas o tecido na parede da veia. 

Como que o laser resolve as varizes?

Isso deliberadamente provoca danos irreparáveis na parede da veia. Para que haja uma tentativa do corpo para reparar este dano, e essa tentativa resulta na formação de retração e tecido cicatricial.  Durante as próximas semanas e meses, as varizes tratadas vão eventualmente sendo completamente substituídas por um cordão fibroso. Por sua vez, o tecido cicatricial redundante que compõe este cordão fibroso eventualmente é reabsorvido completamente, por um processo chamado apoptose.

Cirurgia tradicional de varizes ainda é indicado?

Imagem de tratamento de varizes com laser endolaser e termoablação. Este procedimento é uma opção minimamente invasiva para tratar varizes e pode ajudar a melhorar a aparência das pernas.

A EVLT tornou a remoção cirúrgica tradicional (stripping) um procedimento obsoleto por várias razões:

  •  As taxas de recorrência de varizes após EVLT são inferiores ao procedimento cirúrgico porque o problema de “neovascularização” parece não ocorrer. 

Neovascularização é um processo onde novas veias vão crescendo como resultado de algum tipo de estimulação inflamatória após corte cirúrgico das varizes. Isso pode ser um problema mais grave quando a incisão é feita na virilha, ou atrás do joelho. 

Como é o passo a passo da cirurgia tradicional de varizes?

A remoção cirúrgica tradicional envolve internação, anestesia geral, uma incisão de 4 a 6 cm no sulco da pele da virilha ou atrás do joelho, bem como várias incisões menores ao longo de todo o comprimento da perna. Portanto, há muito mais desconforto, bem como um tempo de recuperação mais prolongado. As feridas cirúrgicas “descascam” em seguida, exigem cuidados pós-operatórios e correm o risco de infecção. A cirurgia também aumento o risco de danos para os vasos linfáticos, artérias e nervos sensoriais superficiais, que fornecem sensações à pele.

Como é o passo a passo da cirrugia de varizes com laser?

A EVLT (laser) é um procedimento de consultório que normalmente pode ser concluído dentro de 60 minutos. É utilizada anestesia local, e isso permite que os pacientes permaneçam acordados e imediatamente comecem a andar após o procedimento. Isso significa que você pode ir para o tratamento sozinho e em seguida, seguir a sua caminhada, você pode ir para casa.

O desconforto após EVLT é geralmente menor e frequentemente os pacientes não precisam de qualquer medicação para aliviar a dor. Ocasionalmente pode haver desconforto moderado para a qual sempre é oferecido uma receita para analgesia, caso você queira exigir.

EVLT atualmente é o método preferido para a remoção de grandes varizes. Varizes muito tortuosas não são muito adequadas para tratamentos com “Laser” porque a fibra não passa facilmente em torno dos cantos destes tipos de veias, por isso a microcirurgia pode ser associada ao laser.

A EVLT não vai abolir afluentes de varizes abaixo do joelho. No entanto, um grande benefício da EVLT é que estes vasos distais, que muitas vezes podem ser enormes, esvaziarão rapidamente porque a fonte de pressão foi removida. Estas varizes distais até o ponto final do tratamento a laser também exigem a remoção já que elas estão doentes e continuarão a causar problemas para a circulação venosa. Estas varizes abaixo do joelho são, muitas vezes, o primeiro “problema” que avisa os pacientes para visitarem o seu médico em primeiro lugar. Escleroterapia guiada por ultrassom é o método mais comum de remover estas veias distais

O vídeo trata sobre as indicações da cirurgia de varizes com laser, explicando que existem dois tipos de laser utilizados: o laser transdérmico, usado nas fases iniciais dos vasinhos, e o laser endovenoso/endovascular, usado nas veias maiores. O Dr. Alexandre Amato explica que a técnica do laser pode ser utilizada em qualquer tipo de veia, mas é importante conversar com o cirurgião vascular para saber se é a melhor opção para o paciente. Ele também destaca as vantagens da cirurgia com laser, como a recuperação pós-cirúrgica mais tranquila, menor invasividade e possibilidade de realizar a cirurgia com sedação e anestesia local.

Olá Dr. Alexandre Amato cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje eu vou falar sobre as indicações da cirurgia de varizes com laser. Então quando a cirurgia de varizes com laser é indicado. Será que no seu caso? Essa é uma dúvida muito frequente. Bom nós temos o laser transdérmico que é o laser superficial usado nas fases iniciais dos vasinhos e nós temos o laser endovenoso / endovascular em que a gente coloca uma fibra por dentro dessa veia e queima essa veia, são veias maiores. Então basicamente o laser consegue abranger toda gama de situações venosas desde as veias bem superficiais até as veias mais profundas. A técnica então do laser ela pode ser utilizada em qualquer tipo de veia. Pode mudar o tipo de laser mas ela vai ser utilizada. Agora será que é mais adequada no seu caso. Bom, os guidelines internacionais mais recentes colocam as termoablações, a cirurgia com laser, por exemplo, também a radiofrequência, como a melhor técnica a ser utilizada para o paciente. Por causa da recuperação pós cirúrgica que é muito mais tranquila e pela menor invasividade da técnica. Ahh mais o meu médico só sugeriu a cirurgia tradicional. Bom a cirurgia tradicional continua funcionando, ela não deixa de funcionar. Há uma diferença muito grande da tradicional com laser na recuperação pós cirúrgica a curto e médio prazo, essa é a grande vantagem da cirurgia com laser e a possibilidade de fazer o laser com sedação e anestesia local. Então a cirurgia pode começar de manhã às 9 horas da manhã feita com sedação e anestesia local em torno do meio dia, uma hora, já está indo embora para casa. Então ao minimizar a invasividade da técnica a gente começa a ganhar outros benefícios. Essa velocidade ao retornar para casa vem junto com uma velocidade para retornar a movimentação. Então não há grandes períodos de repouso não há essa necessidade de ficar em repouso absoluto e tudo isso diminui o risco de trombose, diminui o risco de infecção. Então existem várias vantagens na cirurgia com laser que devem ser conversadas com seu cirurgião vascular. Gostou do nosso vídeo? Assine nosso canal. Clique aqui no Sininho. Veja nosso próximo vídeo. Muito obrigado.

Orientações para o pós operatório de cirurgia de varizes com laser

A cirurgia de varizes com laser é uma técnica mais recente e menos invasiva que a cirurgia tradicional, sendo utilizada para tratar varizes de diferentes tipos e tamanhos. Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, dá orientações pós-cirurgia para seus pacientes, incluindo uso de meias elásticas apertadas e de média compressão, elevação do pé da cama, uso de anti-inflamatórios e medicação para dor, e movimentação para evitar trombose. Ele também reforça que é importante seguir as orientações do cirurgião e entrar em contato com ele caso haja dor ou outros problemas.

Sou doutor Alexandre Amato cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje vou dar as orientações pós cirurgia de varizes são as orientações que eu passo para os meus pacientes. Então, se você for operar com outra pessoa por favor siga as orientações do seu cirurgião as minhas orientações são direcionadas para as técnicas que utilizo. Normalmente a cirurgia com laser e com anestesia local e sedação. Então muito do que eu falo aqui pode não se aplicar no seu caso se você operar com um outro cirurgião. Mas vamos lá o que o que deve ser feito no dia da cirurgia vai sair do centro cirúrgico já com uma meia elástica e uma meia elástica cirúrgica bem apertada. Difícil até de ser colocada então ela não pode ficar tirando e colocando. É Uma meia que foi desenhada para ficar já em torno de uma semana com ela, mas, é uma meia que pode ser retirada no dia seguinte e a partir de então passa a utilizar uma meia elástica de média compressão 7/8 que vai ser prescrita. Então se houver alguma variação no seu caso eu vou avisar. Então essa meia elástica então no dia seguinte passa a ser usada durante o dia. Coloca de manhã e tira a noite. Não há necessidade de passar a noite com a meia elástica visto que vai elevar o pé da cama, então vai colocar um calço no pé da cama ou se for uma cama box colocar um travesseiro embaixo do colchão para levantar o colchão inteiro em torno de 15 a 20 centímetros isso já é o suficiente para melhorar o retorno venoso e linfático e diminuir o inchaço que porventura possa ocorrer no pós operatório. Será prescrito um anti-inflamatório e uma medicação para dor. Metade mais ou menos das pacientes que fazem com a técnica que eu realizo não necessitam nem tomar um remédio para dor, mas fica guardado se houver necessidade de tomar. Agora se tiver dor, e isso incomodar, não passar com a medicação por favor entre em contato. Tem no seu papel de orientações pós operatórias tem lá meu número. Pode mandar a mensagem se for uma emergência pode ligar que eu estou à disposição. Com relação à alimentação não vai mudar em nada a sua alimentação. Não precisa fazer uma dieta apropriada ou diferente por causa da cirurgia apenas alimente se bem. Com relação à movimentação não deve ficar deitada parada o tempo todo na cama. Isso que se fazia no passado pode até aumentar o risco de trombose. Então que a gente sabe hoje em dia é que deve se movimentar. Não deve haver exageros mas deve se movimentar. Antigamente também eu falava caminha há tanto, deita tanto tempo… Isso é difícil de seguir. Nosso corpo avisa então vai fazer as atividades diárias deve se movimentar sem exageros. Na primeira semana não vai fazer academia e depois de uma semana pode retomar as atividades lenta e progressivamente de forma que em 15 dias já está quase nas atividades físicas normais. Então na primeira semana mesmo no dia após a cirurgia já pode caminhar. Já pode fazer as atividades diárias e se sentir algum incômodo, se sentir alguma dor, é o corpo avisando que está na hora de deitar colocar um pouquinho a perna pra cima. Obviamente à medida que os dias vão passando esse tempo diminui. Há menos necessidade de repouso e pode voltar às atividades normais. Com relação à limpeza: ao tomar banho vai ver que tem alguns curativos embaixo. Pode ter sido feito curativo com um steri-strip que é um curativo que fica mais ou menos uma seman,a ou o DermaBond que é uma cola que vai sair sozinho. Agora não puxe nem o curativo, nem a cola com menos de uma semana. Isso pode abrir a feridinha e acabar causando uma cicatriz um pouco maior do que a necessária. Se ela sair sozinho e não tiver sangrando não tem problema nenhum. Se ela sair sozinha tiver algum sangramento pode colocar um Bandaid ou qualquer curativo em cima sem maiores preocupações. Com relação ao banho: sabonete, sabonete normal ou neutro. Não precisa passar nada de diferente. Se tiver bastante hematoma/equimoses foi passado um creme que pode ser utilizado para acelerar o processo de reabsorção desse hematoma e fazer as compressas mornas que eu já expliquei como fazer em outro vídeo. Além disso dos cuidados não tomar sol se houver hematomas. Isso vai com certeza, pelo menos com uma boa chance manchar a pele. No pós operatório imediato. Exatamente por causa dos hematomas é difícil a gente avaliar se sobrou algum vasinhos se sobrou alguma alguma veia varicosa ou mesmo se apareceu alguma nova. Então como há uma mudança bem grande do direcionamento do fluxo sanguíneo no pós operatório é possível que apareçam novos vasos. Então a gente espera normalmente um mês para fazer uma reavaliação do que será necessário de tratamento do ponto de vista estético. Possivelmente não uma nova cirurgia, mas algum pequeno procedimento para resolver e deixar feliz do ponto de vista estético. Agora, feito a cirurgia principalmente se foi realizado o laser e a termoablação de uma veia maior vai ser solicitado que seja feito um ultrassom Na próxima semana. Você vai fazer esse ultrassom que vai identificar dois pontos principais. Se há uma trombose, se houve uma trombose a gente já começa o tratamento cedo. E se o tratamento foi bem realizado. Se a veia que necessitava ser tratada foi adequadamente tratada e fechada. No caso de micro cirurgias nem sempre é necessário a realização do ecodoppler. Com relação à profilaxia para trombose ou seja medidas para evitar uma nova trombose. Elas vão ser orientadas no dia da cirurgia mas essa deambulação precoce, que é movimentar-se cedo logo após a cirurgia. Isso já diminui o risco. O uso da meia elástica também diminui o risco. Em alguns casos específicos de pessoas que têm um risco maior pode ser necessário o uso de uma medicação e Isso vai ser orientado por mim. Feito tudo isso você pode ficar tranquila vai ter um pós operatório bem tranquilo. Se alguma coisa saiu fora do planejado, por favor entre em contato. É Muito melhor a gente vai tratar um problema pequenininho logo antes , ou logo que começou antes de virar algo bem maior. Então por isso Você recebeu meu contato. Tem lá o meu telefone e tenho o telefone da minha secretária. E é bem fácil entrar em contato comigo. Gostou desse vídeo? Assine nosso canal! Compartilhe clica no Sininho aqui! Até a próxima.

Qual anestesia é utilizada para tratar varizes com laser?

A anestesia utilizada para tratar varizes com laser é geralmente a sedação e anestesia local. Segundo o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, essa é a escolha preferencial devido à sua alta eficácia e segurança, além de proporcionar uma recuperação pós-operatória mais tranquila para o paciente. A sedação é uma técnica onde o paciente fica em um estado de sonolência, mas é capaz de responder a comandos e a anestesia local é aplicada para anestesiar a área da cirurgia. Além disso, essa técnica é menos invasiva, diminui o risco de trombose e infecção e permite uma rápida volta às atividades normais. No entanto, é possível também realizar a cirurgia com raquianestesia ou anestesia geral, mas essas técnicas têm mais riscos e complicações.

Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje vou falar sobre os tipos de anestesias utilizadas nos tratamentos vasculares, como no tratamento de varizes. Existem quatro tipos de anestesia: anestesia geral, anestesia local, sedação e bloqueios. Cada uma tem suas vantagens e desvantagens e pode ser usada nos tratamentos vasculares. A anestesia geral é aquela que todos temem, mas ela permite colocar o paciente em um estado de sedação profunda e controla a dor. Há riscos, como enjoo e complicações cardíacas e respiratórias, mas são raras. Os bloqueios ocorrem quando se injeta um anestésico local em um nervo responsável por uma área do corpo, bloqueando toda a sensibilidade. Há bloqueios regionais, raqui anestesia e peridural. Cada anestesia tem suas particularidades e deve ser discutida com o cirurgião e anestesista antes da cirurgia.

Olá! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje eu vou falar sobre esses tipos de anestesias utilizadas nos tratamentos vasculares, no tratamento de varizes por exemplo. Você vai entender até o final desse vídeo qual anestesia eu uso, o porquê e qual a melhor para sua saúde. A gente pode separar basicamente em quatro tipos de anestesia, então tem anestesia geral, tem as anestesias locais, tem a sedação e tem os bloqueios. Dentre essas quatro tipos de anestesia, todas elas podem ser utilizadas nos tratamentos vasculares. Agora qual que a gente utiliza, qual que é a vantagem e desvantagem de cada uma e também o que é cada uma delas. Então vou começar pela anestesia geral, aquela anestesia que todo mundo teme, vou ficar anestesiada de forma geral. Isso deve ser perigosíssimo! Anestesia geral, ela é uma anestesia que permite te colocar em um estado de sedação profunda, um estado onde você perde a consciência e há um controle da analgesia, da dor também. Então na anestesia geral é necessário dar o suporte ventilatório, o paciente não consegue respirar por si mesmo, então é necessário fazer a entubação. A anestesia geral, ela pode ser feita tanto de forma endovenosa por medicamentos na veia, como também por gases que são inalados. Na pesquisa geral perde-se a sensibilidade e todos os reflexos do corpo. É possível ter alguns algumas complicações como enjoo, náusea no pós-operatório, complicações mais graves como complicações cardíacas, complicações ventilatórias e uma parada cardíaca, uma parada respiratória são bem raras. Isso normalmente quando acontece, acontece em pacientes bem graves que já têm outras doenças ou que utilizam medicamentos ou drogas ilícitas, então por isso é muito importante sempre falar pro seu anestesista todos os medicamentos, drogas ilícitas, lícitas, tudo o que você usa pra ele saber se é possível ou não fazer esse tipo de anestesia no seu caso. Agora vão falar sobre os bloqueios, os bloqueios ocorrem quando a gente injeta um anestésico local em um nervo responsável por uma área do corpo. Então esse anestésico local ele vai bloquear toda a sensibilidade dessa área. Pode ser um bloqueio bem distal, um bloqueio por exemplo de um dedo, mas pode ser um bloqueio mais proximal, em que a gente consegue bloquear uma região inteira como um braço, como um membro inferior, como cintura para baixo. Dos bloqueios, nós temos esses bloqueios regionais, temos a raqui anestesia e temos a peledural. A raqui anestesia, ela é feita com uma agulha bem fininha no espaço epidural que é o espaço onde circula o líquido cefalorraquidiano que é o líquido que irriga o cérebro e é colocado nesse local um anestésico numa quantidade bem baixa, porque ele já está em contato direto com os nervos principais. Então a anestesia, ela vai atravessar todo esse espaço até chegar num espaço bem delicado que é o espaço epidural. Na raqui anestesia perde-se toda a sensibilidade da cintura para baixo e no abdômen baixo, no ventre inferior também. O maior risco da raqui anestesia é a cefaleia pós-raqui. Quando ocorre um furo um pouquinho maior ou há necessidade de perfurar algumas vezes mais para chegar nesse local importante, pode ocorrer o extravasamento desse líquido cefalorraquidiano que vai acabar causando uma cefaleia, uma dor de cabeça pós-raqui que é bem comum, mas pode acontecer quando acontece, ela é bem incômoda. Então por isso a cefaleia pós-raqui é algo que a gente tende a tentar evitar de tudo quanto é forma possível. Agora a pelidural é uma anestesia feita com uma agulha um pouquinho mais grossa. Essa agulha, ela vai chegar até um espaço anterior a esse espaço epidural. Então ela não entra em contato direto com com esse nervo, sendo necessário colocar mais anestésico nesse local, porque a gente coloca mais anestésico? Há um risco de intoxicação por esse anestésico, por isso é necessário um controle bem adequado da localização para ter a segurança da realização de uma pelidural. A vantagem da pelidural é que é possível colocar um cateter lá dentro, e aí a gente mantém a infusão desse anestésico pelo tempo que for necessário uma cirurgia. Agora se a gente tem uma cirurgia que a gente sabe exatamente o tempo que ela vai durar o tempo que vai ser necessário manter anestesiado, não é necessário um cateter, a gente pode usar uma técnica como a raqui anestesia, por exemplo, onde a gente vai colocar uma quantidade muito menor de anestésico e que tende a ser mais segura. Agora vou falar sobre a sedação, a sedação profunda e a anestesia geral, mas existem outros níveis de sedação. Existe a sedação consciente e sedação mínima, uma sedação moderada e aí sim a sedação profunda. A sedação consciente, é muito interessante, a sedação consciente aquela que a gente atinge com o óxido nitroso, o famoso gás do riso, por exemplo. Eu tenho um vídeo aqui no canal falando da técnica Annox que é a técnica que a gente mantém o paciente acordado numa sedação consciente e com um nível de dor muito, muito baixo. É uma técnica excelente para aplicação, para escleroterapia, para tratamento de vasinhos, por exemplo. Agora uma sedação mínima, uma sedação moderada, a gente consegue baixar esse nível de consciência, embora não resolva o problema da analgesia que é retirar a dor. Então uma sedação mínima ou uma sedação moderada pode ser necessário acrescentar um outro tipo anestésico, como por exemplo, um anestésico local. Todo paciente que está em anestesia geral, ele está em uma sedação profunda, mas nem todo paciente que está em uma sedação está em anestesia geral. Quanto maior o nível de sedação maior, mais vai ser necessário um suporte ventilatório, então uma sedação mínima muitas vezes nem é necessário esse suporte. O interessante da sedação é que não há um efeito ruim no coração, um efeito cardiovascular ruim. Então é uma técnica muito segura embora a analgesia seja baixa. Existe finalmente a anestesia local, a anestesia local é aquela que a gente atinge colocando o anestésico exatamente onde vai ocorrer a cirurgia, o anestésico local, ele pode ser feito dessa forma direta ou pode ser feito também da forma intumescente. A forma intumescente é quando a gente pega um pouquinho de anestésico e dilui numa quantidade enorme de líquido, então esse anestésico fica bem diluído. A vantagem da técnica intumescente é que a gente consegue colocar uma quantidade maior de anestésico, diminuindo drasticamente os riscos de intoxicação por esse anestésico. Então agora você deve estar perguntando qual é a técnica que eu escolho para os meus pacientes. Então vamos falar de uma cirurgia vascular de varizes, eu já utilizei todas essas técnicas anestésicas nos meus pacientes em momentos diferentes da minha vida, quando era recém formado e com o passar dos anos a gente vai escolhendo aquela que a gente se adapta melhor e que, obviamente, que traz melhores resultados para o paciente. Hoje em dia a técnica que eu considero a mais segura e que traz melhores resultados é que eu aplico para 99% dos meus pacientes é a sedação com anestesia local tumescente. A anestesia local tumescente me permite dar um grau perfeito de analgesia, então o paciente não vai sentir nada e a sedação num nível mínimo, moderado, me permite manter o paciente dormindo sem o incômodo da movimentação da cirurgia, mas de uma forma perfeitamente segura do ponto de vista cardiovascular. Mas eu tenho que falar que já fiz a raqui anestesia no passado, já fiz a pelidural no passado, já fizemos anestesia geral no passado nos pacientes que precisaram de cirurgia de varizes, mas agora com a cirurgia com um laser que minimiza muito o trauma, minimiza muito a dor intra operatória. A gente consegue aplicar todas essas técnicas, a gente consegue aplicar a sedação e a anestesia local de uma forma muito mais segura, de forma que o paciente entra para fazer a cirurgia às 9 horas da manhã, lá pelo meio dia, uma hora já está indo pra casa com as pernas mexendo e isso diminui também drasticamente o risco de uma trombose. Gostou do nosso vídeo? Assine nosso canal, clica lá no sininho pra receber as notificações e até o próximo!

A cirurgia com laser elimina todas as varizes?

A cirurgia com laser é muito eficaz no tratamento de veias maiores, como safena magna e safena parva, mas há limitações para resolver todas as varizes. É necessário associar outras técnicas, como microcirurgia e escleroterapia, para tratar todas as varizes. Além disso, é importante lembrar que a doença varicosa é genética e outras veias podem se desenvolver no futuro devido a essa predisposição genética.

O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, explica que a cirurgia de varizes com laser é eficaz no tratamento de veias maiores como safena magna e safena parva, mas há limitações e pode ser necessário associar outra técnica, como micro cirurgia. Ele afirma também que a doença varicosa é genética e que é possível que novas veias apareçam no futuro, mas que existem medidas profiláticas, como exercício e manter a panturrilha exercitada. Ele diz que cerca de 10% dos pacientes precisam de outro procedimento no futuro, mas que isso não significa que será uma cirurgia grande ou complicada. Ele aconselha que se resolva o problema hoje e, se necessário, tratar no futuro.

Olá Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje vou responder uma pergunta muito frequente: se a cirurgia de varizes com o laser é capaz de eliminar todas as varizes. Bom a cirurgia com laser ela é muito eficaz no tratamento das veias maiores como safena: safena magna, safena parva pode ser usada também algumas veias não nominadas mas permitem a passagem da fibra ótica, mas há uma limitação do laser para resolver todas as varizes. Então a gente precisa associar alguma outra técnica com a micro cirurgia possivelmente, mas normalmente quem faz essa pergunta está preocupado com outra coisa. Está preocupado se vai fazer essa cirurgia com laser vai resolver o problema de varizes para o resto da sua vida. Então na verdade a doença varicosa é uma doença genética, quando primária, essa doença genética você vai carregar a vida toda; não tem como a gente fazer o tratamento genético ainda. Então a gente faz o tratamento com laser com micro cirurgia. Com a cirurgia tradicional com a escleroterapia. Todas essas técnicas visam eliminar as veias presentes no momento. Hoje. Agora, outras veias podem se desenvolver no futuro devido à genética. É óbvio que existem medidas profiláticas que sabendo da prevalência das varizes você pode fazer exercício, pode fazer manter a panturrilha bem exercitada para bombear bem o sangue. Veja nossos vídeos sobre prevenção das varizes e, assim, a gente consegue fazer o tratamento adequado das varizes atuais. Agora, todo mundo que faz cirurgia de varizes vai precisar fazer uma nova cirurgia no futuro? Na verdade em torno de 10% dos pacientes que fazem cirurgia hoje vão precisar de algum outro procedimento no futuro. Então 90% dos pacientes resolvem o problema e não precisam se preocupar. Agora essa pequena parcela de 10% vão precisar fazer outro procedimento no futuro e isso pode ser uma nova cirurgia. Mas isso também não significa que vai ser uma cirurgia grande ou uma cirurgia complicada. A cirurgia de varizes principalmente com laser é uma cirurgia minimamente invasiva que se feita hoje, se você possivelmente precisar fazer no futuro, ela é feita com sedação, anestesia local, é bem tranquilo. Não precisa evitar o tratamento das varizes hoje, pensando que talvez haja a necessidade de um tratamento no futuro. Resolva o problema hoje e se for necessário algum tratamento no futuro, a gente vai ver o que lá naquela época será o mais indicado. Gostou dos nossos vídeos? Assine nosso canal. Clica no Sininho! E aguarde o próximo.

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