Tratamento de varizes com espuma

varizes espuma - Água

Você já ouviu falar da técnica revolucionária de tratamento das varizes e vasinhos com espuma? Com resultados animadores, essa técnica tem sido cada vez mais utilizada por cirurgiões vasculares em todo o mundo. Porém, como toda técnica, ela possui características e desvantagens que devem ser consideradas antes de optar por ela. Neste artigo, vamos desvendar os segredos da espuma densa no tratamento de varizes e vasinhos, explicando como ela funciona, quais os resultados esperados e quais as possíveis complicações. Se você está procurando uma alternativa ao tratamento tradicional das varizes e vasinhos, não perca essa leitura!

Sumário

O que é a espuma no tratamento de varizes e vasinhos?

Últimamente tem-se falado muito da espuma como tratamento das varizes e vasinhos. É uma técnica que merece ser discutida com seu cirurgião vascular. Já ouvi até gente chamar de esponja, mas não é isso.

A espuma de oxypolyethoxydodecane foi, no início estudada como anestésico, porém demonstrou-se mais eficaz em fechar veias do que para anestesiar. O oxypolyethoxydodecane tem outro nome, mais comum, mas por incrível que pareça o Google penaliza a página quando escrevo esse nome… Sério. Então vou usar o nome científico, e o mais comum você pode ouvir no video aí em cima. Mas esse efeito anestésico fraco traz o benefício de ser uma substância praticamente indolor ao ser injetada. O oxypolyethoxydodecane é um detergente que quando agitado forma espuma, e, ao utilizar a técnica de Tessari para formar espuma, essa espuma torna-se densa (método da espuma densa), de modo que ocupa todo o espaço do vaso. Ao preencher o vaso, a espuma de oxypolyethoxydodecane causa destruição do endotélio levando a trombose quimica localizada. Essa trombose quimica pode evoluir com a recanalização ou com a fibrose do vaso, que é o resultado desejado. Ao fechar o vaso, fecha-se as varizes.

Espuma densa no tratamento de varizes e vasinhos

No vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre o uso da espuma como tratamento para varizes e vasinhos. Ele explica que a espuma é uma substância chamada polidocanol que é transformada em uma espuma densa através da técnica de Tessari. Ele afirma que essa espuma é injetada nas veias que estão dilatadas e tortuosas causando uma trombose bem delimitada e localizada. Ele menciona que é uma técnica secundária de tratamento com uma taxa de oclusão mais baixa do que as outras técnicas e pode causar tromboflebite no local da injeção. Ele sugere que a espuma deve ser utilizada nas situações em que as técnicas primárias não são possíveis e que os pacientes devem consultar seus cirurgiões vasculares para saber se essa técnica é indicada para eles.

Olá. Sou o Doutor Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e vou falar hoje sobre varizes e espuma. Espuma é um procedimento que não é clínico, tratamento clínico de varizes, e que não é cirúrgico também. A espuma é uma substância, alguns chamam de espuma densa, mas é uma substância chamada polidocanol que ela vem em forma líquida e que através da técnica de tessari e outras técnicas a gente transforma esse líquido em uma espuma. Como se fosse um detergente, essa espuma injetada nas veias que estão doentes, dilatadas e tortuosas, como varizes, veias varicosas, reticulares, colaterais e tributárias insuficientes. A espuma é capaz de destruir a pele ou a parte interna dessa veia e vai causar uma trombose naquele local, uma trombose bem delimitada, localizada aonde o médico deseja. Obviamente consegue fazer com ultrassom e acompanhar a onde a espuma está entrando e passando. A questão é: a espuma é uma técnica secundária de tratamento de varizes, não é uma técnica primária. Porque ela não é primária? Primeiro tem uma taxa de oclusão mais baixa do que as outras técnicas, então em torno de 80%, é necessário alguns procedimentos para chegar a uma resolução da veia, ou seja, a veia fechar definitivamente. E nesse meio do caminho a espuma vai causar uma tromboflebite no local em que ela foi injetada, essa tromboflebite é esperada, mas pode causar também uma trombose ou uma tromboflebite em um local não esperado. Então a espuma ela é uma técnica que pode e deve ser utilizada nas situações em que as técnicas primárias, como as termo ablações, não são possíveis. Algum paciente por exemplo que tem alguma limitação para realização da cirurgia. Então a espuma é uma boa técnica com limitações e que deve ser utilizada nos casos bem definidos. Então consulte o seu cirurgião vascular para saber se no seu caso ela não indicada a realização de espuma. Ajude-nos a continuar com esse canal, curta nosso vídeo, compartilhe. Muito obrigado….

Apesar de ter resultados animadores, a técnica possui características e desvantagens que devem ser consideradas, como o alto índice de manchas (entre 20 a 30% dos casos), a possibilidade de reações alérgicas e o risco de trombose, até mesmo óbito. Um caso foi recentemente publicado de óbito por embolia pulmonar 1 

Um outro artigo que comparou o laser, a radiofrequência, cirurgia e a espuma mostrou claramente que as medidas de melhora na qualidade de vida é similar nas técnicas, porém o laser e radiofrequencia tiveram menos complicações, porém a espuma demonstrou uma melhora na qualidade de vida menor que nas outras técnicas, além de uma taxa de fechamento da veia menor, que significa que é necessário repetir o tratamento (e os riscos) para atingir o resultado desejado2. Esse trabalho foi publicado numa das revistas mais respeitadas da área médica a NEJM.

Resumindo, para quem já tem manchas, está nas fases mais avançadas da doença, deseja evitar outros tipos de procedimento, ou possui riscos cirúrgicos elevados, a técnica da espuma densa para tratamento de varizes deve ser cogitada e discutida com seu cirurgião vascular.

Porém, seguindo as melhores práticas e diretrizes internacionais3,4,5, para aqueles que buscam resultado estético além do tratamento da doença, e querem minimizar os riscos de recanalização, devem optar por técnicas mais definitivas, como o laser, radiofrequencia e mesmo a cirurgia tradicional.

Todas as técnicas tem seu espaço no tratamento das varizes, simplesmente porque nenhuma delas atingiu excelência em todos os quesitos: preço, eficácia, eficiência, segurança, velocidade, invasividade, recorrência, riscos, etc. Existem técnicas excelentes para tratamento de varizes hoje em dia, técnicas muito melhores do que as disponíveis há 2 décadas, sendo uma área intensamente estudada e onde muitas novidades estão para aparecer, tanto com novas técnicas quanto a associação de técnicas já existentes.

O grande segredo está em identificar qual a melhor técnica para cada paciente em seu contexto pessoal, e essa escolha deve ser feita em conjunto com o cirurgião vascular.

No vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre o tratamento de varizes com espuma. Ele explica que a espuma é feita com uma substância chamada polidocanol, que foi originalmente estudada como anestésico local, mas foi descoberta ser mais eficaz em fechar veias do que em anestesiar. Ele menciona que a espuma é uma técnica secundária de tratamento de varizes, pois tem uma taxa de oclusão mais baixa do que outras técnicas e pode causar tromboflebite no local em que foi injetada. Ele recomenda que o paciente consulte um cirurgião vascular para saber se essa técnica é indicada para o seu caso.

o olá sou o doutor alexandre amato e hoje eu vou falar como funciona a aplicação de espuma em varizes tão a espuma pode ser feita por em várias substâncias hoje em dia a gente utiliza bastante o polidocanol o polidocanol é uma substância aqui lá na década de 50 60 ele foi estudado como um anestésico local então ele tinha essa propriedade né no local que ele era injetado ele causava uma analgesia uma perda da dor no local mas eles perceberam já nessa mesma época quando errava o local de aplicação e aplicava numa veia por exemplo essa ver acabava se fechando e o efeito anestésico dele não era tão forte assim então ele ele deixou de ser utilizado como anestésico é hoje ainda tem tem uma situação em que ele ainda é usado como anestésico aquele aquele neném dente que passa na gengiva de neném quando tá nascendo o dentinho para de a possibilidade também é o polidocanol só resquício do aspecto analgésico desse desse medicamento hoje em dia para o restante não se usa muito mas só para ver que como é utilizado para criança é uma substância muito muito segura então percebeu-se que ele era mais eficaz para fechar a veia do que como do que como anestésico então mesmo como um líquido ao injetar na veia ele causa aquela destruição da primeira camada de células que eu já falei e a causa uma trombose nessa nessa veia e que vai levar uma fibrose ou fechamento dessa veia agora o que foi descoberto depois de um de algum tempo foi que quando a gente transforma essa substância que ela tem uma característica de detergente é como se fosse um sabão quando a gente transforma essa essa substância numa espuma pela técnica de tessari essa espuma é bem isso bom e no momento em que a gente injeta na veia essa espuma ela ocupa todo o espaço dentro da veia encostando em toda a parede da veia tô com a gente injetável líquido líquido ele já se diluiria no sangue ele encostava de um lado não encostava no outro quando já estava um pouquinho lá para frente ele já tava mais diluído e não fazia tanto perfeito no formato de espuma ele empurra o sangue ele ocupa o espaço da veia encostando em todo o endotélio e tendo uma eficácia muito maior do que a substância líquida então as a espuma ela nada mais é do que um esclerosante líquido transformado em espuma ao adicionar o oxigênio é o ambiente ou mesmo gás carbônico que é mais inerte existem várias maneiras de se fazer essa espuma aqui no brasil essa espuma ela é feita no consultório é muito do do procedimento pelo próprio cirurgião vascular e não existe a espuma comercial nos estados unidos existe uma espuma comercial que vem em um vidrinho mal espuma extremamente estável mas aqui no brasil nós não temos mas nós temos a possibilidade de criar esse espuma na hora do procedimento ea pressa técnica que eu falei que a técnica de tessari então aplicando essa espuma dentro da veia vai causar essa trombose a fibrose e aveia vai acabar regredindo de tamanho tratando então as varizes gostou do nosso vídeo clique aqui embaixo no sininho compartilhe e até o próximo [Música] e aí e aí

Vantagens e desvantagens da espuma no tratamento das varizes

A espuma é uma técnica alternativa para o tratamento de varizes e vasinhos, e apresenta algumas vantagens e desvantagens. Uma das principais vantagens é que ela é relativamente indolor, já que utiliza uma substância anestésica. Além disso, a espuma é capaz de fechar veias dilatadas e tortuosas, o que é o objetivo do tratamento. No entanto, existem também algumas desvantagens importantes a serem consideradas. A espuma tem um índice de oclusão mais baixo do que outras técnicas cirúrgicas, o que significa que é necessário repetir o procedimento para atingir o resultado desejado. Além disso, a espuma pode causar complicações como manchas, reações alérgicas e risco de trombose, incluindo óbito. É importante lembrar que a espuma é uma técnica secundária para grandes vasos, e não é recomendada para aqueles que buscam resultado estético e desejam minimizar os riscos de recanalização. Portanto, é importante discutir com o cirurgião vascular se a espuma é a melhor opção de tratamento para o seu caso.

Conclusão

Em resumo, a técnica da espuma densa para o tratamento de varizes e vasinhos é uma alternativa ao tratamento cirúrgico e clínico tradicional. Ela envolve a utilização de uma substância chamada oxypolyethoxydodecane ou polidocanol, que é transformado em espuma e injetado nas veias afetadas. Essa espuma causa uma trombose química localizada, levando à destruição do endotélio e, consequentemente, ao fechamento da veia. No entanto, é importante lembrar que essa técnica é considerada secundária, pois possui uma taxa de oclusão menor e um risco maior de complicações, como manchas, reações alérgicas e trombose. Portanto, é recomendável discutir com o cirurgião vascular se essa técnica é adequada para o seu caso específico.

Fonte: 

  1. Bruijninckx, Cornelis Ma. “Fatal Pulmonary Embolism Following Ultrasound-guided Foam Sclerotherapy Combined with Multiple Microphlebectomies.” Phlebology / Venous Forum of the Royal Society of Medicine 31, no. 7 (2016) 
  2. Brittenden, Julie, Seonaidh C Cotton, Andrew Elders, Craig R Ramsay, John Norrie, Jennifer Burr, Bruce Campbell, and others. “A Randomized Trial Comparing Treatments for Varicose Veins.” The New England journal of medicine 371, no. 13 (2014)
  3. “MANAGEMENT OF CHRONIC VENOUS DISORDERS OF THE LOWER LIMBS GUIDELINES ACCORDING TO SCIENTIFIC EVIDENCE.” (2014).
  4. De Maeseneer, M G R, and S K van der Velden. “Managing Chronic Venous Disease: An Ongoing Challenge.” European journal of vascular and endovascular surgery : the official journal of the European Society for Vascular Surgery 49, no. 6 (2015)
  5. Gloviczki, P, and M L Gloviczki. “Guidelines for the Management of Varicose Veins.” Phlebology / Venous Forum of the Royal Society of Medicine 27 Suppl 1 (2012)
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