Cirurgia para Artéria Carótida: Avaliando a Necessidade e Alternativas

A cirurgia na artéria carótida representa um ponto crucial na medicina vascular, desempenhando um papel vital na prevenção de derrames cerebrais. Contudo, a decisão de optar por este procedimento cirúrgico não é universal, variando significativamente de acordo com a condição individual de cada paciente. Este artigo se propõe a explorar em profundidade quando a cirurgia carotídea é efetivamente necessária, e em quais situações alternativas menos invasivas podem ser mais benéficas. Vamos mergulhar nos detalhes da importância das artérias carótidas, os métodos disponíveis para desobstruí-las, e os fatores críticos que influenciam a escolha entre a intervenção cirúrgica e o tratamento conservador. Este panorama detalhado visa oferecer uma compreensão abrangente, essencial para aqueles enfrentando a possibilidade desta importante decisão médica.

Sumário

No vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, discute a relação entre derrames (ou AVCs) e a artéria carótida. Ele esclarece que um derrame acontece quando há falta de irrigação de uma parte do cérebro, o que leva ao não funcionamento dessa parte. A artéria carótida, que corre pelo pescoço e fornece sangue para o cérebro, pode sofrer estenose ou acúmulo de placas de aterosclerose, que diminuem a irrigação para o cérebro. A detecção precoce deste acúmulo, antes de qualquer sintoma aparecer, é essencial para prevenir um AVC. Dr. Amato destaca que o tratamento para a estenose da carótida, se descoberto precocemente, pode ser medicamentoso e focado na alteração de hábitos de vida, como parar de fumar e melhorar a alimentação. Para casos mais graves, procedimentos cirúrgicos, sejam abertos ou endovasculares, podem ser necessários. Ele encoraja os espectadores a se envolverem nas redes sociais e a compartilhar o vídeo para espalhar conhecimento sobre essa questão de saúde vital.

Olá, sou doutor Alexandre Amato, sou cirurgião vascular do Instituto Amato. E hoje vamos falar sobre derrame e a carótida. O derrame o AVC todo mundo já ouviu falar de uma maneira ou de outra já sabe mais ou menos o que que é. Agora, o que é a carótida e qual a relação entre os dois? Bom, o AVC o derrame é uma maneira ou de outra a falta da irrigação ou uma isquemia de uma parte do cérebro e onde o cérebro deixa de funcionar, a carótida é a artéria que passa pelo pescoço e leva o sangue ao cérebro, essa artéria nós temos dos dois lados as artérias carótidas e as artérias vertebrais, são as 4 principais artérias que irrigam o nosso cérebro, quando nós temos um entupimento ou uma estenose ou uma placa de aterosclerose nessa artéria nós podemos ter uma diminuição da irrigação do cérebro e também pequenas embolizações, pequenas as partículas que vão para o cérebro e que podem diminuir a irrigação lá em cima. Então, o que que é a placa? A placa aterosclerótica nada mais é do que uma oclusão gradual dessa artéria até um ponto em que ela pode ocluir por completo. Essa placa ela não aparece da noite para o dia, é uma doença que ocorre lenta e progressivamente, normalmente está associada a todos os fatores de risco da aterosclerose, como cigarro e hipertensão e alimentação muito gordurosa, tudo isso está relacionado com a formação da placa, mas um aspecto muito importante que as pessoas não entendem é, quando fazem o exame identificam essa placa aterosclerótica na carótida e já começa a ser associado com a ideia do AVC, com a ideia do derrame. Na realidade a identificação dessa placa dessa estenose ela não significa que o paciente vai ter um AVC, essa é uma das grandes vantagens da medicina atual é quando a gente identifica a doença num paciente assintomático, que não tenham o sintoma ainda da doença e é aí que a gente pode atuar para prevenir a evolução para um AVC o derrame. Então quando a gente identifica a estenose em um momento assintomático em que o paciente não percebeu ainda que tinha essa lesão, esse é um momento bom em que a gente pode começar o tratamento, porque não aconteceu nada não teve o derrame, não teve um AVC ainda. Obvio, também tem os casos em que já ocorreu, mas hoje eu estou falando sobre os pacientes assintomáticos. Então, identificado a doença existe o tratamento clínico e o tratamento cirúrgico. O tratamento clínico consiste em medicações principalmente para tratar os fatores de risco, parar com os hábitos de vida deletérios, como o cigarro principalmente, melhorar a alimentação e dependendo do grau de estenose, veja bem, aqui nessa placa ela pode estar tão ocluída que pode ser necessário já alguma cirurgia. E hoje em dia nós temos a cirurgia aberta mas temos também a cirurgia endovascular. A cirurgia aberta consiste em um corte no pescoço, onde a gente retira essa placa e abre o caminho para um fluxo adequado para o cérebro ou a cirurgia endovascular que é um pequeno furinho nessa ateria, na artéria da virilha normalmente e que a gente coloca um stent e esse stent vai abrir essa artéria novamente. Então, identificado o problema não é para entrar em desespero, a estenose de carótida ela deve ser acompanhada pelo cirurgião vascular, quando identificada no paciente assintomático que não teve o derrame não teve o AVC ainda, há muito a ser feito. Então, o tratamento Clínico consiste principalmente no controle dos fatores de risco então, tabagismo parar de fumar imediatamente e controle das outras doenças associadas e alguns medicamentos para estabilização dessa placa, mas se a estenose ou a placa já foi muito grande, já tiver muito apertada, estiver passando pouco sangue ou essa placa for de alto risco para a embolização, pode ser necessário a cirurgia. Lembrando que eu estou sempre aqui para tirar as suas dúvidas. Esse foi um assunto muito pedido nas nossas redes sociais, entre você também nas nossas redes sociais solicite um assunto da competência vascular e compartilhe o nosso vídeo. Muito obrigado.

A cirurgia na artéria carótida é um procedimento crucial na prevenção de derrames, mas sua necessidade varia de acordo com a condição de cada paciente. Este artigo discute quando a cirurgia é recomendada e quando alternativas não cirúrgicas podem ser mais apropriadas.

Importância das Artérias Carótidas

As artérias carótidas, situadas na lateral do pescoço, são responsáveis por fornecer sangue ao cérebro. A obstrução dessas artérias, geralmente causada por placas de gordura, aumenta significativamente o risco de derrame.

Métodos de Desobstrução

Existem dois procedimentos principais para desobstruir as artérias carótidas:

  1. Endarterectomia: Cirurgia convencional que remove a placa de gordura.
  2. Colocação de Stent: Uma abordagem endovascular que envolve a inserção de um stent para manter a artéria aberta.

Ambos os métodos são eficazes e seguros quando apropriados à situação do paciente.

Quando a Cirurgia é Necessária?

  • Após Derrame ou Ataque Isquêmico Transitório (AIT): A cirurgia é mais benéfica em casos de obstrução significativa, ajudando a prevenir derrames futuros.
  • Obstrução Acentuada sem Sintomas Prévios: Em algumas situações, mesmo sem histórico de derrame, a cirurgia pode ser recomendada, especialmente se a obstrução for grave.

Considerações Importantes

  • Avaliação de Sintomas: Pacientes sem sintomas podem não necessitar de cirurgia imediata. Alternativas como medicamentos e mudanças no estilo de vida podem ser eficazes.
  • Riscos Associados: A cirurgia carrega riscos de complicações, como derrame e infarto, particularmente em pacientes idosos, diabéticos ou com doenças cardíacas.
  • Custo: Trata-se de um procedimento de alta complexidade e custo, disponível tanto no sistema de saúde público quanto privado.

Conclusão

A decisão de realizar uma cirurgia na artéria carótida deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios. É fundamental que o cirurgião vascular tenha experiência no procedimento e que o paciente esteja ciente de todas as alternativas. A escolha entre a cirurgia e o tratamento não cirúrgico depende da condição específica de cada paciente, e essa decisão deve ser tomada conjuntamente com um médico especializado.

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