Malformação arteriovenosa
Diagnóstico
Anatomia:
Causa:
Alteração do desenvolvimento embrionário.
Diagnóstico Diferencial:
Tipos e classificação de malformações arteriovenosas
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Capilar
- Mancha em vinho do Porto localizada ou extensa
- Mancha em vinho do Porto sindrômica
- Síndrome de Sturge-Weber
- Facomatose pigmentar vascular
- Síndrome de Beckwith-Wiedemann
- Síndrome de Robert
- Mancha salmão
- Mancha vascular telangiectásica medial sacral
- Telangiectasias
- Síndrome de Rendu-Osler-Weber
- Síndrome de Louis-Bar
- Cútis marmórea telangiectásica congênita
- Síndrome de Adams-Oliver
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Linfática
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Localizada
- Microcística (linfagioma circunscrito)
- Macrocística (higroma cístico)
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Difusa
- Síndrome de Turner
- Síndrome de Noonan
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Localizada
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Venosa
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Localizada
- Malformação venosa associada a hiperelasticidade cutânea e atrofia do tecido subcutâneo (caso raríssimo publicado pelo Dr Alexandre Amato – veja fotos de antes e depois no artigo)
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Difusa
- Malformações venosas cerebrais familiares
- Malformações venosas cutâneas e mucosas familiares múltiplas
- Blue rubber bleb nevus
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Localizada
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Arterial
- Malformação arterial (aneurisma, ectasia, coarctação)
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Complexa-combinada
- Fístula arterio-venosa (FAV), malformação arterio-venosa (MAV), venosa-capilar (MVC), venosa-linfática (MVL), capilar-venosalinfática (MCVL), venosa-arterial-capilar (MVAC), arterial-linfática-capilar (MALC), arterial-linfática-venosa (MALV), capilar-venosa-linfática-arterial (MCVLA)
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Regional / Regional
- Fístula arteriovenosa (FAV)
- Síndrome de Wyburn-Mason (MAV)
- Síndrome de Brégeat (MAV)
- Síndrome de Cobb (MAV)
- Síndrome de Servelle-Martorell (MVC)
- Síndrome de Klippel-Trenaunay (MCVL)
- Síndrome de Parkes-Weber (MCVLA)
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Difusa
- Síndrome de Proteus (MVC)
- Síndrome de Maffucci (MVL)
- Síndrome de Riley-Smith (MVL)
- Síndrome de Solomon (MVAC)
- Síndrome de Bannayan (MVLAC)
Epidemiologia:
A epidemiologia é variável, dependendo do tipo de lesão.
Evolução natural:
A evolução natural é muito variável, dependendo muito do grau de acometimento, local e tipo de lesão.
Prevenção Primária:
Por ser congênito e hereditário na maioria das vezes, não é possível a prevenção primária.
Sinais e sintomas:
Código:
Prognóstico:
O prognóstico é variável, dependendo muito do grau de acometimento, local e tipo de lesão.
Tratamentos possíveis:
O tratamento para o MAV cerebral pode ser apenas sintomático e os pacientes podem ser observados periodicamente por um neurologista para qualquer convulsões, dores de cabeça, ou défices neurológicos focais. O tratamento específico pode envolver embolização endovascular, neurocirurgia aberta ou radiocirurgia. A embolização significa encher a MAV com partículas, acrilatos ou polímeros introduzido por um cateter radiograficamente guiado. As malformações arteriovenosas podem ser simples ou complexas, com estratégia de tratamento diferente para cada tipo. O importante é entender bem a situação, conhecer o objetivo do procedimento, ter um bom planejamento e facilidade com a técnica que será utilizada.As malformações arteriovenosas de fluxo baixo, que consistem em componente venoso mais preponderante, apresentam melhores resultados quando tratadas por meio de técnicas de esclerose percutânea (punção e injeção de substâncias através da pele diretamente na lesão); e a malformação arteriovenosa de alto fluxo, com preponderância arterial, por embolização endovascular. A técnica de embolização é minimamente invasiva, ou seja, é realizada através de uma pequena punção sob anestesia local e sem cortes. Guiado por um equipamento de fluoroscopia digital, o cirurgião endovascular leva estes cateteres até a artéria que está nutrindo a malformação e nela injeta substâncias ou materiais (molas, esferas, partículas) que causam a oclusão da entrada dessa malformação. Assim, o fluxo que alimenta a malformação é interrompido, fazendo com que esta regrida e se degenere, diminuindo seu tamanho e levando ao alívio dos sintomas ao paciente.
Sempre procure seu médico para indicar o melhor tratamento. Não faça auto medicação.