Se você já sentiu uma sensação de formigamento nas pernas, não está sozinho. A parestesia é um sintoma neurológico comum que pode ser causado por uma variedade de condições, desde problemas vasculares até doenças crônicas como diabetes e esclerose múltipla. Embora a sensação de formigamento possa ser temporária e inofensiva, ela também pode ser um sinal de algo mais sério. Neste artigo, vamos explorar as possíveis causas do formigamento nas pernas e o que fazer se você experimentar esse sintoma com frequência. Agende uma consulta agora mesmo para saber mais.
Sumário
O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, explica em um vídeo as possíveis causas do formigamento nas pernas. Embora possa parecer uma má circulação, na maioria das vezes, o formigamento ocorre por uma compressão nervosa em algum ponto do trajeto do nervo ciático. O formigamento também pode estar associado a doenças vasculares, como a obstrução da circulação arterial, o pé diabético ou outras doenças neurológicas. Em alguns casos, o formigamento pode ser causado simplesmente por uma posição contorcida ou comprimindo o nervo. Se houver dúvidas, é sempre importante buscar ajuda de um cirurgião vascular, que pode encaminhar para um neurocirurgião ou um neurologista para diagnóstico e tratamento adequados.
O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, hoje vai falar sobre o formigamento nas pernas. Formigamento nas pernas, inicialmente, é uma sensação que parece uma má circulação. Então, é muito frequente o paciente buscar o cirurgião vascular para tratamento ou diagnóstico do formigamento. O formigamento realmente pode ocorrer por algumas causas vasculares, mas raramente por causas venosas como varizes, insuficiência venosa ou trombose, mas, mais frequentemente, dentro das causas vasculares por queixas arteriais. Então, quando há uma obstrução da circulação arterial, pode ocorrer o sofrimento das artérias, dos nervos, causando um formigamento. Outra causa frequente vascular, mas aí é associada com a endócrinológica, é o pé diabético: no pé diabético há um dano da microcirculação da circulação pequenininha das pernas, onde ocorre a morte do nervo e é essa a morte do nervo acaba causando uma parestesia, uma neuropatia diabética associada ao pé diabético que pode trazer formigamento. Mas, na grande maioria das vezes, o formigamento ocorre por uma causa neurológica, por uma compressão do nervo em algum ponto. Esse nervo ele pode sair da pontinha do dedo do pé até chegar no cérebro. Se tiver alguma compressão em algum ponto desse trajeto, a sensação pode ser de parestesia ou de formigamento. Pode parecer uma obstrução, uma má circulação, mas na verdade é uma compressão nervosa. Então, nos braços, nas mãos, lembra bem do túnel do carpo que corre o formigamento das mãos, mas na perna também pode acontecer isso. Desde uma hérnia de disco, uma compressão do nervo em algum ponto do trajeto do nervo ciático como também outras doenças existem, outras doenças que podem causar o formigamento. Então, não tem problema buscar o cirurgião vascular para fazer o diagnóstico de um formigamento. A gente está aqui para ajudar nisso, mas muitas vezes vai acabar sendo encaminhado para o neurocirurgião. Outra causa frequente é a meralgia parestésica. Veja nosso vídeo sobre meralgia parestésica, que é excelente e explica uma das causas frequentes de formigamento nas pernas. E outro que é muito comum é o posicionamento. Às vezes, a gente fica em determinadas posições contorcido ou comprimindo o nervo, o que pode ser superficial, causando esse formigamento à distância. O que não é uma doença é mais uma questão de posicionamento. Então, busque sempre seu cirurgião vascular. Em alguns casos, vai ser necessário um neurocirurgião ou um neurologista. Ele vai ajudar no diagnóstico.
O que é o formigamento nas pernas?
Formigamento nas pernas é conhecido como parestesia, um sintoma comum neurológico, mas que leva as pessoas ao cirurgião vascular muito frequentemente.
A parestesia pode ser um sinal de que alguma coisa pode estar errada com o sistema vascular ou com o sistema neurológico, e é muito difícil separar as causas.
A sensação geralmente se dá quando a pessoa deita de mau jeito por cima do braço ou perna, mas existem outras causas e deve-se ficar atento.
A “dormência” é uma reação natural do corpo quando o nervo é pressionado ou falta sangue na região, a maioria das pessoas já sentiu aquele “choque” seguido de um formigamento no braço após uma pancada no cotovelo. Nesses casos, basta mudar de posição ou movimentar-se para dissipar tal sensação. Em outros casos, porém, esses sintomas são recorrentes, e aí existe a necessidade de investigação médica.
Doenças que podem levar ao formigamento como sintoma:
Doença venosa
- Quem tem problemas de varizes tende a sentir peso e cansaço, queimação, inchaço no tornozelo no final do dia, cãibras (principalmente noturnas) e formigamento nas pernas.
Aterosclerose:
- O problema se dá quando as placas de gordura estreitam e endurecem a parede arterial. Acometem com mais frequência o coração, mas também podem afetar os membros inferiores, causando a chamada doença arterial periférica, que tem como sintoma o formigamento nas pernas. As causas do problema estão diretamente relacionadas ao tabagismo, diabetes, obesidade, hipertensão arterial sistêmica e colesterol elevado. Além disso, a doença é mais comum em pacientes com idade avançada (acima dos 60 anos) e com histórico familiar de doença cardíaca, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica.
Neuropatia diabética do pé diabético:
- Quem tem diabetes e não controla o nível de açúcar no sangue, pode sofrer graves consequência com o desenvolvimento de outras doenças, como a neuropatia diabética: danos nos nervos por conta da alta quantidade de glicose sanguínea. O diabetes é uma doença que afeta os vasos sanguíneos, tantos os grandes quanto os pequenos, mas começa na microcirculação, o chamado vasa nervorum, os vasos que irrigam os nervos. E os nervos funcionam como se fossem condutores que vão transmitir ao cérebro informações como frio, calor, dor, pressão, etc, e precisam receber sangue com oxigênio para funcionarem bem. No caso do diabetes, ocorre uma diminuição do oxigênio que chega aos nervos, o que pode gerar a inflamação, levando ao mau funcionamento dos nervos e causando a neuropatia periférica, que pode aparecer como parestesia/formigamento nas pernas.
Hérnia de disco:
- É uma compressão neurológica, cuidada pelo neurocirurgião. A má postura é considerada a grande vilã das patologias envolvendo coluna vertebral, como as hérnias de disco, pelo fato de haver uma pressão, com inflamação e compressão da raiz nervosa, que por vezes, causa dores insuportáveis. O tratamento fisioterápico é bastante indicado, como o pilates (melhora da postura, mobilidade, flexibilidade da coluna vertebral, além de melhor distribuição do tônus muscular e fortalecimento do abdome) e o RPG. Sugerimos a consulta com o neurocirurgião.
Mau posicionamento do corpo:
- Uma das causas mais comuns que provocam formigamento nas pernas e nos pés é ficar sentado, deitado ou parado na mesma posição durante muito tempo, como por exemplo ficar sentado em cima de uma perna, provocando a compressão do nervo no local. Postura inadequada é uma causa frequente de formigamentos.
Polineuropatia periférica:
- A polineuropatia periférica caracteriza-se por alterações nos nervos do corpo, fazendo com que a pessoa sinta muita dor, formigamento nas pernas, falta de força ou ausência de sensibilidade em algumas regiões específicas do corpo.
Pânico, ansiedade e estresse:
- Situações de estresse e ansiedade extremos podem provocar sintomas como formigamento das pernas, mãos, braços e língua, podendo ser acompanhados de outros sintomas como suores frios, palpitações cardíacas e dor no peito ou na barriga.
Esclerose múltipla:
- Esclerose múltipla é uma doença crônica que se caracteriza por uma inflamação, na qual são destruídas as camadas de mielina que recobrem e isolam os neurônios, prejudicando assim a transmissão de informação que controla os movimentos do organismo como falar ou andar, levando à invalidez. Além de provocar sensação de formigamento nos membros, nesta doença também se podem manifestar movimentos involuntários nos músculos e dificuldade para caminhar.
Bériberi:
- O Beribéri é uma doença causada pela deficiência em vitamina B1 que pode causar sintomas como cãibras musculares, visão dupla, confusão mental e formigamento nas mãos e nos pés.
Síndrome de Guillian-Barré:
- A síndrome de Guillian-Barré é uma doença neurológica grave que se caracteriza pela inflamação dos nervos e fraqueza muscular, podendo levar a morte. Na maior parte dos casos é diagnosticada após uma infecção provocada por um vírus, como dengue ou zika, por exemplo. Um dos sintomas mais comum é o formigamento e perda de sensibilidade de pernas e braços.
Mordida e picadas de animais e insetos:
- A mordida de alguns animais como abelhas, cobras ou aranhas podem provocar formigamento no local, podendo ser acompanhado de outros sintomas como inchaço, febre ou queimação, por exemplo.
Independente de qual seja o problema que levou ao formigamento nas pernas, é importante seguir o tratamento corretamente, pois a parestesia pode retornar.
O vídeo é apresentado pelo Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular, que fala sobre a neuropatia periférica. Ele explica que a neuropatia periférica é caracterizada por sintomas como formigamento, alterações de temperatura e sensibilidade nas extremidades, especialmente nas mãos e nos pés, e pode ser causada por danos metabólicos, físicos ou inflamatórios nos nervos. O Dr. Amato destaca que a diabetes é a causa mais importante da neuropatia periférica no Brasil, devido aos danos nos vasos nervosos, o que pode levar a uma maior suscetibilidade a infecções e até amputações em casos graves. Ele também menciona outras causas possíveis, como alcoolismo, deficiência de vitamina B, doenças autoimunes e infecções como o HIV e a hanseníase. O tratamento envolve identificar e tratar a causa subjacente, trabalhar com uma equipe multidisciplinar e pode incluir fisioterapia, medicamentos sintomáticos e cirurgia em casos de compressão nervosa. O Dr. Amato encoraja os espectadores a procurarem ajuda médica se apresentarem sintomas de neuropatia periférica e a manterem a glicemia controlada se tiverem diabetes.
Olá, sou o doutor Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje vou falar sobre a neuropatia periférica. Então se você tem formigamento nas mãos, nos pés, se você conhece alguém que tem formigamento, alteração de temperatura, de sensibilidade. Esse vídeo é pra você ou pra essa pessoa. Então pode compartilhar, pega o link lá em cima, manda pra quem você conhece que esse vídeo pode acabar ajudando porque eu vou falar as dicas do diagnóstico, como fazer o tratamento, quais as doenças são associadas a isso e o que a gente tem que fazer a respeito. Então, se possível, inscreva-se no nosso canal, clica no sininho lá embaixo, afinal, é só assim que eu fico sabendo se vocês gostaram ou não do nosso vídeo e comente lá embaixo, comente porque, por exemplo, este assunto aqui eu peguei de um comentário, eu vi uma pessoa que tava querendo saber sobre isso e acabei indo atrás de desenvolver esse vídeo pra vocês. Então, a fraqueza, dormência, dor, formigamento, principalmente na periferia, então ponta dos dedos, pode ser das mãos ou dos pés, isso pode ser um dano no nervo e esse dano pode ser tanto um dano metabólico, como a falta de uma vitamina, como um dano físico mesmo, como uma compressão, como uma inflamação do nervo, então normalmente acontece ou um dano em um nervo ou em vários nervos. Quando é o dano em um nervo é a mononeuropatia. Quando é um dano vários nervos é a polineuropatia, agora pode ser o dano em um nervo, mas em locais diferentes, quando em locais diferentes, aí seria a mononeuropatia múltipla. Então em primeiro lugar você deve tá se perguntando: por que um cirurgião vascular tá falando de nervo, né? O nervo é o neurologista, o neurocirurgião que estuda e não o cirurgião vascular. Bom… Os nervos estão em todos os lugares do corpo e a gente tem também os são os vasa nervorum, os vasos que irrigam os nervos, então existem doenças vasculares que vão trazer danos neurológicos e isso é muito importante. Também porque uma das causas mais importantes da neuropatia é a diabetes e a diabetes está extremamente relacionada com doença vascular, então a gente precisa acompanhar isso. Agora pra entender a neuropatia periférica é importante entender pra que serve o nervo. O nervo ele, conduz informação. É uma informação elétrica e isso vai ser levado de um ponto a outro, normalmente do cérebro até a periferia ou da periferia até o cérebro então ocorre essa transmissão de informação. Se há um comprometimento dessa transmissão, a gente pode ter essa neuropatia. O sistema nervoso ele é dividido em sistema nervoso central que aí seria o cérebro e a medula espinhal e o sistema nervoso periférico que aí são os nervos das extremidades e eles tem que se comunicar entre si e isso ocorre através dessas vias que são os nervos. Bom, você deve tá se perguntando qual que é o primeiro sintoma que a gente sente ou quais são os sintomas mais frequentes que a gente pode sentir quando tem uma neuropatia periférica. O mais comum, o mais frequente é o formigamento em extremidades. Esse formigamento, essa sensação de parestesia, ela pode ser sentida de várias formas. Então, um adormecimento também é muito frequente. Então, a pessoa sente que a extremidade tá anestesiada, né? Como se não sentisse aquela região, muitas vezes pode ser até como se tivesse um plástico grudado, uma sensação estranha no local. Tudo isso começa mais frequentemente na mais extremidade possível, né? Na pontinha dos dedos e vai chegando a região mais central lentamente. Essa sensibilidade pode aparecer também como uma queimação, como uma sensação dolorosa em pés, mãos, mas também pode vir como os espasmos ou cãibras que podem ser essas contrações musculares exacerbadas também nas extremidades. Quando já tem um tempo que essa neuropatia periférica tá evoluindo, isso pode acabar acarretando uma perda de massa muscular, isso vai levar a uma perda da força da musculatura e essa diminuição da musculatura vai também ocasionar a perda de equilíbrio, a perda de mobilidade e algumas vezes a sensibilidade que se perde é a sensibilidade térmica, então você pode não perceber mais algo que tá quente, algo que tá frio e isso é o primeiro sintoma aí também que pode acontecer numa neuropatia periférica. Então quais são as causas de neuropatia periférica? Por que elas acontecem? Aqui no Brasil, o mais importante, a causa mais importante é a Diabetes Mellitus, a Diabetes ela vai causar um dano por causa daquele vasa nervorum que eu falei que são os vasinhos que irrigam os nervos, né? Começa a ter essa microangiopatia, essa doença desses vasinhos pequenininhos que acabam levando ao dano neurológico e esse dano neurológico quando ocorre nas extremidades pode acabar desencadeando uma cascata de eventos catastrófica pra quem tem a diabetes. Mas como assim? O que pode acontecer? Bom, imagina que você tem a diabetes e você é uma pessoa então que tem uma suscetibilidade maior a infecção. Se ocorre um dano no se algo vai lá e faz você ter uma sensibilidade menor nos pés, você acaba ficando mais sujeito a ter uma pequena lesão, uma pequena feridinha e essa feridinha, às vezes, você pode não sentir. Então, se tiver uma pedrinha no sapato, pequenininha que seja, você pode passar o dia inteiro lá machucando esse pé e não percebe e essa pequena feridinha, você já tem uma diminuição da sensibilidade e uma suscetibilidade maior a infecção. Pronto, é o ambiente perfeito pra acontecer uma infecção mais grave e acabar levando as grandes catástrofes do pé diabético na microangiopatia com a angiopatia e a cirurgia vascular, muitas vezes levando até a necessidade de amputação. Por isso que quem tem a diabetes tem que acompanhar a evolução dessa neuropatia, normalmente ela piora com as grandes oscilações da glicemia. É muito importante você então, portanto manter a glicemia controlada, fazer um controle medicamentoso com exercício físico, dieta e tudo mais pra que não tenha essa oscilação e acabe não evoluindo pra uma neuropatia diabética. Uma outra possível causa de neuropatia periférica é o alcoolismo, é o uso do álcool e exagero também pode levar esse dano neurológico, isso ocorre, infelizmente ocorre frequentemente e a gente tem que ficar muito atento. Então essa neuropatia, ela pode acontecer pela ingestão de álcool, mas também por várias outras toxinas, tanto intoxicação por chumbo, intoxicação por outros metais pesados… são várias intoxicações que podem levar dano neurológico. Uma outra causa é a deficiência da vitamina B. Então a vitamina B, ela tá muito presente na carne, nos ovos, no peixe e se você tem uma deficiência dessa vitamina B que é muito frequente nos veganos que não fazem a reposição adequada, também pode acontecer uma falha dessa transmissão neurológica e acarretando então essa neuropatia. Várias doenças autoimunes, como por exemplo o lúpus também… Autoimune quer dizer quando as suas células começam a atacar suas próprias células, né? Então o lúpus é um problema do gênero, então também pode levar a dano neurológico. Mas infecções, como por exemplo o HIV, a hanseníase também danificam a transmissão neurológica. O hipotireoidismo que seria a falha da produção de hormônios tiroidianos também poderia levar. O tratamento do câncer com alguns quimioterápicos também que acabam entrando também na categoria de toxinas, né? Tão sendo usados pra fazer um bem, mas acabam lesando várias células, então alguns quimioterápicos podem levar a essa alteração da sensibilidade periférica. Uma causa muito frequente também é o túnel do carpo onde ocorre a compressão do nervo que passa em um espaço muito estreito e na compressão desse nervo impede a transmissão neurológica e aí acaba acarretando todos os sintomas de uma neuropatia periférica. Só que o nervo, ele pode ser comprimido em vários pontos, pode ser comprimido aqui na região do punho, que seria o túnel do carpo, né? O túnel carpal, agora o nervo, ele pode ser comprimido em qualquer lugar, tenho certeza que vocês já devem ter dado aquela pancada com o cotovelo que dá aquele choque, né? Esse é um nervo bem superficial que a gente tem, na hora que dá a pancada, você causa uma lesão neurológica e você tem toda alteração de sensibilidade naquele local. Pode perceber que depois do choque, você não vai ter uma sensibilidade tátil preservada ou pelo menos vai perder essa sensibilidade tátil por um período. Agora a sua pergunta com certeza é: então qual o tratamento da neuropatia periférica? Então, em primeiro lugar a gente tem que entender a causa, desvendar o que tá levando a isso e corrigir, lógico, se você tem uma diabetes que tá com essa oscilação glicêmica, vai ter que corrigir essa oscilação glicêmica, vai ter que melhorar a diabetes, fazer o tratamento da diabetes. Então, é um tratamento multiprofissional, várias especialidades, entre eles o endocrinologista, o cirurgião vascular por causa da microangiopatia, neurologista muitas vezes também pode se fazer necessário. Muitas vezes a neuropatia periférica não tem cura, então a gente consegue melhorar os sintomas, consegue melhorar qualidade de vida, mas a cura em si pode não ser possível na maioria dos casos. Então, fisioterapia pode ajudar. Dependendo se é uma compressão do nervo, um posicionamento, a forma de fazer algum movimento pode melhorar essa sensibilidade também. Agora quando é uma compressão do nervo é evidente que uma cirurgia de descompressão desse nervo, então vamos abrir um espaço pra esse nervo passar sem ficar comprimido aí por estruturas por fora, né? Isso aí pode ajudar, então a cirurgia muitas vezes pode ser necessária. Agora se é uma compressão transitória por alguma razão que seja, muitas vezes um anti-inflamatório que essa compressão transitória muitas vezes é inflamação local, né? Dor, rubor, tumor, aumenta, comprime. Então, o calor local, que eu tenho um vídeo de compressa morna, já pode ajudar a diminuir essa inflamação, o uso de anti-inflamatório indicado pelo médico também pode ajudar. E essa questão de posicionamento, né? O que você fez pra pacabar desencadeando essa inflamação? Vamos tirar a causa, origem. Existem também alguns medicamentos sintomáticos, mas aí a minha sugestão é que você passe em avaliação e siga o que o seu especialista tá recomendando. Gostou desse vídeo? Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seus amigos e fica aí que eu vou colocar o próximo melhor vídeo pra você assistir.
Muito interessante as colocações que o dr. Amato fez à respeito da insensibilidade (parestesia), muito obrigado.
Excelente as explicações!! parabéns. 02/09/2024