Você sabia que a calcificação das artérias pode ser um sinal de uma doença silenciosa e perigosa chamada aterosclerose? Essa condição crônica pode levar à formação de placas de gordura nas artérias, dificultando a circulação sanguínea e provocando sintomas graves como dor claudicante, aumento da pressão arterial, problemas renais, entre outros. Neste artigo, vamos explorar mais sobre a aterosclerose e como a calcificação das artérias pode ser prevenida através de hábitos saudáveis e acompanhamento médico. Não perca!
Sumário
A calcificação das artérias decorre da presença de uma doença muito comum, crônica e com efeitos bastante perigosos para o indivíduo: a aterosclerose. O principal sintoma da aterosclerose é o impedimento da circulação sanguínea dentro de vasos e artérias de todo o corpo. A seguir, falaremos mais sobre como acontece esse processo de calcificação das artérias e o que fazer para preveni-lo.
Aterosclerose: definição e sintomas
A aterosclerose é uma doença crônica, que atinge o indivíduo desde cedo e o acompanha durante vários anos. Geralmente, costuma apresentar sintomas mais graves durante a velhice. A sua principal característica é a formação de placas nas artérias, dificultando a passagem do sangue.
A aterosclerose pode comprometer o corpo inteiro. Assim, artérias cerebrais, presentes no crânio, artérias coronárias, presentes no coração e os vasos dos membros inferiores e superiores podem ser atingidos pela doença e sofrer calcificação na mesma intensidade.
Sintomas
Quando o sangue não consegue seguir seu fluxo normal dentro do corpo, todas as funções do organismo são comprometidas. Afinal, o sangue não é um líquido qualquer. Ele carrega células de oxigênio e outros nutrientes fundamentais ao funcionamento de órgãos, músculos e tecidos.
No entanto, os sinais de que algo não vai bem não aparecem imediatamente com o início da formação daplaca. Como dissemos, a aterosclerose é uma doença crônica e quando os sintomas surgem é porque o corpo já está bastante afetado pelo problema. Os mais comuns são:
- Tontura;
- Mal estar generalizado;
- Dor claudicante, ou seja, dor ao andar que obriga o indivíduo a interromper a caminhada;
- Sensação de fraqueza e cansaço;
- Problemas renais;
- Dores de cabeça frequentes;
- Confusão mental;
- Aumento da pressão arterial;
- Ferimentos nos membros inferiores provocados pela baixa oxigenação;
- Dor e pressão na região do peito, associado com dificuldade para respirar.
Por ser uma doença silenciosa, a aterosclerose só é descoberta, muitas vezes, quando o indivíduo sofre um infarto, um derrame ou até mesmo uma morte súbita.
Os sintomas mais graves costumam surgir a partir dos 50 anos e são mais fortes no público masculino.
Aterosclerose e calcificação das artérias
De onde vem o nome calcificação das artérias? As placas de gordura que se formam dentro das artérias e impedem a circulação sanguínea são feitas de gordura, tecidos inflamatórios e também de excesso de cálcio.
Sabemos que o cálcio é um nutriente fundamental para a formação de ossos e dentes. Devemos ingerir diariamente uma quantidade ideal deste nutriente para usufruir de todos os benefícios que ele nos oferece, principalmente com o avançar da idade, quando os ossos se tornam mais fracos.
O problema acontece quando ocorre o acúmulo desse cálcio dentro dos vasos, que NÃO está relacionado com o cálcio ingerido. Junto com tecidos inflamatórios e placas de gordura, o cálcio forma grandes placas enrijecidas e difíceis de serem quebradas pelo corpo.
Como não se dissolvem, as placas funcionam como uma barreira impedindo o fluxo natural do sangue dentro das artérias e provocando todos os malefícios que já vimos anteriormente. É assim que acontece a calcificação das artérias.
Mas, de onde vem o acúmulo de cálcio no organismo? Estudos têm verificado que aquelas pessoas que sofrem com aterosclerose possuem uma inflamação crônica no organismo e estão mais propensas a sofrer com os piores sintomas da doença, como o AVC, o infarto e a morte súbita.
O que causa a aterosclerose
A aterosclerose é uma doença que acompanha o indivíduo durante muito tempo. Por isso, uma das causas é o seu estilo de vida, dentre outros fatores. Saiba mais a seguir:
Má alimentação
A alimentação rica em alimentos gordurosos, açúcar e sódio causa diversos problemas, como o acúmulo de gordura dentro do organismo, um fator de risco para o surgimento de doenças como diabetes e pressão alta. Estas, por sua vez, também influenciam no surgimento da aterosclerose.
Além disso, a má alimentação é uma das causas do sobrepeso junto com o sedentarismo, que também promovem a formação de placas de gordura nos vasos.
Alcoolismo e tabagismo
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas e, principalmente, do cigarro provocam lesões simultâneas e frequentes nas artérias, facilitando a formação de placas e causando obstruções. Esta é uma das causas mais comuns e deve ser combatida com prioridade. Parar de fumar é essencial.
O vídeo trata do impacto do tabagismo na má circulação e na saúde vascular. O cigarro é o principal fator de risco para doença arterial periférica e para a aterosclerose. Cerca de 90% dos pacientes com doença arterial obstrutiva periférica são fumantes, e 75% dos casos de aterosclerose periférica são causados quase que exclusivamente pelo tabagismo. O cigarro contém mais de 4.000 componentes tóxicos, e o efeito da nicotina vai ser o aumento da coagulação, o que causa a formação de placas ateroscleróticas e aumenta a suscetibilidade delas a formar um trombo. O cigarro é o único fator de risco removível, e a parada de fumar pode trazer benefícios rapidamente, como a melhora dos níveis de oxigenação do corpo e a diminuição da tosse e irritação. Além disso, quem já tem a doença vascular periférica e para de fumar aumenta a sobrevida, vivendo melhor e com menos sintomas e complicações do tratamento da doença vascular. O vídeo oferece várias dicas para quem quer parar de fumar, como contar o número de cigarros fumados por dia e diminuir a quantidade sequencialmente, adiar ao máximo o primeiro cigarro do dia e eliminar os gatilhos do cigarro, substituindo-os por atividades saudáveis.
Olá! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, e hoje vou falar sobre o tabagismo, sobre o ato de fumar e a má circulação. O tabagismo é o principal fator de risco para doença arterial, para a aterosclerose, para a doença arterial periférica, 90% dos pacientes com doença arterial obstrutiva periférica, ou seja, a aterosclerose, fumam! Tanto que em algum momento da minha vida eu parei de perguntar para o paciente se ele fumava ou não na consulta, se ele veio com uma doença arterial obstrutiva periférica e eu já fiz o diagnóstico. Eu já falei para ele parar de fumar antes mesmo, de perguntar se ele fuma. Eu já sei, já estava fumando. Está tão ligada com a doença que é quase que instintivo. 75% dos casos de aterosclerose periférica são causados quase que exclusivamente pelo tabagismo, então eu posso falar que uma especialidade inteira da medicina, ela existe por causa do cigarro. Então a gente tem que levar isso muito a sério. Além do mais, o cigarro é o único fator de risco removível, ou seja, a gente pode tirar completamente, os outros fatores de risco, a gente não tem o que fazer. Então, a idade, por exemplo, que eu posso fazer com a idade? Não dá para parar de ficar mais velho ou outras doenças, como pressão alta, a gente consegue tratar, controlar, mas eu não consigo remover. O cigarro, a gente consegue remover. Então, a gente tem que levar a sério a importância do tabagismo na doença vascular. O cigarro contém mais de 4000 componentes, muitos deles tóxicos. A nicotina que todo mundo fala é só um desses 4000. E o efeito da nicotina vai ser aumento da coagulação. Então, além do cigarro aumentar a inflamação, ele aumenta a coagulabilidade. Então, ele vai causar essas placas ateroscleróticas e vai aumentar a suscetibilidade delas a formar um trombo, a entupir as artérias. Além da nicotina, outro que causa muito da é o monóxido de carbono. O monóxido de carbono, ele vai ligar com a nossa hemoglobina de forma difícil de separar. Então a gente tem que lembrar que vai ter a nicotina, vai ter o monóxido de carbono, mas vai ter quase 4000 componentes, outros tóxicos que vão piorar a sua saúde. E aí, quando a gente pensa em todos esses componentes, cada um deles vai atuar por uma via diferente. Então, vão causar inflamação e dano, mas vão causar lesão, inflamação, dano endotelial. Vão causar também dano na matriz proteica, vão atrapalhar o metabolismo lipoproteico, vão danificar as plaquetas e as plaquetas. Quando elas são danificadas, a gente tem que esperar o nosso corpo fazer outra. Vão aumentar o stress oxidativo e vão aumentar a adesão de monócitos, que nossas células de defesa, que é o início da aterosclerose. E é isso que dá o start, aí começa a lesar a placa aterosclerótica. Então a gente tem que fazer todos os nossos esforços para conseguir parar de fumar. Então a gente tem que lembrar que o cigarro causa uma dependência psíquica e uma dependência química. E a gente tem que abordar esses dois lados da moeda para conseguir ter um resultado melhor. A dependência psíquica é aquela e aquela rotina, tomo um cafezinho e vou fumar um cigarro. Ou fumo o cigarro junto com uma roda de amigos. Então é aquela necessidade do bem estar. A dependência química não, a dependência química é causada pela nicotina. Então, ao retirar a nicotina, começa a ter sinais de abstenção dessa droga. Ao parar de fumar, vai melhorar o risco cardiovascular e isso a médio e longo prazo, mas você já vai sentir o benefício rapidamente. Então parou de fumar 8 horas depois, já vai ter uma melhora dos níveis de oxigenação do seu corpo. Em dois dias, já está recuperando um olfato mais próximo da normalidade. Em dez meses, um ano já vai diminuir a tosse, irritação e até mesmo a fadiga que o cigarro traz. Em oito semanas, já normaliza a viscosidade sanguínea, ele vai ficar muito mais próximo do normal. Agora, para quem já tem a doença vascular periférica, já tem aterosclerose, parar de fumar aumenta a sobrevida. Ou seja, são os pacientes que param de fumar são aqueles que vão viver mais, vão viver melhor, porque têm menos sintomas, têm menos complicações do tratamento da doença vascular. Resumindo, quem tem a doença vascular e para de fumar vai ter um resultado melhor com o tratamento. Então, não adianta colocar a culpa no seu médico, no tratamento, se você não fez a sua parte, que é parar de fumar, e eu vou te ajudar nisso. Então, no tratamento que a gente tem, a gente tem o aconselhamento. Então até esse vídeo aqui faz parte do aconselhamento. Então eu te aconselho a parar de fumar, te oriento a parar de fumar. Então o profissional vai ter que te dar essa orientação. Eu lembro de um paciente que veio aqui no consultório e veio numa situação crítica, já quase amputação. Aquela conversa chata que a gente nunca quer ter com ninguém. Estava ele, a esposa aí, super chateado, “Puxa vida, ninguém falou disso pra mim antes!” A esposa deu uma cotovelada nele e falou assim “Como não? A gente fala pra você parar de fumar desde sempre e você não para, como ninguém falou?!” Então, esse é o recado, esse é o aconselhamento. A gente vai avisando desde o início, não adianta chegar na fase final da doença e aí resolver que tem que parar de fumar. Muito embora, quem chega nessas fases acaba parando de fumar, mas aí é na marra. Quem precisa fazer um tratamento vascular, tem uma taxa aí de parar de fumar que vai de 30 a 50%. Mas por quê? Porque já recebeu a notícia que vai amputar uma perna, vai amputar um dedo. A ideia não é chegar nesse ponto. Quem já tem o diagnóstico de aterosclerose, já tem claudicação, já tem dor na perna e a gente fala que tem que parar de fumar. Mas eles não estão em vias ainda de precisar de cirurgia. 25%, um em cada quatro para de fumar. Agora, quando a gente pega alguém que não tenha ainda a doença com sintoma, a gente consegue em torno de, com a orientação e com o esforço do paciente só em torno de 10%, um em cada dez que para de fumar. A ideia é aumentar esse grupo ou pelo menos te colocar nesse grupo dos 10%. Hoje em dia existem muitos medicamentos para tentar ajudar no tratamento desse vício. Um grupo de medicamento é a própria nicotina. Para diminuir aquela dependência química, então a nicotina pode vir em adesivos, a nicotina pode vir em goma de mascar, de forma que você vai dar para o seu corpo um pouquinho dessa droga para que você não sinta a abstinência, isso faz parte do tratamento. Existem algumas drogas, medicamentos que podem ser utilizados para diminuir a necessidade, essa vontade do cigarro, eles ajudam em torno de 30% e assim eu acho que a gente tem que usar, tem que usar todos os recursos, porque o fumar é tão maléfico que tudo o que estiver a disposição a gente tem que usar, nem que seja como um empurrão inicial para que você não volte a fumar. Então, vamos lá! Vou dar algumas dicas para quem está nessa fase aí de parar de fumar. O que você pode fazer para aumentar sua chance de sucesso. Para quem é fumante leve ou moderado, pode ser possível parar de fumar abruptamente. Agora, quem tem quem é fumante pesado, aí é mais difícil. Você vai ter que fazer uma diminuição da quantidade de cigarros sequencial, de forma que você em algum momento pare de fumar. Mas talvez você não consiga parar tudo de uma vez. E talvez os sintomas da abstinência não sejam tão grandes que você acaba desistindo de tentar outras vezes. Então, para que é um leve fumante moderado, o fumante mais fácil essa parar abruptamente. Para quem vai parar de forma mais lenta, é só contar o número de cigarros que está fumando por dia e a cada dia que passa, fumar um cigarro a menos. Então aí você vai em pouco tempo chegar ao zero. Outra dica é adiar ao máximo o primeiro cigarro do dia. Então é esse primeiro cigarro, ele denota muito o vício. Então, se você aumenta o tempo que você fica sem a necessidade desse primeiro cigarro, você também diminui o tempo que você vai fumar depois. Obviamente, não vai fumar mais porque deixou de fumar o primeiro. Mas a cada dia que passa você tentar ficar 15 minutos, 30 minutos a mais sem fumar ou o primeiro cigarro. Fumar cigarros de baixo teor não resolve nenhum problema. Isso realmente pode até acabar aumentando o número de cigarros final que você acaba fumando. Então, isso não é solução para o problema. Tem que preencher o horário que você mais fuma com algo saudável, porque se você estiver parado sem fazer nada, você vai acabar recorrendo ao cigarro. Então procure fazer uma caminhada, procure fazer alguma coisa saudável nesse momento pra preencher sua cabeça, preencher o vazio e não precisar do cigarro nesse momento. Elimine todos os gatilhos do cigarro, isso cada um vai ter que fazer uma avaliação própria, porque esses gatilhos são diferentes para cada um. Então, o gatilho pode ser um cafezinho, o gatilho pode ser uma reunião com os amigos, o gatilho pode ser algum local, você vai para um local e precisa disso. Então, você tem que parar, pensar e identificar quais são seus gatilhos. E mudar um pouquinho a sua vida para que esse gatilho não exista mais. Então, eu ouço sempre aqui no consultório “Ah, eu sou o fumante do bar. Na hora que eu bebo, eu fumo.” É aquela piada, né? O cara que falar eu não bebo muito, mas é que quando eu bebo um pouquinho, me transformo numa pessoa que essa sim, bebe bastante. Então a gente tem que tomar cuidado com esses gatilhos. Então identifique esses gatilhos e tire, se é o cafezinho, mude o cafezinho, mude de horário, ou tome o cafezinho em um local em que não pode fumar, transforme esse momento em uma situação mais difícil de acontecer e transforme esse momento numa situação que não é confortável. Então, muitas vezes você pode estar num grupo de amigos, num um bate papo gostoso, e esse é o gatilho para o cigarro. Então, o cigarro está inconscientemente, ligado a essa, a essa reunião gostosa com os amigos. Transforme essa esse momento do cigarro numa situação incômoda, não em uma situação agradável. E essa situação incômoda pode ser um local ruim, um local que você senta, um banco duro, sozinho. Tem que ser uma situação desagradável, como se você estivesse de castigo para ir fumar, fazendo isso algumas vezes. O seu cérebro não vai ter mais o reforço positivo, não vai ter a recompensa. “Puxa, eu fui fumar e tive uma conversa gostosa com os meus amigos. Fui fumar e fiquei sentado numa cadeira dura, desconfortável, sozinho isolado. Por que vou fazer isso de novo?” À medida que você faz isso várias vezes, isso pode acabar entrando na sua mente lentamente. Utilize os substitutos de nicotina, lembre que a nicotina ela causa uma dependência química e, dependendo da quantidade da sua dependência, você vai precisar repor ela por um tempo, obviamente diminuindo, gradativamente. O médico pode te ajudar no protocolo de como fazer isso de forma segura. Busque ajuda, não tenha vergonha, busque ajuda médica, peça ajuda para seu médico. Ele vai ter ferramenta para te ajudar e se ele não tiver, ele vai te indicar alguém que tem, busque ajuda psicológica, uma psicoterapia pode ajudar. Busque ajuda de quem quer que seja, pode buscar ajuda do padre, pode ajudar a buscar ajuda de um hipnólogo de quem quer que seja. Não fique sozinho nessa luta! Que fique claro que o cigarro, ele dá essa sensação de bem estar momentânea, mas acaba piorando o problema. Isso é fácil de racionalizar. Se a gente usa o nosso cérebro, lógico, a gente fala “Puxa vida, é óbvio eu vou fumar um cigarro. Vou piorar a minha doença.” Só que a moeda de troca da nicotina é a sensação bem estar, às vezes vence isso. Então a gente tem que colocar o nosso cérebro lógico na frente. A gente tem que tentar racionalizar isso. Antes de fumar o cigarro, pense ou porque está fazendo isso, pense nas suas razões para parar de fumar. Sua razão pode ser querer ver a formatura de um filho, pode ser querer ver o casamento de uma filha. A gente tem que usar esses objetivos maior Às vezes, não só parar de fumar, porque o que o médico disse, às vezes isso não é, não é forte o suficiente para te convencer. Mas sabendo que o cigarro pode te matar e matar cedo, talvez você queira ver algum evento grande na sua família. Queira ver seus netos crescerem, queira ver alguma coisa significativa na sua vida. Gostou do nosso vídeo? Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seus amigos, e espera um pouquinho que eu vou colocar o próximo que você vai assistir e vai gostar!
Sedentarismo
Pessoas com sobrepeso e que não se exercitam frequentemente têm maior probabilidade de apresentar a calcificação nas artérias porque esses maus hábitos favorecem o acúmulo de gordura nos vasos. Além disso, são fatores de risco também para outras doenças que estimulam o aparecimento da doença, como o diabetes e a hipertensão.Fator genético
A aterosclerose é mais comum em indivíduos cujo algum membro da família já tenha sofrido com a doença.Como tratar a aterosclerose
Para tratar a aterosclerose e evitar a calcificação nas artérias, é necessário um tratamento integrado, reunindo todos os profissionais responsáveis pelas áreas atingidas pela doença, como o neurologista, o cirurgião vascular e o cardiologista. Um dos sintomas da má circulação sanguínea nos membros inferiores, provocado pela aterosclerose, é o surgimento de feridas na região. O primeiro pensamento do paciente é procurar solução para aquele problema que está mais visível. No entanto, aquele sintoma é apenas a demonstração de algo bem mais grave. É possível que aquela área esteja sendo afetada por uma placa maior de gordura, mas certamente todo o seu corpo está sofrendo com os efeitos danosos da aterosclerose. Por isso, é fundamental procurar ajuda médica logo que identificar os sintomas e seguir as orientações de cada profissional. Além de tratar e aliviar os sintomas aparentes, o tratamento também visa oferecer uma qualidade de vida melhor para o paciente. Algumas recomendações fundamentais são:- Fugir do sedentarismo;
- Deixar de fumar;
- Perder peso;
- Manter uma alimentação saudável;
- Controlar o diabetes, a hipertensão e o colesterol;
- Beber bastante água para se manter hidratado e aliviar os sintomas.
Muito importante , muito bem ilustrada ,e esplicada