Flebite

Imagem ilustrativa para o artigo sobre flebite: Técnico de laboratório coletando sangue para análise de flebite.

Você já ouviu falar em flebite? Talvez sim, mas você sabe o que é e quais os riscos que ela pode trazer para a sua saúde? A flebite é uma inflamação da parede de uma veia que pode afetar qualquer veia do corpo, mas é mais comum nas pernas. Mas atenção: ela não é apenas uma simples inflamação. Quando há a presença de um coágulo na veia associado à inflamação da parede da veia, temos a tromboflebite. E essa pode ser uma condição perigosa, pois o coágulo pode se desprender e viajar pelo corpo, bloqueando o fluxo sanguíneo em outros órgãos. No nosso texto a seguir, vamos falar mais sobre a flebite, sintomas, tratamentos e como evitar o surgimento desta condição.

Sumário

O Dr. Alexandre Amato explicou que a flebite é uma inflamação da parede do vaso que pode ser causada por lesões, cateteres, punções ou medicamentos. Ele também discutiu a tríade de Virchow e os fatores de risco para a piora da flebite. Ele deu algumas dicas para prevenir a flebite, como escolher veias maiores, mobilizar o membro e fazer compressas mornas. Se ocorrer uma flebite, o cateter deve ser removido e o paciente deve avisar o profissional de saúde para acompanhar a evolução.

Olá, sou doutor Alexandre Amato, cirurgião vascular do  Instituto Amato e hoje vou falar sobre a flebite. Tenho certeza que  todo mundo já ouviu falar aqui de flebite ou já teve ou já ouviu  alguém que teve ou já aconteceu em alguém próximo. Flebite deve ter  passado na sua frente de alguma forma por ser um assunto  extremamente comum e importante pensei em fazer esse vídeo aqui  de forma que eu posso ajudar você e sua família, seus  amigos. Então pega o link lá em cima e encaminha pra quem você  acha que vai se beneficiar dessa informação e vamos lá,  inscreva-se no nosso canal, compartilha, clica no sininho  pra receber as notificações e vamos falar sobre essa situação  que é extremamente comum chamada flebite. Então eu vou falar um  pouquinho da história da cateterização das veias lá  começou no século quinze, bem interessante na época  usava-se pena né? A pena de aves pra conseguir tirar o  sangue, pra conseguir colocar alguma substância, o sangue.  Obviamente era tudo muito primitivo, tem até cena de  filme bem interessante mostrando em mil oitocentos e  noventa como que era feito a transfusão sanguínea, era bem  primitivo. Então, você pode imaginar que uma agulha dessa  época ia causar um dano enorme, né? Um dano endotelial absurdo, causar  trombose numa transfusão de sangue nessa época, imagina, se  você pegasse um sangue de um grupo diferente do que  você tava inserindo, você podia matar a pessoa porque causava a  coagulação instantânea, só que não se sabia de nada disso na  época. Então, os pioneiros foram realmente muito  corajosos, tenho certeza que muita gente sofreu por causa  disso. No desespero de tentar tratar alguma outra doença. Eu  vejo muito frequentemente as pessoas ah tem uma flebite tem que  tomar antibiótico, mas não é. A flebite ela é a inflamação  aguda da parede do vaso, ela é a inflamação e não  necessariamente a infecção. Pode ter infecção? Pode, mas a  o que é importante pra que seja caracterizado como flebite é  que seja inflamação da parede do vaso. Essa inflamação pode  vir ou não acompanhada de uma trombose e ela pode acontecer  por vários fatores. Acontecer por uma lesão local, colocação  de um cateter, uma punção de uma de uma veia ou por um  medicamento muito lesivo pra parede da veia que pode acabar  desencadeando então uma inflamação asséptica, ou seja,  uma inflamação sem o crescimento de alguma bactéria  naquela região. Essa ela pode acontecer pela coleta de sangue  ou pegando uma veia pra tomar algum medicamento, pode ser por  causa da lesão da agulha, lesão do téflon, do cateter  entrando na veia que pode descascar aquela primeira  camada de célula e aí naquela região causa a inflamação ou  pode ser o próprio medicamento, existem vários medicamentos que  ou eles tem um PH muito alto ou um PH muito baixo e isso acaba  danificando essas células que não estão preparadas pra esse  PH ou podem ser substâncias muito assim hiperosmolares ou  hiposmolares, né? Muito concentrado ou pouco  concentrado que também acaba arrancando ou colocando água  demais dentro da célula fazendo a célula morrer e isso  também desencadeia uma inflamação. Aí você pode tá  pensando, puxa vida, então não pode tomar medicamento na veia.  Na verdade existem estratégias pra evitar que isso aconteça.  Se a medicação ela é hiperosmolar ou hipoosmolar ou  muito PH ou um PH muito baixo, alto, a gente pode diluir  bastante essa substância de forma que ao entrar na veia não   cause nada, então o que não pode é injetar muito rápido ou  injetar muito concentrado. Agora existem substâncias que  tem o efeito assim é de matar a célula mesmo, né? Bem  interessante por exemplo o polidocanol que é uma  substância que a gente usa pra fazer a escleroterapia que a  gente vai tratar ou melhor fechar as veias. O polidocanol  ele vai causar apoptose celular, ele vai destruir a célula mesmo. Lá no  passado, o polidocanal era utilizado como anestésico. Ele  tem um efeito anestésico fraco, mas perceberam que quando  acertava uma veia injetava na veia, ele mais destruía a veia  e causava uma flebite e acabava fechando essa veia por causa da  flebite que realmente era um bom anestésico. Então, ele parou de  ser usado como anestésico e ele passou a ser utilizado hoje em  dia pra tratar varizes, pra fazer escleroterapia de  vasinhos. Agora se você parar pra pensar o procedimento  mais realizado dentro de um hospital é a punção de uma  veia. Se você entrar num pronto-socorro antes de saber o  que está acontecendo o pessoal já está pegando sua veia. Qual  é o procedimento mais realizado no mundo sem sombra de dúvidas.  E se eu parar pra pensar que é o procedimento mais  realizado no mundo e tem quatro por cento de formação de uma flebite, de  uma flebite grave é muita gente, principalmente quando a gente  tá falando aí dos cateteres, aí a colocação de um cateter mais  longo, que é central, quatro por cento é muita gente que tá  sujeita a formação de uma agora se a gente pensa nas mais  leves, em torno de trinta por cento vai ter. É muito  frequente alguém pegar uma veinha pra tomar um remédio no  no pronto-socorro e depois fica com um incômodo local e esse  incômodo é uma da veia é essa inflamação por flebite uma leve. Então  quais são os sintomas de uma flebite? Então vai ser no local em que  foi feito algum procedimento como uma punção de uma  veia. O que que vai ter? Pode ter dor local que vai ter  inflamação a inflamação causa dor, rubor, tumor, calor, então  aumento de temperatura, um vermelhão, mais endurecido, né?  Mas também acabar levando a formação de uma trombose  naquele local. Às vezes, forma um vergão vermelho nessa veia,  dependendo de qual veia pegou, essa veia pode ficar, você  palpa essa veia como se fosse um cordão esticado, doloroso,  quente no local com esse vergão vermelho. Agora, com  relação a trombose é até interessante, né, porque no  passado tinha a distinção de uma flebotrombose, uma tromboflebite. Na  verdade o que que veio antes foi a inflamação que depois  levou a trombose ou a trombose que levou a inflamação? Hoje  essa distinção deixou de ser tão relevante porque o mais  importante é a gente saber o que tem que ser feito no  tratamento. Exatamente porque a trombose vai acontecer por  causa daquela tríade Virchow de que eu já falei aqui no canal, são os  três fatores principais, né? Lesão endotelial, trombofilia,  mudança da crase sanguínea, alteração pró-coagulante do sangue  e a estase sanguínea. Então, quando a gente coloca um  cateter, esse cateter vai vai lesar a parede do vaso, isso é  é fato, vai acontecer, sempre acontece, porque senão, como é  que a agulha vai entrar dentro de um vaso, não tem como entrar  sem causar algum tipo de lesão. Agora, tem algumas agulhas que  vão causar mais lesão, outras que vão causar menos. E aí  entra o material utilizado, a técnica utilizada, como que a  enfermeira uma agulha, veja, a agulha tem um corte, se você  tenta uma vez passar essa agulha e não conseguiu, tira e  vai passar a segunda, ela já tem um corte menor. Se você  troca a agulha, você vai pegar uma agulha com corte melhor,  tem mais chance de ser menos lesiva. Então, a gente tem que  buscar a técnica menos lesiva possível. Algumas medicações ao  serem injetadas, pode aumentar a irritação local, como já  disse e aumentar a a os fatores pro coagulantes e aí também vai  acabar ocasionando uma probabilidade maior de uma  trombose naquela região. Então, vamos falar dos fatores de  risco de de piora, né? A chance maior, aumenta o a  probabilidade de você ter uma flebite. Tem alguns trabalhos  que mostraram que tem quem tem diabetes tem uma probabilidade  maior, isso assim, não se provou ainda. Agora, o que a  gente sabe é que quanto maior o cateter, maior o a  probabilidade, por quê? Porque o cateter vai entrando e vai  ficar cutucando lá a parede do vaso que é exatamente aonde se  você tirar um, dá uma descascadinha, né? Você vai  expor as células de baixo que tem o fator tissular que é o  fator que inicia toda a cascata da coagulação e vai ficar  inflamando, né? Mesma coisa, qualquer coisa que você coloca  uma pedrinha no seu tênis, vê comé que fica no dia no final  do dia, vai ficar o se você não fez uma ferida, vai ficar uma  inflamação enorme na local. É a mesma coisa com a veia, né? Você  coloca o cateter lá dentro, o cateter fica cutucando essa  veia, vai ter uma lesão, vai ter uma inflamação em algum  momento. Agora, o que que você pode fazer pra evitar uma flebite?  Primeiro que quem tem que tomar os cuidados principais são os  enfermeiros que vão acessar essa veia ou os cirurgiões que  vão pegar uma veia central e aí a gente vai tomar os devidos  cuidados. Agora o que você como paciente pode fazer? Eu vejo  muita gente pegando veia no dorso da mão, ah porque essa  veia é muito fácil. Sim, ela é fácil, mas quanto mais fininha  a veia, mais apertado pra passar o cateter e mais chance  de você causar uma lesão endotelial. Buscar veias  maiores, muitas vezes diminui a chance de uma deixa o  profissional te examinar, escolher a melhor veia, às  vezes buscar uma veia mais alta, maior, pode ser um  pouquinho mais incômodo, mas tem uma chance menor de ter  algum problema como esse. E a mobilização precoce, né, depois  que pegou a veia, num ficar rígido, né, parado ali, que  senão você entra naquela outra pilar da tríade de Virchow, né, que é  a estase sanguínea. Se você passou um cateter numa veia e  fica com o membro estatelado, parado ali, não vai ter  circulação sanguínea, o sangue parado é a estase venosa que também é  um fator de risco pra trombose. Então, a movimentação é  importante, desde que, obviamente, o profissional de  saúde que pegou a sua veia te autorize a fazer isso. Os  cuidados locais, a higiene local pra evitar uma infecção,  a troca quando necessário, tudo isso vai ser orientado pelo seu  profissional de saúde. Agora, se já teve a flebite, né? O que fazer?  Então, em primeiro lugar, considerar a retirada desse  cateter, né? Se tá com a flebite ali, deixar o cateter, só pedir pra  ter uma trombose daqui a pouco. Então, é melhor trocar de veia  se ainda for necessário o uso desse cateter do que ficar com  o cateter lá. Mas tem algumas situações, pessoas onde é  extremamente difícil pegar um acesso venoso, onde às vezes a  gente tem que correr o risco, né? E isso, obviamente, tem que  ser conversado com o paciente. Mas, vamos supor que você fez  uma cirurgia e teve uma flebite depois, o que que tem que fazer? Ah,  tem que tomar antibiótico? Como eu disse, flebite não é necessariamente  uma infecção, às vezes pode ter uma infecção associada e o  antibiótico vai ser necessário, mas aí o médico que vai avaliar  e indicar. O que a gente tem que fazer é diminuir a inflamação  e como que a gente diminui a inflamação? O mais eficaz, mais  simples, fazer compressa morna. Eu tenho um vídeo inteiro aqui  falando de como fazer compressa morna. Eu já vi gente falando  que tem que intercalar compressa morna com compressa  fria, que é compressa fria iria diminuir o inchaço e diminuir o  edema enquanto compressa morna aí é combater a inflamação, mas  eu acho que a gente tem que ser prático, tem que ser  resolutivo. O problema é a inflamação, o tratamento da  inflamação ou não medicamentoso, o que você pode  fazer que tá mais acessível é a compressa morna, compressa  morna você vai colocar uma bolsa de água morna ou aqueles  aquecedores eh tem várias formas de fazer isso, né? No  meu vídeo eu explico bem todas essas possibilidades e fazer  isso várias vezes ao dia, três, quatro vezes ao dia, até que a  inflamação ceda, que fique menos enrijecido e acaba  entrando numa fase de resolução. Então, o que é mais  importante, concluindo, se você tiver com cateter ou tiver pego  uma veia, por alguma razão que seja, avise o profissional de  saúde que tá te acompanhando, se você tiver dor, se tiver  inchaço, tiver vermelhão, essa é uma informação muito  importante pra gente acompanhar a evolução desse cateter e  esteja disposto a trocar casos tenha a possibilidade de uma flebite. É  muito melhor a gente evitar uma flebite  grave do que deixar uma flebite leve  evoluir pra uma flebite grave. Gostou desse vídeo? Inscreva-se no  nosso canal, clica no sininho pra receber as notificações dos  nossos próximos vídeos e fica aí que eu vou colocar o próximo  melhor vídeo pra você assistir!

Flebite no dorso da mão
Flebite no dorso da mão

Flebite é toda inflamação da parede de uma veia. Tudo que termina em “ite” é uma inflamação, e o prefixo “flebo” significa veia.  Ela pode ocorrer em qualquer veia do corpo, de médio ou de grande calibre, mas afeta principalmente as veias varicosas das pernas, mais frequentemente as do sistema venoso superficial. Uma infecção pode causar uma inflamação e uma flebite, mas a maioria das flebites são assépticas, ou seja, não relacionadas à uma infecção.

Quando falamos em tromboflebite, é a presença de um coágulo na veia associado à inflamação da parede da veia. A flebite, por si só pode ocorrem sem a presença de um trombo (coágulo), portanto, a tromboflebite é um subtipo de flebite. Mas muitas vezes o termo flebite acaba sendo usado como sinônimo de tromboflebite.

A tromboflebite superficial é uma doença que ocorre quando há coágulos de sangue dentro de uma veia superficial, o que pode causar dor e vermelhidão na região afetada. Ela pode afetar tanto membros superiores quanto inferiores e pode estar relacionada com trombose venosa profunda, embolia pulmonar e varizes. O tratamento deve ser feito por um cirurgião vascular e deve incluir a investigação de possíveis causas, como doenças da cascata de coagulação ou neoplasias. Embora não seja tão grave quanto a trombose venosa profunda, a tromboflebite superficial deve ser bem diagnosticada e tratada para evitar complicações.

O Dr. Alexandre Amato (CRM 108651) é cirurgião vascular do Instituto Amato e sobre a tromboflebite superficial, uma doença que frequentemente é confundida com a trombose venosa profunda.

Olá, sou o dr.  Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje nós vamos falar sobre a tromboflebite  superficial, uma doença que frequentemente é confundida com a trombose venosa profunda.  A tromboflebite superficial não deixa de ser uma trombose, é sangue coagulado dentro  de uma veia.  Só que essa veia não é uma veia profunda, como na trombose venosa, é uma veia superficial,  por isso, ela causa no local um endurecimento da veia, um vermelhão tipo um vergão e uma  dor no trajeto dessa veia.  Muitas vezes, ao palpar parece um cordão endurecido.  Essa tromboflebite superficial pode acontecer tanto em membros superiores quanto em membros  inferiores e pode estar associada à trombose venosa profunda, à embolia pulmonar e a varizes.  Então a tromboflebite superficial não é tão grave quanto a trombose venosa profunda,  mas pode ser a precursora da trombose venosa profunda e da sua grave consequência, que  é a embolia pulmonar.  O tratamento portanto deve ser feito por médico especializado, que é o cirurgião vascular  e deve ser feita a investigação de outras causas da tromboflebite.  Muito frequentemente nós temos trombofilias, que são as doenças da cascata da coagulação,  que alteram a coagulação sanguínea, predispondo à formação de coágulos e isso deve ser  investigado, mas tem outra causa também que deve ser rastreada, que são as neoplasias,  os cânceres.  Então a neoplasia pode ser um fator de desencadeamento da tromboflebite superficial.  Apesar de ser uma doença relativamente tranquila, ela deve ser bem diagnosticada, deve ser bem  tratada e isso desencadeia também um rastreamento de outras doenças.  Gostou deste vídeo?  Acesse nossos outros vídeos no nosso canal e curta.

Imagem ilustrativa de uma perna com inflamação e vermelhidão, sintomas comuns da flebite. Este é um exemplo de como a flebite pode se manifestar no corpo humano. A flebite é uma inflamação das veias que pode ser causada por diversos fatores, como a falta de movimentação, uso de medicamentos, entre outros. É importante buscar ajuda médica caso apresente sintomas de flebite, para evitar complicações mais graves.
Tromboflebite superficial

O que pode causar uma flebite?

As causas mais frequentes das flebites são traumas devido a injeções intravenosas de medicamentos ou de drogas que podem “irritar” a parede da veia. São substâncias químicas irritantes. As estases venosas ocasionadas pelas varizes ou por posturas físicas mantidas por longo tempo, como permanecer acamado no pós-operatório ou viagem de longa duração, são importantes fatores de risco para tromboflebites. As tromboflebites também podem ser causadas por traumatismos, por certas atividades profissionais que impõem ficar de pé por muito tempo, como os seguranças, por exemplo, e por fatores genéticos. Outros fatores criam uma predisposição especial para as flebites: pessoas obesas e/ou sedentárias, mulheres que tomam anticoncepcionais.

Quanto tempo dura uma flebite?

A recuperação da flebite depende muito da causa que levou à sua ocorrência. Algumas pessoas podem se recuperar em um ou duas semanas, enquanto outras podem levar mais tempo. Durante esse período, a inflamação da parede da veia deve melhorar, mas isso não significa necessariamente que o coágulo (trombo) presente na veia também desaparecerá. É importante seguir as orientações médicas para tratar a flebite e, se for o caso, utilizar medicamentos para dissolver o coágulo. Cada caso é único e o tempo de recuperação pode variar dependendo de diversos fatores, incluindo a gravidade da inflamação e a presença de outras condições de saúde.

Quais os sintomas de flebite nas pernas?

Como ocorre frequentemente as pernas, é comum que os sintomas mais recorrentes sejam nelas. Há sensação significativa de dor, e um cordão endurecido, dolorido e palpável no trajeto da veia. Além disso, é comum a presença de vermelhidão, ardor, dormência do membro e edemas.

Os sintomas podem ser similares na trombose venosa profunda, embora haja casos em que o paciente não sinta absolutamente nada. Uma tromboflebite nas pernas pode evoluir para uma trombose profunda.

O que causa flebite no braço?

Uma flebite no braço pode ocorrer por diversas razões, mas uma das mais comuns é o uso de cateteres ou outros dispositivos para infusão de medicamentos. Quando medicamentos são infundidos por meio de um cateter, é comum que a parede da veia fique “irritada” e inflamada. Isso pode ser especialmente comum quando os medicamentos são administrados por um longo período de tempo ou em altas doses. Outras razões para a ocorrência de uma flebite no braço incluem o uso de drogas injetáveis, a realização de exames de imagem que envolvem a injeção de contrastes, ou a presença de outras condições de saúde que aumentam o risco de coágulos sanguíneos, como trombose venosa profunda. É importante observar que a flebite no braço pode ser um sinal de uma condição mais grave, como trombose venosa profunda, portanto, é fundamental procurar atendimento médico o mais rápido possível se você suspeitar que está sofrendo de uma flebite.

Flebite precisa de antibiótico?

Uma flebite é a formação de um coágulo de sangue em uma veia superficial, ou seja, uma veia próxima à superfície da pele. Embora essa condição possa ser dolorosa e causar vermelhidão e inchaço, ela geralmente não está associada a uma infecção. No entanto, em alguns casos, uma flebite pode ser causada por uma infecção subjacente, como uma infecção da pele ou um abscesso. Portanto, é importante consultar um médico para avaliar e tratar a causa subjacente da flebite.

O que pode aumentar o risco de uma flebite?

A flebite é a inflamação de uma veia superficial, que pode estar associada ao bloqueio da veia por um coágulo de sangue. Alguns fatores podem aumentar o risco de flebite, incluindo:

  1. Idade avançada: a incidência de flebite aumenta com a idade.
  2. Histórico familiar de trombose: pessoas com parentes próximos que tiveram trombose têm um risco aumentado de desenvolver flebite.
  3. Excesso de peso: pessoas com excesso de peso têm um risco aumentado de desenvolver flebite, pois o excesso de peso pode aumentar a pressão nas veias das pernas.
  4. Gravidez: as alterações hormonais e o aumento do volume sanguíneo durante a gravidez podem aumentar o risco de flebite.
  5. Cirurgia: pessoas que passam por cirurgia têm um risco aumentado de desenvolver flebite
  6. Trombofilia: um conjunto de condições que aumentam o risco de formação de coágulos sanguíneos.

As trombofilias são doenças do sangue que aumentam o risco de desenvolvimento de trombose. Elas podem ser adquiridas ou congênitas e podem ser leves ou graves. O tratamento para trombofilias inclui a evitação de fatores de risco e, em casos graves, o uso prolongado de medicamentos. É importante lembrar que o sobre diagnóstico de trombofilias pode levar ao uso desnecessário de medicamentos e a possíveis efeitos colaterais.

Sejam bem-vindos ao canal do Instituto Amato! Eu sou o Dr. Alexandre Amato, Cirurgião Vascular no Instituto Amato, e nesse vídeo falaremos sobre a trombofilia. Quer ler sobre o assunto? Escrevi este artigo super completo: https://vascular.pro/doenca-vascular/trombofilia/

o olá sou doutor Alexandre Amato cirurgião vascular do instituto amato e hoje eu vou falar sobre trombofilias aquelas doenças do sangue e que acabam levando a trombose antes eu queria pedir um favor para você para manter o nosso canal funcionando clique aqui embaixo para se inscrever e clica no sininho para gente continuar fazendo esses vídeos e ajudar todo mundo mas vamos falar então de trombofilia trombofilia é a propensão que as pessoas têm a desenvolver uma trombose essas trombofilia são podem ser doenças do sangue ou adquiridas ou genéticas congênitas que você nasceu com elas adquiridas é que você realmente adquiriu durante a vida não tinha antes teve alguma coisa que acabou desencadeando essa essa trombofilia então a trombofilia em se ela é simplesmente o risco aumentado de desenvolver uma trombose não necessariamente o quê o patrão bose ainda ou o que acontece aqui muitas vezes a trombofilia só é descoberta depois que aconteceu a a trombose tão paciente tem uma trombose vai no cirurgião vascular faz o tratamento da trombose e aí na investigação da causa dessa trombose acaba chegando numa numa trombofilia que pode ser uma doença do sangue genética ou não então o quando o caminho é feito dessa maneira então teve a trombose depois investiga e acaba chegando a trombofilia é feito o tratamento adequado para a trombose já no início é tão do chile não precisa ser identificada a imediatamente porque a própria anticoagulação o tratamento da trombose já vai estar evitando uma nova trombose então já tá por consequência tratando a trombofilia mas aí vem a questão de vai ser necessário o tratamento depois do tratamento da trombose vai ser necessário o tratamento da trombofilia aí vai depender da trombofilia existem é tão bom filias mais leves com filias mais graves as sombrias mais leves normalmente não precisam de um tratamento posterior apenas evitar os fatores de risco saber o que que tem que ser feito para evitar um procedimento médico ou mesmo numa viagem de avião os da meia elástica elástico pressão para evitar uma trombose agora nasce trombofilias mais graves pode ser necessário o tratamento prolongado para evitar essa trombose normalmente uma uma trombose e tem uma trombofilia associada é ela vai ser tratada por um determinado período se for um evento trombótico agora se for mais de um evento trombótico esse período vai aumentar a grande questão é quando a gente inverte a ordem vamos fazer o diagnóstico da trombofilia antes de ter uma trombose isso é um problema e entra em um outro aspecto da medicina que é o sobre diagnóstico é você ficar sabendo de mais da sua saúde e acabar às vezes fazendo um tratamento que não seria necessário no seu caso então e que eu tô querendo dizer com isso se você tem uma trombofilia não é todo mundo que tem uma trombofilia que vai ter uma trombose e que vai precisar tratar tem muita gente sempre por cento da população tem por exemplo a trombofilia fator 5 de leiden heterozigoto então não quer dizer que toda essa população vai ter trombose então se a gente sai tratando com anticoagulante todos esses pacientes é uma porcentagem muito grande pode ter complicação do tratamento da anticoagulação de população pode causar sangramento então não faz sentido a gente trata alguém que não necessariamente vá ter uma trombose então para quem teve a trombose saber se tem ou não uma o que é bastante importante agora para quem não teve nada não teve nenhum evento muitas vezes saber se tem ou não uma trombofilia pode ser mais uma pulga atrás da orelha é uma preocupação a mais e que pode não desenvolver nada durante a vida pode ter uma vida completamente normal mas vai estar sempre preocupado se souber e não vai poder fazer nada porque não vai tomar remédio não tem muitas delas não têm as congênitas real genéticas principalmente o tratamento seria uma articulação mais a gente chegou algo lá alguém que nunca teve uma trombose ou que tem uma trombofilia leve então a gente tem que dosar muito bem a informação que a gente que a gente quer pelo sobre o nosso corpo e principalmente o que vai fazer com essa informação então muitas vezes só saber ok mas saber ser muito invasivo num tratamento pode acabar trazendo consequências graves também a converse bastante com seu cirurgião vascular o cirurgião vascular costuma tratar o paciente que já veio porque teve a trombose né aquele que tem só a trombofilia e não teve a trombose ainda a porta até aí no cirurgião vascular que sabe é tratar aí é a rotina mas o hematologista que é o médico do sangue também pode ajudar bastante o paciente que não teve a trombose ainda então a trombofilia é isso a propensão maior a ter eventos trombóticos hábitos de vida saudáveis na exercício físico se movimentar bastante hidratar-se bem usar elastocompressão tudo isso já ajuda evita uma trombose e para maior parte das pessoas muitas vezes sem a necessidade de uma medicação mas cada caso é um caso precisa ser avaliado pelo médico responsável gostou do nosso vídeo compartilhe em você e até o próximo a e aí e aí

Conclusão

Em resumo, a flebite é uma condição que pode ser causada por vários fatores, como traumas, estases venosas, atividades profissionais e fatores genéticos. O tempo de recuperação varia de acordo com a causa da flebite, mas é importante seguir as orientações médicas para tratar adequadamente a inflamação da veia e o coágulo, se necessário. Os sintomas mais comuns são dor, vermelhidão, inchaço e um cordão palpável no trajeto da veia afetada. Embora a flebite geralmente não esteja associada a uma infecção, em alguns casos pode ser causada por uma infecção subjacente. É importante procurar atendimento médico se você suspeitar de flebite, especialmente se estiver grávida, tiver histórico familiar de trombose ou passar por cirurgia, pois esses são fatores que aumentam o risco de desenvolver a condição.

 
Dr. Alexandre Amato
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