Você corre o risco de contrair diabetes? Você pode se surpreender com algumas das coisas que te colocam em risco. Continue lendo e responda o questionário para saber mais sobre diabetes e descubra se você está correndo algum risco. Com essa informação você pode ser capaz de tomar medidas para reduzir seu risco e permanecer saudável. O diabetes pode ser uma doença muito grave, portanto é importante saber se você está correndo risco e tomar medidas para se proteger.
O diabetes é uma condição crônica que ocorre quando há excesso de açúcar no sangue. O risco de desenvolver diabetes aumenta à medida que envelhecemos, e estima-se que mais de 30 milhões de americanos têm a doença. Existem dois tipos principais de diabetes: o tipo 1 e o tipo 2. O diabetes tipo 1, também conhecido como diabetes insulino-dependente, desenvolve-se normalmente na infância ou adolescência. O diabetes tipo 2, que é a forma mais comum da doença, geralmente se desenvolve na vida adulta. Entretanto, a incidência do diabetes tipo 2 está aumentando em adultos jovens e crianças. O principal fator de risco para o diabetes do tipo 2 é a obesidade. Outros fatores de risco incluem história familiar, estilo de vida sedentário e certos grupos étnicos. Se não for tratada, a diabetes pode levar a sérias complicações de saúde, tais como doenças cardíacas, derrames, aterosclerose, doenças renais e cegueira. Portanto, é importante estar atento aos riscos e sinais do diabetes para que você possa buscar tratamento, se necessário.
O NHS Inglês fez o seguinte questionário para descobrir se você está em risco de diabetes tipo 2. O questionário não serve para quem já está em tratamento para diabetes.
Sabia que a diabetes e a má circulação andam juntas? O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato (www.amato.com.br) explica como que a aterosclerose aparece na diabetes e porque é tão grave.
O vídeo discute a relação entre varizes e diabetes. As varizes são veias dilatadas visíveis a olho nu, podendo ser vasinhos estéticos até grandes veias que podem levar à insuficiência venosa e formação de lesão de pele. Já a diabetes é a doença da glicose no sangue, que com o tempo pode levar a problemas vasculares. A diabetes está relacionada à insuficiência venosa, levando a uma maior incidência de varizes. O vídeo afirma que é importante tratar as varizes em quem tem diabetes, pois, caso contrário, a evolução da insuficiência venosa pode levar à formação de úlceras, o que é mais comum em pacientes diabéticos. O tratamento pode ser feito por escleroterapia ou cirurgia, e é importante manter a diabetes controlada durante todo o processo para minimizar riscos de infecção. O vídeo ressalta que existem poucos estudos sobre o tratamento de varizes em pacientes diabéticos, mas afirma que é possível realizar a escleroterapia com a espuma, desde que a diabetes esteja controlada.
Ola! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje eu vou falar sobre dois assuntos muito comuns, né? Varizes e diabetes, então você conhece alguém que tem varizes? Tenho certeza absoluta que conhece, né? Ou que tem aqueles vasinhos na perna ou que tem os vasos mais dilatados, que tem inchaço, quem sabe você conhece alguém que tem diabetes, também tenho certeza absoluta que conhece. Então, como as doenças são muito comuns e elas estão de certa forma relacionadas, eu considero esse vídeo aqui extremamente importante pra saúde pública em geral. Então faz um favor, compartilha esse vídeo com seus amigos, manda pra quem você acha que tem varizes, manda pra quem você acha que tem diabetes, pode mandar por WhatsApp. Quero saber se você tem esse problema, comenta aqui embaixo. Quero saber também da onde você é. Coloca aqui embaixo nos comentários. Eu tô fazendo investigação aqui pra saber da onde que o pessoal tá vindo assistir o nosso canal. Não deixa de se inscrever, clica no no sininho também pra receber a notificação dos novos vídeos, a gente tá publicando aqui quase que diariamente dicas de saúde pra melhorar o seu bem estar, então não perca essa oportunidade e vamos lá. Primeiro vamos falar sobre o que são varizes, né? Varizes são aquelas veias dilatadas visíveis a olho nu, pode ser de vários tamanhos, né? Tem varizes que pode ser do tamanho do meu dedão, tem vasinhos que são do tamanho de um risco de um de uma caneta, todos eles são fases das varizes, né? Então, varizes pode ser desde os pequenos vasinhos que tem um caráter mais estético, até mesmo aqueles grandes vasos, aquelas grandes veias e insuficiência venosa que pode levar o formação de úlcera, formação de lesão de pele. E o que é a diabetes, né? Diabetes é aquela doença da glicose no sangue, então tem o problema da da secreção da insulina, insulina pode ser liberada numa quantidade menor do que necessária, a insulina é necessária pra tirar a açúcar do sangue e colocar dentro das células e a diabetes com o passar do tempo acaba levando a doença vascular. A diabetes extremamente relacionada com a aterosclerose, né? Que é aquela doença das placas das artérias. Essa correlação tá extremamente bem documentada, mas ela pode estar relacionada também com as varizes e é isso que a gente vai falar hoje quem tem diabetes exatamente por ter esse dano na parede vascular pode ter uma incidência maior de varizes. Como ocorre na diabetes, uma disfunção endotelial, que é o dano da daquela primeira camada de células da que tem contato direto com o sangue dentro dos vasos. Como quem tem diabetes também tem maior índice de obesidade que é um fator de risco, um fator de piora da formação de varizes, como quem tem diabetes tem esse dano, essa má circulação, a gente pode considerar e tem trabalho mostrando isso que ocorre um aumento na incidência da insuficiência venosa, da doença venosa, varizes. Por outro lado, varizes é uma doença extremamente frequente na população. Então, a gente pode pensar “Ah, diabetes é muito frequente. Varizes é muito frequente, a chance de coexistir as duas doenças é muito alta.” Só que não é só isso, não é só o de ter as duas doenças. Então, parece que realmente a diabetes pode aumentar a incidência dessa insuficiência venosa diretamente. Além disso, a diabetes muda vários dos parâmetros do retorno venoso. Então, o que é o retorno venoso? É aquilo que eu falo sempre, né? Quando a gente tem a contração muscular da panturrilha, essa contração que vai bombear o sangue de volta pra cima e que traz o sangue da periferia de volta pro coração. Então, quem tem diabetes, ter uma neuropatia, vai ter uma mudança da marcha, vai ter uma mudança da musculatura e acaba diminuindo todos esses parâmetros do retorno venoso. Então ocorre uma falha da bomba da musculatura, tanto por causa da mudança da marcha da movimentação quanto também pela diminuição dessa contração muscular, com a diminuição da eficácia da musculatura no bombeamento venoso. Essa mudança na parede venosa tão evidente que já foi até sugerido no passado que ela devia ter um nome, né? Deram um nome de fleboesclerose diabética. O que é isso? Esclerose é o endurecimento, flebo é veia, então seria endurecimento da parede da veia em decorrência da doença diabética, então isso foi sugerido até como um termo a ser utilizado, infelizmente não pegou, mas quando a gente tá falando da diabetes, das varizes e do tratamento a gente tem que comentar que é importante fazer o tratamento das varizes em quem tem diabetes porque a evolução dessa insuficiência venosa assim no no final de linha o que vai acontecer? Vai abrir aquelas úlceras, aquelas feridas enormes crônicas de difícil fechamento e quem tem diabetes tem uma probabilidade enorme de ter úlceras também e de infecção, tem uma probabilidade maior de infecção, então se você tem uma doença que é são as varizes que vão aumentar a probabilidade de úlcera e tem outra doença que também vai aumentar a probabilidade de úlcera, pronto, elas vão se somar ou até um aumento exponencial por causa desses dois fatores de risco. Então, a gente tem que tratar, é importantíssimo e quem tem diabetes tem uma necessidade maior ainda de tratar as varizes. E por incrível que pareça existem poucos trabalhos na literatura que focaram diretamente nisso, nos pacientes que tem diabetes e tem varizes. Pessoalmente eu acredito que existem poucos trabalhos porque na verdade quando a gente tá tratando as varizes, a gente acaba controlando a diabetes pra conseguir fazer o tratamento das varizes e normalmente vai bem, não tem maiores problemas, mas teve um trabalho italiano que mostrou que a escleroterapia com a espuma é perfeitamente possível nos pacientes com diabetes, então mostrou nesse trabalho, não tem nenhum caso de trombose venosa profunda, não teve nenhum caso de úlcera, de ferida grande, teve pouquíssimos casos de tromboflebite, que é aquela trombose superficial, mas isso também pode acontecer em quem não tem diabetes, então não é por causa da diabetes que aconteceu isso, tanto que teve outro trabalho que mostrou que a diabetes por si só não é um fator de risco para trombose. Então é perfeitamente possível fazer a escleroterapia e pacientes que estejam com a diabetes controlada, ou seja, que tenham aquela hemoglobina glicada abaixo de 6,5. Então, é importante manter a diabetes controlada pra conseguir fazer o tratamento. Agora, os italianos, eles não usam a a glicose no tratamento da da escleroterapia. Vou contar uma curiosidade pra vocês. A escleroterapia com a glicose hipertônica é um tratamento tipicamente brasileiro. É difícil a gente encontrar outros países quem usa a glicose hipertônica pra fechar os vasinhos, mas isso não quer dizer que não funciona. Funciona muito bem, é um tratamento que a gente tem utilizado há muito tempo, extremamente seguro, tem suas vantagens e desvantagens. Eu tenho outros vídeos aqui que falam das vantagens e desvantagens dos métodos de de escleroterapia. Mas por que que eu tô falando isso? Porque quando a gente fala que brasileiro que faz a glicose hipertônica na escleroterapia, americano não faz, significa que tem poucos estudos na literatura falando desse método. Principalmente porque quando a gente faz um estudo e tenta publicar numa revista americana, eles sempre vão tentar fazer uma associação com alguma técnica que eles usam mais lá. Então, eles vão falar “Ah, você tá comparando essa glicose hipertônica com o quê? Com sotradecol ou qualquer outra coisa que a gente usa mais aqui?” Mas aqui no Brasil a gente não costuma usar. É uma questão de segurança, mas o que eu posso falar é que aqui no Brasil a gente tá extremamente preocupado com a estética, porque aqui as mulheres mostram muito as pernas. Então, qualquer pequeno erro, qualquer mancha numa escleroterapia, a gente vai acabar deixando alguém muito triste. Então, a gente acaba escolhendo uma técnica que tem um risco menor de manchar, infelizmente não é um risco zero, mas é um risco menor de manchar e infelizmente menos acompanhamento com com pesquisas na literatura científica. Mas a pergunta sempre é porque quando a gente tá dando glicose para um paciente que tem diabetes isso é um problema ou não é? Eu tô injetando uma glicose extremamente concentrada 75% de concentração, água com açúcar dentro de uma veia de alguém que tem diabetes. Bom! Em primeiro lugar, quem tem diabetes descontrolada não deve fazer esse tratamento, deve primeiro controlar a diabetes, tá? Essa é a dica principal. A segunda é, mesmo sendo extremamente concentrada, a quantidade final não é tão alta o suficiente pra mudar o grau de glicemia pra uma glicemia maléfica, num é o suficiente pra fazer mal, obviamente se sua diabetes tiver controlada e o médico vai ter que limitar a quantidade de glicose que ele vai colocar, então não vai fazer aquelas sessões ultralongas com várias ampolas de glicose, né? Vai diminuir a quantidade e se for possível vai usar alguma outra substância que não tenha a glicose em sua composição, como por exemplo a espuma, a espuma de polidocanol. Existem outras substância que a gente pode usar pra fazer a escleroterapia sem causar essa mudança. Então a escleroterapia, ela pode e deve ser feita no paciente que tem diabetes e varizes porque é uma excelente técnica pra evitar a progressão da doença e evitar chegar naquela úlcera que seria uma catástrofe num paciente diabético, mas as varizes também podem ser tratadas por cirurgia e cirurgia vai ter um dano tecidual, é um trauma pro nosso corpo e aí a gente tem que lembrar que o paciente diabético ele tá mais sujeito a infecções, ele vai ter uma dificuldade um pouquinho maior de cicatrização, então a gente tem sempre que buscar as técnicas cirúrgicas menos invasivas, ou seja, que faz um corte menor ou que trata tudo por furinho e que não acaba causando uma grande cicatrização. Quais são essas técnicas? Então, existe a radiofrequência, existe o laser. Eu falo bastante dessas técnicas em outros vídeos, de forma que a gente minimiza o impacto, minimiza a agressão ao corpo e o paciente diabético não vai ter problema nenhum, mas você pode tá pensando em outro aspecto, né? Então pode operar um paciente diabético? De novo, o paciente tem que tá controlado, não dá pra gente operar um paciente descontrolado. A questão é que no momento da cirurgia, o anestesista e o cirurgião juntos vão ajudar a controlar essa diabetes e é mais fácil porque a gente vai usar a insulina direto, então a gente vai diminuir essa glicemia com o melhor medicamento que tem, a insulina, que é exatamente a falta do paciente diabético, só que no pós-operatório a diabetes vai ter que tá tinindo extremamente controlada, exatamente pra diminuir o risco de infecção. Em alguns casos a gente pode até fazer uma profilaxia, com medicamento, com antibiótico, mas isso vai depender de cada caso, por isso é muito importante você conversar muito bem com seu cirurgião vascular, ele vai ter uma estratégia pra te oferecer de forma que se tenha diabetes e varizes, que você consiga fazer o tratamento de uma forma segura. Gostou do nosso vídeo? Inscreva-se no nosso canal, clica no sininho pra receber as notificações, espera um pouquinho que eu vou colocar o próximo melhor vídeo pra você se inscrever, mas comente aqui embaixo, quero saber o que você achou desse vídeo, quero saber se você tem diabetes, varizes, o que aconteceu com as duas doenças juntas, se teve algum problema por causa disso, eu quero saber que tá acontecendo. Me conta aqui embaixo. Até o próximo.