Você já ouviu falar em flebite? Talvez sim, mas você sabe o que é e quais os riscos que ela pode trazer para a sua saúde? A flebite é uma inflamação da parede de uma veia que pode afetar qualquer veia do corpo, mas é mais comum nas pernas. Mas atenção: ela não é apenas uma simples inflamação. Quando há a presença de um coágulo na veia associado à inflamação da parede da veia, temos a tromboflebite. E essa pode ser uma condição perigosa, pois o coágulo pode se desprender e viajar pelo corpo, bloqueando o fluxo sanguíneo em outros órgãos. No nosso texto a seguir, vamos falar mais sobre a flebite, sintomas, tratamentos e como evitar o surgimento desta condição.
Sumário
Flebite é toda inflamação da parede de uma veia. Tudo que termina em “ite” é uma inflamação, e o prefixo “flebo” significa veia. Ela pode ocorrer em qualquer veia do corpo, de médio ou de grande calibre, mas afeta principalmente as veias varicosas das pernas, mais frequentemente as do sistema venoso superficial. Uma infecção pode causar uma inflamação e uma flebite, mas a maioria das flebites são assépticas, ou seja, não relacionadas à uma infecção.
Quando falamos em tromboflebite, é a presença de um coágulo na veia associado à inflamação da parede da veia. A flebite, por si só pode ocorrem sem a presença de um trombo (coágulo), portanto, a tromboflebite é um subtipo de flebite. Mas muitas vezes o termo flebite acaba sendo usado como sinônimo de tromboflebite.
A tromboflebite superficial é uma doença que ocorre quando há coágulos de sangue dentro de uma veia superficial, o que pode causar dor e vermelhidão na região afetada. Ela pode afetar tanto membros superiores quanto inferiores e pode estar relacionada com trombose venosa profunda, embolia pulmonar e varizes. O tratamento deve ser feito por um cirurgião vascular e deve incluir a investigação de possíveis causas, como doenças da cascata de coagulação ou neoplasias. Embora não seja tão grave quanto a trombose venosa profunda, a tromboflebite superficial deve ser bem diagnosticada e tratada para evitar complicações.
O Dr. Alexandre Amato (CRM 108651) é cirurgião vascular do Instituto Amato e sobre a tromboflebite superficial, uma doença que frequentemente é confundida com a trombose venosa profunda.
Olá, sou o dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje nós vamos falar sobre a tromboflebite superficial, uma doença que frequentemente é confundida com a trombose venosa profunda. A tromboflebite superficial não deixa de ser uma trombose, é sangue coagulado dentro de uma veia. Só que essa veia não é uma veia profunda, como na trombose venosa, é uma veia superficial, por isso, ela causa no local um endurecimento da veia, um vermelhão tipo um vergão e uma dor no trajeto dessa veia. Muitas vezes, ao palpar parece um cordão endurecido. Essa tromboflebite superficial pode acontecer tanto em membros superiores quanto em membros inferiores e pode estar associada à trombose venosa profunda, à embolia pulmonar e a varizes. Então a tromboflebite superficial não é tão grave quanto a trombose venosa profunda, mas pode ser a precursora da trombose venosa profunda e da sua grave consequência, que é a embolia pulmonar. O tratamento portanto deve ser feito por médico especializado, que é o cirurgião vascular e deve ser feita a investigação de outras causas da tromboflebite. Muito frequentemente nós temos trombofilias, que são as doenças da cascata da coagulação, que alteram a coagulação sanguínea, predispondo à formação de coágulos e isso deve ser investigado, mas tem outra causa também que deve ser rastreada, que são as neoplasias, os cânceres. Então a neoplasia pode ser um fator de desencadeamento da tromboflebite superficial. Apesar de ser uma doença relativamente tranquila, ela deve ser bem diagnosticada, deve ser bem tratada e isso desencadeia também um rastreamento de outras doenças. Gostou deste vídeo? Acesse nossos outros vídeos no nosso canal e curta.

O que pode causar uma flebite?
As causas mais frequentes das flebites são traumas devido a injeções intravenosas de medicamentos ou de drogas que podem “irritar” a parede da veia. São substâncias químicas irritantes. As estases venosas ocasionadas pelas varizes ou por posturas físicas mantidas por longo tempo, como permanecer acamado no pós-operatório ou viagem de longa duração, são importantes fatores de risco para tromboflebites. As tromboflebites também podem ser causadas por traumatismos, por certas atividades profissionais que impõem ficar de pé por muito tempo, como os seguranças, por exemplo, e por fatores genéticos. Outros fatores criam uma predisposição especial para as flebites: pessoas obesas e/ou sedentárias, mulheres que tomam anticoncepcionais.
Quanto tempo dura uma flebite?
A recuperação da flebite depende muito da causa que levou à sua ocorrência. Algumas pessoas podem se recuperar em um ou duas semanas, enquanto outras podem levar mais tempo. Durante esse período, a inflamação da parede da veia deve melhorar, mas isso não significa necessariamente que o coágulo (trombo) presente na veia também desaparecerá. É importante seguir as orientações médicas para tratar a flebite e, se for o caso, utilizar medicamentos para dissolver o coágulo. Cada caso é único e o tempo de recuperação pode variar dependendo de diversos fatores, incluindo a gravidade da inflamação e a presença de outras condições de saúde.
Quais os sintomas de flebite nas pernas?
Como ocorre frequentemente as pernas, é comum que os sintomas mais recorrentes sejam nelas. Há sensação significativa de dor, e um cordão endurecido, dolorido e palpável no trajeto da veia. Além disso, é comum a presença de vermelhidão, ardor, dormência do membro e edemas.
Os sintomas podem ser similares na trombose venosa profunda, embora haja casos em que o paciente não sinta absolutamente nada. Uma tromboflebite nas pernas pode evoluir para uma trombose profunda.
O que causa flebite no braço?
Uma flebite no braço pode ocorrer por diversas razões, mas uma das mais comuns é o uso de cateteres ou outros dispositivos para infusão de medicamentos. Quando medicamentos são infundidos por meio de um cateter, é comum que a parede da veia fique “irritada” e inflamada. Isso pode ser especialmente comum quando os medicamentos são administrados por um longo período de tempo ou em altas doses. Outras razões para a ocorrência de uma flebite no braço incluem o uso de drogas injetáveis, a realização de exames de imagem que envolvem a injeção de contrastes, ou a presença de outras condições de saúde que aumentam o risco de coágulos sanguíneos, como trombose venosa profunda. É importante observar que a flebite no braço pode ser um sinal de uma condição mais grave, como trombose venosa profunda, portanto, é fundamental procurar atendimento médico o mais rápido possível se você suspeitar que está sofrendo de uma flebite.
Flebite precisa de antibiótico?
Uma flebite é a formação de um coágulo de sangue em uma veia superficial, ou seja, uma veia próxima à superfície da pele. Embora essa condição possa ser dolorosa e causar vermelhidão e inchaço, ela geralmente não está associada a uma infecção. No entanto, em alguns casos, uma flebite pode ser causada por uma infecção subjacente, como uma infecção da pele ou um abscesso. Portanto, é importante consultar um médico para avaliar e tratar a causa subjacente da flebite.
O que pode aumentar o risco de uma flebite?
A flebite é a inflamação de uma veia superficial, que pode estar associada ao bloqueio da veia por um coágulo de sangue. Alguns fatores podem aumentar o risco de flebite, incluindo:
- Idade avançada: a incidência de flebite aumenta com a idade.
- Histórico familiar de trombose: pessoas com parentes próximos que tiveram trombose têm um risco aumentado de desenvolver flebite.
- Excesso de peso: pessoas com excesso de peso têm um risco aumentado de desenvolver flebite, pois o excesso de peso pode aumentar a pressão nas veias das pernas.
- Gravidez: as alterações hormonais e o aumento do volume sanguíneo durante a gravidez podem aumentar o risco de flebite.
- Cirurgia: pessoas que passam por cirurgia têm um risco aumentado de desenvolver flebite
- Trombofilia: um conjunto de condições que aumentam o risco de formação de coágulos sanguíneos.
As trombofilias são doenças do sangue que aumentam o risco de desenvolvimento de trombose. Elas podem ser adquiridas ou congênitas e podem ser leves ou graves. O tratamento para trombofilias inclui a evitação de fatores de risco e, em casos graves, o uso prolongado de medicamentos. É importante lembrar que o sobre diagnóstico de trombofilias pode levar ao uso desnecessário de medicamentos e a possíveis efeitos colaterais.
Sejam bem-vindos ao canal do Instituto Amato! Eu sou o Dr. Alexandre Amato, Cirurgião Vascular no Instituto Amato, e nesse vídeo falaremos sobre a trombofilia. Quer ler sobre o assunto? Escrevi este artigo super completo: https://vascular.pro/doenca-vascular/trombofilia/
o olá sou doutor Alexandre Amato cirurgião vascular do instituto amato e hoje eu vou falar sobre trombofilias aquelas doenças do sangue e que acabam levando a trombose antes eu queria pedir um favor para você para manter o nosso canal funcionando clique aqui embaixo para se inscrever e clica no sininho para gente continuar fazendo esses vídeos e ajudar todo mundo mas vamos falar então de trombofilia trombofilia é a propensão que as pessoas têm a desenvolver uma trombose essas trombofilia são podem ser doenças do sangue ou adquiridas ou genéticas congênitas que você nasceu com elas adquiridas é que você realmente adquiriu durante a vida não tinha antes teve alguma coisa que acabou desencadeando essa essa trombofilia então a trombofilia em se ela é simplesmente o risco aumentado de desenvolver uma trombose não necessariamente o quê o patrão bose ainda ou o que acontece aqui muitas vezes a trombofilia só é descoberta depois que aconteceu a a trombose tão paciente tem uma trombose vai no cirurgião vascular faz o tratamento da trombose e aí na investigação da causa dessa trombose acaba chegando numa numa trombofilia que pode ser uma doença do sangue genética ou não então o quando o caminho é feito dessa maneira então teve a trombose depois investiga e acaba chegando a trombofilia é feito o tratamento adequado para a trombose já no início é tão do chile não precisa ser identificada a imediatamente porque a própria anticoagulação o tratamento da trombose já vai estar evitando uma nova trombose então já tá por consequência tratando a trombofilia mas aí vem a questão de vai ser necessário o tratamento depois do tratamento da trombose vai ser necessário o tratamento da trombofilia aí vai depender da trombofilia existem é tão bom filias mais leves com filias mais graves as sombrias mais leves normalmente não precisam de um tratamento posterior apenas evitar os fatores de risco saber o que que tem que ser feito para evitar um procedimento médico ou mesmo numa viagem de avião os da meia elástica elástico pressão para evitar uma trombose agora nasce trombofilias mais graves pode ser necessário o tratamento prolongado para evitar essa trombose normalmente uma uma trombose e tem uma trombofilia associada é ela vai ser tratada por um determinado período se for um evento trombótico agora se for mais de um evento trombótico esse período vai aumentar a grande questão é quando a gente inverte a ordem vamos fazer o diagnóstico da trombofilia antes de ter uma trombose isso é um problema e entra em um outro aspecto da medicina que é o sobre diagnóstico é você ficar sabendo de mais da sua saúde e acabar às vezes fazendo um tratamento que não seria necessário no seu caso então e que eu tô querendo dizer com isso se você tem uma trombofilia não é todo mundo que tem uma trombofilia que vai ter uma trombose e que vai precisar tratar tem muita gente sempre por cento da população tem por exemplo a trombofilia fator 5 de leiden heterozigoto então não quer dizer que toda essa população vai ter trombose então se a gente sai tratando com anticoagulante todos esses pacientes é uma porcentagem muito grande pode ter complicação do tratamento da anticoagulação de população pode causar sangramento então não faz sentido a gente trata alguém que não necessariamente vá ter uma trombose então para quem teve a trombose saber se tem ou não uma o que é bastante importante agora para quem não teve nada não teve nenhum evento muitas vezes saber se tem ou não uma trombofilia pode ser mais uma pulga atrás da orelha é uma preocupação a mais e que pode não desenvolver nada durante a vida pode ter uma vida completamente normal mas vai estar sempre preocupado se souber e não vai poder fazer nada porque não vai tomar remédio não tem muitas delas não têm as congênitas real genéticas principalmente o tratamento seria uma articulação mais a gente chegou algo lá alguém que nunca teve uma trombose ou que tem uma trombofilia leve então a gente tem que dosar muito bem a informação que a gente que a gente quer pelo sobre o nosso corpo e principalmente o que vai fazer com essa informação então muitas vezes só saber ok mas saber ser muito invasivo num tratamento pode acabar trazendo consequências graves também a converse bastante com seu cirurgião vascular o cirurgião vascular costuma tratar o paciente que já veio porque teve a trombose né aquele que tem só a trombofilia e não teve a trombose ainda a porta até aí no cirurgião vascular que sabe é tratar aí é a rotina mas o hematologista que é o médico do sangue também pode ajudar bastante o paciente que não teve a trombose ainda então a trombofilia é isso a propensão maior a ter eventos trombóticos hábitos de vida saudáveis na exercício físico se movimentar bastante hidratar-se bem usar elastocompressão tudo isso já ajuda evita uma trombose e para maior parte das pessoas muitas vezes sem a necessidade de uma medicação mas cada caso é um caso precisa ser avaliado pelo médico responsável gostou do nosso vídeo compartilhe em você e até o próximo a e aí e aí
Conclusão
Em resumo, a flebite é uma condição que pode ser causada por vários fatores, como traumas, estases venosas, atividades profissionais e fatores genéticos. O tempo de recuperação varia de acordo com a causa da flebite, mas é importante seguir as orientações médicas para tratar adequadamente a inflamação da veia e o coágulo, se necessário. Os sintomas mais comuns são dor, vermelhidão, inchaço e um cordão palpável no trajeto da veia afetada. Embora a flebite geralmente não esteja associada a uma infecção, em alguns casos pode ser causada por uma infecção subjacente. É importante procurar atendimento médico se você suspeitar de flebite, especialmente se estiver grávida, tiver histórico familiar de trombose ou passar por cirurgia, pois esses são fatores que aumentam o risco de desenvolver a condição.