Ao embarcar nessa jornada de uma vida livre de glúten, é fundamental estar ciente dos desafios e das implicações nutricionais envolvidas. Este artigo busca lançar luz sobre a sensibilidade não-celíaca ao glúten, uma condição frequentemente mal compreendida, mas que pode afetar a qualidade de vida de muitas pessoas. Convidamos você a explorar conosco esse tema fascinante e a descobrir como enfrentar essa condição de maneira eficaz e responsável. Vamos mergulhar no mundo do glúten e desvendar seus mistérios!
Sumário
Introdução
O glúten é uma combinação de proteínas encontradas principalmente em cereais como trigo, cevada, triticale e centeio. A aveia, embora não contenha glúten, pode ser contaminada por resíduos de glúten durante o processamento. O glúten confere elasticidade e viscosidade aos alimentos e é popularmente conhecido como “glúten de trigo”. Neste artigo, vamos explorar o que é a sensibilidade não-celíaca ao glúten e como tratá-la.
O que é a sensibilidade não-celíaca ao glúten?
Até recentemente, acreditava-se que apenas pessoas com doença celíaca ou alergia ao trigo eram intolerantes ao glúten. No entanto, estudos recentes mostraram que o glúten também pode afetar pessoas sem essas condições, chamadas de sensibilidade não-celíaca ao glúten. A prevalência dessa condição é desconhecida, mas estima-se que afete entre 6% e 63% da população, sendo mais comum em mulheres jovens e de meia idade.
Sintomas da sensibilidade não-celíaca ao glúten
Os sintomas da sensibilidade não-celíaca ao glúten podem ser semelhantes à síndrome do intestino irritável e incluem dor abdominal, flatulência, diarreia, constipação, dor de cabeça, dor muscular e articular, fadiga crônica, dormência dos membros, perda de massa muscular, anemia, eczema, hiperatividade, ataxia, distúrbio de atenção e depressão. Esses sintomas geralmente aparecem horas ou dias após a ingestão de glúten.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da sensibilidade não-celíaca ao glúten é feito por meio de uma dieta livre de glúten por três semanas. Não há marcadores laboratoriais específicos para essa condição, e os anticorpos IgG antigliadina estão presentes em apenas metade dos pacientes.
A única forma comprovada de tratar a sensibilidade não-celíaca ao glúten é a retirada completa do glúten da alimentação. No entanto, a quantidade mínima tolerável de glúten pode variar entre 10 e 100 mg por dia, e a remoção completa do glúten da dieta nem sempre é possível devido à contaminação na preparação dos alimentos e à presença de pequenas quantidades em alimentos e medicamentos.
Dieta livre de glúten e saúde
Os produtos sem glúten geralmente são feitos com farinhas e amidos refinados com baixa quantidade de fibras, necessárias para uma dieta saudável. A dieta livre de glúten também pode estar associada a deficiências de vitamina C, B12, D e ácido fólico; portanto, a ingestão de frutas e antioxidantes é recomendada. Alimentos sem glúten têm baixa quantidade de folato, sendo necessário a reposição.
Conclusão
A sensibilidade não-celíaca ao glúten é uma condição que afeta um número significativo de pessoas, e a única forma comprovada de tratamento é a retirada do glúten da dieta. É importante estar atento aos sintomas e buscar orientação médica para um diagnóstico adequado e um plano de tratamento eficaz.
O vídeo apresenta o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, que fala sobre o glúten e sua influência na alimentação. Ele explica que o glúten pode causar alergias e intolerância, além de aumentar a permeabilidade intestinal e diminuir o limiar de tolerância a outros alimentos. O diagnóstico da intolerância ao glúten é feito por meio de um teste terapêutico com uma dieta sem glúten por três semanas. O Dr. Amato também destaca que é importante se atentar à reposição de vitaminas e suplementos na dieta sem glúten. Ele lista diversos sintomas que podem estar relacionados à intolerância ao glúten, como dor abdominal, distensão abdominal, fadiga crônica, perda de massa muscular, eritema e hiperatividade. O médico encerra o vídeo recomendando que as pessoas estudem mais sobre o assunto e experimentem uma dieta sem glúten por três semanas para avaliar possíveis melhorias em seus sintomas.
o Olá pessoal sou Doutor Alexandre Amato cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje eu vou falar do glúten o glúten é o mais recente malvado na alimentação Qual que é a influência dele porque a gente tem que entender sobre ele né o glúten ele pode causar o que todo mundo já sabe alergia né alergia ao trigo elegeu glúten que é mediado pelo pelos anticorpos ige e os pacientes celíacos que não podem com o glúten não é uma doença grave que ele não pode nada de glúten Entre esses pacientes e quem não tem nada será que não tem nada no meio aí e é exatamente sobre isso que eu vou falar hoje eu vou falar sobre a intolerância não-celíaca ao glúten e os seus sintomas e o que que é isso pode desencadear e o que que isso tem a ver com a cirurgia vascular então primeiro que que é o glúten o glúten ao combinado de proteínas e existentes em sementes várias entre elas o tri a levada são proteínas como as prolaminas e as glutaminas as gliadinas também são associados que acabam formando uma substância que ela tem uma à viscoelasticidade e essa vista elasticidade acaba funcionando como uma entre “aí uma cola tá então é Acaba mantendo coeso o alimento então glúten existe na semente de trigo cevada triticale e centeio aveia não tem o glúten mas muitas vezes a ver ela é processada em fábricas e indústrias onde a contaminação com outras sementes que contém glúten então é Ou você tem uma aveia feita especificamente para não ter glúten em uma fábrica completamente isolada ou a gente tem que considerar aquela pode ter Luta então o trigo está presente em muitas alimentos a nossos diários a Atento a isso agora se você quiser uma dieta sem glúten você tem que se preocupar com a vitamina C B12 de e ácido fólico são alimentos que vão ter uma diminuição nesse nesse suplementos né então a gente tem que considerar a reposição disso ou a reposição com frutas e verduras e antioxidantes o glúten Então ele pode causar uma intolerância e g a gliadina algum outro elemento do trigo e pode também aumentar a permeabilidade intestinal Esse aumento da permeabilidade intestinal pode desencadear ou diminuir o seu Limiar a intolerância a outras intolerâncias alimentares Esse aumento da permeabilidade intestinal é mediada por uma substância chamada azul no Lina que ela vai mediar a junção das células intestinais então a questão é o alimento ele vai entrar por favor se those na célula e depois e na corrente sanguínea ou ele vai passar a pelo lado das células através das junções celulares que são as tight junctions então Até recentemente acreditava-se que essa a intolerância do glúten estava restrita aos pacientes celíacos e a alergia ao trigo mais recentemente tem saído bastante estudo sobre essa intolerância não seria ao glúten estima-se que entre seis a sessenta e três por cento da população ou seja muita gente tem algum grau desse tipo de intolerância é você pode perguntar mais como 6/63 porque essa esse essa disparidade tão grande porque boa parte dos pacientes acabam fazendo esse diagnóstico por si mesmo é não ou podem ter em vários médicos têm buscado alguns sintomas não relação que pareciam não estar relacionados à alimentação em algum momento acabam chegando e esse diagnóstico e se não dá uma progressão uma continuidade no tratamento com o médico então boa parte que tem o diagnóstico Auto diagnóstico dessa dessa intolerância acaba resolvendo o problema limitando a alimentar a dieta com com glúten e a gente acaba perdendo esses dados então existem trabalhos Com valores diferentes mas veja eu vejo até o menor número que é Seis por cento da população é o número enorme agora se a gente considerar 63 por cento é mais do que uma pessoa assim uma pessoa não veja parece ser mais frequentes em mulheres jovens e como que é feito o diagnóstico não existe nenhum exame é definitivo o exame de sangue definitivo por exemplo marcador de ver a Dina ele vai estar só presente na metade desses pacientes então o diagnóstico é feito como como um teste terapêutico é feito em a dieta sem glúten por três semanas e a mensuração desses sintomas então a pessoa retira todo o glúten da alimentação É drasticamente tem que ficar tem que ser bem rigoroso mesmo essas três semanas e vai ver evolução dos sintomas se alguma melhora ou se não muda nada então a própria pessoa vai ter essa essa resposta muitas vezes sem a necessidade de um exame Laboratorial exame de imagem e infelizmente às vezes até sem a necessidade do médico agora quais são os sintomas que essa intolerância pode causar desde sinais da semelhantes a síndrome do intestino irritável que pode ser dor abdominal constipação diarreia flatulência até o empate amento que seria a barriga mais dilatada distendida e outros sintomas não relacionados ao a gastrointestinal e que isso confunde muito que vocês vão ver cada sintoma pode ser de uma especialidade médica diferente pode ser desde dor de cabeça dor articular então dor de cabeça o paciente iria para o neurologista a dor articular ele ia para o ortopedista Fadiga Crônica lembra dormência nos membros então a fadiga ele poderia ir no Clínico ou buscar ajuda com algum médico de outra especialidade mas câimbra fadiga de membros isso muitas vezes acaba indo para o cirurgião vascular mente embaçada a mente embaçada é a sensação de folga e mental né a pessoa se sente mais lerda no processamento mental isso pode estar relacionado ao glúten na dieta a perda de massa muscular e anemia às vezes paciente ver uma anemia vai no dermatologista perda de massa muscular e ele começa a fazer exercício vai nutrólogo Será que tá comendo a falta de proteína mas tudo isso pode ser desencadeado o veja só pelo glúten eczema eritema eczema aquela pele descamando o que pode estar associada a coceira o eritema que ela pele avermelhada com processo inflamatório isso muitas vezes chega no cirurgião vascular como uma suspeita aí de uma insuficiência venosa o mesmo de uma Erisipela a hiperatividade transtorno de Déficit de Atenção e isso é muito frequente em crianças criança que se alimentam de mais com glúten pode ter o desencadeamento do Déficit de Atenção são as vezes acaba indo para um psicólogo para psiquiatra se tratando como medicamento forte e o que realmente estava acontecendo Ali era um problema alimentar e até mesmo a depressão Então veja em crianças pode dar atenção de Beto de atenção em adultos também mas pode atuar na mente de uma forma é mais grave ainda causando depressão então é todos esses sintomas podem ser desencadeadas em maior ou menor grau para pessoas mais ou menos suscetíveis apenas pela presença do glúten na alimentação então o glúten ele pode causar tudo isso e ele pode também naquilo que eu falei aumentar a permeabilidade intestinal e causar a intolerância ou diminui a sua seu Limiar de tolerância a outros alimentos à quais você seja intolerante então leia sobre esse assunto estude sobre o serviço assunto é muito importante e eu acredito que é uma dieta sem glúten por três semanas para todo mundo seria bom é Imagina você faz três semanas de dieta não vai faltar suplemento não vai faltar vitamina você consegue ver se tem alguma mudança na sua vida o e às vezes você consegue resolver algum desses sintomas que Eu mencionei gostou desse vídeo inscreva-se no nosso canal compartilhe com seus amigos clica no Sininho lá embaixo para receber as notificações e até o próximo [Música] E aí E aí [Música] E aí E aí E aí
O glúten é um combinado de proteínas de armazenamento denominadas prolaminas e glutaminas, que se unem com o amido no endosperma (que nutre a planta embrionária durante a germinação) das sementes de vários cereais da família das gramíneas (Poaceae), subfamília Pooideae, principalmente das espécies da tribo Triticeae, como o trigo, cevada, triticale (híbrido de trigo e centeio) e centeio. Esses cereais são compostos por cerca de 40-70% de amido, 1-5% de lipídios, e 7-15% de proteínas (gliadina, glutenina, albumina e globulina). Por sua estrutura bioquímica, esse tipo de glúten é, muitas vezes, denominado “glúten triticeae”, e popularmente conhecido como “glúten de trigo”.
Espécies da tribo Aveneae, como a aveia, não contém glúten, mas, normalmente, são processadas em fábricas e moinhos que também processam cereais que contêm essa substância, causando assim a contaminação da aveia pelos resíduos de glúten.
A viscosidade e elasticidade são propriedades naturais dos elementos proteicos do glúten, a gliadina (prolamina) e glutenina (glutelina). A gliadina (composta pelos aminoácidos sulfurados, cistina e cisteína) é uma proteína bastante extensível, mas pouco elástica, responsável pela ductibilidade e coesividade, enquanto a glutenina é o polímero responsável pela elasticidade da estrutura. A complexa mistura dessas duas cadeias proteicas longas resulta na formação da massa com propriedades de coesão e viscoelasticidade, na qual o glúten retém a água nos interstícios das cadeias proteicas.
Até recentemente acreditava-se que a intolerância ao glúten restringia-se aqueles que possuem doença celíaca e alergia ao trigo, porém, nos últimos anos, vários artigos científicos provaram que o glúten também afeta pessoas que não possuem essas doenças. Essa nova entidade foi nomeada de sensibilidade não-celíaca ao glúten. Mas não é tão nova assim, os primeiros relatos datam de 3 décadas atrás. Não se sabe a real prevalência da sensibilidade não celíaca ao glúten pois muitos pacientes fazem o auto diagnóstico e se tratam com dieta livre de glúten sem consulta médica, mas estima-se entre 6 a 63% da população. O problema aparenta ser mais frequente em mulheres jovens e de meia idade.
Os sintomas são semelhantes à síndrome do intestino irritável, como dor abdominal, flatulência, empachamento, diarreia, constipação, além de sintomas sistêmicos como dor de cabeça, dor muscular e articular, fadiga crônica, câimbras, dormência de membros, “mente embaçada”, perda de massa muscular, anemia, eczema, eritema, hiperatividade, ataxia, distúrbio de atenção e depressão. Os sintomas aparecem horas ou dias após a ingestão do glúten(1).
O diagnóstico é feito com o teste alimentar com dieta livre de glúten por três semanas. Não existe marcador laboratorial especifico para a sensibilidade não-celíaca ao glúten. Os marcadores anticorpos IgG antigliadina ocorrem em apenas metade dos pacientes.
O glúten também causa o aumento da permeabilidade intestinal. Quando ingerido, o glúten entre no trato gastrointestinal, e suas proteínas glutaminas e prolaminas são parcialmente hidrolisadas por proteases presentes no trato gastrointestinal. Ocorre aumento do peptídeo zonulina, envolvido regulação da junção celular, que aparentemente é responsável pelo aumento da permeabilidade intestinal.(2)
A alergia ao glúten é mediada por anticorpos IgE, sendo a ω5-gliadina o principal alérgeno.
Dieta livre de glúten.
Só existe um método provado de tratar a sensibilidade não-celíaca ao glúten, que, obviamente é a retirada completa do glúten da alimentação. Existe pouca informação sobre a quantidade mínima tolerável, que pode variar entre 10 a 100mg diários. A remoção completa de todo glúten da dieta não é factível por contaminação na preparação alimentar e presença de pequenas quantidades em alimentos e medicamentos.
Produtos sem glúten normalmente são feitos com farinhas e amidos refinados com baixa quantidade de fibras, necessárias para uma dieta saudável. A dieta livre de glúten também está associada a deficiência de vitamina C, B12, D e ácido fólico, portanto a ingesta de frutas e antioxidantes é recomendada. Alimentos sem glúten tem baixa quantidade de folato, sendo necessário reposição.