Como saber se a artéria está entupida?

artéria entupida - banco de imagens

Quando uma artéria está entupida, o corpo costuma apresentar alguns sintomas indicando que algo não está bem. Estar atento a esses sinais é de extrema importância para que o indivíduo consiga antecipar o diagnóstico e começar o tratamento da doença que está causando o entupimento o mais rápido possível. Você saberia dizer quais sintomas o corpo emite quando uma artéria está entupida? No artigo de hoje, vamos falar um pouco mais sobre isso.

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O que é uma artéria entupida?

Dizemos que uma artéria está entupida quando o sangue não circula corretamente dentro dela. Isto é, quando o fluxo sanguíneo é interrompido por alguma má formação na parede dos vasos ou pela presença de algum coágulo que impede esse fluxo.

Quando essa obstrução acontece, os órgãos e os tecidos da região onde está a artéria entupida ficam comprometidos por falta de oxigênio, que chega até eles através da circulação sanguínea. As artérias localizadas nos membros inferiores são comumente afetadas por esses bloqueios, gerando desconfortos sucessivos, bem como outras áreas do corpo.

Principais causas do entupimento das artérias

Mas, o que causa o entupimento das artérias? Existem algumas doenças responsáveis por esse problema. Podemos listar:

Aterosclerose

A aterosclerose é uma doença comum que se caracteriza pelo endurecimento das artérias. Esse endurecimento pode ser provocado pelo acúmulo de gordura nos vasos ou por desgaste natural das veias devido ao envelhecimento do corpo.

A aterosclerose não costuma apresentar sintomas na sua fase inicial, mas sim quando as artérias estão muito comprometidas, o que ressalta mais ainda a importância do diagnóstico precoce.

No vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, aborda a calcificação das artérias e a doença chamada aterosclerose. Ele explica que a aterosclerose é uma doença inflamatória crônica que evolui lentamente e pode levar à formação de placas ateroscleróticas, compostas por cálcio, gordura e tecido morto.

A calcificação pode ocorrer em qualquer artéria do corpo, resultando em diferentes sintomas, dependendo da área afetada. O tabagismo é o principal fator de risco, seguido pelo alcoolismo e o sedentarismo.

Quanto à alimentação, Dr. Amato destaca a importância de se seguir uma dieta anti-inflamatória para prevenir a aterosclerose. Ele também menciona que o tratamento envolve várias especialidades médicas e ações, como parar de fumar, praticar exercícios físicos, controlar doenças associadas (como diabetes e hipertensão) e prestar atenção na alimentação.

Cálcio nas artérias podem fechar as artérias. O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato (www.amato.com.br) explica a inflamação da doença que fecha as artérias e dá má circulação.

Olá! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato.  E hoje eu vou falar sobre a calcificação das artérias. A calcificação das artérias é a  formação de placas, placas ateroscleróticas, então essa calcificação ocorre por uma  doença chamada aterosclerose, então a aterosclerose começa muito cedo na vida e ela  vai evoluindo muito lentamente.  No começo não existem essas placas calcificadas ainda, existem pequenas estrias  nessa parte interior do vaso e essas lesões, elas vão progredindo até o momento em que  ocorre a formação dessas grandes placas.  Essas grandes placas então vai ter a deposiçãoa de cálcio, vai ter a deposição de gordura  e a aterosclerose em si, ela é uma doença inflamatória.  Então é uma inflamação crônica, uma doença crônica que vai evoluindo com o passar do  tempo e nas fases finais vai ter essa placa e essa placa com cálcio, gordura, tecido morto  lá dentro, pode abrir, esse conteúdo pode ir para o interior do vaso de forma que ocorre  uma coagulação desse sangue, formando uma trombose e a obstrução desse vaso.  Então essa obstrução, ela pode ir evoluindo de forma lenta e crônica onde dá tempo de  formar uma circulação colateral ou uma forma mais aguda. Então quando ocorre essa exposição  desse tecido necrótico, a cascata de coagulação vai entrar em ação e vai formar  uma rolha e essa rolha vai entupir essa artéria e essa má circulação aguda vai causar  uma isquemia, uma hipóxia, ou seja, falta de oxigenação em alguma parte do corpo.  Então essa aterosclerose pode ocorrer em qualquer artéria do corpo, desde o cérebro,  desde os braços, membros inferiores.  Pode ser as artérias renais, podem ser qualquer artéria e isso vai mostrar que cada  artéria vai trazer um sintoma diferente.  Então por isso que quando a gente está falando de má circulação, os sintomas podem  abranger vários órgãos do corpo.  Quando a gente fala das artérias cervicais, por exemplo, a gente está falando das carótidas,  das vertebrais que vão levar o sangue para o cérebro, vão oxigenar o cérebro.  Se a gente tem um entupimento dessa artéria, a gente vai ter um derrame, vai ter um AVC e  isso pode aparecer desde o formigamento, uma hemiplegia, uma coma,  uma boca torta, tem várias maneiras de isso aparecer.  Agora quando eu tenho uma oclusão crônica de uma artéria dos rins, por exemplo, o que vai  aparecer? Vai aparecer um aumento da pressão arterial, uma pressão de difícil controle.  Quando tem uma oclusão de uma artéria de braço ou de uma artéria de membro inferior, a  gente vai ter aquela claudicação, aquela dor em que o paciente está andando,  ele tem que parar por causa da dor.  Então por isso que é difícil falar um sintoma único da aterosclerose ou das  placas nas artérias, vai aparecer como uma má circulação.  Mas para cada pessoa pode ser de uma maneira diferente.  Então quais são as principais causas dessa formação de placa nas artérias?  Então em primeiro lugar, eu vou colocar os principais, os que causam danos sempre com  certeza que é o tabagismo. O tabagismo  sem sombra de dúvidas é o fator número 1 e que tem que ser combatido.  O Brasil foi muito bem com as campanhas antitabagismo de forma que comparado com  outros países, até de primeiro mundo a população fuma pouco, mas a gente tem que  lembrar que tem gente fumando, então aquela aquela foto que aparece atrás da caixinha do  cigarro. É verdade aquilo lá, gente, tá?  São fotos muito próximas do real, o tabagismo pode levar à oclusão, por essa calcificação de  forma a levar a amputação, de forma a levar a necrose, de forma a levar todas aquelas  doenças malignas.  O alcoolismo também pode levar à formação dessas lesões,  então a gente tem que combater também. Normalmente, o alcoolismo vem atrelado ao  tabagismo, de forma que a gente tem que atuar conjuntamente com isso e o sedentarismo, o  sedentarismo que traz à obesidade, a obesidade também é uma doença inflamatória  que também piora a situação das artérias.  E o exercício físico feito de forma moderada tem um  efeito anti-inflamatório. Então para quem é sedentário, eu tenho que lembrar que esse  sedentarismo é um fator de risco para a calcificação nas artérias.  Aí você pode falar “Ah, mas eu conheço um caso de uma pessoa que fumou até os 110 anos de  vida”, sabe por quê?  Porque existe um fator que é mais importante do que todos esses que é o genético.  Tem gente que tem genética pra ter essa doença, tem gente que não tem essa genética.  Então quem tem a genética, vai ser mais suscetível e pode ter a lesão já nos pequenos  hábitos de vida errados.  Então aí tem pessoa que não tem pessoa que tem uma genética que pode deixar isso  aparecer só mais na frente.  Isso não quer dizer que eu vi uma pessoa que fumava com 110 anos de vida, então isso quer  dizer que todo mundo pode fumar que vai viver até os 110.  De jeito nenhum, gente essa genética é extremamente rara.  O mais comum são as pessoas que têm o aparecimento dessa doença já bem cedo.  Então por favor, tabagismo não!  Agora eu vou falar por cima aqui da alimentação, porque sempre que eu falo da alimentação, vira  uma discussão enorme que o vídeo não é sobre a alimentação em si.  O que vai levar à formação da doença é a inflamação, a inflamação crônica que leva à  deposição dessas placas,  e existem algumas algumas dietas,  algumas formas de se alimentar que são mais inflamatórias e vão levar mais a formação de  doença. Então eu sei que se eu começar a falar “Olha gente, é a gordura que causa a  formação de placa”, eu sei que vai ter um monte de gente aqui falar que eu tô errado,  que não é a gordura, se eu falar “Olha gente, é o carboidrato que vai causar a deposição de  cálcio”, alguns vão falar que eu estou certo, outros vão falar que eu tô errado.  Então como o vídeo aqui não é especificamente sobre, alimentação eu tenho um  vídeo muito legal, sobre a dieta anti-inflamatória que eu sugiro assistir.  Aqui a questão é o que na alimentação que está gerando a inflamação, então existem  alimentos gordurosos que vão levar essa inflamação.  Existem carboidratos e açúcares que também vão levar essa inflamação.  Então de forma geral tem que ter uma alimentação saudável.  Essa alimentação saudável, ela pode ser diferente de uma pessoa para outra.  E outro aspecto também é se a gente está fazendo a profilaxia ou se a gente está  tratando uma doença que já está instalada.  Então é bem diferente uma coisa da outra, então quando você está falando para um  público mais amplo que não tenha a doença estabelecida ainda as medidas vão ser umas e  se você está falando para quem já tem a doença as medidas serão outras.  De forma geral, o que eu posso falar é buscar uma alimentação anti-inflamatória é a forma  mais saudável de você evitar essa doença e outras também.  E sobre o tratamento da calcificação das artérias o tratamento envolve várias  especialidades como eu disse.  As artérias podem irrigar qualquer órgão,  então se está irrigando, a gente está falando da artéria renal que irriga o rim.  Você vai precisar não só do cirurgião vascular, mas vai precisar do seu nefrologista  também. Se a gente está falando da artéria que irriga, por exemplo, o intestino, você pode  precisar de um cirurgião vascular, mas vai precisar de um gastro também.  Então é um tratamento multi especialidades.  Então vou elencar aqui os fatores principais no tratamento.  Em primeiro lugar parar de fumar, parar de fumar é o ponto passivo que não tem discussão,  tem que parar de fumar. De nada adianta você fazer todo o restante e não parar de fumar,  porque a doença vai continuar progredindo.  Em segundo lugar, o exercício físico, puxa vida gente, hábitos de vida saudável,  exercício físico de forma moderada, ele vai ser anti-inflamatório,  ele vai melhorar vários aspectos, vai aumentar a circulação colateral,  então de forma que tem que colocar o exercício físico na vida de quem tem  aterosclerose ou tem a calcificação das artérias.  Tem que controlar as doenças associadas, então diabetes, por exemplo,  ela vem junto com a aterosclerose, a pressão alta também, são duas doenças que se não  estiverem controladas vão fazer essa aterosclerose progredir de forma muito veloz.  Então o tratamento medicamentoso, acompanhamento com as especialidades,  então a diabetes normalmente vai ser um endocrinologista que vai acompanhar,  uma pressão alta pode ser com o cardiologista, então de novo, voltando aquele  aspecto multiprofissional do tratamento da aterosclerose e prestar atenção na  alimentação, então eu acho, uma perguntinha que eu gosto de fazer,  qual que é a sua dieta? Boa parte dos pacientes falam “ah, eu como saudável.”  E aí eu pergunto o que que é saudável para você?  O interessante é que cada um tem uma percepção diferente do que é saudável,  então o que uma pessoa pode achar saudável, outra pode achar que não é, um bom exemplo,  são dois lados completamente antagônicos.  A dieta carnívora, do vegano, pro vegano o veganismo é a melhor coisa possível, para o  carnívoro, comer a carne é a melhor coisa possível e os dois vão responder “Eu estou  comendo saudável.”  Então o que é o saudável para você?  Primeiro que tem que ter essa fase de autoconhecimento, nenhum corpo funciona de  forma igual para todo mundo e de forma mais ampla é aquilo que eu estava falando, são os  alimentos que acabam causando inflamação que pioram a doença, mas você tem que identificar  o que isso está causando a inflamação.  Se você não fizer isso, você vai continuar comendo errado.  Então por isso eu falo da dieta anti-inflamatória, por isso eu fiz um livro e  escrevi um livro sobre a dieta anti-inflamatória que pode ser visto aqui  embaixo nos comentários e por isso eu acho que é um aspecto que vale a pena você dedicar  um tempo da sua vida para aprender.  Gostou do nosso vídeo? 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Doença arterial periférica

É uma doença provocada pela aterosclerose e atinge a região periférica do corpo, como pernas e pés. O sangue não circula normalmente nessa região, comprometendo a saúde das pernas e gerando diversos desconfortos.

Além de dor e desconforto na região, a doença arterial periférica pode causar mudança de coloração nas pernas e extremidades dos dedos dos pés, ferimentos que demoram a cicatrizar, unhas que demoram a crescer, perda de sensibilidade dentre outros sintomas.

Aterosclerose

Embolia arterial

O desprendimento de um coagulo e sua migração para outro local é a embolia, que pode ocorrer no sistema arterial. A fonte desse coágulo pode ser o coração, a parede doente da artéria, ou mesmo um trombo venoso numa situação muito particular que é a embolia paradoxal.

Trombo

Quando não tratada corretamente, a embolia arterial pode evoluir para gangrena e necrose.

É um evento de aparecimento súbito, com dor intensa nos membros.

No vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre os sintomas de veia entupida, abordando também artérias e sistema linfático. Ele explica que as artérias levam o sangue limpo até a periferia, enquanto as veias trazem de volta esse sangue. Já os vasos linfáticos, se obstruídos, normalmente causam inchaço.

Ao falar de obstrução arterial, ele menciona a aguda, que ocorre abruptamente, e a crônica, que acontece lentamente. Os sintomas de obstrução aguda incluem dor, palidez, parestesia, ausência de pulso, poiquilotermia e paralisia. A obstrução crônica tem como sintoma principal a claudicação intermitente.

Quanto às veias, o entupimento geralmente acontece em trombose venosa, causando dor e inchaço. A trombose pode ser aguda, com sintomas que aparecem rapidamente, ou crônica, com dor e inchaço mais prolongados. Existe ainda a claudicação venosa, uma dor intensa que melhora ao elevar as pernas, típica da doença venosa obstrutiva.

Dr. Amato também aborda varizes e incompetência venosa, que são causadas pelo refluxo do sangue, e não por obstrução. Essas condições levam a inchaço, dor, sensação de peso e cansaço nas pernas, e formação de varizes.

Em caso de sintomas como dor, inchaço, peso nas pernas, cansaço, perda de pelos, feridas, úlceras, formigamento, dificuldade para caminhar ou vermelhidão na perna, é recomendável consultar um cirurgião vascular para identificar e tratar o problema adequadamente.

O que você sente quando tem uma veia entupida? Você sabe? O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato (www.amato.com.br) explica os Sintomas de veia entupida. O que é uma veia entupida? É a sensação de estar com as pernas pesadas, inchadas e doloridas. Veja este vídeo para saber mais sobre isso! Por que é que a veia entupida incomoda tanto? Que sensação é essa de estar sempre com um peso no braço? O meu médico disse-me para tomar uns comprimidos… Mas e se não for só uma veia entupida? Veia entupida, qual é a sensação? Sensação de que você nunca mais vai se sentir bem. Que o mundo acabou! Mas relaxe, porque veias entupidas são comuns e não precisam ser um problema. Veja as dicas para identificar os principais sintomas da trombose neste vídeo!

Olá! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato.  E hoje vou falar sobre quais os sintomas de veia entupida.  Primeiro, eu tenho que relembrar o sistema arterial, a circulação, como é que funciona.  Nós temos as artérias, nós temos as veias, nós temos os vasos linfáticos, são todos os  sistemas que o cirurgião vascular cuida.  E assim, quando a gente está falando “veia entupida” muitas vezes as pessoas acabam  usando a palavra “veia”, mas é uma artéria na verdade, ou está querendo falar de um sistema  linfático, então eu vou falar de tudo o que poderia entrar na categoria de veias  entupidas. Então quando a gente tá falando de artérias, as artérias são os vasos que   levam o sangue para a periferia, que leva o sangue com o oxigênio para os músculos, para  até a pontinha do dedo do pé, para irrigar e para nutrir com os nutrientes e oxigênio  necessário para que continuem vivos.  Então as artérias levam o sangue limpo até a periferia.  Quando a gente tem uma obstrução dessa artéria, a gente vai ter vários sintomas e a  obstrução ela pode ser aguda ou pode ser crônica. O que é isso? Uma obstrução aguda é  quando ela acontece de repente, não tinha nada na artéria e de repente tem uma  obstrução, tem um entupimento e uma obstrução crônica é quando ela vai acontecendo  lentamente durante a vida. Então uma obstrução aguda que ocorre abruptamente, ela  vai levar aos seis principais sintomas, são os seis “Ps”, uma regrinha mnemônica que  ajuda a gente a lembrar quais são os sintomas de uma obstrução aguda.  Então o primeiro é dor, que seria o “pain”, é o principal, a dor sempre vai acontecer, é uma  das primeiras coisas a acontecer quando tem uma obstrução arterial.  Depois nós temos a palidez, a pele fica branca, tem a parestesia que começa a ter uma  sensação de formigamento ou alteração na sensibilidade.  Tem também ausência de pulso,  obviamente se está entupida a artéria, ela não vai pulsar mais.  Tem poiquilotermia que é a alteração da temperatura, é um nome bonito ou simplesmente  para caber aí na regra dos seis “Ps”.  Então a diminuição da temperatura, se entope o sangue e ele não chega na periferia,  essa região vai ficar fria.  Então você pode colocar a mão e sentir que está frio.  E a última é a paralisia,  quando você perde a movimentação desse membro.  Então isso acontece numa obstrução aguda, agora quando a gente tem uma obstrução  crônica tem um outro sintoma que tem um nome bonitinho também, que é claudicação intermitente.  Claudicar significa mancar, então você vai acabar,  na verdade, apesar de significar mancar, não é bem que vai mancar, significa que você vai  caminhar, sentir dor e vai parar por causa dessa dor.  Então essa é o sintoma principal da obstrução crônica, quando vai fechando  devagarzinho essa artéria.  Então eu estou falando de veia entupida, mas eu mencionei as artérias, agora o sistema  linfático ou os vasos linfáticos se tiver uma obstrução normalmente vai ter inchaço.  Isso é o sintoma principal.  Agora vou falar de verdade das veias entupidas, quando entope veia,  a veia é aquela que é responsável por trazer o sangue de volta para o coração.  Então enquanto as artérias levam, as veias trazem de volta esse sangue.  Esse sangue vai cair no coração, de lá ele vai para o pulmão, vai ser oxigenado e depois  ele volta para as artérias. Então as veias,  elas trazem esse sangue por alguns mecanismos.  O mecanismo principal é a musculatura da panturrilha, a musculatura da panturrilha  quando ela contrai, ela vai bombear o sangue de volta para cima.  Então o que acontece quando a gente tem uma entupimento da veia?  Em primeiro lugar a gente tem que saber quando o que ela entope.  Normalmente, o entupimento acontece numa trombose venosa.  Então essa trombose é um coágulo que vai obstruir essa veia como se fosse uma rolha.  E aí, o que vai aparecer? Vai aparecer inchaço e dor.  Esses são os sintomas principais de um entupimento de uma veia causada por uma  trombose venosa.  A trombose venosa ela é aguda, como eu disse antes nas artérias, aguda é algo que acontece  abruptamente, então na trombose venosa aguda,  esses sintomas aparecem bem rápido, então vai ser dor, inchaço e a tendência é a  progressão. Agora existe uma situação que é a trombose crônica e outras lesões que podem  levar a uma obstrução crônica também.  Então isso pode acarretar uma  dor e inchaço mais prolongada, uma coisa mais arrastada.  Mas basicamente os sintomas principais são dor e inchaço.  Mas existe um outro sintoma que não é tão frequente assim que é a chamada  claudicação venosa. De novo…  Vamos lá! Claudicar é mancar.  Então seria mancar por uma razão venosa, então essa classificação venosa ela não é tão  frequente. Ela vai ser uma dor de uma intensidade muito mais alta e que ela melhora  ao elevar as pernas.  Normalmente ela é desencadeada pelo exercício físico, então ao caminhar, caminhar  bastante, vem essa dor seguida também de um inchaço e que se você deita e coloca as  pernas para cima isso tende a melhorar.  Então essa é a indicação venosa, típica da doença venosa obstrutiva.  Agora quando a gente está falando de varizes, não é obstrução, pessoal, isso aí é refluxo.  É o sangue que deveria estar subindo, mas na verdade está descendo.  Isso não é uma obstrução.  O refluxo é simplesmente um direcionamento errado do sangue.  Isso também pode ser chamado de incompetência venosa.  Tem também a situação da falha da bomba venosa que seria a musculatura da panturrilha.  E tudo isso também vai levar a um inchaço, uma dor, mas é uma dor diferente, é uma dor, mas  uma sensação de peso, de cansaço nas pernas e tudo isso levando depois a formação das  varizes, a dilatação dessas veias.  Então resumindo, se estiver qualquer um desses sintomas, como dor, inchaço, peso nas  pernas, cansaço perda de pêlo, começar a cair pelo nessa região, ferida, úlcera nas pernas,  formigamento, dificuldade para caminhar, vermelhão na perna, qualquer um desses  sintomas, eu realmente sugiro que consulte um cirurgião vascular para identificar qual é o  seu problema de verdade e tratar, tratar adequadamente dentro de todas essas doenças  que eu falei, algumas delas são bem graves e tem que tratar bem cedo para evitar um problema pior  Gostou do nosso vídeo? 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Como saber se uma artéria está entupida?

Existem três maneiras que, em conjunto, ajudam o indivíduo a perceber a presença de algum problema de circulação causado por entupimento de artérias. As dicas são:

Fique atento aos sintomas

Quando o sangue não circula normalmente dentro das artérias, o corpo logo apresenta sinais que facilitam a identificação da doença. E esse é o primeiro ponto a ser analisado. Fique atento a:

  • Cansaço e fraqueza nas pernas;
  • Formigamento;
  • Pequenos ferimentos e úlceras difíceis de cicatrizar;
  • Inchaço;
  • Dor intensa, mesmo estando em repouso;
  • Dificuldade de caminhar;
  • Pele avermelhada por causa da retenção de sangue;
  • Sensação de calor ou frio na região afetada;
  • Perda de pelo;
  • Necrose nas pernas, em estágio mais grave da má circulação e que pode evoluir para amputações;
  • Dor no peito, caso a artéria entupida seja uma coronária;
  • Confusão mental e tontura, caso a artéria bloqueada seja na cabeça.

Busque uma consulta médica com um médico vascular

Ao perceber um ou mais sintomas listados acima, é de extrema importância e urgência buscar ajuda médica com um especialista nesse tipo de enfermidade que é o cirurgião vascular.

O médico tem experiência suficiente para perceber a causa do incômodo descrito pelo paciente e pode fazer um diagnóstico com base nos seus conhecimentos, solicitando exames para confirmar ou não a sua suspeita.

Realize os exames solicitados

Os exames são ferramentas fundamentais para garantir a certeza do diagnóstico do médico. Além de identificar uma artéria entupida, os exames podem medir o grau de comprometimento das artérias, facilitando a compreensão da doença e melhor sugestão de tratamento. Os exames mais comuns para identificação de artéria entupida são:

Cateterismo: é um exame invasivo, com introdução de um cateter nas veias e artérias, a fim de identificar obstruções nas artérias coronárias. É um exame muito utilizado para diagnóstico e tratamento de problemas vasculares e cardíacos.

Ecocardiograma: outro exame que também permite ao médico a identificação de artérias entupidas, mas precisamente aquelas que envolvem o coração. É um exame de imagem simples e de rápida execução.

Angiotomografia: esse é um exame de imagem que permite que o médico visualize a presença de placas de gordura dentro das artérias, provocando o bloqueio do sangue.

Ecografia/Ecodoppler: também é um exame de imagem que permite ver a situação das artérias e perceber se há ou não obstáculos impedindo o fluxo do sangue.

Medição de pulsos e pressão: quando o paciente tem algum problema de circulação na região das pernas, como resultado de alguma doença periférica, a pressão nessa região é menor do que em outras partes do corpo, o que pode ser verificado pelo médico que está fazendo a avaliação inicial.

Como vimos, a artéria entupida é uma condição que afeta boa parte da população em geral e normalmente a causa dessa obstrução está relacionada à presença de placas de gordura nos vasos, mas também pode ser provocada por alterações na parede de veias, vasos e artérias, dificultando o fluxo natural do sangue. A melhor forma de perceber se está sofrendo ou não com uma artéria entupida é ficar atento aos sintomas listados aqui, procurar um médico vascular e seguir todas as orientações recomendadas.

 

 

No vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, aborda a pior causa de má circulação: a obstrução arterial aguda. Essa condição pode afetar pessoas de todas as idades e ocorre tanto por embolia quanto por trombose. A oclusão arterial aguda pode levar a complicações graves, como infarto, derrame cerebral ou isquemia em outras partes do corpo.

As principais causas de obstrução arterial aguda são trombose e embolia. A trombose está relacionada a doenças na parede arterial, como a aterosclerose, enquanto a embolia ocorre quando um coágulo se desprende e obstrui uma artéria distante, normalmente com origem no coração.

Pacientes com trombose geralmente são mais velhos e já apresentam sintomas de claudicação e fatores de risco cardiovasculares. Já a embolia é mais comum em pacientes mais jovens, podendo ser resultado de condições como fibrilação atrial.

É importante reconhecer os sinais de isquemia arterial aguda rapidamente, já que o tratamento deve ser realizado dentro de uma janela de seis horas. Os sintomas podem ser lembrados pela regra dos seis pês: dor (Pain em inglês), palidez, ausência de pulso, paralisia, parestesia e poiquilotermia (diminuição da temperatura).

O tratamento da obstrução arterial aguda varia conforme a causa e pode envolver cirurgias para remover o trombo ou corrigir o dano na parede vascular. Além disso, é crucial tratar a causa da embolia e gerenciar fatores de risco, como parar de fumar e controlar doenças associadas.

Oclusão arterial Aguda é a pior situação vascular. O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato (www.amato.com.br) explica o que pode levar e como identificar esse problema gigantesco.

Olá, sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje vou falar a pior causa  de má circulação que existe, que é a obstrução aguda.  Ela pode ocorrer tanto em jovens, quanto idosos, em jovens é mais frequente por  embolia, em idosos mais por trombose.  Mas o que que é a oclusão arterial aguda? É o infarto, assim como a gente tem infarto do  coração, como tem o derrame cerebral,  a gente pode ter a oclusão arterial aguda em qualquer artéria do corpo.  Então a gente pode ter uma área muscular que não recebem sangue,  a gente pode ter uma perna inteira que não recebe sangue, e isso é exatamente a mesma  doença, só que com os sinais e sintomas diferentes.  Então quando isso acontece no cérebro, a gente pode ter uma área que fica isquêmica, e  vai levar a vários sintomas neurológicos,  quando a gente tem uma área isquêmica no coração, a gente vai ter um infarto, vai ter  uma parada cardíaca.  Mas quando tem essa oclusão numa perna, o que acontece?  O que a gente tem que fazer? E o que a gente pode fazer para evitar? É isso que a gente vai  falar nesse vídeo, como evitar, tratar e  o que fazer na pior má circulação que pode acontecer! Então as duas principais causas de  obstrução arterial aguda são trombose e embolia.  A trombose, ela ocorre por causa de uma doença na parede arterial.  Essa doença, ela ocorre lenta e progressivamente durante a vida com essa  deposição de placa de cálcio, aterosclerose,  em algum momento essa placa, ela pode romper, expondo seu conteúdo e causando uma trombose  local, como se fosse uma rolha.  Então é uma pessoa que tinha uma doença que ia evoluindo lentamente e que até o momento,  ela vai lá e obstrui, essa obstrução ocorre de forma aguda, piorando o que ela já sentia  antes. A embolia não, a embolia não é necessariamente uma doença naquele local.  A embolia ocorre quando forma um coágulo e esse coágulo se desprende e vai entupir uma  artéria distante.  Então essa embolia, normalmente a fonte é cardiogênica, ou seja, ela vem do coração.  Tem um coágulo sendo formado lá, ele desprende, sai e vai entupir alguma artéria.  Se ele saiu do coração, ele pode entupir uma artéria cerebral,  ele pode entupir uma artéria do pulmão, uma artéria da perna, pode entupir qualquer  artéria. O paciente que tem uma trombose e já tenha essa doença na parede arterial,  normalmente são pacientes mais idosos, têm mais idade e eles já têm sintomas como claudicação  já tem uma dificuldade para caminhar, então são pessoas que fumam, têm vários   fatores de risco cardiovasculares, pode ter diabetes, pode ter várias doenças que levam à  formação dessa placa.  Então eles já trazem sintomas, em algum momento têm uma piora súbita, uma piora  abrupta. E na embolia, não, na embolia  são pacientes mais jovens, são pacientes que não necessariamente tinham essas outras  doenças que levam à aterosclerose, mas pode ter, por exemplo, uma fibrilação atrial que é  uma doença no coração, que causa a formação desses trombos que podem virar êmbolos.  Agora como diagnosticar? O que você precisa saber de uma doença arterial obstrutiva aguda  para evitar um problema maior? Então você tem que primeiro saber reconhecer, por que? Porque  na hora que entupiu o sangue, na hora que não está chegando o sangue arterial com o  oxigênio no tecido, esse tecido vai morrer, o músculo vai morrer, a artéria vai morrer, nervo  vai morrer. Então a gente tem que reconhecer rápido e é rápido mesmo,  pessoal. Você tem uma janela de seis horas para fazer o diagnóstico,  para ir no hospital e para fazer a cirurgia. Então como cirurgião vascular, eu já peguei  muito paciente que chegava no pronto socorro com cinco horas de evolução da doença, ou com  seis horas de evolução da doença, ou seja, já perdeu aquela janela, onde o tratamento ia ser  mais eficaz.  Então como que a gente vai reconhecer? Tem até uma regra mnemônica  é a regra dos seis pês.  Quais são os seis pês da isquemia arterial aguda?  O primeiro pé é o principal é de dor!  Mas como não tem não tem P na dor!  Mas dor não tem P, de onde você tirou isso?  É por causa de Pein, dor, Pein,  então veio do inglês  essa regra mnemônima e a regra ajuda a gente, vamos vamos usá-la.  O segundo P é de palidez, então fica pálido,  Aquela área fica toda branca é mais frequente o branco pode ficar roxo também se  anote, mas o mais frequente é essa palidez.  A outra é a ausência de pulso, óbvio, se tem uma rolha entupindo o encanamento, não vai  chegar a sangue depois, então não vai ter pulso, se você palpar pulso nessa região  que está com a dor, não vai não vai conseguir sentir.  A outra é a paralisia,  então, mas aí a paralisia ela vai vir mais tardiamente, então se chegou a paralisia, já  tem dano de nervo, já é uma situação mais grave ainda,  já quer dizer que demorou demais para ir para o hospital. E a parestesia que são as  alterações das sensações, então você pode ter formigamento, pode ter uma diminuição de  sensibilidade, parestesia é tudo o que está relacionado com a sensação, pode ser a  sensação tátil, uma sensação estranha e a Poiquilotermia.  Poiquilotermia?  Poiquilotermia, pois é, a Poiquilotermia também para ajudar na regra mnemônica, Poiquilotermia  é o nome bonitinho para falar a diminuição da temperatura, então a área fica  fria. Então você compara com o outro lado,  essa área vai estar gelada e isso quer dizer que não está chegando o sangue oxigenado  nessa região.  Então é uma emergência vascular, você tem que ir para o hospital, tem que ser  tratado, tem que ser tratado rápido.  O tratamento pode não ser igual para todo mundo, porque vai depender se é uma trombose,  muitas vezes uma trombose precisa de uma cirurgia não só para tirar o trombo, mas  também para corrigir o dano na parede vascular.  Se for uma embolia, pode ser só uma embolectomia em que a gente faz um corte na  artéria, entra com um cateter e tira esse êmbolo e tentar descobrir a causa.  A gente tem que obviamente tratar a causa, o que levou a embolia? Foi uma fibrilação atrial?  Foi o uso de droga ilícita?  A gente tem que rastrear a origem do problema também para evitar que aconteça  novamente. Agora se você já tem os fatores de risco e fuma, tem que parar de fumar, né?!  Esse é uma causa super frequente disso e tratar as doenças associadas como diabetes,  com uma pressão alta e tudo mais que o seu cirurgião vascular indicar.  Gostou do nosso vídeo? Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seu amigo e até o próximo!  

Prof. Dr. Alexandre Amato

  • Eliamar Aparecida Costa disse:

    Muito bom mostrou um pouco do que eu estou sentindo,esclarecedor.

  • Eduardo Ferreira da Costa disse:

    Eu achei muito boa a explicação, inclusive preciso fazer um check-up, porque tenho sentido um pouco de falta de ar todos os dias, alguns momentos do dia, é muito ruim, e geralmente sempre no mesmo horário.

  • Marilene. disse:

    Maravilha de explicações valiosas.

  • Maria Apparecida de Castro disse:

    Gostei muito da explicação porque está acontecendo comigo,só que o meu entupimento é no braço esquerdo e não mede a pressão arterial.Meus dedos ficam brancos e as unhas danificadas.Jâ estou fazendo tratamento mas eu pergunto é arriscado uma cirurgia no braço esquerdo para desentupir?Obrigada

  • María de Fátima da Silva Feitosa disse:

    Boa noite para mim foi muito bom bom porque sinto algum desses sintomas sinto cansaço tontura formigamento e muita dor no peito dormência formigamento na perna no braço algumas coisas a mais

  • Oliver Antônio Barbosa Donato disse:

    Muito obrigado muito boa a explicação.

  • Marconio Cardoso Teixeira disse:

    Boa noite, excelente,fiquei sabendo de muitas coisas,que eu não sabia a respeito.Levarei pro resto de minha vida.Muito obrigado!

  • Carlos Silva Figueira disse:

    Nossa de excelentes prevenções

  • Emerson Odair Minhos Scheer disse:

    Excelente explicação!!!! vou procurar um médico, obrigado!!!!!

  • CELIA MIRIAM PIRES GUEDES disse:

    Gostei muito do que li. Fiz Ponte safena. O que fazer para diminuir os calcificações?

  • Marco disse:

    Muito boa …..ando com uma sensação de frio e uma pressão na cabeça….. Tomo remédio de pressão e faço medição diariamente …mas estou com receio …….

  • Jurani disse:

    Muito bom ! Agradeço aos profissionais médicos de primeira linha e aos demais participantes por nos trazer essas valiosas informações.

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