Causas de dor abdominal (dor na barriga)

Você já sentiu dor abdominal? Essa sensação incômoda pode ser causada por diversos fatores, incluindo problemas no sistema vascular do nosso corpo. Saber identificar os sintomas e fatores de risco é essencial para buscar ajuda médica e garantir um diagnóstico precoce e um tratamento adequado. Neste artigo, vamos falar sobre as principais causas da dor abdominal vascular, incluindo o aneurisma de aorta abdominal e as varizes pélvicas. Acompanhe para saber mais sobre essas condições e como preveni-las.

Sumário

A dor abdominal, popularmente chamada de dor de barriga, pode ter inúmeras causas e algumas delas estão relacionadas ao sistema vascular do indivíduo. Conhecer os sintomas e os fatores de risco é importante para saber quando buscar ajuda, facilitar o diagnóstico e antecipar o tratamento. Confira a seguir as principais causas da dor abdominal vascular: Dor no pé da barriga, Aneurisma de aorta abdominal, e outras.

Principais causas da dor abdominal de origem vascular

Podemos dividir a dor abdominal em dois tipos: a chamada dor no pé da barriga, quando o incômodo ocorre no baixo ventre. O segundo tipo é a dor claudicante, que surge logo depois das refeições. A seguir, as principais razões de cada uma.

Dor no pé da barriga (dor no baixo ventre)

A dor que acomete a região mais baixa da barriga pode ser causada por:

Aneurisma de aorta abdominal

Aneurisma de Aorta abdominal
Aorta normal e aneurisma da aorta abdominal

A aorta é considerada o principal vaso sanguíneo do corpo humano. Ela começa no coração e segue até o abdômen de onde se divide para chegar até as pernas, levando sangue e oxigênio para essas regiões. 

O aneurisma é uma dilatação ou protuberância que surge na parede da aorta na região do abdômen. Essa alteração faz com que a aorta se expanda e enfraqueça, correndo o grande risco de rompimento, o que acontece em cerca de 20% dos casos.

Quando o aneurisma se rompe, provoca dor intensa, profunda e extrema na região do baixo ventre, desviando para as costas.

O aneurisma de aorta abdominal não costuma apresentar sintomas, a não ser uma sensação pulsante na região, seguido de uma dor leve, que se agrava quando ocorre o rompimento do vaso. 

Dependendo do tamanho da hemorragia, o indivíduo pode ser levado à morte. Existem alguns fatores de risco para esse aneurisma:

Por não apresentar sintomas específicos, o aneurisma é diagnosticado, muitas vezes, após exames de rotina ou com o objetivo de investigar outros sintomas.

Neste vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre aneurismas, que são dilatações nas artérias que levam o sangue para os órgãos e para a periferia. Eles podem ocorrer em qualquer artéria do corpo e o mais comum é o aneurisma da aorta abdominal, que tem uma relação com a doença aterosclerótica. Fatores de risco incluem tabagismo, hipertensão, genética e estilo de vida não saudável. Os aneurismas são uma doença silenciosa que não necessariamente apresenta sintomas e pode ser tratada de forma preventiva através de exames de rastreamento para pessoas com alto risco de desenvolvê-la. As pessoas mais suscetíveis são as mais velhas e os tabagistas, e os aneurismas têm um risco maior de romper em mulheres. O tratamento pode ser cirúrgico ou endovascular, dependendo da localização e tamanho do aneurisma. É importante buscar atendimento médico imediato se houver dor abdominal ou dificuldade de respiração, pois são sintomas de ruptura de aneurisma.

Aneurismas são dilatações das artérias e podem ocorrer em qualquer artéria do nosso organismo. O aneurisma da aorta abdominal é uma doença silenciosa, mas que pode ser prevenida. Assista ao vídeo e saiba mais sobre o assunto!

Olá, sou doutor Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato.  E hoje nós vamos falar sobre aneurismas.  Os aneurismas são dilatações das artérias, ou seja, as artérias que são tubos que levam  o sangue para os órgãos e para a periferia, quando a parede desse tubo fica doente ela  pode acabar se delatando formando os aneurismas.  Os aneurismas podem ocorrer em qualquer artérias do organismo, desde dentro da nossa cabeça  nas artérias cerebrais, como em qualquer artéria do nosso organismo.  Nós falamos comumente do aneurisma da aorta abdominal, porque a aorta é nossa maior artérias,  é das artérias principais que distribui o sangue para todo nosso organismo e costuma  ser o aneurisma mais frequente.  O aneurisma da aorta abdominal, ele tem uma relação com a doença aterosclerótica e  é uma doença que pode ser prevenida tratando de outras comorbidades outras doenças e tendo  um estilo de vida adequado.  Então, vamos lá, tem vários fatores de risco entre eles o tabagismo o fumo é o pior  então quem fuma tem o risco muito maior de desenvolver o aneurisma da aorta abdominal.  Outro fator muito importante é a pressão arterial então tem quem tem hipertensão,  quem tem pressão alta está sujeito a ter o aneurisma da aorta abdominal.  Além disso, a genética então se você tem na família alguém que teve aneurisma, deve  ser investigado você deve se submeter a um rastreamento para verificar se tem ou não  tem, se pode ser tratado clinicamente, se não pode.  E por que a gente fala tanto do aneurisma?  Porque é uma doença silenciosa, que não necessariamente vai trazer sintomas, o sintoma  pode ser a sua ruptura pode ser o fato dele romper e quando rompe o risco de morte é  muito alto então a gente tenta evitar.  Essa é uma das doenças que a civilização, que a modernidade nos trouxe uma grande vantagem,  que é poder identificar cedo, é uma das doenças que não trazia sintoma nenhum no  passado e a pessoa morria e só ia ficar sabendo depois então, hoje em dia é possível fazer  o rastreamento, a gente pode pegar o grupo de pessoas que têm um risco maior de ter  aneurisma, fazer os exames necessários e verificar se tem ou não tem essa possibilidade.  Então vamos lá, quem são as pessoas que estão mais sujeitas.  São as pessoas de mais díade então 50, 60 anos para cima tem que começar a se preocupar,  as mulheres normalmente estão protegidas durante a fase hormonal então elas começam  a ter os aneurismas mais tardiamente, apesar disso nas mulheres os aneurismas tem um risco  maior de romper então tem que se preocupar, os tabagistas então vai ai a primeira dica,  não fumar, não fumar, não fumar, não tenho como repetir tantas vezes quanto necessário  a importância do fumo, controlar a pressão arterial, fazer tratamento, dieta, tudo para  evitar a doença aterosclerótica e visitar o cirurgião vascular para fazer o rastreamento,  essas são as orientações.  Obrigado pela sua atenção, visite nossos outros vídeos no nosso canal e estamos à  disposição.  

Varizes pélvicas

Varizes pélvicas são veias tortuosas e dilatadas que surgem na região do útero, atingindo também ovários e trompas. O principal sintoma das varizes pélvicas é a dor abdominal, na região do baixo ventre, mas a doença também pode apresentar:

  • Desconforto e sensação de peso na região;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Fluxo menstrual maior;
  • Problemas de incontinência urinária;
  • Varizes nas nádegas, virilhas e vagina.

Durante o período da menstruação, os sintomas costumam ser mais intensos, o que também acontece quando a mulher passa muito tempo em uma mesma posição, seja sentada ou em pé. Além disso, a gravidez é uma fase em que as varizes pélvicas mais incomodam.

Varizes pélvicas
Varizes pélvicas: síndrome da congestão pélvica

As varizes pélvicas podem ser causadas por compressão dos vasos, durante ou após a gravidez e possuem outros fatores de risco, como desequilíbrios hormonais e menstruação irregular.

O diagnóstico das varizes pélvicas acontece quando o médico investiga a dor, descartando outros problemas ginecológicos também comuns como a endometriose, o mioma e outras doenças inflamatórias que apresentam sintomas parecidos.

Lembrando que homens também podem sofrer com varizes pélvicas. Nesse caso, a doença é chamada de varicocele

O professor doutor Alexandre Amato fala sobre varizes pélvicas, um problema que está surgindo e preocupando as pessoas. Ele esclarece que as varizes pélvicas são causadas pelo mesmo problema das varizes nas pernas, as válvulas das veias não estão funcionando corretamente e o fluxo sanguíneo acaba engorgitando as veias ao redor do útero. Ele explica que essas varizes são mais comuns em mulheres na faixa dos 20 a 30 anos e os sintomas incluem dor pélvica, abdominal, sensação de peso e dor após a relação sexual. O tratamento cirúrgico mais comum é a embolização, onde se usa um cateter para fechar as veias dilatadas e não permitir mais o fluxo sanguíneo. Ele esclarece que o tratamento não afeta a fertilidade feminina e só trata as veias doentes.

 

 

O Professor e Cirurgião Vascular Dr Alexandre Amato (CRM 108651), fala sobre varizes pélvicas, um problema que atinge normalmente mulheres entre 20 e 30 anos. A causa é parecida com as varizes nas pernas, porém esta se encontra nas veias que ficam ao redor do útero e varizes na vagina. Assista ao vídeo e saiba os modos de tratamento.

Olá, sou professor doutor Alexandre Amato.  E eu vou falar hoje sobre varizes pélvicas, um tema que está começando a surgir, as  pessoas estão começando a se preocupar com a varizes pélvicas.  A dúvida é sempre a mesma, é a mesma coisa que as varizes na perna?  A causa é mais ou menos a mesma então, o problema está em veias, em veias cujo as  válvulas não estão funcionando então o fluxo sanguíneo acaba indo para o lado contrário  e acaba engorgitando as veias que estão ao redor do útero, ou seja, as varizes pélvicas  ocorrem em mulheres, normalmente na faixa de 20 a 30 anos onde o problema é maior.  O que as mulheres sentem com as varizes pélvicas?  Sentem uma dor pélvica, abdominal, uma dor embaixo do ventre, uma sensação de peso,  muitas vezes quando ficam muito tempo de pé ou mesmo após o coito, após a relação  sexual pode sentir dor abdominal, isso pode ser indicativo das varizes pélvicas.  O tratamento cirúrgico mais realizado hoje em dia é a embolização, nós fazemos um  furinho pequenininho entra com o cateter dentro dessas veias que estão dilatadas e a gente  faz a embolização, a gente acaba fechando essas veias e não passa mais sangue no interior.  Tanto a doença, quanto o seu tratamento não vão influenciar na fertilidade feminina,  a gente está mexendo somente nas veias que estão doentes, nas veias que estão causando  os sintomas.  Então, o tratamento embolização, o entupimento dessas veias não causa  

Síndrome de Nutcracker

Também chamada de síndrome quebra-nozes, é uma condição que acontece quando há compressão da veia renal esquerda pela aorta e artéria mesentérica superior. É como se o vaso estivesse sendo pressionado como um verdadeiro quebrador de nozes. Essa compressão provoca congestão sanguínea na região, prejudicando a ação dos rins.

Os principais sintomas são:

  • Dor pélvica, também chamada de dor no baixo ventre, geralmente no lado esquerdo;
  • Surgimento de varizes pélvicas, que também causam dores abdominais;
  • Presença de sangue na urina;
  • Fadiga crônica.
Qebra nozes vascular
Síndrome da compressão da veia renal: Quebra-nozes

A síndrome de Nutcracker é originada por malformações congênitas, mas também pode ser causada por acúmulo de gordura visceral, aquela que se localiza na região do abdômen. Além disso, existem alguns fatores de risco que aumentam a incidência da doença:

  • Alterações rápidas de peso;
  • Aneurisma da aorta abdominal;
  • Gravidez;
  • Tumores no pâncreas ou em outras regiões do abdômen;
  • Pouca quantidade de massa muscular;

O diagnóstico da síndrome de Nutcracker é feito por meio de exames de imagem, além de exames laboratoriais que ajudam a identificar as alterações renais. Outros exames podem ser pedidos pelo médico vascular.

Claudicação abdominal

Imagem ilustrativa de isquemia mesentérica, uma das possíveis causas de dor abdominal. A isquemia mesentérica ocorre quando há uma redução do fluxo sanguíneo para o intestino, o que pode causar dor abdominal intensa e outros sintomas. É importante buscar atendimento médico imediatamente se você estiver experimentando dor abdominal grave ou persistente. Esteja ciente das possíveis causas de dor abdominal para que você possa tomar medidas preventivas e procurar tratamento adequado quando necessário.
Placa aterosclerótica em artérias intestinais

Também chamada de claudicação intestinal, esse tipo de dor surge na região da barriga logo após a ingestão de algum alimento. Essa dor é provocada por causa da má circulação das artérias que fazem parte do sistema digestivo. 

Quando recebe alimentos, o sistema digestivo precisa de mais oxigênio para digeri-los. E quando não há oxigênio suficiente, as veias e artérias não realizam o seu trabalho corretamente. E é por isso que as dores abdominais surgem.

A claudicação abdominal, portanto, deriva de interrupções do fluxo sanguíneo na região intestinal, sendo dividida em dois tipos: isquemia mesentérica aguda e isquemia mesentérica crônica, como veremos abaixo.

Isquemia mesentérica aguda

A isquemia mesentérica aguda é a interrupção repentina do fluxo sanguíneo na região intestinal, uma alteração vascular que possui uma grande porcentagem de mortes. 

A isquemia aguda pode ser causada por embolia ou trombose e atinge mulheres mais facilmente, especialmente aquelas com idade acima de 60 anos.

Os sintomas mais comuns são:

  • Dor abdominal intensa e repentina;
  • Diarreias;
  • Vômitos;
  • Hemorragia interna.

Isquemia mesentérica crônica

A isquemia mesentérica crônica é a interrupção do fluxo sanguíneo intestinal decorrente da obstrução das artérias, uma condição que se desenvolve ao longo do tempo, de forma progressiva.

A isquemia crônica é causada pela aterosclerose, acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos, problemas vasculares e lúpus sistêmico, dentre outras complicações.

Os principais sintomas da isquemia mesentérica crônica são:

  • Dor abdominal logo depois das refeições;
  • Perda de peso de forma progressiva;
  • Emagrecimento e desnutrição;
  • Vômitos;
  • Resistência à ingestão de alimentos por medo de sentir a dor na barriga

Fibromialgia

A dor abdominal também é uma característica comum da fibromialgia. Algumas pesquisas, inclusive, associam a fibromialgia à síndrome do intestino irritável, distúrbio que causa dor intestinal, diarreias e prisão de ventre.

Fibromialgia
Fibromialgia: Pontos de gatilho

A fibromialgia atinge, majoritariamente, as mulheres, provoca dor generalizada em todo o corpo e também pode causar sintomas diversos, como:

  • Fadiga;
  • Sono não reparador;
  • Problemas de memória;
  • Alterações urinárias e intestinais;

Como vimos, existem muitas causas da dor abdominal, ou dor na barriga, e as alterações vasculares podem ser responsáveis por algumas delas. Além disso, no caso da fibromialgia, a consulta com um vascular é importante para descartar possíveis interrupções sanguíneas. Caso sinta algum desconforto abdominal, consulte o seu clínico geral e, se fizer parte de algum fator de risco, entre em contato também com um cirurgião vascular.

Causas vasculares de dor abdominal:

A fibromialgia é uma doença crônica de dor muscular generalizada, sensibilidade ao toque, rigidez muscular, fadiga, cansaço, perda de memória, depressão e sono não reparador. Ela é mais comum em mulheres, com idade de aparecimento entre 30 a 60 anos, e pode ser desencadeada por eventos traumáticos, como traumas físicos ou psicológicos ou infecções graves. É caracterizada por dor difusa pelo corpo, pontos de gatilho e frequentemente está relacionada a síndrome do intestino irritável, ansiedade e má qualidade do sono. O diagnóstico é feito por exclusão, e não há exames específicos para detectá-la.

Você sabe o que é Fibromialgia? Neste vídeo o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato (www.amato.com.br) explica sobre os principais motivos que ocasionam a fibromialgia e como é realizado o diagnóstico desta doença!

Olá, pessoal! Eu sou o Dr.  Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje vou falar sobre essa  misteriosa doença que é a fibromialgia.  A fibromialgia é uma doença onde o cérebro parece que liga um alarme e ativa todo o  sistema nervoso desencadeando muita dor, muita dor pelo corpo.  É uma doença de exclusão, ou seja, é uma doença que quando a gente não encontra outra  razão para os sintomas dela, a gente acaba fazendo o diagnóstico da fibromialgia.  razão para os sintomas dela, a gente acaba fazendo o diagnóstico da fibromialgia.  Agora ela é super frequente em mulheres, em torno de 70 a 90 por cento das pessoas que  têm fibromialgia são mulheres.  Mas apesar disso não parece ter uma relação hormonal.  A idade de aparecimento gira em torno de 30 a 60 anos e ela costuma aparecer após algum  evento traumático na vida da pessoa, então pode ser um trauma físico, pode ser um  trauma psicológico, uma infecção muito grave.  Então parece que tem um gatilho, algo que inicia essa fibromialgia.  Então a fibromialgia é caracterizada por uma dor muscular generalizada, uma  sensibilidade ao toque, está muito frequentemente relacionada à síndrome do  intestino irritável,  a ansiedade. Então tem essa dor difusa pelo corpo, ou seja, o corpo inteiro pode sentir dor  com pontos de gatilho, pontos que a gente encosta e vai sentir dor, pode estar  relacionada também com rigidez muscular, com fadiga, com cansaço, com perda de memória, com  depressão e também com um sono não reparador. Então é aquele sono que você acorda com a  sensação de que passa um caminhão por cima, de que não não foi repousante, não  descansou o suficiente.  São pessoas que têm dificuldade em se manter num sono profundo e que acordam dizendo que  acordaram mais cansadas do que quando foram dormir.  Agora essa má qualidade do sono, ela entra num ciclo vicioso, então isso vai trazer uma  fadiga no dia seguinte,  essa fadiga piora também todo o mal estar, toda dor, e no final do dia vai ter  dificuldade para dormir de novo.  Então essas são características bem típicas da fibromialgia.  Outra coisa muito frequente é uma sensação de inquietude nas pernas, uma dor, uma sensação  estranha, que pode ser caracterizada como aquela síndrome das pernas inquietas que a  pessoa fica mexendo a perna.  Isso acontece de noite e isso também dificulta o sono.  Então como é que a gente faz o diagnóstico?  Não existe nenhum exame que a gente faça e que venha um laudo “Olha, deu fibromialgia!” O que  Não se discute mais hoje em dia e se a dor é real ou não é real.  Apesar de não ter lesão nos tecidos, apesar de não aparecer uma lesão, um trauma,  algo visível nos exames, a gente sabe que essa dor é real, que ela existe, mas é muito  importante descartar outros doenças, outras doenças que possam trazer sinais, sintomas  semelhantes. Então uma delas que é um assunto que eu adoro falar aqui é o Lipedema,  o lipedema também vai trazer essa dor, também vai trazer esse incômodo, muitas vezes  está associada a uma dificuldade no sono,  vai ter essa sensibilidade ao toque, de forma que recentemente saiu um trabalho científico  mostrando exatamente a diferença entre o lipedema e a fibromialgia.  É uma coisa importante é que como eu disse anteriormente, a fibromialgia é uma doença de  exclusão, ou seja, você precisa descartar outras doenças, antes de falar que é a  fibromialgia e muitas vezes até por desconhecimento, as pessoas acabam ignorando a  possibilidade de um lipedema antes de falar que é fibromialgia,  tem que avaliar se é um lipedema.  Então no lipedema a dor é mais localizada, a paciente consegue falar “Olha, a dor é aqui!” A  dor é em membros, na fibromialgia, a dor pode acontecer em tronco também, mas essa dor na  gordura, localizada na gordura é mais característica do lipedema.  Uma outra característica que ajuda bastante a diferenciar, principalmente nos estágios  mais avançados, é a desproporção corporal.  Então no lipedema tem essa distribuição, anômala da gordura em membros, de forma que o  tronco acaba sendo mais fino do que os membros e isso não ocorre na fibromialgia.  Mas é muito difícil notar essa desproporção nos estágios iniciais do lipedema,  principalmente no estágio 1, ou mesmo nos estágios pré clínicos, onde já tem os sintomas  já tem o início de uma deposição de gordura, mas uma quantidade muito pequena que ainda  não causa essa desproporção.  Agora uma coisa muito interessante é a  percepção de doença, na fibromialgia,  as pessoas que têm uma fibromialgia têm uma percepção de doença muito maior do que as  pessoas que têm lipedema.  Isso pode acontecer por várias razões, muitas vezes porque a fibromialgia causa um impacto  maior socialmente na vida, ou talvez porque no lipedema muitas mulheres já estejam de  certa forma parcialmente controladas.  Agora os critérios principais de diagnóstico da fibromialgia é a existência de 11 pontos  dolorosos de 18 pontos pré-definidos que são esses aqui que eu estou mostrando. Agora  essa dor ela tem que persistir por mais de três meses.  Agora para você que tem fibromialgia ou que acha que pode ter, o que pode fazer para  aliviar essa dor, esse incômodo? Então tem vários aspectos do dia a dia que a gente pode  fazer para melhorar.  Então fica aí para as próximas dicas que são fundamentais.  A primeira delas é alongamento, alongamento antes de exercício, alongamento depois de  exercício, vários alongamentos diferentes de musculaturas diferentes, alongamento cervical,  alongamento dos braços, alongamento de membro inferior.  Todos esses podem ser feitos e ajudam bastante na diminuição dessa sensação  dolorosa. Massagem, fisioterapia também podem ajudar uma outra coisa muito importante.  Como eu falei que a fibromialgia está muito associada a problemas do sono, é fazer a  higiene do sono.  A gente tem alguns vídeos sobre higiene do sono aqui no canal,  siga essas dicas que vão ajudar bastante  se você tem esse problema. E o exercício físico que é fundamental para todas as  doenças vasculares e para várias doenças crônicas, quais exercícios podem ser úteis?  Os exercícios aquáticos são muito bons, a ioga, pilates ou qualquer exercício que você  mais gosta. O ato de fazer o exercício vai liberar endorfina e vai ajudar bastante na  recuperação. E usar sempre que for necessário os medicamentos prescritos pelo  seu médico. É necessário fazer acompanhamento! Gostou do nosso vídeo?  Inscreva-se aqui no nosso canal, compartilhe com seus amigos e até o próximo!  

Causas não vasculares de dor abdominal

A lista de causas de dor abdominal que não são de origem no sistema arterial ou venoso é enorme:

  1. Gastroenterite: é uma infecção do trato gastrointestinal que causa diarreia, vômito e dor abdominal.

  2. Intoxicação alimentar: é uma doença causada pela ingestão de alimentos contaminados com bactérias, vírus ou toxinas.

  3. Constipação: é a dificuldade para evacuar ou a sensação de evacuação incompleta.

  4. Refluxo ácido: é um problema gastrointestinal caracterizado pela sensação de queimação no peito causada pelo refluxo do ácido do estômago para o esôfago.

  5. Úlceras: são feridas que se desenvolvem na camada interna do estômago ou duodeno.

  6. Azia: é uma sensação de queimação no peito que pode ser causada por refluxo ácido.

  7. Pedras na vesícula: são cálculos que se formam na vesícula biliar.

  8. Apendicite: é uma inflamação do apêndice, um pequeno órgão no cólon.

  9. Obstrução intestinal: é uma condição onde há uma obstrução no trânsito intestinal, impedindo o movimento normal dos alimentos através do trato gastrointestinal.

  10. Mittelschmertz (dor do ciclo menstrual): é uma dor que ocorre durante o ciclo menstrual, geralmente no meio do ciclo.

  11. Infecção urinária: é uma infecção no trato urinário que pode causar dor ou desconforto ao urinar.

  12. Gravidez ectópica: é uma condição onde o ovo fecundado se implanta fora do útero.

  13. Doença inflamatória pélvica: é uma doença inflamatória que afeta os órgãos pélvicos femininos.

  14. Diverticulite: é uma doença intestinal caracterizada pela inflamação de divertículos (pequenas saculações) no revestimento do cólon.

  15. Cólica renal: é uma dor intensa no lado inferior das costas devido a problemas nos rins.

  16. Pancreatite: é uma inflamação do pâncreas que pode causar dor abdominal.

  17. Hérnia: é uma condição onde uma parte do intestino ou outro órgão se projeta através de uma abertura na parede abdominal.

  18. Cisto ovariano: é uma massa cística que se desenvolve no ovário.

  19. Cólon irritável: é uma condição onde há dor abdominal,

  20. e muito mais.

Prof. Dr. Alexandre Amato

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