Síndrome metabólica: Será que eu tenho?

síndrome metabólica - Ioga

Você já ouviu falar da síndrome metabólica? Infelizmente, não é um cereal matinal saboroso, mas sim uma condição perigosa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Esta síndrome pode aumentar o risco de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e diabetes, e muitas vezes não apresenta sintomas. No entanto, existem maneiras de detectar a síndrome metabólica e fazer mudanças no estilo de vida para minimizar seus riscos. Além disso, a síndrome metabólica é importante na cirurgia vascular, pois pode aumentar o risco de complicações graves. Neste artigo, vamos discutir o que é a síndrome metabólica, como detectá-la e por que é importante para os pacientes que precisam de cirurgia vascular.

Sumário

O que é a síndrome metabólica, você pergunta? Infelizmente, não é um delicioso cereal matinal, mas sim uma condição potencialmente mortal que afeta milhões de pessoas a cada ano. Então, o que você pode fazer para descobrir se você a tem? Continue lendo para obter todas as informações!

O que é a síndrome metabólica?

A síndrome metabólica é um conjunto de condições que aumentam o risco de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e diabetes. A síndrome inclui pressão alta, alto nível de açúcar no sangue, excesso de gordura corporal ao redor da cintura, e níveis anormais de colesterol. A síndrome aumenta o risco de infarto do miocárdio e derrame. A maioria dos distúrbios associados à síndrome metabólica não apresenta sintomas. A perda de peso, o exercício, uma dieta saudável e o abandono do cigarro podem ajudar. Você também pode tomar medicamentos para baixar a pressão sanguínea ou o colesterol. Se você tem síndrome metabólica, é importante consultar seu médico regularmente para que você possa monitorar sua condição e fazer as mudanças necessárias no estilo de vida.

Como saber se tenho sindrome metabólica?

Para ser diagnosticado como portador de síndrome metabólica, você precisa responder sim em pelo menos três das seguintes categorias. Este questionário foi adaptado do consenso da Federação Internacional de Diabetes (IDF).

 

Porque a síndrome metabólica é importante na cirurgia vascular?

A síndrome metabólica é um conjunto de fatores de risco que também aumentam a probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares. Os indivíduos com síndrome metabólica correm um risco maior de aterosclerose, que é o endurecimento e estreitamento das artérias. Isto pode levar a uma série de complicações sérias, incluindo ataque cardíaco e derrame cerebral. Os cirurgiões vasculares freqüentemente tratam pacientes com aterosclerose, e muitos desses pacientes também têm síndrome metabólica associada. Por esta razão, é importante a avaliação pelo cirurgião vascular.

 

 

O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre a síndrome metabólica e sua relação com a saúde vascular. Ele explica que a síndrome metabólica aumenta o risco de diabetes e risco cardiovascular. A síndrome metabólica está relacionada à resistência à insulina, que está diretamente relacionada com a obesidade abdominal. O aumento da gordura visceral é o primeiro critério no diagnóstico da síndrome metabólica. A diminuição da inflamação crônica de baixo grau, que é trazida pela síndrome metabólica, é fundamental para o tratamento da doença. Os principais critérios no diagnóstico da síndrome metabólica incluem a obesidade abdominal, a glicemia, a hipertensão arterial, a diminuição do HDL e os triglicérides elevados. A síndrome metabólica é uma doença da modernidade causada pela alimentação ocidental, pelos fatores de estresse e pela falta de sono. Os hábitos de vida que podem ajudar a prevenir a síndrome metabólica incluem parar de fumar, perder peso, seguir uma dieta saudável e fazer exercícios físicos. Em alguns casos, pode ser necessário recorrer ao uso de medicação para ajudar a tratar a síndrome metabólica.

Olá! Eu sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje vou falar da síndrome metabólica e a má circulação. O que é síndrome metabólica tem a ver com a sua saúde vascular? E o que a gente pode fazer para melhorar isso? A síndrome metabólica, ela já foi chamada no passado de síndrome X, mas hoje ela é bem definida. Os critérios bem definidos e o fato de ser uma síndrome significa que ela tem vários sintomas e sinais em órgãos diferentes. É por isso que acaba entrando nessa classificação de síndrome e a definição dela hoje em dia requer que ela tenha três critérios de cinco, para a gente fazer o diagnóstico da síndrome metabólica. Você vai saber exatamente quais são esses critérios e como fazer esse diagnóstico. Então, a síndrome metabólica é importante porque ela significa um aumento de risco de diabetes e de risco cardiovascular. Eu já falei várias vezes aqui que a diabetes, ela está diretamente relacionada à doença vascular por causa da aterosclerose, por causa da lesão de vasos. Então se a síndrome metabólica aumenta o risco de diabetes, consequentemente, e lamenta também o risco vascular. Só que ela também aumenta diretamente o risco cardiovascular. Então, a gente tem que ficar atento a essa síndrome metabólica para evitar chegar nas fases mais avançadas da má circulação. A síndrome metabólica, ela está relacionada com a resistência à insulina, resistência à insulina está diretamente relacionada com a obesidade abdominal. Como a resistência à insulina, ela é mais difícil da gente avaliar, a obesidade abdominal, ela é muito fácil. A gente acaba usando como critério a obesidade abdominal. Então o aumento da gordura visceral, o aumento da gordura abdominal é o primeiro dos critérios no diagnóstico da síndrome metabólica. E para isso, a gente pode usar a circunferência abdominal, essa é uma medida importante para a gente avaliar a presença da obesidade visceral, da obesidade, que traz o risco cardiovascular. E essa resistência à insulina, ela está relacionada com um dano micro vascular. Na parede dos vasos, a parede dos vasos sofre com a inflamação, sofre com o micro danos causados por essa resistência à insulina. Então, a medida que a gente tem um aumento dessa resistência à insulina, a gente tem um aumento da lesão vascular. Mas isso é muito difícil de avaliar no início da doença e a gente não pode ficar esperando a doença crescer, evoluir para a gente perceber lá na frente “Puxa vida, se a gente tivesse feito alguma coisa no início, a gente não estava assim hoje.” Então a gente tem que prever o que vai acontecer. A gente sabe que tem essa lesão micro vascular, a gente já começa o tratamento dessa síndrome metabólica bem mais cedo. Diminuindo essa inflamação crônica de baixo grau, que é a síndrome metabólica traz. Eu tenho um vídeo inteiro falando dessa inflamação crônica de baixo grau, que é extremamente maléfica para o nosso corpo. E sendo uma doença inflamatória, ela vai perpetuar essa informação. Ele tem que diminuir essa informação para melhorar a síndrome metabólica. Então, quais são os principais critérios no diagnóstico da síndrome metabólica? O primeiro, já falei, é a obesidade abdominal, a obesidade, que aumenta o risco cardiovascular, o obesidade visceral, a circunferência abdominal. Tudo isso é relacionado com um primeiro critério. Segundo o critério é a glicemia, ou seja, a quantidade de açúcar no sangue. Se tiver um nível acima de 100 miligramas por decilitro é um dos critérios para a gente fazer o diagnóstico precisa de três, de cinco que eu vou falar. O próximo é a hipertensão arterial, então, se tiver um aumento da pressão arterial maior que 135 de sistólica e 85 de diastólica, a gente já pode considerar como um ponto positivo aí nesse critério. A diminuição do HDL, que é aquele colesterol bom. Então, para homens, a gente usa o critério de 40 miligramas por decilitro, para mulheres, a gente usa o critério de 50 miligramas por decilitro. Se você estiver abaixo disso, já é mais um ponto aí pra gente fazer o diagnóstico da síndrome metabólica. E o próximo são os triglicérides, se o triglicérides estiver muito alto, se triglicérides estiver maior do que 150 miligramas por decilitro, também é mais um pontinho na somatória para fazer o diagnóstico da síndrome metabólica. Lembrando que a síndrome metabólica é uma doença da modernidade. À medida que foi mudando a alimentação, foi aumentando o stress, a vida na cidade. Todos esses fatores ambientais influenciam demais na síndrome metabólica. Tanto que, de 1980 para 2012, da década de 80 para agora, recentemente teve um aumento de 35% na síndrome metabólica. Então, tudo isso causado pela alimentação ocidental, pelos fatores de estresse, e a gente tem que ficar atento a não cair nesse ciclo vicioso que a gente acaba rodeando a gente. E o que faz parte desse ciclo vicioso? Uma coisa interessante que eu tenho que lembrar é o ritmo circadiano. O ritmo circadiano é como funciona o nosso corpo, é o relógio biológico do nosso corpo. É o nosso corpo saber a hora certa de mandar determinado hormônio. Então a gente durante o dia a gente tem ciclos, um hormônio de manhã, outra hormônio à tarde, outro hormônio à noite, outro hormônio quando a gente dorme. E se a gente perde isso, o nosso corpo fica completamente desregulado, e a gente percebe isso quando tem a dificuldade de dormir. Então, a dificuldade de dormir pode ser uma consequência dessa alteração do ritmo circadiano ou pode ser a causa da alteração do ritmo circadiano. Então a gente tem que arrumar o sono. É isso que eu estou falando da modernidade, as pessoas agora ficam vendo Netflix até passar da meia noite. O que os nossos ancestrais faziam? Escurecia, iam dormir. O nosso metabolismo não foi feito para assimilar toda essa luz a noite, toda essa informação a noite, todo esse stress à noite. Eu tenho um vídeo bem legal para falar pra vocês sobre isso que é o vídeo da higiene do sono, eu vou colocar aqui, caso você queira dar uma olhada. Mas outro fator que influencia bastante é a microbiota intestinal. São as bactérias que vivem no nosso intestino, são bactérias saudáveis ou são bactérias que estão relacionadas a uma má saúde. A gente precisa dessas bactérias, a gente vive em simbiose com elas. Só que a gente tem que ter um equilíbrio de bactérias boas e bactérias ruins. Se eu tenho um aumento das bactérias ruins, isso vai aumentar a inflamação, isso vai aumentar o dano oxidativo, isso vai piorar a nossa saúde em geral, e aumentar a probabilidade de uma síndrome metabólica. E, sinto muito, não adianta só tomar Yakult, a gente tem que resolver a microbiota intestinal de forma séria, tem que levar isso a sério. Até porque o Yakult é muito rico em açúcar e o açúcar é outro agente inflamatório. A gente tem que diminuir o estresse oxidativo, o estresse oxidativo está relacionado a inflamação crônica de baixo grau e o estresse oxidativo pode acontecer por várias razões, desde o estresse ambiental, poluição, cigarro, o tabagismo, tudo isso vai aumentar o estresse oxidativo. A gente tem que ir atrás dos fatores que estão influenciando na nossa vida, identificar e evitá-los. O estilo de vida é tão importante na nossa saúde que a doutora Marisa Amato, também aqui do Instituto Amato, publicou esse livro, que é o estilo de vida e que está saindo para a próxima edição em breve, então, fique atento que vai ter uma atualização sobre o estilo de vida e a gente vai publicar aqui no nosso canal. Mas a gente tem também a nossa genética e a genética vai dizer o que, como que cada um se relaciona com o ambiente. Algumas pessoas são mais sensíveis do que outras. Então tem gente que, com um pequeno gatilho ambiental, vai ter uma reação oxidativa muito maior e porque isso? Ah, eu sou azarado, não está lá escrito na sua genética. É assim que seu corpo se comporta. A gente tem que entender essa bio individualidade, a gente não nasce com manual de instruções, com o passar dos anos, a gente tem que ir percebendo o nosso corpo. A questão é que quando a gente é muito jovem, os nossos mecanismos de defesa são excelentes, então a gente acaba não percebendo essa inflamação crônica, porque o nosso corpo está lá combatendo diariamente, é super eficaz nisso. À medida que o tempo passa, as nossas linhas de defesa vão baixando a guarda e a gente tem que ficar atento a essas mudanças. Então, quando alguém falar, “mas eu nunca tive problema com um hábito intestinal e agora estou tendo. Ah, não deve ser nada, porque nunca tive nada.” Não! Calma aí! O tempo passa e o tempo passa pra todo mundo, a gente tem que ficar atento a isso. Então tem alguns hábitos de vida que são essenciais a gente buscar, usar o estilo de vida saudável, de forma que a gente vai diminuir essa informação, diminuir stress oxidativo e, consequentemente, tratar melhorar uma síndrome metabólica. O primeiro deles que eu vou falar é o tabagismo, tem que parar de fumar. Não adianta fazer de tudo para a inflamação e continuar fumando, que vai aumentar essa inflamação, esse estresse oxidativo. Então, o fator principal aí é parar de fumar. O outro fator é perder peso, pode ser alguém muito forte, tem muito músculo, tem um peso mais alto. Aí não é obesidade, mas eu estou falando em perder peso, eu estou falando em perder a gordura abdominal, gordura visceral, que é a que causa mais inflamação. Então, perder peso é importante. E tudo relacionado a perder peso, então a dieta, o exercício, o medicamento, muitas vezes a gente precisa recorrer ao medicamento para conseguir perder peso. E aí, a gente atinge a gente, tira aquele peso bom da diminuição da circunferência abdominal. A gente tira um dos critérios pra síndrome metabólica. A dieta, a dieta influencia demais. A dieta pode influenciar diretamente a inflamação. Então, eu falo bastante sobre a dieta anti-inflamatória. Vou colocar um vídeo aqui. Tenho até um livro publicado sobre o assunto e algumas dietas que também diminuem o peso rapidamente, como uma dieta cetogência. Também tem o vídeo sobre isso, eu também estou publicando um livro sobre o assunto e, conforme a orientação médica pra cada caso, tem que usar a medicação. Não adianta já estar com a síndrome metabólica, já está com a doença, tentou a vida toda fazer dieta, perder peso, não conseguiu. Agora que deu síndrome metabólica, vou ficar só na dieta e exercício? Não. Já tentou antes, vamos recorrer ao uso de medicamento para ajudar a ficar melhor. E o médico vai te ajudar nisso. Você tem que ter uma relação saudável, uma relação empática com seu médico, de forma a você trazer esses problemas e ele te ajudar a solucionar. Então, se você está com dificuldade de parar de fumar, existe medicação para isso. Se você está com dificuldade de perder peso, existe medicação para isso. Então tem que ficar com vergonha ou com receio de usar a medicação, porque esse fatores, eles são muito piores. Eles vão levar a piora da doença, quando a gente compara com o efeito colateral de um medicamento. Então a gente coloca na balança, a gente tem que fazer de tudo para resolver esses fatores de piora de uma síndrome metabólica. Gostou do meu vídeo? Inscreva-se em nosso canal, compartilhe com seus amigos e até o próximo! Mas fica aí que eu vou colocar o próximo melhor vídeo para você seguir assistindo!

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