O que causa gordura nas coxas?

gordura nas coxas - Perna

Você já se perguntou por que algumas mulheres têm acúmulo de gordura nas coxas, mesmo tendo hábitos saudáveis e praticando atividade física regularmente? Bem, essa condição pode não ser apenas uma questão de obesidade, mas sim uma doença chamada lipedema. Neste artigo, vamos desvendar os mistérios desta doença pouco conhecida, mas cada vez mais comum entre o público feminino. Descubra como o lipedema se desenvolve, quais são os sintomas e como tratá-lo eficazmente para eliminar a gordura acumulada nas coxas. Não perca mais tempo e comece agora a entender e lidar com esta condição!

Sumário

O excesso de gordura nas coxas é uma característica muito comum em mulheres. Normalmente, essa condição está associada à obesidade que, por sua vez, tem origem na má alimentação e falta de atividade física. Mas, o que muitas pessoas não sabem, principalmente as mulheres, é que nem sempre a gordura que se acumula nas coxas se trata de obesidade. Há uma chance enorme de ser uma outra doença: o lipedema. Nesse artigo, vamos falar mais sobre esse problema pouco diagnosticado, mas cada vez mais comum no público feminino.

Gordura nas coxas: um sinal do lipedema

O lipedema é uma doença genética, que atinge principalmente as mulheres. Raros são os casos em que os homens são acometidos por esse problema. A principal característica dessa doença é o acúmulo exacerbado de gordura na região das pernas, especialmente nas coxas.

Quando a mulher sofre com o lipedema, é comum que o seu corpo tenha uma proporção diferenciada. A parte de baixo é mais larga enquanto a parte de cima é mais estreita. Frequentemente, a mulher usa um número menor de roupa na parte superior e um número maior na parte inferior.

A gordura se instala nessa região de maneira simétrica, ou seja, atingindo as duas pernas de uma vez, fazendo surgir nódulos doloridos e manchas roxas.

De onde vem o lipedema

A doença tem um histórico familiar forte por causa da ação dos genes. Esses genes podem atingir várias gerações de mulheres, ainda que em alguma destas gerações passe totalmente despercebida. Portanto, o lipedema é uma doença com predisposição genética e quem sofre com a doença hoje certamente tem na sua família algum antepassado que também já passou pela mesma condição.

Além do fator genético, o surgimento do lipedema também está associado a alguns hormônios sexuais e hormônios de crescimento.

É por isso que muitas mulheres relatam que começaram a acumular gordura nas coxas após momentos específicos da sua vida, como a puberdade, a gravidez e a menopausa. É exatamente nessas fases que acontece um maior desequilíbrio hormonal.

Como tratar a doença e eliminar a gordura acumulada

O lipedema é uma doença crônica e não tem cura. É importante deixar essa informação clara para que o indivíduo tenha uma visão mais realista da situação. Provavelmente são vários genes envolvidos na origem da doença, mas nenhum deles foi detectado ainda.

Entretanto, apesar de não ter cura, o lipedema tem tratamento e este deve ser iniciado o mais cedo possível, logo após a identificação dos sintomas. A rapidez no diagnóstico favorece o tratamento e também os resultados satisfatórios.

O tratamento do lipedema consiste em uma série de cuidados orientados e prescritos pelo cirurgião vascular, especialista responsável por essa doença. Podemos citar:

  • Prática regular de exercícios físicos;
  • Alimentação saudável, com preferência para alimentos anti-inflamatórios;
  • Uso de meias de compressão;
  • Realização de drenagem linfática;
  • Elevação das pernas para facilitar a circulação;
  • Uso de medicamentos específicos;
  • Cirurgia de remoção da gordura, chamada de lipoaspiração.

O tratamento do lipedema pode ser clínico ou cirúrgico. A indicação de um ou outro deve ser feita exclusivamente pelo médico que acompanha o caso, de acordo com a fase da doença, as condições físicas da paciente e da resposta ao tratamento.

Outros sintomas do lipedema

A gordura nas coxas é o principal sintoma do lipedema e serve de alerta para as mulheres que apresentam essa característica. Contudo, não é o único indicativo. Também é importante observar:

Dor nas pernas

Pernas doloridas, sensíveis ao toque, mesmo estando em repouso. A dor acontece porque a gordura do lipedema é uma gordura doente, que inflama muito fácil e, por isso, é muito sensível, provocando dor mesmo em momentos de descanso.

Hematomas na pele

Manchas roxas na pele, que a mulher não sabe de onde vieram e que surgem repentinamente também são sintomas clássicos do lipedema. Às vezes, a mulher acha que está distraída porque sofreu alguma pancada e não se deu conta. Só depois o hematoma aparece.

Na verdade, para que surjam as manchas não é necessário nenhum trauma grave. Quem sofre com lipedema tem nódoas roxas na pele porque os vasos capilares são frágeis. Qualquer contato com alguma superfície ou com outra pessoa pode romper um desses vasos e provocar o hematoma.

Perda da mobilidade

A falta de mobilidade é um dos sintomas do lipedema e também um dos desconfortos mais relatados pelas mulheres. O excesso de gordura nas coxas impede que essas mulheres subam escadas, façam uma caminhada ou usem uma bicicleta ergométrica na academia, por exemplo.

Além disso, o joelho é seriamente afetado por causa do sobrepeso, podendo provocar lesões e dores ao caminhar, também dificultando a movimentação diária. Para não sentir dor, a mulher evita andar e acaba se tornando ainda mais sedentária.

Gordura nas coxas pode ser obesidade?

Sim, porém, quando o depósito de gordura acontece especificamente na região das pernas, como as coxas, a probabilidade de ser lipedema é muito grande. Cerca de 11% das mulheres sofrem com essa doença. 

Apesar dos sintomas similares, obesidade e lipedema são doenças diferentes, que exigem tratamentos específicos. É muito fácil diferenciar a obesidade do lipedema. Veja alguns pontos que devem ser observados com cuidado:

Onde a gordura está localizada

Quanto tem obesidade, a pessoa acumula gordura em todas as partes do corpo. Ela engorda por completo. Quando tem lipedema, a gordura fica acumulada especificamente nas coxas, tornozelos e, às vezes, nos braços.

Qual é o nível de dor

A gordura da obesidade não dói, diferente da gordura do lipedema que inflama facilmente e causa dor em diversos momentos do dia.

Dieta e exercício físico estão reduzindo o peso?

A gordura do lipedema não é eliminada completamente com a prática de atividades físicas e nem com dieta. Já a obesidade pode ser tratada a partir desses hábitos saudáveis. Ou seja, quem tem lipedema pode se frustrar ao seguir uma alimentação regrada e praticar exercícios físicos, voltados para o tratamento da obesidade, diariamente e, mesmo assim, não ver os resultados que queria.

Diminuir a gordura corporal com exercícios e dieta é muito importante para a saúde do organismo e ajuda no tratamento do lipedema, mas não é a única forma de combatê-lo.

Como vimos, a gordura nas coxas é um indicativo forte de que a mulher está sofrendo com lipedema. Conhecer os outros sintomas e identificar os fatores que favorecem o aparecimento da doença é importante para que a própria mulher possa reconhecer os sinais e buscar ajuda o quanto antes.

Dicas para emagrecer as coxas

Existem algumas dicas que podem ajudar a emagrecer as coxas, mas é importante lembrar que o tratamento do lipedema não é apenas sobre perda de peso, mas sim sobre o tratamento do acúmulo de gordura nas coxas.

Primeiramente, é importante fazer uma avaliação médica para descartar a possibilidade de ser lipedema e iniciar o tratamento adequado. Em caso de ser lipedema, é recomendado um tratamento multidisciplinar que inclua drenagem linfática, exercícios específicos para as pernas, dieta balanceada e uso de meias compressivas.

Além disso, é importante incluir exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida ou natação, para ajudar a queimar calorias e gordura em todo o corpo. Os exercícios de força, como agachamentos e estocadas, também são úteis para tonificar e fortalecer os músculos das pernas.

Outra dica importante é seguir uma dieta equilibrada e reduzir o consumo de alimentos ricos em gordura e açúcar. Consumir alimentos ricos em fibras e proteínas, como frutas, vegetais, grãos integrais e carnes magras, pode ajudar a controlar o apetite e aumentar a sensação de saciedade.

É importante lembrar que o emagrecimento nas coxas pode ser um processo lento e gradual, e não há soluções milagrosas. É necessário ter paciência e persistir na busca pelo equilíbrio entre alimentação saudável, atividade física regular e tratamento adequado para o lipedema.

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Gordura localizada na parte inferior da barriga

É importante lembrar que o acúmulo de gordura na parte inferior da barriga pode, em alguns casos, ser o sinal de lipedema. O lipedema é uma doença genética que afeta principalmente as mulheres e se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura nas pernas, especialmente nas coxas. Além disso, pode causar desproporção do corpo, com a parte de baixo maior que a parte de cima e ocorrer também na região abdominal. Se você está preocupado com a gordura na parte inferior da barriga, é importante consultar um médico especialista para avaliar se essa gordura pode ser o sinal de lipedema. Com o diagnóstico correto e tratamento adequado, é possível perder peso e volume nas pernas e ter uma vida mais saudável e equilibrada.

Entenda a relação do Exercício físico com o lipedema.

Olá, sou doutor Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e hoje eu vou falar sobre o exercício físico e o lipedema. O lipedema é um assunto que eu gosto bastante que eu falo bastante aqui no canal e o exercício faz parte dos pilares do tratamento do do lipedema. Então como que a gente pode fazer isso? Como que a gente vai unir o exercício como uma ferramenta terapêutica? Como que ele a gente consegue melhorar os sintomas? Como que a gente consegue melhorar, diminuir o volume do lipedema usando o exercício físico. Eu escrevi esse livro, o método de exercícios para o lipedema exatamente por causa disso. Tudo começou, eu comecei escrevendo algumas ideias, tava pensando em fazer um pequeno E-book e no final foi tanto que acabou virando um livro completo aqui. Eu vou falar sobre o os aspectos principais, o que que a gente precisa lembrar, porque não é qualquer exercício que funciona pro lipedema e eu vivo recebendo mensagem aqui no no Instagram, no YouTube, ah, eu faço tal exercício, esse exercício é bom pro lipedema? E a resposta não é tão simples assim, porque alguns exercícios precisam ser adaptados, modificados, depende da fase em que o paciente está da doença, depende também do objetivo do paciente. Tá querendo ganhar músculo, tá querendo crescer, tá querendo o aeróbico. Então, tudo isso varia muito de fase da doença e de de objetivo de cada um. A própria dor do lipedema, aquela dor membros inferiores que pode ser só o aumento da sensibilidade ao toque, ela ocorre pela inflamação, ocorre também por causa de hipóxia. Aí veja, o exercício ele pode tanto aumentar quanto diminuir a inflamação e ele pode causar também hipóxia. Então o que que a gente pode fazer pra aumentar ou diminuir cada um desses fatores. Só a título de curiosidade, veja que tem trabalho mostrando que as pacientes com lipedema tem até trinta por cento a menos de força no na musculatura da coxa. Isso é significativo, não dá pra gente aplicar a mesma estratégia o que aplicaria pra alguém que não tem lipedema pra pra alguém portador do lipedema numa fase inflamatória superdolorida muitas vezes eu pego o paciente aqui que tá sofrendo tá fazendo muito exercício tá fazendo exercício errado e não tá vendo resultado. Então o primeiro aspecto que é muito importante que eu falo bastante é sobre a inflamação. Então a inflamação é o o principal do lipedema é o que vai trazer piores sintomas e o exercício físico por si só ele pode em determinada faixa de intensidade diminuir essa inflamação ou seja ter um efeito anti-inflamatório como se for intenso demais ele pode até aumentar essa inflamação. Qualquer exercício pra fins de de ganho muscular por exemplo eles acabam causando microlesões na musculatura, são essas pequenas lesões que vão à medida que ocorre a entre aspas aí a cicatrização que vai a força muscular. Só que essas microlesões também aumentam a inflamação. Então, a gente tem que acertar essa intensidade pra que o exercício tenha um efeito anti-inflamatório, principalmente numa fase de alta inflamação, de altos sintomas. Ainda com relação a inflamação se a gente começa a tentar buscar o ganho da massa muscular, exatamente nessa fase, você vai acabar aumentando a inflamação e aí você não consegue o resultado que você deseja. Invigência da inflamação é muito difícil perder gordura, ganhar músculo, então a gente primeiro precisa corrigir o metabolismo pra depois conseguir ter um resultado melhor no exercício físico. Depois que a doença já tá mais controlada, que já não tem toda essa essa inflamação, aí sim é possível e tranquilo ganhar massa muscular. Então, por isso que o exercício não pode ser o mesmo pra mesmo pra própria pessoa, né? Mas em fases diferentes da doença. A outra coisa é o estágio do lipedema, então se a gente pega uma paciente num estágio inicial, um estágio um ou um estágio final do lipolinfedema que tem linfedema associado. É óbvio que as dificuldades diárias vão ser diferentes e obviamente os exercícios também serão diferentes. Alguém que tá num estágio inicial, no estágio um, por exemplo, não vai ter dificuldade de entrar e sair do carro ou dificuldade de subir uma escada, agora quem tá num estágio quatro avançado já pode ter essas dificuldades e aí o exercício físico pode tentar ajudar a melhorar exatamente esses aspectos, enquanto que nos estágios iniciais o objetivo pode ser inteiramente outro, pode ser mais estético, pode ser ganho de massa muscular, pode ser o o bem-estar, hábito de vida saudável, então eh eh a gente tem que avaliar cada paciente e entender o que que cada precisa em cada momento da vida. Não adianta pegar alguém no estágio final da doença e falar, inicialmente você tem que ganhar massa muscular. Não, tem muita coisa pra melhorar antes. Tem que melhorar o retorno linfático, melhorar a bomba de de retorno linfático e venoso, tem que diminuir inflamação, tem muita coisa antes de atingir a estética. E, obviamente, isso tem que ter uma adaptação constante. Então, você não vai começar num exercício que hoje tá funcionando bem pro lipedema talvez ele não funcione bem eternamente, tanto porque você pode melhorar o o os seus aspectos da doença e pode querer um pouquinho mais e aí vai ter que adaptar esses exercícios, só que você tem que saber exatamente quais variáveis que você vai mexer, então a principal vai ser a intensidade, o tipo de exercício e com isso você vai direcionando pro resultado que você deseja. Existem muitas doenças que vem acompanhado do lipedema, então são as chamadas exatamente porque o lipedema tem essa deposição de gordura em pernas, coxas, há uma mudança da marcha e com essa mudança da marcha vem algumas lesões ortopédicas e e lesões que acabam atrapalhando a execução de certos exercícios. Então, uma lesão muito frequente é o joelho valgo, né? O joelho em X. Em casos extremos, dificulta até mesmo uma caminhada. Então, a gente tem que considerar isso e a o fortalecimento da da coxa pode até mesmo melhorar essa lesão. Então o exercício físico ele pode não só melhorar os sintomas do lipedema como pode se for bem direcionado ajudar a corrigir as outras alterações que vem junto com o lipedema. Outro exemplo é o pé plano. Então o pé plano é que é a forma como como você pisa ele vai alterar a bomba venosa. Então o retorno venoso fica prejudicado. A queda do arco plantar e tudo isso também dificulta alguns movimentos. Então, existem exercícios que podem melhorar isso. A hipermobilidade, ela também tem uma uma frequência mais alta no lipedema, então são pessoas que conseguem ter uma mobilidade articular maior, então eu não tenho nada de de mobilidade articular. Mas são pessoas que conseguem colocar a a palma da mão no chão, que conseguem até mesmo colocar a perna atrás do do da cabeça ou pelo menos conseguiu em algum momento da vida. Essa hipermobilidade dá uma amplitude maior da movimentação das articulações e isso pode parecer interessante, mas na verdade acaba forçando essas articulações, tendões, musculatura, pode trazer outras lesões. Então, o exercício físico tem que ser direcionado pra fortalecer a os músculos do do núcleo, os músculos pra manter a estrutura corporal. Outra lesão que é super frequente é a condromalácia ou a lesão de cartilagem de joelho. Se você coloca a mão no seu joelho e mexe a perna e sente uma crepitação, sente um estalar do joelho, né? Sente como se fosse crocante, né? Tem um paciente que fala que tá crocante, né? Essa essa condromalácia muitas vezes é exatamente por causa dessa mudança da marcha devido ao lipedema e isso pode limitar alguns exercícios e alguns exercícios podem até piorar condromalácia. Então, você tem que saber exatamente o que que você pode executar pra não trazer mais problemas. Eu mencionei o retorno venoso e o retorno linfático. Então, eles são executados pela contração muscular. Então, exatamente com o exercício físico e com a contração muscular, a gente bombeia tanto o a o sangue venoso quanto a linfa de volta pra pra circulação central. Então, se a gente não tem essa contração adequada e essa contração, ela pode não estar adequada pela má errada, mas também pela menor capacidade muscular. Então, é muito frequente, exatamente por causa dessa diminuição da da força muscular, da eficácia muscular nas pacientes com com lipedema, a gente tem um impacto negativo no retorno tanto venoso quanto linfático. Então, alguns exercícios, eles são melhores pra melhorar esse esse retorno e a gente tem que aproveitar essa eficácia maior dos exercícios, por exemplo, na água. Então, quando tá dentro de uma piscina, a pressão exercida da água que também vai facilitar esse retorno do sangue e da linfa. Mas existem outros exercícios também que vão por exemplo aumentar a amplitude de de movimentação do do pé e isso vai contrair mais a panturrilha que é o o principal a bomba, o coração periférico, mas a gente tem a bomba plantar também quando a gente pisa, a gente espreme o sangue que tá na na na do pé e esse sangue acaba retornando pra circulação, acaba impulsionando, né? Uma bomba propulsora. Agora um outro aspecto é a influência da mente no no exercício, né? Todo mundo fala sobre a influência do exercício na mente, mas o inverso que é a mente no exercício eu vejo poucas pessoas falando. Então, o que quer dizer a influência do exercício na mente. Por exemplo, faz exercício e diminui a ansiedade. Isso é um isso é um um uma informação assim eh senso comum, né? Todo mundo sabe que que fazer exercício deixa mais tranquilo, que melhora vários aspectos da da vida em geral, né? Agora o quanto que a mente influencia na escolha do do exercício, né? Você sabia que se você tem tem uma ansiedade elevada ou ou se você tem alguma impedimento, por exemplo, você tem um receio de ir pra academia pra mostrar o seu corpo e se a sua mente que tá dificulta pra você executar o o exercício, você vai ter que achar alternativas pra isso. Então, ah, não quero mostrar meu corpo, então, por isso eu não vou na numa piscina. Se você não vai na piscina, você não vai fazer o melhor exercício na água prum pro lipedema. E e no final, se a gente vai rastreando, tudo isso começou com um problema na mente, né, um receio de de mostrar o corpo. Tudo bem, isso veio prum prum viés antiobesidade ou prum impacto negativo que teve no então o ambiente que você cria pra realizar o exercício é muito importante, mas também a busca da dopamina, a gente tá sempre a nossa vida é uma incessante busca a dopamina, essa pequena dose diária de do do nosso vício, né? E esse vício ele pode tá na comida pode tá no em vícios mais maléficos ainda como droga, como como tabagismo, compras são várias coisas que podem causar uma pequena liberação de dopamina nosso cérebro, mas se a gente sabe que tem a dopamina no exercício, a gente tem que saber extrair essa essa dopamina ao máximo do do exercício. Muitas vezes a gente competir com outra pessoa ou competir conosco mesmo. Tentar sempre melhorar isso a gente acaba conseguindo micro doses diárias de de dopamina. E os medicamentos, né? Quem começou um tratamento de lipedema, muitas vezes tá tomando vários medicamentos. Será que isso vai influenciar no exercício? Não vai, tem algum que pode dificultar? Então, por exemplo, existem alguns medicamentos que podem baixar a glicemia, será que isso impede de fazer algum exercício físico? Então, a gente precisa avaliar a situação de cada paciente e entender como que isso pode afetar o seu exercício físico. Lembrando que a maior parte dos pacientes que tão fazendo o tratamento adequado correto do lipedema tão em algum tipo de de dieta ou de de mudança de hábito alimentar. Assim, tem vários, né? Mas pode ser desde um jejum intermitente, uma dieta cetogênica, uma dieta anti-inflamatória, eu falo bastante de dieta anti-inflamatória, de dieta cetogênica que são excelentes pro pro lipedema. Então, qual que é o impacto disso no exercício físico, né? Eu já vi gente falando que no quem tá em dieta cetogênica não consegue fazer exercício físico. Muito embora tenha muitos trabalho científico publicado já de atleta fazendo exercício físico. Então, não é uma limitação. Assim como numa dieta cetogênica há uma desidratação maior, tem que tomar mais líquido, tem que se preocupar bastante com a hidratação, a gente tem que saber os aspectos individuais de cada dieta e aplicar isso na atividade física. Então, a minha mensagem principal aqui nesse vídeo é lembrar da bioindividualidade, um exercício que funciona pra uma pessoa, não necessariamente funcionar pra outra pessoa, é importante a gente avaliar, entender o objetivo de cada uma, o que que cada uma quer atingir com com esse exercício. A maioria dos exercícios, eles podem ser adaptados. Então, ah, eu gosto muito de fazer esse exercício aqui. Mas me falaram que esse exercício não pode no lipedema. Na verdade, não é isso. Na verdade, você precisa entender o seu corpo e adaptar esse exercício à necessidade do seu corpo. Talvez você não consiga fazer como você tá fazendo agora nesse momento, talvez precise de um pequeno ajuste ou um ajuste maior, mas realmente são poucos exercícios que não podem de jeito nenhum ser feitos no no lipedema. Agora tem sim os exercícios que tem mais chance de de dar certo, que se eu falar aqui a chance de errar é é pequena e quando eu tô fazendo um vídeo aqui prum público maior, eu tenho que tomar muito cuidado de de falar ó, faz isso que vai dar certo, porque mesmo que dê certo pra do público e a outra metade não dê certo, eu tô fazendo mal pra pra metade que não deu certo. Então, quais são esses exercícios que a chance de de dar certo prum público maior. São os exercícios na água, então natação, hidroginástica, isso aí tem uma uma chance assim enorme de de não errar. Então, eu eu fico muito confortável em falar vai por esse lado aí que a chance é grande, mas não quer dizer que só isso pode ser feito. Quer dizer que a de errar nisso aí é menor. Uma caminhada por exemplo, é difícil errar numa caminhada na intensidade, talvez não atinja o os objetivos maiores aí de de ganhar massa muscular, mas a chance de errar e acabar se inflamando numa caminhada é muito pequena, agora tem que lembrar que os exercícios mudam de acordo com a fase do tratamento e com estágio da doença e mesmo dentro do estágio com a fase, né? Se é se tá inflamado, se não tá inflamado. No início você precisa da avaliação médica pra isso a gente não nasceu com um manual do nosso corpo, tem uma fase de entendimento, de autoconhecimento pra você entender quando que você tá inflamada, quando que não tá inflamada, quando que dá pra fazer determinado exercício quando que não dá. Então, gostou do nosso vídeo? Inscreva-se no nosso canal, clica no sininho e espera aí que eu vou colocar o próximo melhor vídeo pra você assistir.

Conclusão

Em conclusão, o lipedema é uma doença genética que afeta principalmente as mulheres e se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura nas pernas, especialmente nas coxas. Embora não tenha cura, o lipedema tem tratamento e este deve ser iniciado o mais cedo possível, logo após a identificação dos sintomas. O tratamento do lipedema consiste em uma série de cuidados orientados e prescritos por um médico especialista, como massagens linfáticas, exercícios específicos para as pernas, dieta antiinflamatória e uso de meias compressivas.

É importante lembrar que é possível perder gordura nas coxas com o tratamento adequado e com o exercício correto. A combinação de exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida ou natação, com exercícios de força, como agachamentos e estocadas, e uma dieta equilibrada e antiinflamatória, pode ajudar a controlar o apetite e aumentar a sensação de saciedade, além de tonificar e fortalecer os músculos das pernas. Se você ou alguém que você conhece está lutando contra o lipedema, não desista, há esperança. Com o tratamento adequado, é possível alcançar resultados satisfatórios e ter pernas mais saudáveis e magras.

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