Causas de Dor nas Pernas: O que é, Causas, Sintomas e Tratamentos

dor nas pernas - Cãibra

Se você sofre de dor nas pernas, sabe o quão desconfortável e incapacitante pode ser. No entanto, o que muitas pessoas não sabem é que a dor nas pernas pode ser um sintoma de uma variedade de condições médicas, que vão desde lesões musculares simples até doenças vasculares e neurológicas mais graves. Neste artigo, exploraremos as causas mais comuns de dor nas pernas e como identificar os sintomas para ajudá-lo a obter o tratamento correto.

Sumário

O que pode ser dor nas pernas?

A dor nas pernas pode ser um sintoma de várias condições médicas, incluindo problemas de circulação, neuropatia, problemas musculares e ósseos, entre outros. Algumas das causas mais comuns de dor nas pernas incluem:

A dor nas pernas pode variar de uma leve sensação de desconforto até uma dor aguda e incapacitante, e pode afetar apenas uma perna ou ambas. É importante consultar um médico para identificar a causa da dor e obter o tratamento adequado.

 

Quais são as causas vasculares de dor nas pernas?

As causas vasculares de dor nas pernas incluem problemas de circulação arterial, como aterosclerose, doença vascular oclusiva e síndrome compartimental, que podem resultar em dor durante a caminhada (claudicação intermitente). Também podem ocorrer úlceras arteriais, úlceras mistas e úlceras hipertensivas. Doenças venosas, como tromboflebite, úlceras de estase ou venosas, insuficiência venosa e trombose venosa profunda, também podem causar dor nas pernas. Varizes e veias varicosas, bem como veias perfurantes insuficientes, são outras condições vasculares que podem levar à dor nas pernas. É importante consultar um médico para identificar a causa da dor e obter o tratamento adequado.

Quando procurar um médico por causa de dor nas pernas?

Deve-se procurar um médico se a dor nas pernas persistir por um período prolongado, se houver inchaço ou vermelhidão na perna, ou se houver sinais de infecção, como febre. Também é importante buscar atendimento médico imediatamente se a dor nas pernas for súbita e intensa, especialmente se estiver acompanhada de falta de ar, dor no peito ou outros sintomas graves.

Além disso, se a dor nas pernas estiver afetando sua qualidade de vida, limitando suas atividades diárias ou causando dor intensa, é recomendável procurar um médico para avaliação e tratamento.

Se houver histórico familiar de doenças vasculares ou problemas de circulação, é importante estar atento a sintomas como dor nas pernas, especialmente durante a caminhada, e informar o médico sobre o histórico familiar ao procurar atendimento.

Quando procurar um cirurgião vascular por causa de dor nas pernas?

Deve-se procurar um cirurgião vascular se a dor nas pernas estiver relacionada a problemas de circulação arterial, como aterosclerose, doença vascular oclusiva ou síndrome compartimental, ou se houver úlceras arteriais, úlceras mistas ou úlceras hipertensivas. Além disso, se houver histórico familiar de doenças vasculares ou se a dor nas pernas for acompanhada de sintomas como claudicação intermitente (dor durante a caminhada), é importante buscar atendimento de um cirurgião vascular.

O cirurgião vascular pode realizar exames de diagnóstico, como ultrassonografia Doppler, angiografia ou ressonância magnética, para avaliar o fluxo sanguíneo nas pernas e identificar a causa da dor. Dependendo do diagnóstico, o tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, como exercícios físicos regulares e dieta saudável, medicamentos para melhorar a circulação, cirurgia vascular ou procedimentos minimamente invasivos, como angioplastia ou colocação de stent.

O que é má circulação?

Má circulação é um termo geral que pode ser usado para descrever uma variedade de problemas circulatórios, incluindo tanto problemas arteriais quanto venosos. É importante realizar uma avaliação médica detalhada para identificar a causa específica da má circulação, a fim de garantir o tratamento adequado. Dependendo da causa, o tratamento pode incluir medidas como mudanças no estilo de vida, medicamentos, terapia de compressão, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia.

O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre 12 sinais de má circulação. Ele explica que má circulação é um termo genérico que pode significar um problema no sistema arterial, venoso ou linfático, e que pode ser similar a dizer a um eletricista que há um problema elétrico ou a um encanador que há um problema de encanamento. Ele menciona que a dor é o principal sinal de má circulação e que a dor pode ser diferente dependendo do tipo de problema de circulação, como a claudicação intermitente em um problema arterial ou a sensação de peso em um problema venoso. O segundo sinal é o inchaço, que normalmente está relacionado a um problema venoso ou linfático. O terceiro sinal é o aparecimento de varizes em membros inferiores. O quarto sinal é a presença de feridas e úlceras nas pernas, que podem ser causadas por má circulação venosa, arterial ou linfática. Outros sinais incluem mudança de coloração, mudança de temperatura, infecções recorrentes, alterações tróficas, parestesias, amaurose fugaz e síndrome do dedo azul. O Dr. Amato recomenda que, se alguém apresentar qualquer um desses sinais, deve conversar com um cirurgião vascular para obter ajuda.

Olá! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, e hoje vou falar 12 sinais da má circulação. Então, em primeiro lugar, o que é a má circulação? Má circulação é um termo que eu não gosto muito, é um termo extremamente genérico, pode significar um problema tanto no sistema arterial, como no sistema venoso, como no sistema linfático. É um problema assim similar, se eu falasse para um eletricista que tem um problema elétrico, ou usando uma piadinha interna, ou falar para o encanador, que na verdade o cirurgião vascular acaba lidando com os canos do corpo, com os vasos, falar para o encanador que tem um problema de encanamento. Então, má circulação é extremamente genérico, pode significar qualquer problema dentro da especialidade da angiologia e da cirurgia vascular.

Mas isso não me impede de falar quais são os 12 principais sinais de um problema de má circulação. Sem sombra de dúvidas, o principal, número 1, é a dor! Então a dor acomete a grande maioria dos pacientes que têm má circulação. A questão é que a dor pode ser um pouco diferente, então, num problema da circulação venosa, essa dor pode aparecer com uma sensação de peso, cansaço nas pernas. Agora, numa situação onde o problema é arterial, essa dor pode ser mais uma claudicação intermitente. Então, aquele paciente que caminha e aí ele tem que parar por causa da dor, e essa dor em grupos musculares, então panturrilha, glúteo, todos os músculos da coxa e perna. Mas, por que? Porque falta oxigênio, não tem oxigênio para produzir a energia necessária para contração muscular.

Então falei a primeira causa, sem sombra de dúvidas é a dor. Agora vou falar a segunda causa, a segunda causa é bem interessante, porque ela quase que separa um grupo de doenças de outra. Então é o inchaço, o edema. Esse inchaço em membros inferiores, normalmente ele está relacionado a um problema venoso ou a um problema linfático. É muito raro ter inchaço num problema arterial, o que pode acontecer é coexistir. Pode ter o problema arterial junto com um problema venoso e/ou linfático.

Agora quando tenho esse inchaço, normalmente a gente está pensando no problema venoso, linfático ou ainda o Lipedema, que eu falo bastante nos outros vídeos aqui do canal.

O terceiro sinal, bastante frequente também, é o aparecimento de veias tortuosas, dilatadas em membros inferiores, são as famosas varizes. Ela só é extremamente frequente, porque varizes é muito frequente. Então a gente vai encontrar desde varizes que têm uma questão mais estética, desde uma insuficiência venosa que tem um problema de uma má circulação venosa aí muito mais significativo, podendo causar desde manchas, eczema, coceira, uma pele mais endurecida. E tudo isso pode ser desencadeado por causa dessa insuficiência venosa.

A ponto de levar ao quarto sinal de má circulação que seria as feridas, as úlceras nas pernas. Em primeiro lugar eu vou separar a ferida de úlcera. A ferida, normalmente são mais agudas, são aqueles ferimentos que acontecem e podem resolver em torno de 15 dias. Agora as úlceras, não; as úlceras são crônicas, um dia elas podem ter sido ferida só que por ter se perpetuado por muito tempo, elas acabam se cronificando e viram as úlceras.

Então as feridas e úlceras podem ser decorrentes de má circulação. Pode ser tanto pela má circulação venosa, quanto pela má circulação arterial e mesmo até linfática, então só a presença da úlcera, a gente não consegue definir qual o sistema que está acometido, mas todo o aspecto dessa úlcera pode indicar, por exemplo, o formato da úlcera, a localização pode direcionar para uma úlcera venosa, uma úlcera mais dolorosa, com bordas delimitadas, com áreas necróticas, tecido morto, pode indicar mais uma úlcera arterial, ou pode ter também a úlcera mista também. Já falei de tudo isso aqui em outros vídeos do canal!

Agora a mudança de coloração também é um sinal de má circulação. Veja, quando a gente tem uma obstrução arterial, a gente vai ter uma palidez. Se isso se prorrogar, pode ter até uma gangrena que muda de cor, pode ficar até preto o pé. Ele normalmente as cores que chamam a atenção pra gente são a palidez, quando fica bem clarinho, a Cianose que é quando fica roxinho o membro. Essa coloração pode ter várias tonalidades de roxo e quando fica muito vermelho quando fica hiperemiado, fica esse vermelhão, também é importante. Então a questão pode ser a coloração fixa, pode ser a coloração que fica mudando de cor, ou em sequência, quando tem a sequência da mudança de cor, pode ser o fenômeno de Raynaud, que é um vaso espasmo quando essa artéria se fecha. Por exemplo, desencadeada pelo frio ou desencadeada por algum stress, isso pode acontecer e levar à má circulação, com alteração da coloração.

Outro sinal é a mudança da temperatura, então a gente pode ter áreas mais frias e áreas mais quentes. Normalmente as áreas mais frias indicam uma má circulação onde não chega o sangue arterial, e áreas mais quentes podem sugerir uma infecção, por exemplo, uma infecção do sistema linfático, uma erisipela, por exemplo. Então essa mudança da temperatura, pode ser no mesmo membro ou comparado com outro membro. Então se você tem uma perna quente, uma perna fria, alguma coisa está errada e pode sim ser um problema de má circulação.

As infecções recorrentes como já mencionei, a erisipela, por exemplo, que deixa o vermelhão, que deixa febre, que deixa até em alguns casos aquelas bolhas, elas podem indicar um problema de má circulação linfática. Um outro sinal interessante são as alterações tróficas, como perda de pêlo, por exemplo, na insuficiência venosa mais avançada, começa a perder pêlo abaixo do joelho. Às vezes as pessoas acham que é por causa da meia que está usando, que está fazendo atrito, até pode colaborar, mas a insuficiência venosa por muito tempo acaba fazendo cair esses pêlos, então há uma mudança da pilificação.

Uma outra coisa seria a velocidade de crescimento das unhas, então se alguém tem uma obstrução arterial crônica de um lado da perna e não tem do outro, pode ter uma velocidade de crescimento da unha diferente, então uma unha na perna boa cresce mais rápido e a unha na perna ruim cresce muito lentamente. Então a frequência de cortar unha, pode ser uma dica de má circulação nas pernas.

Quando não chega sangue adequadamente na perna, ou seja, de novo má circulação, há uma atrofia muscular, então esse músculo começa a se atrofiar, então perde força, essa atrofia muscular também é um sinal da perda da circulação arterial.

Nós temos também as parestesias que seriam o típico formigamento, quando a gente sente um formigamento em alguma extremidade que pode ser nas mãos ou pode ser nos pés. Isso muitas vezes está relacionado com uma questão neurológica, mas em uma parcela desses pacientes, a influência da má circulação é enorme. Então a gente pode ter, por exemplo, no diabetes, a lesão do Vasa nervorum, o que é o Vasa nervorum? São os pequenos vasinhos que irrigam os nervos, então esses vasinhos perdem essa capacidade de irrigar os nervos de forma adequada, os nervos morrem e o paciente passa a ter esse formigamento ou essa dormência relacionado a um problema neurológico e vascular. Agora algumas obstruções arteriais também podem levar esse formigamento e dormência, então pode ser um sinal de má circulação também.

Agora, um sinal bem interessante que eu tenho certeza que você nunca ia imaginar que era um sinal de má circulação é a amaurose fugaz. Vou falar o que é a amaurose fugaz. É a cegueira monocular transitória, ou seja, você fica cego de um olho por um período e depois essa visão volta. Então, imagina, você parou de ver por um olho só, aí você começa a ficar bem preocupado e quando você começa a se preparar para ir para o hospital, volta a enxergar. Aí você marca uma consulta, com quem você vai marcar consulta? Com certeza não é com um cirurgião vascular, você vai marcar com um oftalmologista que é o médico do olho. E aí, você vai descobrir que na verdade isso é um problema vascular. Muitas vezes é uma placa na carótida que se desprendeu e foi parar na artéria retiniana, causando essa cegueira transitória, e é um pequeno sinal de que pode vir a ter um AVC, um derrame em pouco tempo. É um sinal essencialmente de má circulação e esse mesmo problema pode levar a outro sinal que eu queria mencionar, que é a síndrome do dedo azul, quando a gente fica com o dedo azul de forma fixa, é isquemia, falta de oxigênio nessa periferia.

Agora, por que acontece isso? Quando uma pequena placa aterosclerótica também ocorre o desprendimento de micro cristais de colesterol, mas ao invés de ir parar na artéria retina, vão parar numa artéria bem distal do dedo, uma artéria bem fininha, e aí, causa essa pequena área de isquemia.

Então, eu falei aqui 12 sinais frequentes de má circulação que pode ser de má circulação arterial, venosa ou linfática. Se você tiver qualquer um desses sinais, eu recomendo conversar com seu cirurgião vascular que ele vai poder te ajudar com certeza.

Gostou desse vídeo! Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seus amigos e até o próximo!

Principais causas vasculares:

O que é doença vascular oclusiva?

A doença vascular oclusiva é uma condição médica em que ocorre o estreitamento ou bloqueio das artérias que fornecem sangue para as pernas. Isso pode levar a uma diminuição do fluxo sanguíneo para as pernas, o que pode causar dor, sensação de queimação ou dormência, especialmente durante a atividade física. A doença vascular oclusiva é mais comum em idosos e em pessoas com fatores de risco, como tabagismo, hipertensão arterial, diabetes e colesterol alto.

A doença vascular oclusiva pode ser tratada de diversas maneiras, dependendo da gravidade da condição. Mudanças no estilo de vida, como exercícios físicos regulares e dieta saudável, podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo e aliviar os sintomas. Medicamentos também podem ser prescritos para melhorar a circulação sanguínea. Em casos mais graves, pode ser necessária cirurgia vascular ou procedimentos minimamente invasivos, como angioplastia ou colocação de stent, para restaurar o fluxo sanguíneo nas pernas.

É importante consultar um médico se houver suspeita de doença vascular oclusiva, especialmente se houver dor nas pernas durante a caminhada, para avaliação e tratamento adequados.

 

No vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, discute a claudicação intermitente. Chamado de “mancar”, essa condição é um sintoma da aterosclerose e da doença arterial obstrutiva periférica, principalmente afetando os membros inferiores. Os pacientes experimentam dor durante o exercício devido à falta de sangue chegando aos músculos, exigindo paradas frecuentes para descansar. A claudicação intermitente também pode ocorrer nos membros superiores, principalmente em mulheres que realizam atividades que exigem muita força. Existe também a claudicação intestinal, desencadeada pela falta de oxigênio no intestino após alimentação. O Dr. Amato ressalta que todas essas condições são o resultado de doenças crônicas que evoluem lentamente. Ele sugere a hidratação como uma maneira de aliviar os sintomas.

Olá, sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, e hoje vou falar sobre a claudicação intermitente.

O que é a claudicação intermitente? Claudicar no dicionário de português é ‘mancar’, mas claudicação intermitente é um sintoma da doença arterial, da aterosclerose, e da doença arterial obstrutiva periférica, sobre as quais já comentei em outros vídeos.

A claudicação intermitente mais típica ocorre em membros inferiores. Quando há uma obstrução da artéria, não chega sangue suficiente para nutrir os músculos. Então, o que o paciente vai sentir? Vai sentir dor. E essa dor vai aparecer quando a musculatura precisar de mais oxigênio.

Quando isso acontece? Quando está fazendo exercício. E o exercício pode ser uma mera caminhada. Então, o paciente vai sentir a dor da seguinte forma: ele vai caminhar uma determinada distância, vai começar a sentir dor, essa dor vai se tornar intolerável, ele precisa parar por causa dessa dor. Ele vai parar, vai descansar um pouco e vai voltar a caminhar. Essa distância tende a ser sempre igual. Ela pode ir aumentando ou diminuindo com a progressão, a piora da doença ou pode aumentar com a distância percorrida, com o tratamento da doença.

Então, a claudicação intermitente ocorre em membros inferiores, mas pode ocorrer em membros superiores também. Se fizer exercícios em membros superiores e tiver uma obstrução arterial, pode haver comprometimento da musculatura pela falta de oxigênio e acabar desencadeando uma dor semelhante.

Quando isso acontece na vida normalmente? Para mulheres, quando está fazendo algum exercício, por exemplo, lavar uma roupa, pentear o cabelo, fazer o cabelo, o que demanda bastante tempo. Isso pode demandar mais oxigênio do que a artéria consegue suprir e acaba causando essa dor, uma dor de constrição; por isso, tem que esperar um pouquinho para depois continuar. Essa é a claudicação intermitente de membros superiores.

Em membros inferiores, a claudicação já expliquei como é. Mas existe também a claudicação intestinal. É uma dor um pouco diferente. É uma dor que ocorre depois da alimentação. Então, o paciente come, o intestino precisa de mais oxigênio para funcionar. Mas, se as artérias do intestino estiverem obstruídas, pode não haver esse fornecimento de oxigênio e o paciente sente uma dor após a alimentação. Essa é a chamada claudicação intestinal.

Todas elas são decorrentes de uma doença crônica, não uma doença aguda. Não é algo que aparece da noite para o dia. É uma doença que vai evoluindo lentamente e progressivamente. Normalmente, começa cedo na vida. As primeiras lesões e, com a persistência dos hábitos de vida maléficos, como o tabagismo, o sedentarismo e a alimentação errada com muita gordura, todos esses fatores acabam levando à progressão da doença e ao aparecimento dos sintomas.

Uma dica para melhorar os sintomas é a hidratação. Tomar bastante água, tomar bastante líquido. Isso tende a melhorar os sintomas da claudicação. Gostou do nosso vídeo? Curta, compartilhe, assine nosso canal, clique no sininho e até a próxima!

Calculadora de risco cardiovascular

[calc-cardiology id=9]

O que é insuficiência venosa?

Insuficiência venosa é uma condição médica em que as veias das pernas têm dificuldade em retornar o sangue ao coração devido a um mau funcionamento das válvulas venosas. Isso pode levar ao acúmulo de sangue nas pernas, resultando em inchaço, dor, cansaço e sensação de peso nas pernas. As varizes são um dos sinais mais comuns da insuficiência venosa.

A insuficiência venosa pode ser tratada de diversas maneiras, dependendo da gravidade da condição. Mudanças no estilo de vida, como exercícios físicos regulares, manter as pernas elevadas quando sentado e evitar ficar de pé por longos períodos, podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas e aliviar os sintomas. O uso de meias de compressão também pode ajudar a melhorar a circulação sanguínea nas pernas. Em casos mais graves, pode ser necessário tratamento cirúrgico, como a remoção das veias afetadas ou procedimentos minimamente invasivos, como a ablação a laser.

É importante consultar um médico se houver suspeita de insuficiência venosa, especialmente se houver inchaço nas pernas, dor, vermelhidão ou outros sintomas associados, para avaliação e tratamento adequados.

O Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, explica que existem dois sistemas venosos nos membros inferiores: o superficial e o profundo. As varizes são decorrentes de uma falha no sistema venoso superficial, responsável por apenas 10% do retorno venoso no corpo, enquanto o sistema venoso profundo é responsável por 90%. Quando há uma doença do sistema venoso superficial, as varizes podem ser retiradas e tratadas, pois o fluxo sanguíneo é direcionado para o sistema venoso profundo. No entanto, o problema ocorre quando há um dano no sistema venoso profundo, causando insuficiência venosa profunda. Nesses casos, é importante fortalecer a bomba da panturrilha para melhorar o retorno venoso. O uso de medicação para aliviar sintomas como dor, cansaço e peso e o uso da meia elástica são importantes no tratamento da insuficiência venosa profunda. O acompanhamento a longo prazo com um cirurgião vascular é fundamental, pois o tratamento não é igual ao das varizes superficiais.

Olá, sou Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato e, hoje, vou falar sobre a insuficiência venosa profunda. Nós temos dois principais sistemas venosos em membros inferiores. Nós temos o sistema venoso superficial e temos o sistema venoso profundo; quando nós estamos falando de varizes, varizes visíveis, veias tortuosas, visíveis a olho nu. Elas são decorrentes de uma falha do sistema venoso superficial. O sistema venoso superficial é responsável por 10% do retorno venoso no nosso corpo e o sistema venoso profundo, que está escondido lá dentro da perna e que não é visível, ele é responsável por 90% do retorno venoso.

Tanto o sistema venoso superficial quanto o sistema venoso profundo possuem válvulas que direcionam esse fluxo do sangue para cima. Quando há uma doença do sistema venoso superficial, das varizes que são visíveis, elas podem ser retiradas e tratadas. É mais simples porque o sistema venoso superficial é responsável só por 10 % do retorno venoso. Então, se a gente tira essas veias que estão direcionando o fluxo para o lado errado, o sangue passa a ser levado para o coração pelo sistema venoso profundo que tem a capacidade natural de 90% do retorno venoso.

Agora, o problema ocorre quando há um dano do sistema venoso profundo. Já ouvi as pessoas chamarem de “varizes internas”. Esse termo não existe. Varizes têm que ser veias visíveis e tortuosas. Então não tem como haver varizes internas, mas o princípio é esse: Então as válvulas venosas do sistema venoso profundo não estão funcionando. Então o sistema venoso profundo não está direcionando o fluxo do sangue de volta para o coração.

Quando isso ocorre, a gente não pode tirar as veias do sistema venoso profundo porque elas são muito importantes e a gente começa a ficar mais restrito com os tratamentos que a gente pode oferecer. Então passa a ser muito mais importante o fortalecimento da bomba da panturrilha, que ela é a principal fonte do retorno venoso, da musculatura contrai, bombeia o sangue de volta para cima, então o fortalecimento da panturrilha, o fortalecimento muscular da coxa, caminhada, exercício físico, evitar a anquilose, que eu já falei em outro vídeo. Tudo isso vai melhorar o retorno venoso.

Agora, o que a gente pode oferecer externamente para melhorar? Bom, se houver sintomas como dor, cansaço, peso, a gente pode usar medicação para aliviar esses sintomas e o uso da meia elástica. A meia elástica é essencial no tratamento da insuficiência do sistema venoso profundo. Muitas vezes, há uma associação da doença superficial com com a doença no sistema venoso profundo. A gente pode tratar cirurgicamente o sistema venoso superficial, as varizes, mas, a gente vai continuar tendo que tratar o sistema venoso profundo com as medidas clínicas.

A insuficiência venosa profunda, apesar de ser a falha das válvulas venosas, o tratamento não é igual ao tratamento das varizes superficiais. É preciso fazer um acompanhamento a longo prazo com observação pelo seu cirurgião vascular.

Gostou do nosso vídeo? Assine nosso canal. Compartilhe. Clique aqui embaixo. Sininho é até o próximo vídeo.

O que é trombose venosa?

A trombose venosa é uma condição médica em que um coágulo sanguíneo se forma em uma veia profunda, geralmente nas pernas. Isso pode causar inchaço, dor e sensação de calor na área afetada. A trombose venosa profunda é uma forma mais grave da trombose venosa que pode levar a complicações graves, como embolia pulmonar, se o coágulo se soltar e se mover para os pulmões.

A trombose venosa pode ser tratada de diversas maneiras, dependendo da gravidade da condição. O tratamento pode incluir medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação de novos coágulos e reduzir o risco de complicações, como embolia pulmonar. Compressas quentes ou frias também podem ser aplicadas para aliviar a dor e o inchaço. Em alguns casos, é necessária cirurgia para remover o coágulo.

É importante consultar um médico imediatamente se houver suspeita de trombose venosa, especialmente se houver dor ou inchaço nas pernas e outros sintomas, como falta de ar, dor no peito ou tosse com sangue, para avaliação e tratamento adequados.

O vídeo aborda a importância da trombose venosa profunda e seus riscos. A trombose venosa profunda é a coagulação do sangue dentro de uma veia específica, localizada no sistema venoso profundo, e pode levar a uma embolia pulmonar, que é a complicação mais grave e pode levar à morte. A trombose venosa profunda pode ocorrer devido a três fatores principais: lesão do endotélio, alteração no sangue e aumento da coaguabilidade e estase sanguínea. Alguns fatores de risco incluem neoplasia, trombose prévia, trombofilia, uso de anticoncepcionais, gravidez, trauma, imobilização, desidratação, idade e varizes. É importante seguir à risca a orientação médica e fazer consultas periódicas para evitar complicações. O tratamento pode incluir anticoagulantes e procedimentos cirúrgicos, como a retirada do trombo. O vídeo alerta para a necessidade de se informar sobre a trombose e buscar atendimento médico ao apresentar sinais e fatores de risco.

Uma em cada dez mortes no hospital ocorre por embolia pulmonar. Há 500 mil mortes por ano na Europa por embolia pulmonar e 300 mil mortes por ano nos Estados Unidos. A embolia pulmonar causa mais mortes do que câncer de mama, Aids, câncer de próstata e acidentes automobilísticos somados no mundo. Chamei sua atenção? Embolia pulmonar é importante?

A questão é que o que leva à embolia pulmonar é a trombose venosa profunda. Eu me assustei ao perceber que ainda não tinha feito um vídeo falando sobre trombose venosa profunda aqui nesse canal. Então, estou corrigindo esse erro agora! Vamos falar sobre essa doença, que é extremamente preocupante. Todos devem ficar atentos e, quando alguém fala em trombose, é para se preocupar. Não para ficar perdido, mas para buscar informação e atendimento médico.

Em primeiro lugar, o que é trombose venosa profunda? Trombose venosa profunda nada mais é do que a coagulação de sangue dentro de uma veia específica. Uma veia que está no sistema venoso profundo, e não no sistema venoso superficial. Essa separação é importante. Quando essa coagulação acontece numa veia superficial, a gente chama de tromboflebite superficial. Até a nomenclatura é diferente para não causar tanto temor.

Então, por que a trombose é tão preocupante quando afeta as veias profundas? Quando falamos em trombose de maneira geral, estamos falando de veias profundas ou de uma trombose arterial. Mas este vídeo aqui é sobre trombose venosa. A diferenciação se dá por causa do risco de levar a uma embolia pulmonar. Uma trombose superficial, ou tromboflebite, tem um risco pequeno de causar embolia pulmonar. Já uma trombose venosa profunda, esse risco vai aumentando. Quanto mais próxima ao coração, maior o risco.

Se estamos falando de uma trombose bem distal, lá na planta do pé, o risco de embolia é pequeno. Mas uma trombose venosa em uma veia ilíaca ou em uma veia cava tem um risco enorme de causar embolia pulmonar. Então, por isso essa separação.

O que leva à formação desse coágulo no sangue é a trombogênese, ou seja, a capacidade de formar um trombo. Isso foi descrito há muito tempo atrás por Virchow como uma tríade: são três fatores principais. O primeiro é a lesão do endotélio, o que significa um pequeno trauma na parede do vaso. O segundo é a alteração no sangue, aumentando a coagulabilidade, como nas trombofilias. E em terceiro lugar, a estase sanguínea. Se o sangue ficar parado por muito tempo, ele também aumenta a probabilidade de formar um trombo. Temos no nosso sangue um equilíbrio muito tênue entre os fatores pró-coagulantes e os fatores anticoagulantes. Sim, temos anticoagulantes naturais no nosso corpo. Se eles diminuírem muito, isso acaba causando trombofilia, aumentando a probabilidade de formar um trombo.

Do ponto de vista da trombose venosa profunda, temos que pensar em suas complicações. A trombose em si vai causar inflamação no local, dor e inchaço. Mas o que traz relevância são suas complicações. A principal é a embolia pulmonar, que leva frequentemente à morte. Portanto, tratamos a trombose não por causa dela mesma, mas para evitar a embolia pulmonar.

Outra complicação aguda são as flegmasias, que são tromboses maciças e muito graves, mas felizmente raras. E há também a complicação mais tardia, a síndrome pós-trombótica. Uma pessoa que teve trombose hoje, daqui a dez anos, pode ter varizes e insuficiência venosa.

Cirurgia para trombose venosa não é tão frequente. Existem procedimentos como a colocação de um filtro de veia cava, que tem indicação restrita. Também há cirurgias para a retirada desse trombo, que podem ser feitas por métodos físicos ou químicos. Mas esses procedimentos têm riscos e devem ser avaliados cuidadosamente.

O tratamento deve ser levado muito a sério. Novos anticoagulantes facilitaram a vida dos pacientes, mas isso também pode levar à negligência. Portanto, é crucial seguir à risca as orientações médicas.

Para diagnosticar a trombose, dois sinais principais são dor e inchaço. Mas esses sintomas são genéricos e podem ser causados por outras condições, como lesões musculares. É preciso considerar também os fatores de risco, como câncer, uso de anticoncepcionais e idade acima de 40 anos.

Gostou do nosso vídeo? Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seus amigos e até o próximo!

O que é lipedema?

O lipedema é uma condição crônica e progressiva em que ocorre um acúmulo anormal de gordura nas pernas, glúteos e, às vezes, nos braços, semelhante a um edema. É mais comum em mulheres e muitas vezes é confundido com obesidade ou linfedema.

Os sintomas incluem dor nas pernas, sensação de peso e sensibilidade ao toque. A dor pode piorar com a atividade física e pode ser acompanhada de alterações na pele, como celulite. O diagnóstico do lipedema é baseado nos sintomas, histórico médico e exame físico.

O tratamento para lipedema inclui medidas para controlar a dor e a inflamação, como exercícios físicos, uso de roupas de compressão e fisioterapia. A lipossucção é uma opção de tratamento para reduzir o acúmulo de gordura e melhorar a aparência das pernas. Além disso, o tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, como manter um peso saudável e seguir uma dieta equilibrada.

É importante consultar um médico se houver suspeita de lipedema, especialmente se houver dor nas pernas ou sensibilidade ao toque, para avaliação e tratamento adequados.

Neste vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre os 8 sinais que podem indicar a presença de Lipedema. Ele explica que o Lipedema é uma doença que causa a deposição de gordura em membros inferiores e superiores, mas poupa o abdômen e o tronco. Os sintomas incluem dor, cansaço e peso. Os 8 sinais descritos são:

  • Desproporção nos membros inferiores e superiores
  • Início em um momento de grande variação hormonal
  • Poupa as mãos e os pés, mas pode haver pequena deposição em até 30% dos casos
  • Presença de roxos, equimoses e hematomas em pernas e braços
  • Nódulos palpáveis embaixo da pele
  • Alargamento da perna resistente à elevação
  • Sinal de Godet (quando aperta a pele forma um buraco), pode ser positivo ou negativo
  • Presença de outros membros afetados na família com a doença.

O médico destaca a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico para o tratamento adequado do Lipedema.

Olá! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato. Hoje, vou falar sobre os 8 sinais que podem indicar que você tem Lipedema. Então, ter esse conhecimento pode abrir portas, pode te ajudar a procurar uma melhor qualidade de vida. Um assunto importantíssimo para todas as mulheres do Brasil. Mas, antes disso, aproveita, clica lá embaixo no botãozinho de inscreva-se para entrar no nosso canal aqui do YouTube e receber os melhores conteúdos de saúde. E não deixe de me seguir também lá no Instagram, no @dr.alexandreamato. Tem um monte de conteúdo inédito lá também no Instagram. Vamos, me siga lá também!

Então, o Lipedema é aquela deposição de gordura em membros inferiores, acomete abaixo da cintura ou membros superiores. Poupa o abdômen, o tronco, é uma gordura doente uma gordura que traz sintomas, como dor, cansaço, peso. Então, quais são os 8 principais sinais que podem indicar que você tem um Lipedema?

Em primeiro lugar, é a desproporção. Essa gordura lipedêmica em membros inferiores e superiores que você não consegue tirar facilmente, qualquer tratamento para a obesidade, como uma dieta e exercício físico não direcionado para o Lipedema, não permite que essa gordura saia facilmente. Então essa gordura vai se acumulando com o passar do tempo e não sai fácil.

A segunda característica é o início em algum momento de grande variação hormonal. Então, é muito frequente que o Lipedema inicie, embora já carregue a genética desde antes, mas inicie os sintomas num momento de grande variação hormonal da mulher que poderia ser a puberdade, uma gestação, ou mesmo a menopausa. Existem outros gatilhos, mas a variação hormonal é o mais frequente de todos.

O terceiro sinal é que essa gordura, ela poupa as mãos e os pés, apesar disso em até 30% dos casos pode haver uma pequena deposição, uma mudança da característica da mão e dos pés ou por uma associação com o Linfedema ou por uma mudança da elasticidade desse tecido conjuntivo.

O quarto sinal também é muito frequente é a presença de roxos, equimozes, hematomas em pernas pode ocorrer nos braços também, principalmente nos momentos de maior inflamação do Lipedema. Acontece que esses roxos, eles aparecem muitas vezes com um pequeno trauma que você nem lembra,vão aparecendo vários, vão aparecendo em locais erráticos, momentos que você não imagina, então esse aparecimento o que sugere uma fragilidade capilar, é um segundo sinais importantes no diagnóstico do Lipedema.

O quinto sinal é a presença de nódulos palpáveis embaixo da pele, então imagina na coxa, uma pele em que você pode palpar e sentir nódulos embaixo. Então já ouvi gente descrevendo isso como um saco de sagu embaixo da pele, um saquinho de lentilhas, de milho. Essa sensação de nódulos que podem ser nódulos menores ou nódulos maiores pode sugerir a presença da inflamação do Lipedema. Então, é um dos sinais importantes para o diagnóstico dessa doença.

O sexto sinal é o alargamento da perna resistente à elevação. O que isso significa? É aquela desproporção do corpo do corpo superior, do corpo inferior, com uma assimetria entre o lado esquerdo e o lado direito e que quando a gente levanta a perna, esse volume da perna, esse inchaço, ele não diminui. Ele não diminui, porque é mais tecido gorduroso do que realmente um inchaço, embora traga toda essa sensação de inchaço, de edema das pernas. É nítido que quando a gente levanta as pernas numa insuficiência venosa ou num Linfedema, por exemplo, essas pernas diminuem de volume e no Lipedema e isso não vai acontecer. Você levanta a perna e não vai ter essa diminuição volumétrica de membros inferiores.

O sétimo sinal é o Sinal de Godet ou o Sinal de Cacifo, que a gente chama entre entre os médicos. Agora, para vocês, o que significa isso? O que é o Sinal de Godet? O Sinal de Godet é quando a gente aperta e forma um buraco na esse buraco, ele pode ser pequeno pode ser um buraco grande e pode sugerir líquido extravasado para fora da célula, no interstício, isso é o edema. Acontece que no Lipedema, esse sinal de Godet, ele pode ser positivo, como pode ser negativo, pode ter depressão como pode não ter depressão. Normalmente, quando ocorre essa depressão é uma depressão discreta, não formam um buraco tão grande assim. Eu estou falando um buraco, eu não estou falando apertar e ficar branquinho. Isso é muito importante!

Então esse edema, ele pode ou não estar presente. Nas fases mais avançadas da doença, pode estar mais frequentemente presente.

E o oitavo sinal que eu queria falar para vocês, é a presença de outros membros afetados na família com a doença. Então, por ser uma doença com característica genética, com característica hereditária, é muito frequente a gente pegar outras mulheres na família com essa doença e isso é uma das razões pela qual as pessoas falam que é uma composição corporal da família. “Ah, esse é o corpo da família! Você segue a família da mãe ou a família do pai! Então todas as mulheres da família do pai têm essa composição corporal e você puxou esse lado da família.” Esse puxou esse lado é a característica hereditária da doença.

Acontece que como os homens, muito raramente vão apresentar Lipedema, essa doença, ela pode pular gerações. Então pode ser que algumas mulheres também não tenham, porque não teve o gatilho inflamatório ainda. Como eu disse, pode ser que desencadeie somente lá na frente na menopausa ou pode ser antes da puberdade, então pode ser que alguém não tenha desenvolvido ainda, mas que é muito frequente a presença de outros membros da família com essa característica de deposição de gordura em membros.

Então, esses são os oito principais sinais que foram descritos no último guideline publicado para o diagnóstico do Lipedema.

Gostou do nosso vídeo? Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com as suas amigas, envie para aquela amiga que você acha que pode ter um Lipedema e até o próximo!

O que é erisipela?

Erisipela é uma infecção cutânea que afeta a camada superficial da pele e o tecido subcutâneo. Geralmente é causada por bactérias do gênero Streptococcus, que entram no corpo através de pequenas fissuras ou lesões na pele. Os sintomas incluem vermelhidão, inchaço, dor, calor e febre. A erisipela pode afetar qualquer parte do corpo, mas é mais comum nas pernas e nos pés. O tratamento inclui o uso de antibióticos e medidas para aliviar os sintomas, como compressas frias e elevação da área afetada. É importante procurar um médico para diagnóstico e tratamento adequados.

Neste vídeo, o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato, fala sobre a erisipela, também conhecida como celulite infecciosa, que é uma doença grave que precisa ser tratada. Ele explica que a celulite infecciosa pode ser causada por qualquer bactéria, enquanto a erisipela é causada por um grupo específico de bactérias, o Streptococcus pyogenes do grupo beta-hemolítico. A erisipela causa uma inflamação aguda e intensa na pele e no subcutâneo, geralmente nas pernas, causando um grande vermelhão no local, associado a febre, mal-estar e dor na região afetada. O médico alerta que a evolução da doença é rápida e que ela pode ser catastrófica se não for tratada. O tratamento inclui o uso de antibióticos, além de cuidados locais, como higiene e hidratação adequadas, e o controle de doenças como diabetes, que podem aumentar o risco de erisipela. O médico enfatiza a importância de procurar atendimento médico rápido em caso de suspeita de erisipela e de seguir as orientações do profissional de saúde para evitar complicações.

Olá! Sou o Dr. Alexandre Amato, cirurgião vascular do Instituto Amato. Hoje vou falar sobre a erisipela, que também podemos chamar de celulite infecciosa. É uma situação muito grave que precisa ser tratada. A celulite infecciosa e a erisipela são quase a mesma coisa. A celulite infecciosa pode ser causada por qualquer bactéria, enquanto a erisipela acontece por um grupo específico de bactérias: o Streptococcus pyogenes do grupo beta-hemolítico.

Quando temos uma celulite infecciosa causada por várias bactérias e, especificamente por essa bactéria, chamamos essa celulite infecciosa de erisipela. Esta celulite infecciosa é completamente diferente da celulite estética, que seria a lipodistrofia ginoide, relacionada ao lipedema. Falo bastante sobre a celulite estética nos meus vídeos sobre lipedema.

Agora, estamos falando da celulite infecciosa, que tem um agente causador, um agente infeccioso. Esse agente age na pele e no subcutâneo, geralmente nas pernas, causando um grande vermelhão no local. Esse vermelhão geralmente vem associado a febre alta, mal-estar e sensação de doença. Em alguns casos, podem formar bolhas e surgir dor e náusea na região afetada. Tudo isso ocorre devido a uma inflamação aguda e intensa na região.

A evolução da doença é rápida; pode começar de manhã de forma mais leve e à noite já estar em uma situação crítica. A região afetada fica mais quente, indicando um aumento da temperatura local e sistêmica. Além disso, há inchaço no membro afetado.

A erisipela precisa de uma porta de entrada, que pode ser uma fissura, rachadura ou micose não tratada. Se você foi picado por um inseto e começou a coçar, pode criar microlesões que servirão de porta de entrada para a bactéria.

É crucial tratar a erisipela rapidamente, pois sua evolução pode ser catastrófica. Antes da descoberta dos antibióticos, era uma grande causa de morte. A erisipela também causa inflamação no sistema linfático, chamada de linfangite, que prejudica o funcionamento do sistema e pode levar a novos eventos de erisipela no futuro.

Se você tem suspeita de erisipela, procure atendimento médico imediatamente. O diagnóstico pode ser feito no pronto-socorro por um dermatologista ou cirurgião vascular. O tratamento inclui o uso de antibióticos, hidratação e cuidados locais.

Gostou do nosso vídeo? Inscreva-se no nosso canal, compartilhe com seus amigos e até o próximo! Fique um pouquinho mais, pois vou colocar o próximo vídeo que é importantíssimo para você.

Existem outras causas de dor nas pernas?

Dor nas pernas pode significar muita coisa, desde lesão muscular, até doenças mais graves vasculares e neurológicas:

A dor nas pernas pode ser prevenida?

A dor nas pernas pode ter diversas causas, desde atividades físicas extenuantes até condições médicas mais sérias. Aqui estão algumas dicas para ajudar na prevenção da dor nas pernas:

Atividade Física

  1. Exercícios regulares: Manter um programa de exercícios ajuda a fortalecer os músculos e melhora a circulação, o que pode prevenir dores.
  2. Alongamento: Antes e depois do exercício, o alongamento ajuda a evitar cãibras e dores musculares.

Postura e Ergonomia

  1. Postura correta: Manter uma boa postura, especialmente ao sentar e andar, pode prevenir dores nas pernas.
  2. Mobiliário ergonômico: Utilizar cadeiras e mesas adequadas ao seu corpo podem evitar dores.

Dieta e Hidratação

  1. Alimentação equilibrada: Uma dieta rica em vitaminas e minerais pode ajudar a evitar problemas que causam dor nas pernas, como deficiências de vitaminas e desequilíbrios de eletrólitos.
  2. Hidratação: Beber água suficiente ao longo do dia pode evitar cãibras.

Sapatos

  1. Calçados apropriados: Usar sapatos com bom suporte e que se ajustam bem aos pés pode evitar dores.

Consulta Médica

  1. Check-ups regulares: Doenças como diabetes, artrite e problemas circulatórios podem causar dor nas pernas. Consultas médicas regulares podem ajudar na detecção precoce dessas condições.

Outras Dicas

  1. Descanso e Elevação: Descansar e elevar as pernas pode ajudar a reduzir o inchaço e a dor.
  2. Compressas: Utilizar compressas quentes ou frias pode aliviar dores musculares.

Lembre-se de que, se a dor nas pernas for persistente ou grave, é importante consultar um médico para um diagnóstico e tratamento adequados.

>
Rolar para cima